INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

#181 Mensagem por Túlio » Dom Jan 30, 2022 4:41 pm

gabriel219 escreveu: Dom Jan 30, 2022 3:43 pm
Túlio, desculpe, não entendi. O que quis dizer é que haverão dois Sargentos, um Comandante da viatura e outro como Comandante do GC. Ai você falou sobre Cabo comandar, fiquei confuso.
Não, o que eu disse é referente ao que vi com o Guarani (APC): o SGT, que comanda tanto a VTR quanto o GC, desmonta com a Tropa sempre que necessário; se for usar o carro como proteção e progredir a coberto dele sempre tem aquela caixa com telefone na traseira, à direita, e dali ele determina o que o Condutor e/ou o Atirador irão fazer, enquanto orienta e mantém o GC protegendo a VTR (simbiose); caso precise se afastar (em MOUT e/ou terreno muito acidentado é mais comum), então ou tem contato direto com as duas Esq Tir e via rádio com a VTR ou o contrário, e neste segundo caso a coisa complica pelas razões que já elenquei.

Na VTR só ficam a Tripulação necessária, dois. Não imagino onde eu possa ter mencionado DOIS Comandantes.
gabriel219 escreveu: Dom Jan 30, 2022 3:43 pm A viatura e o GC atuariam como unidade de combate, porém teriam maior arbítrio nas decisões. Hoje em dia a ameaça pra um VBCI estão em espectros bem maiores do que era antigamente, assim o mesmo quanto ao GC. Portando, essa divisão de comando por parte dessa fração de combate, todos para proteger o MBT, me parece válida.
Sei lá, continuo ACHANDO que a principal Missão de um IFV e seu GC é prover sua autoproteção e a partir daí escoltar MBT e mesmo outras VTR que estejam no TO, desmontando sua Inf Bld sempre que necessário. O YT tá lotado de filminho onde a gente vê no que dá veículos parados ou mesmo se deslocando sem este tipo de proteção/reconhecimento e temos até relatos oficiais disclosed como sobre Mogadishu e 1ª Guerra da Chechênia, onde essa falta causou baixas inaceitáveis (num caso por sua desnecessidade, no outro por sua extensão).
gabriel219 escreveu: Dom Jan 30, 2022 3:43 pm Mas é claro que não haverão situações como o GC simplesmente se mover fora do LOS sem grande motivo necessário, a não ser por explorar um flanco em que o VBCI não possa passar, seja qual for o motivo. Ambos continuaram a combater juntos, porém, vejo eu, com cada comandante, a rapidez e a abrangência das decisões seria maior e mais rápida.
Mas Gabriel véio, esqueces que falamos DO BRASIL? Reitero pela trocentésima vez que aqui é o maior lugar do mundo, oito e meio bagunçadíssimos milhões de km², onde a vida de Cavalariano é difícil como o inferno não importa onde vá, pois quase tudo o que vale a pena tomar e tentar manter ou fica em terreno acidentado E em zona povoada e edificada, ou no meio do mato, com montes de acidentes geográficos, meteorologia instável e lâminas d'água por toda parte disso tudo. Quem ficar regulando para desembarcar vai durar pouco e causar muitas baixas por omissão entre os seus, IMHO. Nem no RS nem em RR uma tropa Blindada e/ou Mecanizada vai durar muito com todo mundo montado.




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Re: INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

#182 Mensagem por gabriel219 » Dom Jan 30, 2022 6:07 pm

Túlio escreveu: Dom Jan 30, 2022 4:41 pm
Não, o que eu disse é referente ao que vi com o Guarani (APC): o SGT, que comanda tanto a VTR quanto o GC, desmonta com a Tropa sempre que necessário; se for usar o carro como proteção e progredir a coberto dele sempre tem aquela caixa com telefone na traseira, à direita, e dali ele determina o que o Condutor e/ou o Atirador irão fazer, enquanto orienta e mantém o GC protegendo a VTR (simbiose); caso precise se afastar (em MOUT e/ou terreno muito acidentado é mais comum), então ou tem contato direto com as duas Esq Tir e via rádio com a VTR ou o contrário, e neste segundo caso a coisa complica pelas razões que já elenquei.

Na VTR só ficam a Tripulação necessária, dois. Não imagino onde eu possa ter mencionado DOIS Comandantes.
Foi ao você falar sobre o Sargento não acompanhar e deixar pro Cabo, porém não havia sido aquilo que eu disse.

Quanto a comparação com Infantaria Mecanizada, são dois mundos bem distintos.
Túlio escreveu: Dom Jan 30, 2022 4:41 pm
Sei lá, continuo ACHANDO que a principal Missão de um IFV e seu GC é prover sua autoproteção e a partir daí escoltar MBT e mesmo outras VTR que estejam no TO, desmontando sua Inf Bld sempre que necessário. O YT tá lotado de filminho onde a gente vê no que dá veículos parados ou mesmo se deslocando sem este tipo de proteção/reconhecimento e temos até relatos oficiais disclosed como sobre Mogadishu e 1ª Guerra da Chechênia, onde essa falta causou baixas inaceitáveis (num caso por sua desnecessidade, no outro por sua extensão).
Mas Túlio, a missão prioritária do VBCI é realizar a proteção móvel dos flancos dos MBT's, que sempre forçará o choque frontal, até por ser aonde fica suas principais qualidades. A Infantaria, até a um tempo atrás, servia para atacar as posições defendidas pelos inimigos, com apoio dos MBT's e VBCI's, isso desde antes do VBCI existir, missão que vem desde a IIGM, porém mudou neste século. O Panzergranadier Alemão e Suíço obteve essas mudanças, inclusive na modularidade dos tipos de armamento para lhe dar com maiores ameaças. Uma das táticas é, considerando uma posição inimiga sendo defendida e sendo arriscada para os VBCI's e MBT's, seja por viaturas inimigas ou ATGM's, os Panzergranadier tomam posição para suprimir a posição inimiga. Isso, ao meu ver, é um problema caso o Cmdt da Viatura tiver que sair e acompanhar o GC desdobrado, pois o VBCI perde em consciência situacional, basicamente tendo apenas um olho, que é o do atirador.

Não que seja extremamente preocupante, mas a perda de consciência situacional de um VBCI pode ser um problema, abrindo pontos cegos nos flancos ou fazendo com que dois VBCI's passem a cuidar do mesmo setor. Esse último caso foi um problema averiguado pela US Army, testado em combate, o que fizeram mudar e adotar o atual padrão. Dois VBCI's atuavam como apenas uma dupla em uma única fração de combate, acompanhado por um GC, que apenas servia para realizar a autoproteção dos VBCI's e foi vertiginosamente modificado, atuando de maneira parecida com o que eu expressei acima, porém o GC não atua de forma independente ao VBCI mas sim de forma mais umbilical.
Túlio escreveu: Dom Jan 30, 2022 4:41 pm
Mas Gabriel véio, esqueces que falamos DO BRASIL? Reitero pela trocentésima vez que aqui é o maior lugar do mundo, oito e meio bagunçadíssimos milhões de km², onde a vida de Cavalariano é difícil como o inferno não importa onde vá, pois quase tudo o que vale a pena tomar e tentar manter ou fica em terreno acidentado E em zona povoada e edificada, ou no meio do mato, com montes de acidentes geográficos, meteorologia instável e lâminas d'água por toda parte disso tudo. Quem ficar regulando para desembarcar vai durar pouco e causar muitas baixas por omissão entre os seus, IMHO. Nem no RS nem em RR uma tropa Blindada e/ou Mecanizada vai durar muito com todo mundo montado.
E você acha que estou falando de qual local?

Túlio, desculpa, mas não tem como ser mais claro do que fui. Você tá tirando de algum lugar, que não é do meu comentário, que esse Pzg-BR irá atuar BEM separado dos VBCI's, quase como uma tropa de Operações Especiais. Esse seu entendimento totalmente errado da minha fala, faz você simplesmente responder coisas que não tem sentido com o que estou falando, como "Sargento sempre tem que estar junto com GC, pois Cb não é tão capaz como" ou como sua descrição acima, como se o GC fosse operar fora do VBCI o tempo inteiro.

Por favor, leia com mais atenção ao que eu escrito. O que você está respondendo simplesmente não faz sentido algum com o que estou escrevendo, me deixando até confuso com o que devo sanar para te responder.




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Re: INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

#183 Mensagem por Alfa BR » Dom Jan 30, 2022 11:58 pm

Organização e dotação de armamento previstas para o Grupo de Combate do Pelotão de Fuzileiros Blindado do Exército Brasileiro quando dotado de Viatura Blindada de Combate de Fuzileiros (VBC Fuz)

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Como parte do Subprograma Forças Blindadas está enquadrada a obtenção, através de aquisição ou desenvolvimento, de uma Viatura Blindada de Combate de Fuzileiros (VBC Fuz), também conhecida como VBCI (Viatura Blindada de Combate de Infantaria), ou então pela sigla em inglês IFV (Infantry Fighting Vehicle). O objetivo dessa aquisição é substituir a atual viatura de dotação da Infantaria Blindada do Exército Brasileiro, a Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (VBTP) M113.

A VBC Fuz é um veiculo blindado, normalmente dotado com canhões com alta cadência de tiro (200 a 600 tpm), que transporta um grupo de combate ou uma esquadra de fuzileiros, apoia pelo fogo essa tropa quando desembarcada e apoia a progressão dos carros de combate contra as ações da infantaria inimiga. Tais características não são verificadas na VBTP M113, pois seu armamento de dotação, a metralhadora .50, e nível de proteção balística não lhe permite combater em boas condições com outros carros no Teatro de Operações.

O atual Grupo de Combate Blindado possui 11 homens: o 3° Sargento Comandante do GC, duas esquadras a quatro homens cada e a guarnição da viatura a dois homens (Cabo Motorista e Soldado Atirador).

Um terceiro elemento da guarnição, o 3° Sargento Comandante da Viatura Blindada de Combate, é suprimido pois a viatura de dotação atual é a VBTP M113 BR, cuja capacidade de transporte é de 11 homens, e que por ser uma VBTP, não combaterá separada de seus fuzileiros.

Com a substituição da VBTP M113 por uma VBC Fuz, o cargo de 3° Sargento Comandante da Viatura Blindada de Combate será ativado.

Portanto, a previsão é de que o Grupo de Combate Blindado dotado de VBC Fuz passe a ter 12 homens: 9 homens do GC e 3 homens da guarnição da VBC.

É sabido, porém, que poucas VBC Fuz disponíveis no mercado possuem capacidade para 12 homens (3 + 9). Então existe a possibilidade da VBC Fuz adotado pelo EB ser uma viatura que não tenha a capacidade de transportar todo o efetivo do GC de nove fuzileiros, e consequentemente ele terá que ser dividido de alguma maneira para ser embarcado ou em última instância, reduzido.




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Re: INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

#184 Mensagem por Túlio » Seg Jan 31, 2022 2:43 pm

gabriel219 escreveu: Dom Jan 30, 2022 6:07 pm
Túlio, desculpa, mas não tem como ser mais claro do que fui. Você tá tirando de algum lugar, que não é do meu comentário, que esse Pzg-BR irá atuar BEM separado dos VBCI's, quase como uma tropa de Operações Especiais. Esse seu entendimento totalmente errado da minha fala, faz você simplesmente responder coisas que não tem sentido com o que estou falando, como "Sargento sempre tem que estar junto com GC, pois Cb não é tão capaz como" ou como sua descrição acima, como se o GC fosse operar fora do VBCI o tempo inteiro.

Por favor, leia com mais atenção ao que eu escrito. O que você está respondendo simplesmente não faz sentido algum com o que estou escrevendo, me deixando até confuso com o que devo sanar para te responder.
Lamento a demora em responder, mas tive que reavaliar tudo, e concluo: de fato, eu estava postando de memória mas nem é só isso (a idade me deixaria espaço por onde escapar), o pior é que me confundi todo e acabei fazendo uma mistureba INTRAGÁVEL entre APC (em combate, maior parte do tempo GC fora da VTR) com IFV e tentei te empurrar como se fosse a mesma coisa (e piorei tudo com isso); desse modo, quem te deve - e aos demais, que tiveram o azar de ler os posts que eu COMETI - explicações SOU EU, assim, minhas sinceras desculpas a todos: tentarei ser mais cuidadoso, este é um Tópico-Fulcro e não tenho nada que ficar metendo ACHISMO no meio de um bom debate. :oops: :oops: :oops: :oops:




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Re: INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

#185 Mensagem por gabriel219 » Ter Fev 01, 2022 7:16 am

Túlio escreveu: Seg Jan 31, 2022 2:43 pm
gabriel219 escreveu: Dom Jan 30, 2022 6:07 pm
Túlio, desculpa, mas não tem como ser mais claro do que fui. Você tá tirando de algum lugar, que não é do meu comentário, que esse Pzg-BR irá atuar BEM separado dos VBCI's, quase como uma tropa de Operações Especiais. Esse seu entendimento totalmente errado da minha fala, faz você simplesmente responder coisas que não tem sentido com o que estou falando, como "Sargento sempre tem que estar junto com GC, pois Cb não é tão capaz como" ou como sua descrição acima, como se o GC fosse operar fora do VBCI o tempo inteiro.

Por favor, leia com mais atenção ao que eu escrito. O que você está respondendo simplesmente não faz sentido algum com o que estou escrevendo, me deixando até confuso com o que devo sanar para te responder.
Lamento a demora em responder, mas tive que reavaliar tudo, e concluo: de fato, eu estava postando de memória mas nem é só isso (a idade me deixaria espaço por onde escapar), o pior é que me confundi todo e acabei fazendo uma mistureba INTRAGÁVEL entre APC (em combate, maior parte do tempo GC fora da VTR) com IFV e tentei te empurrar como se fosse a mesma coisa (e piorei tudo com isso); desse modo, quem te deve - e aos demais, que tiveram o azar de ler os posts que eu COMETI - explicações SOU EU, assim, minhas sinceras desculpas a todos: tentarei ser mais cuidadoso, este é um Tópico-Fulcro e não tenho nada que ficar metendo ACHISMO no meio de um bom debate. :oops: :oops: :oops: :oops:
Eu vou ser sincero, eu estava realmente voltando no que eu devia responder, pois não estava conseguindo entender o que você mesmo rebatia. Mas agora esclarecido, tudo certinho.




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Re: INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

#186 Mensagem por Alfa BR » Qua Fev 02, 2022 7:50 pm

Dotação de VBTP M113 da Companhia de Fuzileiros Blindada do Batalhão de Infantaria Blindado do Exército Brasileiro

Imagem

A Companhia de Fuzileiros Blindada (Cia Fuz Bld) é o menor escalão de combate com funções táticas e administrativas dos Batalhões de Infantaria Blindados (BIB), e é composta por três Pelotões de Fuzileiros Blindados (Pel Fuz Bld), como peças de manobra, um Pelotão de Apoio (Pel Ap), responsável pelo apoio de fogo imediato aos pelotões de fuzileiros, e uma Seção de Comando (Seç Cmdo).

Com relação à dotação de Viaturas Operacionais Blindadas de Lagarta, a Cia Fuz
Bld possui ao todo 16 (dezesseis) Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal (VBTP) M113. Cada Pel Fuz Bld possui 04 (quatro) viaturas, e a Seç Cmdo e o Pel Ap
possuem 02 (duas) viaturas cada.

Vale mencionar que além das VBTP M113 BR, a Seç Cmdo também dispõe de 01 (uma) Viatura Transporte Não Especializado (VTNE) de 2,5 a 5 Ton e uma Viatura Reboque Especializado Cisterna de Água (até 1500 l).




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Re: INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

#187 Mensagem por FCarvalho » Qui Mar 24, 2022 9:16 pm

Olhando essa formação da Cia Inf Blda a princípio me parece que ela é bem fraca no que tange o apoio de fogo prestado pela seç responsável, com apenas duas viaturas, com a seç comando não dispondo, neste nível, de uma viatura tipo PC. Ou não precisa.

Comparando com os pelotões de apoio de fogo a nível Btl ou regimento, seria interessante tentar dotar as companhias ao menos do mesmos tipos de sistemas que são vistos naquele nível de emprego, tal como uma VBE Porta Morteiro 81mm e uma VBE AC, pelo menos.

Como os M113 não tem expectativa de receberem armamento de maior calibre que as indefectíveis .50, como torres remotas controladas com canhões de 20mm a 30mm, ficamos neste hiato.

Aliás, será interessante pensar como ficará esta questão, já que no ROB a VBC Fuz deverá ser equipada com torre e canhão de no mínimo 30mm, salvo engano. E como o EB ainda não definiu claramente qual o papel destas torres em suas unidades e subunidades de inf e cav mecanizada, e menos ainda em suas OM blindadas.

Não obstante as limitações que se impõe a compra dos números necessários a completa organização dos BIB, ao menos uma parte deles deve receber estas viaturas equipadas com tais torres. No caso da Cia Inf Blda, me parece que ao menos as viaturas do cmte e sub cmte da subunidade e os tenentes e sargentos adj dos pelotões teriam que ser necessariamente equipados com tais recursos.

Se assim fosse feito, isso garantiria ao menos 5 VBC Fuz equipadas com torres e canhões de 30mm. Não é muito, mas já bem mais do que temos hoje.




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Re: INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

#188 Mensagem por FCarvalho » Qui Mar 24, 2022 9:20 pm

Falando em doutrina blindada, face ao que estamos vendo na Ucrânia, e o extensivo uso de meios AC contra os mais diversos tipos de blindados, faz pensar se estamos atualizados ao menos no que diz respeito ao pensamento da doutrina atual da guerra blindada.
E também me faz perguntar se os CC e seu emprego massivo no campo de batalha atual ainda tem espaço frente a miríade de sistemas AC e uma uma infantaria cada vez mais bem equipada e adestrada no seu uso.
Será que estamos vendo o ocaso de novo do uso de bldos no TO moderno ou é só os russos esquecidos de seu dever de casa básico em matéria de guerra blindada.




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Re: INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

#189 Mensagem por knigh7 » Qua Jun 01, 2022 9:57 pm





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Re: INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

#190 Mensagem por knigh7 » Sáb Jun 11, 2022 4:32 am

FCarvalho escreveu: Qui Mar 24, 2022 9:20 pm
E também me faz perguntar se os CC e seu emprego massivo no campo de batalha atual ainda tem espaço frente a miríade de sistemas AC e uma uma infantaria cada vez mais bem equipada e adestrada no seu uso.
Será que estamos vendo o ocaso de novo do uso de bldos no TO moderno ou é só os russos esquecidos de seu dever de casa básico em matéria de guerra blindada.
As APS (Active Protection System) estão se mostrando essenciais para equipar os blindados em campo de batalha. Elas são caras (~US$ 1 milhão) mas a massificação tende a fazer os valores caírem bem como seriam empregadas apenas viaturas importantes para a manobra (MBT e IFV). Outro sistema que está se mostrando essencial são os armas antidrones (apontado, inclusive, pelo Centro de Doutrina do Exército que acompanha o conflito na Ucrânia).

Os blindados não estão no ocaso. Apenas precisam se ajustar aos seus adversários. Os israelenses, por exemplo, aprenderam a dura lição durante a última invasão no Líbano com os RPGs do Hezbollah, desenvolveram o APS Trophy e o instalou no Merkava e no Namer.




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Re: INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

#191 Mensagem por gabriel219 » Sáb Jun 11, 2022 12:54 pm

@knigh7 é incrível que sempre que aparece um blindado destruído por míssil AC, vem essa ladainha de "mudança dos blindados no TO moderno" e isso vem desde 1973. O que ocorre desde então? Cada vez estão mais blindados, mais armados e agora com proteção APS.

Eu não consigo entender como uma análise tão simplória como essa não é entendida, dando favor pra "olha, um MBT foi destruído por AC, agora acabou pros MBTs". Quantas coisas o MBT destruiu até ter sido destruído?




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Re: INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

#192 Mensagem por FCarvalho » Sáb Jun 11, 2022 3:02 pm

knigh7 escreveu: Sáb Jun 11, 2022 4:32 am
FCarvalho escreveu: Qui Mar 24, 2022 9:20 pm E também me faz perguntar se os CC e seu emprego massivo no campo de batalha atual ainda tem espaço frente a miríade de sistemas AC e uma uma infantaria cada vez mais bem equipada e adestrada no seu uso.
Será que estamos vendo o ocaso de novo do uso de bldos no TO moderno ou é só os russos esquecidos de seu dever de casa básico em matéria de guerra blindada.
As APS (Active Protection System) estão se mostrando essenciais para equipar os blindados em campo de batalha. Elas são caras (~US$ 1 milhão) mas a massificação tende a fazer os valores caírem bem como seriam empregadas apenas viaturas importantes para a manobra (MBT e IFV). Outro sistema que está se mostrando essencial são os armas antidrones (apontado, inclusive, pelo Centro de Doutrina do Exército que acompanha o conflito na Ucrânia).
Os blindados não estão no ocaso. Apenas precisam se ajustar aos seus adversários. Os israelenses, por exemplo, aprenderam a dura lição durante a última invasão no Líbano com os RPGs do Hezbollah, desenvolveram o APS Trophy e o instalou no Merkava e no Namer.
A ver se o EB se sentirá à vontade para empregar massivamente sistemas APS e outras soluções contra sistemas AC que estão aparecendo e ainda irão surgir. Um dos requisitos, salvo engano desejáveis, da VBC CC é possuir sistemas ativos de proteção. Se irá tornar-se obrigatório em um futuro RFI\RFQ ainda vamos ver.

Seria possível, e mesmo viável, a criação de doutrina de uso destes sistemas através dos VBTP Guarani, mas ao que se sabe até o momento, não existe iniciativas nestes sentido. Outro sistema de armas que poderia, na verdade entendo, deveria dispor deste tipo de recursos é o Astros 2020, mas até uma simples torre remota parece ser questionável em relação aos veículos em uso.

As LMV italianas possuem recursos eletrônicos contra IED e minas, mas não se sabe se o EB chegou a se interessar em adquirir para os seus. Da mesma forma os VBTP Guarani. A Leonardo produz algumas soluções, e há várias empresas no mundo propondo outras. Mas nenhuma adotada no Brasil até agora. Inclusive para os MBT. Não foi mencionado nenhum deste tipo de sistema para a futura VBC CC.

Ainda estamos muito aquém do que seria o necessário em termos de CC, seja quantitativa e qualitativa. Mas uma coisa é certa. O conflito na Ucrânia está demonstrando, dos dois lados, que soluções de oportunidade ou meias soluções não são mais admissíveis em termos de guerra blindada. Tomara isto tenha sido compreendido por quem acompanha no EB aquele conflito.




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Re: INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

#193 Mensagem por knigh7 » Ter Set 13, 2022 8:54 am





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Re: INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

#194 Mensagem por knigh7 » Qua Out 05, 2022 11:56 pm





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Re: INFANTARIA / CAVALARIA BLINDADA

#195 Mensagem por knigh7 » Dom Mar 19, 2023 10:33 pm

A Diretriz EB20-D-08-048 que se refere ao Programa Forças Blindadas SR e SL foi publicada em fins de novembro de 2020 e se encontra em vigor. Ela é geral e lançou em 2021-22 as específicas. A específica mais importante (que se refere ao novo Carro de Combate e a VBC de Fuzileiros, que foi publicada há 6 meses, vou colocar no post em seguida deste.

Serve como uma boa fonte para consultas.
Portaria-EME/C Ex nº 245, de 23 de novembro de 2020.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e VII do art. 3º e os incisos II e XI do art. 4º do Regulamento do Estado-Maior do Exército, aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.053, de 11 de julho de 2018, e de acordo com o inciso I do parágrafo único do art. 30 e o inciso IV do art. 42 das Normas para Elaboração, Gerenciamento e Acompanhamento do Portfólio e dos Programas Estratégicos do Exército Brasileiro (EB10-N01.004), 1ª Edição, 2017, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 54, de 30 de janeiro de 2017, resolve:

Art. 1º Fica aprovada a Diretriz de Implantação do Subprograma Forças Blindadas – SPrg F Bld (EB20-D-08-048), integrante do Programa Estratégico do Exército Obtenção da Capacidade Operacional Plena (Prg EE OCOP) que com esta baixa.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor em 1º de dezembro de 2020.

DIRETRIZ DE IMPLANTAÇÃO DO SUBPROGRAMA FORÇAS BLINDADAS (EB20-D-08-048)

1. FINALIDADE
Regular as medidas necessárias à implantação do Subprograma Forças Blindadas (SPrg F Bld), integrante do Programa Estratégico do Exército Obtenção da Capacidade Operacional Plena (Prg EE OCOP).

2. REFERÊNCIAS
a. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988.
b. Emenda Constitucional nº 95/2016, que instituiu o Novo Regime Fiscal no âmbito dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União por 20 exercícios financeiros.
c. Decreto nº 5.484, de 30 de junho de 2005, que aprovou a Política de Defesa Nacional.
d. Decreto nº 6.703, de 18 de dezembro de 2008, que aprovou a Estratégia Nacional de Defesa.
e. Diretriz para a Concepção de Transformação do Exército, 2013–2022.
f. Diretriz do Comandante do Exército.
g. Portaria C Ex nº 233, de 15 de março de 2016, que aprovou as Instruções Gerais para a Gestão do Ciclo de Vida dos Sistemas e Materiais de Emprego Militar (EB10-IG-01.018).
h. Portaria C Ex nº 054, de 30 de janeiro de 2017, que aprovou as Normas para Elaboração, Gerenciamento e Acompanhamento do Portfólio e dos Programas Estratégicos do Exército Brasileiro (NEGAPORT-EB) – 1ª Edição.
i. Portaria C Ex nº 1.053, de 11 de julho de 2018, que aprovou o Regulamento do Estado-Maior do Exército (EB10-R-01.007).
j. Portaria C Ex nº 1.967, de 3 de dezembro de 2019, que aprovou a Concepção Estratégica do Exército 2019, integrante do Sistema de Planejamento Estratégico do Exército.
k. Portaria C Ex nº 1.968, de 3 de dezembro de 2019, que aprovou o Plano Estratégico do Exército (PEEx) 2020–2023.
l. Portaria do Estado-Maior do Exército nº 101, de 1º de agosto de 2007, que aprovou as Normas para a Referenciação dos Cargos Militares do Exército Brasileiro.
m. Portaria do Estado-Maior do Exército nº 176, de 29 de agosto de 2013, que aprovou as Normas para Elaboração, Gerenciamento e Acompanhamento de Projetos no Exército Brasileiro (NEGAPEB) – 2ª Edição.
n. Portaria do Estado-Maior do Exército nº 309, de 23 de dezembro de 2014, que aprovou o Catálogo de Capacidades do Exército (EB20-C-07.001).
o. Portaria do Estado-Maior do Exército nº 432, de 10 de outubro de 2017, que aprovou a Diretriz de Implantação do Programa Estratégico do Exército Obtenção da Capacidade Operacional Plena (Prg EE OCOP).
p. Portaria do Estado-Maior do Exército nº 112, de 22 de abril de 2019, que aprovou a Diretriz de Criação do Grupo de Trabalho para a Formulação Conceitual dos Meios Blindados do Exército Brasileiro.
q. Portaria do Estado-Maior do Exército nº 162, de 12 de junho de 2019, que aprovou a Diretriz Estratégica para a Formulação Conceitual dos Meios Blindados do Exército Brasileiro.
r. Portaria do Estado-Maior do Exército nº 245, de 6 de agosto de 2019, que aprovou as Normas para a Gestão de Acordos de Compensação Tecnológica, Industrial e Comercial no Exército Brasileiro.
s. Portaria do Estado-Maior do Exército nº 292, de 2 de outubro de 2019, que aprovou o Manual Técnico da Metodologia de Gestão de Riscos do Exército Brasileiro (EB20-MT02.001), 1ª Edição, 2019.
t. Portaria do Estado-Maior do Exército nº 309, de 18 de outubro de 2019, que aprovou a Diretriz de Iniciação do Subprograma Forças Blindadas.
u. Portaria do Estado-Maior do Exército nº 330, de 4 de novembro de 2019, que aprovou as Normas para Elaboração e Gerenciamento e Acompanhamento de Custos do Portfólio, dos Programas e dos Projetos Estratégicos do Exército Brasileiro (EB20-N-08.002), 1ª edição, 2019.
v. Portaria do Estado-Maior do Exército nº 395, de 17 de dezembro de 2019, que aprovou a Diretriz para a Redução do Efetivo do Exército Brasileiro (EB20-D-01.003).
w. Portaria do Estado-Maior do Exército nº 097, de 18 de maio de 2020, que aprovou a inclusão do Anexo J às Normas para Elaboração, Gerenciamento e Acompanhamento de Custos do Portfólio, dos Programas e dos Projetos Estratégicos do Exército Brasileiro (EB20-N-08.002), 1ª Edição, 2019.
98 – Boletim do Exército nº 48, de 27 de novembro de 2020.
x. Memória para Decisão nº 001-EPEx/SGM, de 16 de dezembro de 2016, que aprovou a proposta de definição do Portfólio Estratégico e Subportfólios Estratégicos do Exército e a análise dos atuais Projetos Estratégicos quanto à classificação em Programas e/ou Projetos Estratégicos.
y. Memória de Transformação do PEE OCOP em Prg EE OCOP, de 29 de agosto de 2017.
z. Estudo de Viabilidade da implementação do Subprograma Forças Blindadas, de 3 de abril de 2020.
aa. Formulário de Solicitação de Mudança do Supervisor do Prg EE OCOP nº 001/2019, de 18 de junho de 2019.
ab. Parecer de Mudança do Gerente do Prg EE OCOP nº 001/2019, de 30 de julho de 2019.
ac. Parecer de Mudança nº 001/2019-EPEx, de 22 de agosto de 2019, que autoriza a criação do Subprograma Forças Blindadas.
ad. Memória para Decisão nº 002/2020-EPEx, de 19 de agosto de 2020.
ae. Ata da Reunião do Comitê Gestor do Processo de Transformação (CGPT), de 27 de agosto de 2020.
af. Ata da Reunião do Comitê Gestor do Processo de Transformação (CGPT), de 14 de outubro de 2020.
ag. Ata da 333ª Reunião do Alto – Comando do Exército (RACE), de 20 de outubro de 2020.

3. CONCEPÇÃO GERAL

a. Justificativa do Subprograma
Atualizar as Forças Blindadas do Exército Brasileiro, modernizando Sistemas e Material de Emprego Militar (SMEM) em uso e adquirindo novos, de forma a atender à Diretriz do Comandante do Exército e ao Plano Estratégico do Exército (PEEx) 2020–2023.

1) Objetivos Estratégicos do Exército (OEE) abrangidos pelo Subprograma
a) OEE1 – Contribuir com a dissuasão extrarregional.
1.2 – Ampliação da mobilidade e elasticidade da Força.
1.2.3 – Reestruturar as Forças Blindadas.
b) OEE 3 – Contribuir com o desenvolvimento sustentável e a paz social.
3.1 – Aperfeiçoamento das capacidades de monitoramento/controle, apoio à decisão e apoio ao emprego.
3.1.1 – Desenvolver as capacidades de monitoramento/controle, apoio à decisão e emprego na fronteira terrestre.
3.2 – Aperfeiçoamentos da estrutura de apoio às operações de cooperação e coordenação com agências.
3.2.1 – Ampliar a capacidade operacional do Exército para atuar na proteção da sociedade.
c) OEE 9 – Aperfeiçoar o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação.
9.2 – Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de PRODE.
9.2.7 – Pesquisar e desenvolver produtos, atendendo aos conceitos de letalidade seletiva e de proteção (individual e coletiva).
9.3 – Modernização de Produtos de Defesa (PRODE).
9.3.2 – Modernizar os sistemas componentes das Funções de Combate, capacitando-os para operar em rede.
2) O Subprograma Forças Blindadas está inserido no Prg EE OCOP, sendo que este faz parte do Subportfólio Defesa da Sociedade do Portfólio Estratégico do Exército.
3) Fatores determinantes considerados:
a) a implantação do Subprograma Forças Blindadas é determinada pela necessidade que o Exército Brasileiro (EB) apresenta na obtenção de capacidades relativas à Função de Combate MANOBRA;
b) a obsolescência dos sistemas de material de emprego militar das tropas blindadas expõe lacunas de capacidades militares a serem obtidas por meio de um esforço coordenado, considerando a complexidade dos sistemas, interações e meios a serem obtidos/desenvolvidos. Um projeto é considerado insuficiente para tanto, sendo recomendada a adoção de um subprograma, com projetos vinculados, conjugando esforços para o preenchimento das lacunas de capacidades militares identificadas, visando o atingimento dos Objetivos Estratégicos do Exército descritos no PEEx 2020–2023;
c) os relatórios confeccionados pelo Centro de Instrução de Blindados (CI Bld), em 11 de janeiro de 2019, pelo Comando Militar do Sul (CMS), em 20 de março de 2019, e pelo Comando de Operações Terrestres (COTER), em 2 de maio de 2019, apontaram, principalmente, para o envelhecimento, a obsolescência, o elevado índice de indisponibilidade, a crescente dependência externa para a obtenção de peças e sobressalentes e a significativa defasagem tecnológica da atual frota blindada do EB, ocasionando a flagrante perda de capacidade operativa da Força Terrestre (F Ter) para atuar no mais amplo espectro de operações, no cumprimento da missão constitucional;
d) a atual frota de viaturas blindadas do Exército Brasileiro é de cerca de 2.000 viaturas e, salvo as viaturas adquiridas no contexto do Programa GUARANI (VBTP GUARANI 6×6 e VBMT-LSR 4×4), encontra se em estágio avançado do ciclo de vida. Os sistemas mecânicos estão desgastados, parte do material de reposição encontra-se descontinuado e/ou é de difícil aquisição e o consumo de combustível é elevado;
e) além disso, os blindados existentes no EB, em geral, possuem sistemas eletroeletrônicos defasados ou em fase de obsolescência. Os avanços tecnológicos no poder computacional e nos sistemas de informação, combinados com as rápidas mudanças nos cenários operacionais, vêm exigindo capacidades cada vez mais aprimoradas nos veículos militares, constituindo o campo de batalha digitalizado. Os Sistemas de C4ISTAR (traduzido para o português “Comando, Controle, Comunicações, Computação, Inteligência, Vigilância, Busca de Alvos e Reconhecimento”) já são realidades nos blindados das Forças Armadas de outros países, sendo imperativos para a guerra moderna. Portanto, a usabilidade da frota atual na guerra moderna encontra-se comprometida; e
f) há necessidade urgente de atualização de parte da frota de blindados, devido ao hiato tecnológico e à obsolescência do material, aspectos que têm afetado o emprego e a operacionalidade da Força Terrestre. Considerando que atualmente existe uma grande defasagem tecnológica em nossos meios blindados e demais sistemas e componentes (armas, optrônicos, comunicações, mecanização etc.), o Subprograma Forças Blindadas propõe-se a contribuir com o incremento das capacidades operativas da Força Terrestre (F Ter), especialmente quanto à proteção, apoio de fogo, manobra tática, mobilidade e contramobilidade, sistema de comunicações, consciência situacional, apoio logístico, segurança da informação e das comunicações, dentre outros.

b. Objetivos do Subprograma
1) Realizar a transformação e modernização das F Bld do EB, de tal forma que se obtenha a capacidade operacional compatível com as necessidades impostas pela F Ter, contribuindo com a prontidão operacional e capacidade dissuasória da Força constantes do Plano Estratégico do Exército, permitindo sua atuação efetiva segundo a concepção da Estratégia Nacional de Defesa (END).
2) Obter, por meio de aquisição, desenvolvimento, modernização ou outro método considerado adequado, SMEM atualizados que atendam às necessidades operacionais das unidades blindadas e mecanizadas do Exército Brasileiro, com viaturas blindadas de combate, de transporte de pessoal e especiais, dotadas de sistemas de armas, comando e controle (C2), e equipamentos especiais entregando capacidades como ação de choque, poder de fogo, proteção blindada, mobilidade, contramobilidade.
3) Dotar o sistema logístico do EB de meios adequados, de modo a permitir a sustentabilidade logística dos meios atuais e dos meios a serem incorporados, visando otimizar os níveis de disponibilidade ao longo do ciclo de vida do material.
4) Atender as premissas de emprego da F Ter quanto à flexibilidade, adaptabilidade, modularidade, elasticidade e sustentabilidade (FAMES).
5) Obter sistemas de treinamento e simulação que permitam o preparo adequado das guarnições blindadas do EB, sendo integráveis ao sistema de C2 em combate da F Ter e aos simuladores já existentes, quando tal integração constar do Requisito Operacional do simulador a ser obtido.
6) Fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID) em áreas estratégicas, como armamentos, sistemas de C2, optrônicos, equipamentos de proteção, munições, entre outros, contribuindo para o desenvolvimento sustentável.
7) Pesquisar, desenvolver e modernizar SMEM e PRODE aplicados aos meios blindados, reduzindo o hiato tecnológico e a dependência externa.
8) Obter, por meio de modernização da Viatura Blindada de Reconhecimento (VBR) CASCAVEL, SMEM atualizado que atenda às necessidades operacionais da Força Terrestre dotando-a de subsistemas C2 interoperáveis e de subsistemas de direção e controle de tiro, motorização, suspensão e armamentos com a maior comunalidade possível com as demais viaturas blindadas, atendendo os Requisitos Operacionais (RO) e os Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais (RTLI).
9) Coordenar com o Prg EE GUARANI os aspectos relacionados à maior comunalidade possível nos subsistemas direção e controle de tiro, C2, motorização, suspensão e armamentos, bem como com as demais viaturas blindadas, atendendo os RO e os RTLI por parte das Viaturas Blindadas Sobre Rodas (Vtr Bld SR), a serem obtidas por aquele Prg EE, de acordo com o estabelecido no nº 7) da letra f. do nº 3. desta Diretriz.
10) Obter, por meio de modernização da Viatura Blindada de Combate Carro de Combate (VBC CC) LEOPARD 1A5 BR, SMEM atualizado e que atenda às necessidades operacionais da F Ter dotando-a de subsistemas C2 interoperáveis e de subsistemas de direção e controle de tiro, motorização, suspensão e armamentos com a maior comunalidade possível com as demais viaturas blindadas, atendendo os RO e os RTLI.
11) Obter Viaturas Blindadas Especiais Sobre Lagartas (VBE Eng, VBE L Pnt, VBE Es, VBE PC, VBE Soc, VBE Amb), garantindo SMEM atualizado e confiável que atenda às necessidades operacionais da F Ter, dotando-as de sistemas de C2, motorização e suspensão padronizados e interoperáveis, atendendo os RO e os RTLI.
12) Obter, preferencialmente, por meio de aquisição, a nova VBC CC, com o planejamento para implantação de oportuna e desejável produção local, garantindo SMEM atualizado que atenda às necessidades operacionais da F Ter, dotando-a de subsistemas C2 interoperáveis e de subsistemas de direção e controle de tiro, motorização, suspensão e armamentos com a maior comunalidade possível com as demais viaturas blindadas, atendendo os RO e os RTLI.
13) Obter, preferencialmente, por meio de aquisição, a Viatura Blindada de Fuzileiros (VBC Fuz), com o planejamento para implantação de oportuna e desejável produção local, garantindo SMEM atualizado que atenda às necessidades operacionais da F Ter, dotando-a de subsistemas C2 interoperáveis e de subsistemas de direção e controle de tiro, motorização, suspensão e armamentos com a maior comunalidade possível com as demais viaturas blindadas, atendendo os RO e os RTLI.
14) Dotar o Subsistema Comunicações das viaturas de um efetivo sistema de transmissão eletrônica de voz, imagem e dados, de forma rápida e segura, proporcionando, em tempo real e em todos os níveis de decisão, a compreensão da dinâmica das ações e a situação das tropas empregadas, integrados aos sistemas de C2 da Força Terrestre.
15) Possibilitar a construção, adaptação ou reforma relacionados à infraestrutura das OM blindadas, mecanizadas e de logística, adequando as instalações aos atuais e aos novos SMEM, MEM e PRODE.
16) Capacitar o capital humano com competências específicas e adequadas ao novo material e às novas concepções da doutrina de emprego e da estrutura organizacional das unidades blindadas e mecanizadas.
17) Integrar os sistemas informatizados de C2, gerenciamento do campo de batalha, coordenação de fogos e direção de tiro, proporcionando o aumento da consciência situacional e a rapidez no atendimento das missões.

c. Prioridade do Subprograma
Considerando que a modernização das Forças Blindadas do EB é Diretriz do Comandante do Exército, e também a importância dos elementos blindados e mecanizados na manobra do combate moderno e a necessidade de transformação e modernização das F Bld da F Ter, o Subprograma Forças Blindadas deverá receber elevada prioridade para a sua implantação e execução no Prg EE OCOP.

d. Orientações para o funcionamento do Subprograma

1) Planejamento e Execução
A implantação do Subprograma Forças Blindadas está condicionada, conforme consta na letra a. do item nº 4. da Memória para Decisão nº 002/2020-EPEx, de 19 de agosto de 2020, ao atendimento, no planejamento e na execução do Subprograma, dos aspectos levantados pelas Subchefias EME e ODS/ODOp, bem como das medidas propostas para os diversos aspectos ao longo do Estudo de Viabilidade, com especial atenção para as ressalvas e considerações a seguir enumeradas:
a) o prescrito na Portaria nº 395-EME, de 17 de dezembro de 2019, que aprovou a Diretriz para a Redução do Efetivo do Exército Brasileiro (EB20-D-01.003), a qual determina na letra f. do item 4., que o preenchimento de cargos de novas estruturas previstas no PEEx 2020–2023 somente mediante compensação e realocação de efetivos de outras OM;
b) o previsto na orientação sobre racionalização de cursos e estágios no tocante à criação de novos cursos ou aumento de vagas em cursos existentes, conforme o disposto no DIEx nº 3403-SCE/1 SCh/EMECIRCULAR, de 12 de fevereiro de 2020;
c) a realização de estudo de viabilidade que demonstre a sustentabilidade e a exequibilidade dos cronogramas físico-financeiros dos projetos integrantes do SPrg F Bld, antes de sua implantação;
d) o levantamento do custo total (obtenção, modernização, capacitação, infraestrutura, suporte logístico integrado, custeio decorrente, desfazimento e despesas diversas de gestão do Projeto) dos projetos integrantes do SPrg F Bld, antes de sua implantação;
e) a definição da(s) fonte(s) de recursos para os investimentos e o respectivo custeio dos projetos integrantes do SPrg F Bld, antes da sua implantação;
f) a disponibilidade de novos recursos orçamentários deverá ser equacionada por meio do remanejamento interno dos atuais valores disponíveis na Força Terrestre e/ou mediante busca de fontes alternativas de financiamento, a fim de atender às propostas apresentadas no EV do SPrg F Bld;
g) a realização pelos órgãos competentes de estudos específicos, relativos às possíveis fontes alternativas de financiamento constantes no EV do SPrg F Bld, para os investimentos previstos e para o respectivo custeio ao longo do ciclo de vida;
h) a atualização continuada do EV do SPrg F Bld e de seus projetos integrantes, com o objetivo de verificar a sustentabilidade e exequibilidade dos cronogramas físico-financeiros do Subprograma, ao longo do tempo, possibilitando as adequações necessárias para a consecução dos objetivos;
i) a estruturação e organização da Equipe de Gerenciamento do SPrg F Bld, considerando a magnitude e a complexidade da iniciativa, que demandam profissionais com competências em diversas áreas de conhecimento;
j) a implantação de um efetivo gerenciamento de escopo, custos, benefícios, cronograma, riscos, qualidade e da área de gestão orçamentária e financeira, entre outras áreas, no SPrg F Bld;
k) a importância da adoção de uma estrutura de gerenciamento de riscos no SPrg F Bld, com capacidade de dar tratamento aos significativos riscos identificados no Estudo de Viabilidade e gerenciá-los de forma adequada;
l) a integração com os demais Prg do Ptf EE, identificando pontos de convergência entre as iniciativas, de maneira a resolver questões relacionadas ao escopo comum, evitando redundâncias, bem como otimizar e racionalizar o emprego de recursos;
m) a estreita coordenação com os demais Prg do Ptf EE (GUARANI, DA Ae, SENTINELA DA PÁTRIA, OCOP, GESTÃO DE TIC, entre outros), a fim de evitar conflitos de compatibilidade, doutrina, manutenção ou aquisições, além de buscar a obtenção de maiores vantagens econômicas e operacionais;
n) a interação com as equipes das demais iniciativas do Ptf EE com o objetivo de estudar as lições aprendidas e as boas práticas, aplicando-as à gestão do SPrg F Bld naquilo que couber;
o) a priorização das obtenções ou a possibilidade de redução de escopo nos planejamentos e na execução do SPrg F Bld;
p) a priorização do planejamento por módulos de capacidade;
q) a implantação da gestão do conhecimento no âmbito SPrg F Bld;
r) a utilização, no SPrg F Bld, do Sistema de Gerência de Projetos do Exército (GPEx) ou outro sistema disponibilizado pelo EB;
s) a inclusão nos projetos integrantes do SPrg F Bld do Atestado de Disponibilidade Orçamentária, a fim de cumprir o previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, quando for o caso;
t) a inclusão, nos Estudos de Viabilidade dos projetos integrantes do SPrg F Bld, de considerações sobre o planejamento para o desfazimento do SMEM a ser obtido, em coordenação com o órgão gestor da classe;
u) a inclusão, nos Estudos de Viabilidade dos projetos integrantes do SPrg F Bld, de considerações, ouvido o DGP, de possíveis impactos operativos, orçamentários e financeiros em termos de seleção de pessoal, movimentação e controle de efetivos; e v) eventuais mudanças no SPrg F Bld deverão ser realizadas de acordo o previsto nas NEGAPORT-EB.

2) Situação para o emprego operacional ou administrativo
O Subprograma funcionará em paralelo com as atribuições ordinárias do 4º Subchefe do Estado-Maior do Exército.

3) Atuação conjunta com outros órgãos ou Forças
Existem possíveis interações, em particular com o Ministério da Defesa (Secretaria de Produtos de Defesa), com o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil e com a Força Aérea Brasileira.

4) Tipo de ações esperadas do Subprograma
Obtenção de SMEM e outras ações para implantação dos projetos.

5) Dispositivos legais para a execução do Subprograma
O Plano Estratégico do Exército 2020–2023, a Portaria nº 432-EME, de 10 de outubro de 2017, que aprovou a Diretriz de Implantação do Programa Estratégico do Exército OCOP e o Parecer de Mudança do EPEx nº 001/2019, de 22 de agosto de 2019, que autoriza a criação do Subprograma Forças Blindadas no Prg EE OCOP.

6) Direcionamento didático e seus desdobramentos em relação aos órgãos responsáveis pela instrução e pelo ensino militar
Haverá necessidade de atualização dos manuais específicos, aumento da demanda de meios em pessoal e material para o adestramento das guarnições e da constante manutenção da capacitação técnica e tática e da qualificação progressiva das tropas blindadas que receberem os SMEM relacionados a este Subprograma.

7) Integração com outros programas ou projetos já existentes
Devem ser considerados todos os programas e projetos transversais dentro do Portfólio Estratégico do EB, em particular os Programas Estratégicos do Exército GUARANI, DA Ae, SENTINELA DA PÁTRIA, OCOP e GESTÃO DE TIC.

8) Órgão gestor do Subprograma
4ª Subchefia do Estado-Maior do Exército.

9) Designação do local onde será gerenciado o Subprograma Brasília-DF.

10) Vinculações necessárias com os ODS/ODOp, OADI, C Mil A e OM EME, COTER, COLOG, DCT, DGP, DECEx, DEC, SEF e comandos militares de área.

11) Necessidade de regulação do funcionamento por legislação própria Não há.

12) Acréscimo de efetivo
Não está previsto acréscimo de efetivos ao EB.

13) Outras premissas
a) O Subprograma visará à integração dos sistemas de C2 e a maior comunalidade possível dos subsistemas de direção de tiro existentes nas diversas viaturas de combate, de forma a garantir uma efetiva interoperabilidade operacional e logística.
b) O Subprograma F Bld seguirá os processos e modelos preconizados nas Normas e Manual abaixo, entre outras:
– Normas para Elaboração, Gerenciamento e Acompanhamento de Projetos do Exército Brasileiro – NEGAPEB-EB (EB20-N-08.001);
– Normas para a Elaboração, Gerenciamento e Acompanhamento do Portfólio e dos Programas Estratégicos do Exército Brasileiro – NEGAPORT-EB (EB10-N-01.004);
– Normas para Elaboração, Gerenciamento e Acompanhamento de Custos do Portfólio, dos Programas e dos Projetos Estratégicos do Exército Brasileiro (EB20-N-08.002), de 2019; e
– Manual Técnico da Metodologia de Gestão de Riscos do Exército Brasileiro (EB20-MT-02.001), 1ªEdição, 2019.
c) Os estudos e propostas sobre obtenções de SMEM seguirão o preconizado nas Instruções Gerais para a Gestão do Ciclo de Vida dos Sistemas e Materiais de Emprego Militar (EB10-IG-01.018).
d) A viabilidade orçamentária e financeira, os prazos, os custos, os benefícios, os riscos, as fontes de recursos, a sustentabilidade e o alinhamento estratégico, entre outros, receberão especial atenção nos Estudos de Viabilidade, nos planejamentos e na execução do SPrg F Bld e dos seus projetos integrantes, considerando que o apoio logístico, o custo de operação e o ciclo de vida em uso dos SMEM são condicionantes fundamentais.
e) Nos Estudos de Viabilidade dos projetos integrantes será verificada a sustentabilidade do SMEM durante todo o ciclo de vida.
e. Implantação
1) Gerente do Subprograma: 4º Subchefe do Estado-Maior do Exército.
2) Atribuição de responsabilidades específicas que ultrapassem o poder decisório do Gerente
O Subprograma Forças Blindadas deverá coordenar suas obtenções com o Programa Estratégico Obtenção da Capacidade Operacional Plena (Prg EE OCOP).
3) Estabelecimento de marcos e metas consideradas impositivas no planejamento do Subprograma pelo escalão superior
O Subprograma Forças Blindadas deverá realizar o planejamento de suas tranches, de acordo com o planejado pelo Programa enquadrante (Prg EE OCOP), e determinar aos seus projetos, as metas e os objetivos necessários para melhor aderência do SPrg F Bld aos objetivos do Prg EE OCOP e por conseguinte, aos OEE previstos no PEEx.
4) Faseamento do Subprograma
a) 1ª Tranche: 2020 – 2023.
b) 2ª Tranche: 2024 – 2027.
c) 3ª Tranche: 2028 – 2031.
Boletim do Exército nº 48, de 27 de novembro de 2020. – 105
d) 4ª Tranche: 2032 – 2035.
e) 5ª Tranche: 2036 – 2039.
A 5ª Tranche, dada a duração do Subprograma, poderá estar fora do planejamento inicial da duração do Prg EE OCOP, o que demandará uma atualização oportuna da duração do Prg EE OCOP.
5) Outras instruções julgadas necessárias
a) O Subprograma Forças Blindadas deverá planejar e remeter ao Escritório de Projetos do Exército (EPEx), por intermédio do Prg EE OCOP, seu planejamento das Tranches e demais documentos previstos nas NEGAPEB e NEGAPORT-EB, para aprovação pelo Gerente do Portfólio Estratégico do Exército.
b) A duração do Subprograma Forças Blindadas está prevista até 2039.
f. Organização do Subprograma
1) Composição da equipe
a) Designação do Gerente do Subprograma: 4º Subchefe do Estado-Maior do Exército.
b) Designação do Supervisor do Subprograma: a ser designado pelo Gerente do Subprograma.
c) Demais integrantes da equipe do Subprograma: a serem designados pelo Gerente do Subprograma.
2) Etapas impostas pelo escalão superior
O Subprograma deverá seguir as tranches previstas no Programa OCOP, bem como atentar tanto para a execução orçamentária quanto para as entregas (metas) físicas do mesmo.
3) Regime de trabalho
O regime de trabalho deverá ser definido pelo Gerente do Subprograma.
4) Condicionantes para a elaboração de QO, QCP e QDMP
Caso o Gerente do Subprograma entenda como necessária a elaboração de novos QO, QCP e QDMP, este deverá propor, ao Gerente do Prg EE OCOP, as novas estruturas de acordo com o prescrito na Portaria nº 395-EME, de 17 DEZ 19, que aprovou a Diretriz para a Redução do Efetivo do Exército Brasileiro (EB20-D-01.003).
5) Supressão de etapas do Subprograma
Apenas com autorização do Gerente do Portfólio Estratégico do Exército.
6) Gerentes dos Projetos Integrantes
a) Gerente do Projeto Modernização da VBR CASCAVEL: a ser designado, mediante proposta do Gerente do SPrg F Bld.
b) Gerentes dos Projetos de Modernização da VBC CC LEOPARD 1A5 BR e VBE da família LEOPARD: a serem designados, mediante proposta do Gerente do SPrg F Bld.
c) Gerente do Projeto Nova VBC CC: a ser designado, mediante proposta do Gerente do SPrg F Bld.
d) Gerente do Projeto Nova VBC Fuz: a ser designado, mediante proposta do Gerente do SPrg F Bld.
e) Gerentes dos Projetos de outras viaturas blindadas: a ser designado, mediante proposta do Gerente do SPrg F Bld.
f) As viaturas blindadas especializadas deverão ser consideradas dentro de cada um dos projetos de viaturas blindadas novas, podendo, por proposta do Órgão de Direção Setorial, ser criado um projeto de obtenção específico, caso a complexidade de alguma viatura especializada demande gestão específica.
7) O Programa EE GUARANI abrangerá a gestão dos Projetos das Vtr Bld SR (VBC Cav, VBC AC LSR, VBMT Rec, VBTE Amb MSR, VBE Eng MSR, VBE L Pnt MSR, VBE PC MSR, VBE Soc MSR, VBC Mrt MSR, VBE Com MSR, VBC A Ae MSR, VBE DQBRN).
8) Coordenadores de ações complementares
a) Ação complementar de C2: Comandante do CComGEx.
b) Ação complementar de armamento e de direção de tiro: Diretor de Material.
9) Demais instruções ou premissas
Os coordenadores de ações complementares deverão, sob a coordenação do Gerente do Subprograma, assegurar a comunalidade logística entre os diversos modelos de viaturas sob sua gestão.
g. Recursos disponíveis para a implantação do Subprograma
Inicialmente, os recursos orçamentários para o Subprograma Forças Blindadas serão previstos na Ação Orçamentária 156N, dentro do Prg EE OCOP. O Gerente do Subprograma deverá fazer seu planejamento baseado nos recursos previstos para serem descentralizados pelo Prg EE OCOP. Posteriormente, deverá ser criada ação orçamentária específica para o Subprograma.
Os órgãos competentes deverão prosseguir realizando estudos específicos relativos às possíveis fontes alternativas de financiamento constantes no Estudo de Viabilidade do SPrg F Bld, para os investimentos previstos e para o respectivo custeio ao longo do ciclo de vida.
Especial atenção deverá ser dispensada à atualização continuada do Estudo de Viabilidade do SPrg F Bld e de seus projetos integrantes assim como da rastreabilidade das versões do documento com o objetivo de verificar a sustentabilidade e exequibilidade dos cronogramas físico-financeiros do Subprograma, ao longo do tempo.
h. Exclusões
1) Somente deverá ser obtido material relacionado a execução do Subprograma, sendo vedada a aquisição de materiais não previstos em seu escopo.
2) Não estão previstas obras de engenharia para a construção de novos aquartelamentos, sendo admitidas obras para adaptação (ou construção, se indispensável) de infraestrutura, específica para atender aos SMEM, nos aquartelamentos já existentes.
3) Embora os Projetos referentes às Vtr Bld SR (VBC Cav, VBC AC LSR, VBMT Rec, VBTE Amb MSR, VBE Eng MSR, VBE L Pnt MSR, VBE PC MSR, VBE Soc MSR, VBC Mrt MSR, VBE Com MSR, VBC A Ae MSR, VBE DQBRN) constem do Estudo de Viabilidade do SPrg F Bld, os mesmos não integram o escopo do Subprograma, estando tais Projetos inseridos no Prg EE GUARANI.
i. Restrições
1) A execução financeira deverá ser planejada com os valores previstos para o Subprograma.
2) Devido aos bloqueios de recursos que anualmente ocorrem, deverá ser levada em consideração nos
planejamentos a priorização nas obtenções ou a redução de escopo.
3) Em observância à Emenda Constitucional nº 95/2016, que instituiu o Novo Regime Fiscal no âmbito dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União por 20 exercícios financeiros, os planejamentos deverão seguir os recursos financeiros informados pelo Prg EE OCOP para cada ano fiscal.
4) Não deverá haver previsão de aumento de efetivos em função dos estudos realizados, podendo existir reestruturação com a devida compensação de cargos no âmbito da OM ou Comando enquadrante, de acordo com a Portaria nº 395-EME, de 17 de dezembro de 2019.

4. ATRIBUIÇÕES

a. Estado-Maior do Exército
1) Aprovar a presente Diretriz de Implantação.
2) Designar o 4º Subchefe do Estado-Maior do Exército como Gerente do Subprograma Forças Blindadas.
3) Por intermédio da 6ª Subchefia, executar as descentralizações de crédito para o Prg EE OCOP.
4) Por intermédio da 4ª Subchefia (Prg EE OCOP), coordenar as ações do Subprograma Forças Blindadas visando alcançar os OEE previstos no PEEx 2020–2023 e nos planos posteriores.
5) Por intermédio da 2ª Subchefia, assessorar o Gerente do Subprograma Forças Blindadas nos aspectos relacionados ao tema Comando e Controle.
b. ODS/ODOp e OADI
1) Apoiar o Subprograma Forças Blindadas nas obtenções, tanto no mercado nacional quanto no mercado internacional, e/ou desenvolvimento.
2) Distribuir os SMEM obtidos de acordo com as diretrizes emitidas pelo EME.
3) De acordo com as diretrizes do EME, compor as OM contempladas com pessoal selecionado e capacitado para atender ao Subprograma e realizar estudos para a readequação, se for o caso, das estruturas existentes na Gu em termos de serviço militar, saúde e assistência social para atender a tais demandas.
c. Comandos Militares de Área
1) Facilitar as ligações do Subprograma Forças Blindadas com seus elementos subordinados.
2) Apoiar o Subprograma Forças Blindadas no uso de instalações e campos de instrução sob sua subordinação.
d. Gerente do Subprograma
1) Designar os integrantes da equipe, atribuindo-lhes responsabilidades específicas para a execução do subprograma.
2) Propor a designação dos gerentes dos projetos integrantes do Subprograma.
3) Solicitar formalmente aos ODS/ODOp, OADI, C Mil A e OM envolvidos no Subprograma a indicação de representantes para compor a equipe do Subprograma.
4) Definir as necessidades de ligações com os diversos órgãos participantes do Subprograma.
5) Definir o fluxo de informações necessárias à avaliação do Subprograma e os indicadores de avaliação.
6) Coordenar e controlar todas as atividades referentes ao Subprograma, mesmo aquelas que são conduzidas por outros órgãos.
7) Realizar o acompanhamento físico-financeiro da implantação do Subprograma.
8) Promover a avaliação da implantação do Subprograma.
108 – Boletim do Exército nº 48, de 27 de novembro de 2020.
9) Caso necessário, propor o aperfeiçoamento do Subprograma ao Prg EE OCOP conforme previsto na NEGAPORT-EB.
10) Prestar contas ao Prg EE OCOP por intermédio do Relatório de Situação do Subprograma.
11) Delegar competências ao supervisor, caso necessário.
12) Outras que se fizerem necessárias.
e. Supervisor do Subprograma
1) Representar o Gerente do Subprograma.
2) Secundar o gerente, assegurando a execução de todas as atividades previstas no item “d.” anterior.
3) Exercer controle e prestar contas ao gerente quanto ao desenvolvimento das diversas etapas do Subprograma.
4) Identificar e comunicar ao gerente fatos que possam retardar o cumprimento das etapas intermediárias de implantação, propondo ajustes e correções.
5) Manter estreita ligação com os representantes do Subprograma em outros órgãos.
6) Cumprir e fazer cumprir todas as ações previstas no Plano do Subprograma.
7) Submeter à aprovação do gerente todos os documentos elaborados.
8) Outras que se fizerem necessárias.

5. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

a. As ações decorrentes da presente Diretriz poderão ter seus prazos alterados pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, que é a Autoridade Patrocinadora.
b. Caberá, ainda, aos ODS/ODOp, OADI, C Mil A e OM envolvidos:
1) designar representante, atendendo solicitação formal do Gerente do Subprograma, um oficial superior, informando os dados pessoais desse militar;
2) participar, por intermédio de seu representante, das reuniões de coordenação a serem realizadas pelo Prg EE OCOP, pelo gerente ou pelo supervisor do Subprograma Forças Blindadas;
3) se necessário, propor alterações em ações programadas ao Prg EE OCOP; e
4) adotar outras medidas, na sua esfera de competência, que facilitem a operacionalização desta Diretriz.
c. Estão autorizadas as ligações necessárias ao desencadeamento das ações referentes à condução deste Subprograma entre o Gerente e os órgãos envolvidos.
http://www.sgex.eb.mil.br/sg8/006_outra ... v2020.html




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