Fórum Defesa Brasil

Por falar em Cherne.........uma vez consegui pegar um..........peixe muito raro e muito difícil de pescar.

Talharim escreveu:

Por falar em Cherne.........uma vez consegui pegar um..........peixe muito raro e muito difícil de pescar.

Para que os colegas brasileiros saibam qual é essa do Cherne, há poucos anos durante numa campanha eleitoral, a mulher de um dos candidatos disse numa entrevista, que os olhos ou a cara (já não me lembro bem)do marido lhe faziam lembrar os de um Cherne.
Ele veio depois a ser Primeiro Ministro.

Durante a campanha eleitoral de 2002, a esposa de Durão Barroso, Margarida Sousa Uva, dedicou publicamente ao marido um excerto do poema "Sigamos o cherne" de Alexandre O'Neill, pretendendo destacar as capacidades de liderança do seu esquisito marido:

"Sigamos o cherne, minha amiga!
Desçamos ao fundo do desejo
Atrás de muito mais que a fantasia
E aceitemos, até do cherne um beijo,
Senão já com amor, com alegria..."

Este momento teve amplo eco na comunicação social, sendo a alcunha de "Cherne" posteriormente utilizada com fins humorísticos, especialmente por parte da oposição. Resta acrescentar que o cherne seguiu para Bruxelas mas nós ficámos cá com o Santana Lopes.


Há uma crónica curta mas muito engraçada numa revista Visão de Março de 2002 intitulada "O cherne da questão".

http://visaoonline.clix.pt/default.asp? ... ntId=27166


Amigo JLRC, não é preciso chatear-se porque eu estava a brincar. Já se sabe que o português, para falar mal de algo, tem sempre tempo disponível. Eu apenas quis brincar com a situação relativa aos "patrulhões" porque, ao fim e ao cabo, é a única coisa que nos resta fazer perante tamanha novela.

Eu não gosto de ver navios literalmente empilhados no lado Norte da Base Naval como se se tratassem do que eu por vezes apelido de "Museu Naval de Guerra". A Marinha não merece isso mas todos sabemos quem é que, afinal, faz girar a engrenagem. Apenas um último gracejo, se me é permitido: como as coisas vão indo, talvez fosse melhor redesignar o projecto para NPO 2010. Seria mais realista e deixar-nos-ia a todos contentes já que os dois primeiros navios seriam entregues com dois anos de avanço.

Charlie Golf escreveu: Apenas um último gracejo, se me é permitido: como as coisas vão indo, talvez fosse melhor redesignar o projecto para NPO 2010. Seria mais realista e deixar-nos-ia a todos contentes já que os dois primeiros navios seriam entregues com dois anos de avanço.

LINDO, LINDO, LINDO

Charlie Golf escreveu: Amigo JLRC, não é preciso chatear-se porque eu estava a brincar. Já se sabe que o português, para falar mal de algo, tem sempre tempo disponível. Eu apenas quis brincar com a situação relativa aos "patrulhões" porque, ao fim e ao cabo, é a única coisa que nos resta fazer perante tamanha novela.

Charlie, não me estava a dirigir a ti em particular nem me estava a chatear. Acontece que o silêncio que rodeia tudo o que diz respeito à instituição militar é "ensurdecedor". Fico deseperado e em vez de uma palavra de explicação só leio gracejos, escárneo e mal-dizer e isso entristece-me. Não são vocês que têm a culpa mas sim quem promove a lei do silêncio qual Mafia com a sua "ormetta" (é assim que se escreve? lei do silêncio?).

Charlie Golf escreveu: Apenas um último gracejo, se me é permitido: como as coisas vão indo, talvez fosse melhor redesignar o projecto para NPO 2010. Seria mais realista e deixar-nos-ia a todos contentes já que os dois primeiros navios seriam entregues com dois anos de avanço.

JLRC escreveu:

Charlie Golf escreveu: Amigo JLRC, não é preciso chatear-se porque eu estava a brincar. Já se sabe que o português, para falar mal de algo, tem sempre tempo disponível. Eu apenas quis brincar com a situação relativa aos "patrulhões" porque, ao fim e ao cabo, é a única coisa que nos resta fazer perante tamanha novela.

Charlie, não me estava a dirigir a ti em particular nem me estava a chatear. Acontece que o silêncio que rodeia tudo o que diz respeito à instituição militar é "ensurdecedor". Fico deseperado e em vez de uma palavra de explicação só leio gracejos, escárneo e mal-dizer e isso entristece-me. Não são vocês que têm a culpa mas sim quem promove a lei do silêncio qual Mafia com a sua "ormetta" (é assim que se escreve? lei do silêncio?).

Pois, oh Grande VCR, que havemos nós de fazer senão rir-mos da própria desgraça? Não será isso sinal de Maturidade? Se assim é, já estamos tão maduros que até atiramos para o podre.
Mas confesso que durante um ou dois segundos assustei-me parecias outra(s) pessoa(s) a acusar o nosso anti-patriotismo....

Charlie Golf escreveu: Apenas um último gracejo, se me é permitido: como as coisas vão indo, talvez fosse melhor redesignar o projecto para NPO 2010. Seria mais realista e deixar-nos-ia a todos contentes já que os dois primeiros navios seriam entregues com dois anos de avanço.

Algum ser iluminado das bandas da tugalandia poderia me falar o valor unitario dos NPO?

Aproveitando a muito recente operação de apreensão de droga em alto mar, similares a outras já realizadas, em que foram usados P‑3P “Orion”, fragata ou corvetas e equipas do Destacamento de Acções Especiais do Corpo de Fuzileiros e tendo em conta que o NPO será o futuro...

Os sensores (radares, comunicações, etc) planeados (sensores, não vamos falar em outras coisas que podiam ter... eu, em desespero, já ficava algo satisfeito se tivesse uma peça tipo Oerlikon 20mm para backup...) são os indicados para as missões, em especial para as deste tipo que serão, em princípio, as mais exigentes...? Existe melhorias em relação às corvetas que temos?

Relembro que o P-3P controlou a embarcação alvo e a corveta ficou fora do alcance "visual", lançando lanchas com os DAE.

Limalhas, desacerto entre a Marinha e os estaleiros, os estaleiro queixam-se que a Marinha está a exigir constantes alterações ao projecto inicial, a Marinha parece dar a entender que o padrão de qualidade dos navios não está de acordo com o que a Marinah quer, e para somar a tudo isto, falta de verbas para pagar a factura.

El ENVC tiene una buena cartera de pedidos de buques civiles, dudo que sea incapaz de construir bien un sencillo OPV medio desarmado.

Tiene que ser cosa de la Marinha o del gobierno portugués, no del astillero.

Einsamkeit escreveu:Algum ser iluminado das bandas da tugalandia poderia me falar o valor unitario dos NPO?

Eu estou ás escuras, mas com os retroactivos e os juros de mora já deve na ordem de uma F-100

Olha um gajo no seu trabalho que lhe dissessem, "tens de ter este relatório pronto para entregar á chefia no próximo dia 20", e se virasse pra o chefe e dissesse, "Oh Chefe, o tinteiro tá a falhar, só lá para o mês que vem", passado um mês dizia, "Oh chefe afinal tinha aqui um bug no Excel, só daqui a 3 meses", e passados 3 meses , "Oh Porra chefinho, o disco crashou, só daqui a 6 meses"...e o chefe dizia "Oh Alfredo, tás á vontade, tens todo o tempo que quiseres, a gente nem tem pressa nenhuma nisto, nem precisamos de fechar o relatório e contas nem nada...."

Para que os colegas brasileiros saibam qual é essa do Cherne, há poucos anos durante numa campanha eleitoral, a mulher de um dos candidatos disse numa entrevista, que os olhos ou a cara (já não me lembro bem)do marido lhe faziam lembrar os de um Cherne.
Ele veio depois a ser Primeiro Ministro.

talharim escreveu:

Para que os colegas brasileiros saibam qual é essa do Cherne, há poucos anos durante numa campanha eleitoral, a mulher de um dos candidatos disse numa entrevista, que os olhos ou a cara (já não me lembro bem)do marido lhe faziam lembrar os de um Cherne.
Ele veio depois a ser Primeiro Ministro.

devia era ter sido arpoado

Vejam lá, como numa inocente noticia, saiu a verdade e ninguém se apercebeu do facto.......




Trabalhadores exigem explicações

Paulo Julião

Viana do Castelo
A Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) diz-se preocupada com o que classifica de "retrocesso" da Marinha sobre a correcção dos defeitos encontrados nos motores que equiparão os navios-patrulha oceânicos (NPO).

Isto porque, dizem, a Marinha afirma que os ENVC optaram por montar os motores que "já sabiam" ter vindo de fábrica com "impurezas" no interior, "apesar dos avisos". Manuel Cadilha, porta-voz dos trabalhadores, admitiu ao DN que, de facto, tinham sido detectadas "pequenas anomalias" quando os motores ainda estavam em armazém.

No entanto, a empresa fabricante Wärtsilä "assumiu toda a responsabilidade e convenceu a Marinha" a colocar os motores. "Só depois, com uma maior abertura das máquinas, é que foi detectado que os problemas não eram assim tão pequenos", acrescentou.

Manuel Cadilha afirma que, "depois de uma reunião tripartida entre a empresa, os ENVC e a Marinha, ficou acordada a rectificação total dos motores", mas sem que os mesmos fossem retirados para não retardar ainda mais a entrega. "Agora vemos esta situação com preocupação, porque, do lado da Marinha, parece que já não é bem assim e querem retirar as máquinas, o que poderá trazer problemas acrescidos", afirma, temendo um incremento nos custos e maior incumprimento de prazos na entrega dos navios.

Segundo fonte da Marinha contactada pelo DN, em causa está o facto de os motores "não cumprirem com os padrões contratualizados", pelo que o grupo Wärtsilä "terá de repor o que está estipulado".

Ao longo da construção dos NPO, a Marinha tem sido duramente criticada no interior da empresa pelas "exigências impostas" aos ENVC, com "constantes alterações aos projectos", o que vai de encontro às acusações reveladas ontem pelo DN, feitas pelo administrador dos ENVC.

Adriano Teles Menezes garantiu que o projecto para o primeiro par de NPO só "está definido em cerca de 80%", o que impede o avanço dos trabalhos, e que a Armada também não entregou ainda os projectos de pormenor do navio de combate à poluição (NCP), a construir com base na plataforma dos NPO, usando o mesmo tipo de motores de propulsão e alternadores de energia eléctrica.

Recorde-se que a entrega dos dois primeiros NPO pelos estaleiros de Viana estava prevista para Maio e Setembro de 2006, mas, devido sobretudo aos problemas nos motores dos navios, a entrega foi adiada um ano, com repercussões na construção dos restantes patrulhas.

Entretanto, a Comissão de Trabalhadores vai pedir explicações à tutela da empresa sobre a hipótese, recentemente admitida pelo ministro da Defesa, de cortar dois patrulhas ao programa de reequipamento da Marinha - que previa oito NPO e dois NCP -, para "compensar" a compra de duas fragatas.

"Queremos ser informados, porque, a confirmar-se, trata-se de incumprimento relativamente ao que estava acordado", acusa Manuel Cadilha. C

Só que para o estado não largar os €€€€€€ para os NPO, que ao que constava andava pelos 200 e tal milhões(posso estar equivocado) e o custo das M foi de 240 milhões de euros travou-se a entrega dos ditos NPO, assim ficou o dinheiro para as M mais depressa disponível......
Pois a construção entre os NPO, lanchas e o NAVPOL rondava os 680 milhões de euros...

citação do DN

A entrega do primeiro NPO deverá acontecer em Maio de 2006, o qual será baptizado como "Viana do Castelo". Para além dos dez patrulhas, dois de combate à poluição marítima, o contrato rubricado entre os ENVC e o Governo contempla ainda a construção, até 2014, de mais cinco Lanchas de Fiscalização Costeira e um Navio Polivalente Logístico, num investimento global avaliado em cerca de 680 milhões de euros.

portanto o atraso da entrega dos 2 primeiros NPOs deve-se ao facto da verba desses mm 2 ter sido "desvida" para as KD? É isso?

Eu tinha lido era que os NPOs iam passar de 10 para 08 para que a verba de 2 fosse para as M....

Bom, se formos a ver até bate certo

Já agora o artigo da Revista de Marinha de Out-Nov 2006:
http://img243.imageshack.us/img243/9131 ... 60amq5.jpg