Fotos Marinha Chinesa e Marinha Russa ! ! !
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Rui
Você está a cometer o erro de imaginar a Marinha russa à semelhança da dos EUA. A filosofia de uso das duas marinhas é totalmente diferente. A Marinha russa é essencialmente defensiva, o próprio Kuznetzov é um porta-aviões com uma filosofia de uso diferente da dos porta-aviões ocidentais, funcionando como uma espécie de defesa anti-aérea avançada com os seus Su-33, que foram escolhidos em vez dos Mig-29K precisamente por serem melhores caças. A Marinha russa, ao contrário das ocidentais não vê necessidade de projecção de forças além mar. Se tivesse ocorrido uma "guerra quente" durante o período da "guerra fria" (estão-me a entender não é verdade?) os únicos sítios onde vejo que poderia haver por parte da ex-URSS a tentação de um desembarque anfíbio seria na costa da Noruega e na Islândia a fim de se apoderarem de Keyflavik. E para isso dispunham na altura de meios suficientes. Actualmente, afastada a hipótese de guerra com a OTAN/EUA, a Rússia não vê grande necessidade de meios importantes de projecção de forças, que existem e vão ser reforçados. Basta dizer que vai começar a ser construído uma nova classe de LPD e está em estudo uma classe de porta-helicópteros de assalto que certamente suprirão as necessidades actuais da Marinha Russa. Convém também não esquecer que a Marinha russa, ao contrário das marinhas ocidentais, excepto a dos EUA, está repartida por 4 esquadras (Norte, Báltico, Mar Negro e Pacífico) e uma flotilha (Mar Cáspio) além de outras flotilhas fluviais. Ainda em relação aos fuzileiros navias aqui vai um pequeno excerto do CD que você sabe :
"A infantaria da Marinha da Rússia foi constituída em 1960. Tem como missão ocupar e manter, ilhas e estreitos estratégicos e fazer desembarques por detrás das linhas inimigas. É constituída por uma divisão de infantaria, subordinada à Esquadra do Pacífico, 4 brigadas independentes de infantaria, uma na Esquadra do Norte, uma na Esquadra do Báltico, uma na Esquadra do mar Negro e uma na Flotilha do Cáspio e 1 batalhão independente na Esquadra do Mar Negro."
Como vê é uma filosofia de uso totalmente diferente da dos EUA.
Você está a cometer o erro de imaginar a Marinha russa à semelhança da dos EUA. A filosofia de uso das duas marinhas é totalmente diferente. A Marinha russa é essencialmente defensiva, o próprio Kuznetzov é um porta-aviões com uma filosofia de uso diferente da dos porta-aviões ocidentais, funcionando como uma espécie de defesa anti-aérea avançada com os seus Su-33, que foram escolhidos em vez dos Mig-29K precisamente por serem melhores caças. A Marinha russa, ao contrário das ocidentais não vê necessidade de projecção de forças além mar. Se tivesse ocorrido uma "guerra quente" durante o período da "guerra fria" (estão-me a entender não é verdade?) os únicos sítios onde vejo que poderia haver por parte da ex-URSS a tentação de um desembarque anfíbio seria na costa da Noruega e na Islândia a fim de se apoderarem de Keyflavik. E para isso dispunham na altura de meios suficientes. Actualmente, afastada a hipótese de guerra com a OTAN/EUA, a Rússia não vê grande necessidade de meios importantes de projecção de forças, que existem e vão ser reforçados. Basta dizer que vai começar a ser construído uma nova classe de LPD e está em estudo uma classe de porta-helicópteros de assalto que certamente suprirão as necessidades actuais da Marinha Russa. Convém também não esquecer que a Marinha russa, ao contrário das marinhas ocidentais, excepto a dos EUA, está repartida por 4 esquadras (Norte, Báltico, Mar Negro e Pacífico) e uma flotilha (Mar Cáspio) além de outras flotilhas fluviais. Ainda em relação aos fuzileiros navias aqui vai um pequeno excerto do CD que você sabe :
"A infantaria da Marinha da Rússia foi constituída em 1960. Tem como missão ocupar e manter, ilhas e estreitos estratégicos e fazer desembarques por detrás das linhas inimigas. É constituída por uma divisão de infantaria, subordinada à Esquadra do Pacífico, 4 brigadas independentes de infantaria, uma na Esquadra do Norte, uma na Esquadra do Báltico, uma na Esquadra do mar Negro e uma na Flotilha do Cáspio e 1 batalhão independente na Esquadra do Mar Negro."
Como vê é uma filosofia de uso totalmente diferente da dos EUA.
- Bolovo
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The Baaz escreveu:Carlos Mathias escreveu:72 horas então... isto é, se sobrar alguma coisa depois do ataque nuclear!
Como você mesmo diz Carlos: Então os europeus estariam que nem uns bobos parados só esperando tomarem porrada
Como ele mesmo diz, estariam sedados ou dormindo.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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talharim escreveu:Para nós brasileiros e portugueses uma Talwar pode ser classificada de Destróier.
Agora para os Russos uma Talwar é um mero barco-de-patrulha-fluvial.
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Os Russos tem um conceito de guera naval completamente diferente de nós.
Eles não entrariam em guerra para utilizarem a sua marinha para apenas "bloquear" linhas de suprimentos inimigas,tampouco seus subs para apenas "bloqueio naval".
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Se alguém ousar provocar a mãe Rússia os seus Kirovs,Udaloys e Slavas partiriam sedentos de sangue para uma viagem sem volta para trucidar o inimigo............
Os Russos não ligam para perdas como nós (nem material como humana).............se perderem um Slava eles fazem 5 em um mês............
O pior d td e q eu so obrigado a cocordar com vc uma vez q os russos ja provaram isso na 2º querra mundial
Apesar de todos os problemas, ainda confio no Brasil
- P44
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JLRC escreveu:Carlos Mathias escreveu:Vai estar todo mundo dormindo sim, o ataque nuclear vai ser à noite, num domingo...
Valha-nos isso. Ao menos gozámos o fim de semana e já não vamos ter de trabalhar na segunda-feira
Se alguém souber em que domingo se vai dar o ataque, eu vou já ali dar uma sova no meu patrão
Grande VCR,
Muito boa a tua explicação no topo da página acerca da filosofia estratégica da Rússia.
Triste sina ter nascido português
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Rui Elias escreveu:O problema é que para essa viagem de que fala, eles não têm os meios logísticos para suportar essa missão, se ela for prolongada e tiverem que desembarcar um exército em territórios ultramarios relativamente à Rússia.
E porque carga de água iria a Rússia fazer isso???
O único País do mundo com objectivos expansionistas e de conquista imperial são os EUA
Rui,
Acho que o JLRC explicou muito bem o porquê da Marinha Russa e da sua antecessora Soviética serem , ou terem sido o que são.
O único objectivo na Guerra Fria era justamente impedir a invasão da URSS pela NATO, no Leste e Norte da Europa.
Nessa altura, com para aí uns 200 submarinos nucleares, a URSS tinha capacidade de "projecção" que chegava e sobrava para rebentar com o mundo em meia dúzia de horas.
Á conta do papão soviético os EUA construiram uma Armada que essa sim, podia invadir qq país do mundo (que levassem uma carga de porrada a seguir á invasão, assim tipo Somália ou iraque, são outros quinhentos... ).
e dado que isto é um tópico de fotos, aqui fica a YOROSLAV MUDRYY (segundo fontes VCRs )
Triste sina ter nascido português
- J.Ricardo
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- Rui Elias Maltez
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JLRC:
Eu sei que a filosofia russa é essa e sempre foi, desde os tenmpos da URSS.
A Rússia confia no seu potencial humano e induistrial para em tempos de crise apostar na construção de mais meios.
A notícia que me dá de que estão para cnstruir mais uma classe de LPD's é uma boa noticia.
Mas a Rússia, e antes a URSS sempre confiou na doutrina da Destruição Mútua Assegurada, devido aos seus arsenais nucleares.
No entando há ameças assimtéricas de que tem sido alvo.
Até agora em terra, e para isso a Marinha seria inútil (caso da Chechenia, problemas potenciais com as as novas repúblicas da Ásia central, o afastamento da Georgia da sua tradicional influância).
Mas as coisas podem mudar.
Há conflitos potenciais no Pacífico, há a disputa pelas Kurillas com o Japão, e o Pacífico no futuro será o centro do mundo, económico, e também fonte de problemas potenciais que poderão levar a conflitos armados.
E para isso a Rússia estará mal preparada.
Eu não acredito na politica imperialista americana da intervenção pela intervenção, mas eles estão a usar as novas doutrinas que são as de defender os interesses do Estado longe das suas fronteiras.
Por isso a tese da "guerra preventiva", etc.
Ora a Rússia deveria começar a preocupar-se com isso, já que poderá ter também ela que defender os seus interesses e política externa fora das suas fronteiras.
E explorar novos caminhos, como por exemplo passar a integrar forças multinacionais em missões enquadradas pela ONU.
É isso que faz uma verdadeira potencia, e como meio e instrumento de afirmação da sua politica externa.
Para já ainda conta com os seus aresnais nucelares, mas como estes nunca será usados, terá que encontrar outras formas de intervenção.
Por isso acho que seria urgente a Rússia reavaliar as suas doutrinas militares e adaptar os seus dispositivos a essas novas doutrinas e novos tempos.
Eu sei que a filosofia russa é essa e sempre foi, desde os tenmpos da URSS.
A Rússia confia no seu potencial humano e induistrial para em tempos de crise apostar na construção de mais meios.
A notícia que me dá de que estão para cnstruir mais uma classe de LPD's é uma boa noticia.
Mas a Rússia, e antes a URSS sempre confiou na doutrina da Destruição Mútua Assegurada, devido aos seus arsenais nucleares.
No entando há ameças assimtéricas de que tem sido alvo.
Até agora em terra, e para isso a Marinha seria inútil (caso da Chechenia, problemas potenciais com as as novas repúblicas da Ásia central, o afastamento da Georgia da sua tradicional influância).
Mas as coisas podem mudar.
Há conflitos potenciais no Pacífico, há a disputa pelas Kurillas com o Japão, e o Pacífico no futuro será o centro do mundo, económico, e também fonte de problemas potenciais que poderão levar a conflitos armados.
E para isso a Rússia estará mal preparada.
Eu não acredito na politica imperialista americana da intervenção pela intervenção, mas eles estão a usar as novas doutrinas que são as de defender os interesses do Estado longe das suas fronteiras.
Por isso a tese da "guerra preventiva", etc.
Ora a Rússia deveria começar a preocupar-se com isso, já que poderá ter também ela que defender os seus interesses e política externa fora das suas fronteiras.
E explorar novos caminhos, como por exemplo passar a integrar forças multinacionais em missões enquadradas pela ONU.
É isso que faz uma verdadeira potencia, e como meio e instrumento de afirmação da sua politica externa.
Para já ainda conta com os seus aresnais nucelares, mas como estes nunca será usados, terá que encontrar outras formas de intervenção.
Por isso acho que seria urgente a Rússia reavaliar as suas doutrinas militares e adaptar os seus dispositivos a essas novas doutrinas e novos tempos.