Ou pior:
Fazem como a Rosoboronexport, a agência encarregada de fazer esse "marketing":
- Oferecem um pacote de helicópteros ao Brasil e deixam o representante no país de fora, como último a saber...
- Recebem uma delegação de almirantes e outros oficiais engenheiros navais da MB na Rubin que foram colher informações sobre o programa Amur 1650 e, quando os brasileiros perguntam "qual a cota máxima de mergulho do submarino?", o cara carrancudo, descabelado, barrigudo, feio e com pêlos no nariz do outro lado da mesa e que só fala russo faz o intérprete que fala inglês dizer: "Essa informação é confidencial. Porque vocês querem saber isso?". Aí, ficam olhando os brasileiros se levantarem, agradecer a atenção e irem embora, sem saber o que fizeram de errado!
- Ou então, pra trazer para um fato mais recente, convidam oficiais generais brasileiros para uma visita ao stand da Kamov na LAAD 2007. Os oficiais brasileiros procuram, procuram e descobrem que a Kamov sequer veio pra feira!
Pô, fala sério! Não dá pra confiar mesmo nesses caras! Uma coisa é fazer uma compra de oportunidade de uns lançadores de Igla, coisa simples e que praticamente não depende de manutenção. Outra é querer comprar caças, lançadores de mísseis AAé de longo alcance ou submarinos.
Nessa hora, sou mais Gripen (ou Rafale e, até mesmo, F-16), RBS23 Bamse e U214, mesmo...
Bem, eu tinha feito uma brincadeira, mas parece que o sr Mapi(o nome do bicho aí do lado é muito longo, ou coloquemos nossos nomes verdadeiros) pegou uma carona na tentativa de colocar opiniões pouco elogiosas aos russos.
Prá começar, a Rússia está concorrendo ao FX-2 com o SU-35BM. Mesmo sendo 1/2 geração mais antigo, o aparelho entrega capacidades iguais pou as vezes muito melhores(radar por exemplo) e faz isso pela metade do preço. Assim, é de se estranhar que o pessoal das nossas FAs sejam masoquistas, pois foram maltratados e assustados pelos feios russos, mas mantém um caça russo na competição, quando os belos nórdicos da SAAB estão fora, ou ainda os europeus e seus EF.
- Oferecem um pacote de helicópteros ao Brasil e deixam o representante no país de fora, como último a saber...
Pelo que se sabe aqui, os helis estão praticamente vendidos e o representante não pareceu prá dar sua opinião. Ainda pelo que consta, foi negócio entre governos. O sr Mapi deve saber disso.
- Recebem uma delegação de almirantes e outros oficiais engenheiros navais da MB na Rubin que foram colher informações sobre o programa Amur 1650 e, quando os brasileiros perguntam "qual a cota máxima de mergulho do submarino?", o cara carrancudo, descabelado, barrigudo, feio e com pêlos no nariz do outro lado da mesa e que só fala russo faz o intérprete que fala inglês dizer: "Essa informação é confidencial. Porque vocês querem saber isso?". Aí, ficam olhando os brasileiros se levantarem, agradecer a atenção e irem embora, sem saber o que fizeram de errado!
O colega Pepê já falou sobre isso noutro tópico. Fora o inusitado de se viajar até a Rússia prá saber algo que se pode verificar pela internet. Ou ainda deslocar-se uma comitiva de vários e vários militares fazendo o longo percurso até lá e, na primeira resposta negativa, levantam-se e retornam sem nada além de uma(1) resposta, feia ou não. É muita despesa prá se irritar com tão pouco.
- Ou então, pra trazer para um fato mais recente, convidam oficiais generais brasileiros para uma visita ao stand da Kamov na LAAD 2007. Os oficiais brasileiros procuram, procuram e descobrem que a Kamov sequer veio pra feira!
Olha, que eu saiba(leigo), a ROSOBORONEXTPORT é a única empresa que pode negociar qualquer material de defesa na Rússia. Os generais poderiam ter ido até o stand da ROSOBORONEXTPORT(que estava na feira) e pedido umas informações, mas fizeram exatamente como os colegas que foram à Rússia, retornaram na primeira dificuldade. BAstava olhar o stand, olha um Kamov lá...
Pô, fala sério! Não dá pra confiar mesmo nesses caras! Uma coisa é fazer uma compra de oportunidade de uns lançadores de Igla, coisa simples e que praticamente não depende de manutenção. Outra é querer comprar caças, lançadores de mísseis AAé de longo alcance ou submarinos.
Nessa hora, sou mais Gripen (ou Rafale e, até mesmo, F-16), RBS23 Bamse e U214, mesmo...
Mas estas coisas simples também podem ser compradas fora da Rússia, acho que até mesmo na Suécia, de onde vem o Gripen, RBS23, BAMSE... Será que nem as coisas simples deles agradaram? Ou pode ser uma síndrome de TP-2000...
Só que o Pantsyr é russo. Desculpe, mas esses caras são loucos. Não confio neles MESMO!
Mas parece que a FAB tá confiando, mais que nos suecos, por exemplo...
Me perdoem se falei algo fora da realidade, é apenas a opinião de um leigo. O colega Mapi tem muito mais subsídios prá falar, afinal é jornalista de revista especializada em defesa. Ou não?