FCarvalho...
Começou cedo com a farra etílica da passagem de ano hein. Amanhã vc acorda em 2025, e se depara com a realidade. Mas aproveita para sonhar, porque do jeito que está, logo isso também será taxado!!!
Comando de Operações Aeroespaciais - COMAE
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Re: Comando de Operações Aeroespaciais - COMAE
Nem te preocupes. Sem nenhuma guerra na agenda deste arremedo de país em tempo previsto, não temos nenhuma desculpa oportuna para justificar qualquer coisa do que escrevi.
E mesmo que tivéssemos, ela não caberia no horário eleitoral gratuito do ano que vem. Afinal, a guerra real do dia a dia pelo poder aqui não dá lá muitas brechas para outros assuntos, digamos, menos interessantes.
Carpe Diem
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Re: Comando de Operações Aeroespaciais - COMAE
Pensando aqui com os meu botões, dispor de 48 KC-390 no futuro a longo prazo, como expus no post anterior, poderia substituir a necessidade de compra da FAB de +70 aviões para os 6 ETA operacionais hoje, na forma dos Sky Courrier previstos nos planos do comando da força aérea
Segundo diversas fontes abertas na internet, em 2024 cada Cessna Sky Courrier na configuração civil custava em torno de US$ 6,5 a 7 milhões de dólares a unidade de acordo com os requisitos de cada cliente. Uma suposta versão militar, que ainda não foi homologada, e nem existe, para dizer a verdade, tende a apresentar valores mais caros que a versão civil, dado os requisitos próprios da mesma. Assim, podemos supor que um C-408M pode custar, por baixo, entre 10% a 20% a mais que a versão básica, ou seja, entre US$ 7,15 a 8,4 milhões de dólares.
Neste sentido, se a FAB resolver optar por formar um esquadrão a 12 unidades, de forma a substituir por completo todos os C-95\97\98 nos ETA, temos uma conta bem salgada em torno de US$ 604 milhões de dólares, apenas os aviões. Se somados CLS, treinamento, etc. os números podem beirar facilmente a casa dos US$ 700 milhões de dólares. Tudo isso, e talvez mais um pouco, indo parar no bolso de empresa estrangeira, sem render um único centavo aqui para nós. É só gasto, puro e simples.
Apesar destes números, a FAB ainda não tem como no curto prazo engendrar a aquisição destes aviões, dada as limitações e cortes de verba para investimentos, com os ETA a priori tendo que se virar com os atuais vetores, pelo menos, por mais 5 a 10 anos, para ser bem honesto. Se os C-98 aguentam até lá, isto ainda fica por ser provado. Brasília e Caravan podem seguir sem maiores problemas, haja vista a disponibilidade de peças e logística adequada. Mas os vetustos Bandeirante não tem necessariamente esta mesma sorte. Ademais, as células ainda usadas já estão praticamente no limite da sua vida útil. E fazer novos retrofit pode não ser uma solução aceitável, ou mesmo econômica.
De qualquer forma, é preciso pensar no assunto, tendo em vista que a FAB por estes dias resolveu que o KC-390 pode ser usado, também, como patrulheiro marítimo no lugar dos P-3AM, mesmo sabendo-se que as 19 unidades que terá disponíveis até 2034 não são suficientes para "quebrar o galho" da aviação de patrulha. As demandas para missões subsidiárias crescem vertiginosamente ano a ano, e estão cobrando um preço muito alto em disponibilidade e horas de voo aos poucos aviões e de suas tripulações, e isto irá custar muito caro à FAB em logística, manutenção e vida operacional das células que possui. E nenhum governo com certeza tem ou terá qualquer disposição em substituir no tempo adequado um KC-390 que precise ser retirado de serviço.
Ainda dá tempo de pensar sobre qual o melhor, ou possível, futuro para a aviação de transporte da FAB. Mudar as estruturas, a lógica de operação e mesmo de sua própria existência é algo que precisa ser posto em pauta agora. Amanhã pode não haver mais tempo.
Segundo diversas fontes abertas na internet, em 2024 cada Cessna Sky Courrier na configuração civil custava em torno de US$ 6,5 a 7 milhões de dólares a unidade de acordo com os requisitos de cada cliente. Uma suposta versão militar, que ainda não foi homologada, e nem existe, para dizer a verdade, tende a apresentar valores mais caros que a versão civil, dado os requisitos próprios da mesma. Assim, podemos supor que um C-408M pode custar, por baixo, entre 10% a 20% a mais que a versão básica, ou seja, entre US$ 7,15 a 8,4 milhões de dólares.
Neste sentido, se a FAB resolver optar por formar um esquadrão a 12 unidades, de forma a substituir por completo todos os C-95\97\98 nos ETA, temos uma conta bem salgada em torno de US$ 604 milhões de dólares, apenas os aviões. Se somados CLS, treinamento, etc. os números podem beirar facilmente a casa dos US$ 700 milhões de dólares. Tudo isso, e talvez mais um pouco, indo parar no bolso de empresa estrangeira, sem render um único centavo aqui para nós. É só gasto, puro e simples.
Apesar destes números, a FAB ainda não tem como no curto prazo engendrar a aquisição destes aviões, dada as limitações e cortes de verba para investimentos, com os ETA a priori tendo que se virar com os atuais vetores, pelo menos, por mais 5 a 10 anos, para ser bem honesto. Se os C-98 aguentam até lá, isto ainda fica por ser provado. Brasília e Caravan podem seguir sem maiores problemas, haja vista a disponibilidade de peças e logística adequada. Mas os vetustos Bandeirante não tem necessariamente esta mesma sorte. Ademais, as células ainda usadas já estão praticamente no limite da sua vida útil. E fazer novos retrofit pode não ser uma solução aceitável, ou mesmo econômica.
De qualquer forma, é preciso pensar no assunto, tendo em vista que a FAB por estes dias resolveu que o KC-390 pode ser usado, também, como patrulheiro marítimo no lugar dos P-3AM, mesmo sabendo-se que as 19 unidades que terá disponíveis até 2034 não são suficientes para "quebrar o galho" da aviação de patrulha. As demandas para missões subsidiárias crescem vertiginosamente ano a ano, e estão cobrando um preço muito alto em disponibilidade e horas de voo aos poucos aviões e de suas tripulações, e isto irá custar muito caro à FAB em logística, manutenção e vida operacional das células que possui. E nenhum governo com certeza tem ou terá qualquer disposição em substituir no tempo adequado um KC-390 que precise ser retirado de serviço.
Ainda dá tempo de pensar sobre qual o melhor, ou possível, futuro para a aviação de transporte da FAB. Mudar as estruturas, a lógica de operação e mesmo de sua própria existência é algo que precisa ser posto em pauta agora. Amanhã pode não haver mais tempo.
Carpe Diem