Fórum Defesa Brasil

Se a Colombia amanhã comprar alguns Typhoon da Espanha, vai faze-lo porque pode. Simples assim...

[]s
CB

Obviamente. A quantidade irá depender justamente do quanto ela pode.
A Argentina não compra nada porque não pode e/ou consegue operar sequer Tucano e Pucará. Está praticamente sem caças. Mas se amanhã vierem a comprar Su-35, com certeza o farão sabendo de antemão se irão conseguir ou não suportar a sua operação. E pouco importa se serão 8 ou 48. Importa saber se vai conseguir operar.
Aliás, a Venezuela comprou 24 Su-30, e os operar em dada medida, ainda desconhecida do grande público, quando ninguém por aqui acreditava que qualquer país sul-americano conseguiria operar algo maior que um F-16.
Então, quantidade tem a ver com capacidade e operacionalidade.
No caso colombiano, a saber se a relação entre quantidade e capacidade operacional compensa mais comprando 12 Typhoon ou 36 Gripen, ou F-16 ou o que quer que seja.
A FAB está pensando nisso agora quando se remete a possíveis lotes posteriores do Gripen E/F.

abs

Eu coloquei matéria que diz que a HV do Eurofighter é cerca de 30 a 40% maior que a de um F-16.

Portanto, não é tão astronômica como alguns apontam.

E eles estão com um programa para reduzir ao mesmo nível do F-16.

Vamos esquecer que o Euro está valendo menos e vamos esquecer sobre esse programa de redução do valor da HV.
E vamos considerar o valor do estudo da Janes de 2012 (que o Euro estava valendo MAIS).
Eles informaram custo de U$ 18.000

As forças aéreas da américa do sul, incluindo a da Colômbia possuem um uso de horas bem menor em relação às potências militares.

Vamos chutas alto e falar em 180 horas.

Um esquadrão com 12 Eurofighter, cada um voando 180 horas / ano representaria um valor de cerca de U$ 38,8 mi

O Orçamento Militar da Colômbia é de U$ 12,145 BILHÕES
Mais que o dobro do orçamento do Chile (para quem não sabia).

U$ 38,8 mi representa 0,3% do Orçamento.

É barato? Não.
A Colômbia pode pagar? Acredito que sim.

Mais fácil pegar F-18 agora e recauchutar aqui na Embraer à moda F-5M, com apoio da Boeing, e em todo caso, a posteriori, comprar mais uns do deserto no Kuwait, que totalizam 38 undes que estarão disponíveis em uns 3 anos.

Daria uma boa frota, e uma capacidade que a FAC jamais teve antes. E ainda garantiria, em termos, uma boa oponente à FAV.

Sequer seria necessário recauchutar todos os caças, bastaria pegar as células em melhor condição, zerar todas, modernizar a parte eletrônica e o que mais for necessário e voa-lá, temos um caça para mais uns vinte anos. O resto vira spar parts que irão durar muitos anos.

Dura até um dia o F-35 se tornar um caça barato.

Quanto a hora de voo, sairia bem mais em conta que um Typhoon. Hora de voo também diz muito sobre a operacionalidade de uma força aérea.

A FAB aqui mal consegue fazer a caça voar 100 hora-ano.

abs.

FCarvalho escreveu:Mais fácil pegar F-18 agora e recauchutar aqui na Embraer à moda F-5M, com apoio da Boeing, e em todo caso, a posteriori, comprar mais uns do deserto no Kuwait, que totalizam 38 undes que estarão disponíveis em uns 3 anos.

Daria uma boa frota, e uma capacidade que a FAC jamais teve antes. E ainda garantiria, em termos, uma boa oponente à FAV.

Sequer seria necessário recauchutar todos os caças, bastaria pegar as células em melhor condição, zerar todas, modernizar a parte eletrônica e o que mais for necessário e voa-lá, temos um caça para mais uns vinte anos. O resto vira spar parts que irão durar muitos anos.

Dura até um dia o F-35 se tornar um caça barato.

Quanto a hora de voo, sairia bem mais em conta que um Typhoon. Hora de voo também diz muito sobre a operacionalidade de uma força aérea.

A FAB aqui mal consegue fazer a caça voar 100 hora-ano.

abs.

"Mais Fácil"? Baseado em quais fatos?

Menos...

[]s
CB

Os espanhóis simplesmente não irão se desfazer dos seus EF agora, a não ser, talvez, os T-1. Na verdade é bem provável que comecem a dar baixa nos F-18C/D quando o último lote daquele caça estiver entregue na íntegra. Ao menos esse era o planejamento. Se mudou alguma coisa, a confirmar.

Ademais, há vários países que estarão substituindo seus F-18C/D nos próximos 10 anos, como Kwait, Suíça e Finlândia. A Austrália também tem F-18C/D usados, para não falar na US Navy/USMC que os tem estoques cada vez maiores.

Enfim, a Boieng não teria nenhum problema em fornecer estes caças usados e modernizá-los, assim como os espanhóis. Modernizar aqui também é uma possibilidade, vide a parceria da Embraer com a gigante americana.

No mais, existem muito mais F-18 voando no mundo do que EF. A sua logística é muito maior e bem mais ajustada as possibilidades financeiras da FAC do que um EF. E ainda tem o F-18E/F, que ainda vai durar muitos anos ainda.

Enfim, não estou dizendo que os colombianos vão sair por aí comprando tudo quanto é F-18, mas que este caça, em termos gerais, econômicos, financeiros, operacionais, logísticos, mercadológicos, comerciais, etc, etc, são muito mais factíveis de serem operados a contento na FAC do que um EF.

Quanto a números, bem, quem tem que dizer isso é a FAC. Eles podem entender que 12 EF é melhor do que 36 F-18C/D, ou também o contrário. Opções não faltam. Com certeza eles devem saber bem onde lhes apertam os calos.

abs