ARMAS ANTICARRO

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: ARMAS ANTICARRO

#181 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Qui Ago 25, 2016 12:01 pm

FCarvalho escreveu:
Pergunto porque já faz quase trinta anos que estamos tentando desenvolver um simples missil AC e até hoje nada,
O desenvolvimento do míssil guiado para infantaria MSS 1.2, pelo que eu saiba, já terminou há muito tempo. O que está demorando é a integração deste míssil aos batalhões de infantaria, ou seja o deslanche da produção em serie. Por favor use a terminologia correta.

Pelo que entendi do Requisitos Operacionais Básicos (ROB) nº 02 / 01, Viatura Blindada de Combate, Anticarro – Leve, de Rodas (VBC/AC – LR), o EB para uso veicular está pensando em "míssil AC guiado tipo TOW ou MILAN", ou seja: um míssil de infantaria de alcance 2.000 a 4.000 metros.

O MSS 1.2 é superior ao MILAN ER em diâmetro da carga oca (130 mm contra 115 mm), mas perde pelo fato do MILAN ter cargas em tandem.

É inferior ao TOW em relação ao alcance (4.500 m do TOW contra 3.000 m do Leo) e em diâmetro da carga oca (150 mm).

Bacchi




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Re: ARMAS ANTICARRO

#182 Mensagem por FCarvalho » Qui Ago 25, 2016 6:23 pm

Olá Bacchi,

Eu particularmente desconheço o que ainda se tenha de fazer em termos de desenvolvimento em relação ao MSS 1.2. A minha dúvida é porque a última notícia sobre o mesmo foi a aquisição de um lote piloto de avaliação pelo EB e CFN. Nada se falou ou se propôs sobre a integração efetiva deste sistema às unidades militares de combate daquelas forças.

Entremente, esta noticia já tem uns dois anos, e até agora, nem Mectron e nem o comando do EB ou da MB se arvoraram a comentar sobre os resultados dos testes de avaliação sobre aqueles lotes piloto. Seja para dizer que a avaliação foi um fracasso e o sistema foi reprovado, ou foi um sucesso e se procederá a sua aquisição e consequente entrada em linha de produção, ou que o sistema precisa destas ou daquelas melhorias para satisfazer plenamente as necessidades de ambos. Simplesmente o MSS 1.2 e os seus lotes pilotos de avaliação foram esquecidos, em termos de informação ao publico, sobre os seus resultados e o seu estado de apronto. Ou não.

Aliás, como se tratavam de lotes de avaliação, presumo que o míssil e seus sistemas ainda possam ser alvo de desenvolvimento, visto que tais avaliações julgam se os requisitos determinados para o seu desempenho foram atingidos ou não. Neste sentido, ao menos em minha opinião, o MSS 1.2 só encontrará termo em relação aos seu desenvolvimento final quando efetivamente entrar em linha de produção. O que até agora não é o caso.

Grato pela informação sobre a versão anti-carro do VBMT-LR. Aliás, como tu mesmo bem demonstrastes, o MSS 1.2 ainda possui questões passíveis de serem melhoradas e/ou desenvolvidas antes de entrar em linha de produção, como a cabeça de guerra em tandem, que não possui, e a questão da melhoria do alcance.

Enfim, penso que longe de qualquer questão sobre o que ainda se pode fazer em relação ao MSS 1.2, seria necessário verificar, e compreender, como o EB organiza suas unidades anti-carro na infantaria, já que em termos práticos não possuímos até hoje um míssil AC de infantaria de uso generalizado nesta e em nenhuma outra arma do EB.

No caso da cavalaria, me parece que você já esclareceu a questão, quanto ao uso de versões AC do futuro VBMT-LR nos pelotões de exploradores e/ou esquadrões de reconhecimento nos regimentos de cavalaria mecanizada e/ou blda, e mesmo, creio, também, dos futuros btl's de infantaria mecanizada.

A ver.

abs.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#183 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Sex Ago 26, 2016 7:36 am

FCarvalho, eu acho que o veiculo já está definido pelo EB, mas como entrosar os misseis dentro das unidades de infantaria e cavalaria, ainda é uma incógnita.

Bacchi




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Re: ARMAS ANTICARRO

#184 Mensagem por Lucas Lasota » Sex Ago 26, 2016 8:36 am

Prezado Bacchi, como entusiasta pergunto quais seriam estas dificuldades de "entrosamento" na utilização de mísseis nas armas de cavalaria e infantaria do EB. Poderia tecer alguns comentários?




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Re: ARMAS ANTICARRO

#185 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Sex Ago 26, 2016 9:24 am

Não vejo nenhuma dificuldade.

É uma questão de tomar uma decisão sobre o que que fazer.

Estive fazendo uma pesquisa sobre quantidades, e descobri que quando o exercito britânico adotou o Javelin no lugar do MILAN, comprou 300 postos de tiro e 5.000 misseis. Deve-se notar que o exercito britânico tem 31 batalhões de infantaria ativos.

Pelo que pude entender, os postos de tiro ficam concentrados num pelotão AC de uma companhia de apoio. Cada pelotão AC dos batalhões de infantaria pesados (blindados?), tem 12 postos de tiro, com 120 misseis. O pelotão AC dos batalhões de infantaria leves, tem 6 postos de tiro.

Como arma AC mais simples, usam o LAW da Bofors.

Bacchi




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Re: ARMAS ANTICARRO

#186 Mensagem por FCarvalho » Sex Ago 26, 2016 10:25 am

Bacchi, se me permite, tomando-se como referência o seu exemplo quanto ao exercito britânico, diz-se que o EB dispõe hoje de cerca de 85 btl de infantaria.

Se considerarmos que 2 btl inf são bldos, e os demais pertencentes aos diversos tipos de infantaria que temos, então, em uma conta simples:

2 Btl Inf. Blda = 12 postos de tiro / Btl Inf > 24 postos de tiro / 240 misseis;

69 Blt Inf = 6 postos de tiro / Btl Inf > 414 postos de tiro / 4.140 misseis;

obs:

1. descontei do numero acima os 14 btl inf slv que não necessariamente precisam operar este tipo de sistema, mas outros mais leves como o AT-4 e o Carl Gustav;

2. as undes de cavalaria mecanizada também possuem infantaria orgânica. talvez esta também sejam passível de utilizar mísseis AC, como armamento orgânico, além do que já seria utilizado em seus esq de reconhecimento em veiculos VBMT-LR. Neste caso, não conheço a dotação de infantaria de apoio que cada RCM possui, mas suponho, pela organização que conheço destes, que deva ser algo próximo de uma companhia de infantaria, o que em tese, seguindo ainda o seu exemplo, tal Cia disporia de ao menos um pelotão AC. Hoje são 5 RCM's, o que significa em torno de 5 pel AC, ou seja, pode-se acrescentar aqueles números acima mais 30 postos de tiro e 300 mísseis.

3. então: 24 + 414 + 30 = 468 postos de tipo para infantaria; e 240 + 4.140 + 300 = 4.680 misseis.

São números para muito expressivos em termos de demanda industrial e comercial, ainda mais se levarmos em consideração que o EB é pouco afeto e acostumado a lidar com sistemas de alta tecnologia e ainda mais em grandes quantidades.

Se somarmos a isso as necessidades das undes de cavalaria, e infantaria mec, que se equiparão com os VBMT-LR na versão AC, os números se tornam mais ainda expressivos.

Talvez seja até algo um pouco demais para nós, acostumados por demais a dispor e planejar-se sempre levando por conta o mínimo básico necessário a manutenção da doutrina.

Mas bem, estes números todos são apenas um exemplo tomando-se como base a organização do exército britânico. Um exercito por sinal, dos mais operacionais do mundo em termos de apronto para combate.

Algo bem longe, mas bem longe mesmo da realidade do EB. :roll:

abs.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#187 Mensagem por RobsonBCruz » Sex Ago 26, 2016 8:04 pm

FCarvalho escreveu:Bacchi, se me permite, tomando-se como referência o seu exemplo quanto ao exercito britânico, diz-se que o EB dispõe hoje de cerca de 85 btl de infantaria.

Se considerarmos que 2 btl inf são bldos, e os demais pertencentes aos diversos tipos de infantaria que temos, então, em uma conta simples:

2 Btl Inf. Blda = 12 postos de tiro / Btl Inf > 24 postos de tiro / 240 misseis;

69 Blt Inf = 6 postos de tiro / Btl Inf > 414 postos de tiro / 4.140 misseis;

obs:

1. descontei do numero acima os 14 btl inf slv que não necessariamente precisam operar este tipo de sistema, mas outros mais leves como o AT-4 e o Carl Gustav;

2. as undes de cavalaria mecanizada também possuem infantaria orgânica. talvez esta também sejam passível de utilizar mísseis AC, como armamento orgânico, além do que já seria utilizado em seus esq de reconhecimento em veiculos VBMT-LR. Neste caso, não conheço a dotação de infantaria de apoio que cada RCM possui, mas suponho, pela organização que conheço destes, que deva ser algo próximo de uma companhia de infantaria, o que em tese, seguindo ainda o seu exemplo, tal Cia disporia de ao menos um pelotão AC. Hoje são 5 RCM's, o que significa em torno de 5 pel AC, ou seja, pode-se acrescentar aqueles números acima mais 30 postos de tiro e 300 mísseis.

3. então: 24 + 414 + 30 = 468 postos de tipo para infantaria; e 240 + 4.140 + 300 = 4.680 misseis.

São números para muito expressivos em termos de demanda industrial e comercial, ainda mais se levarmos em consideração que o EB é pouco afeto e acostumado a lidar com sistemas de alta tecnologia e ainda mais em grandes quantidades.

Se somarmos a isso as necessidades das undes de cavalaria, e infantaria mec, que se equiparão com os VBMT-LR na versão AC, os números se tornam mais ainda expressivos.

Talvez seja até algo um pouco demais para nós, acostumados por demais a dispor e planejar-se sempre levando por conta o mínimo básico necessário a manutenção da doutrina.

Mas bem, estes números todos são apenas um exemplo tomando-se como base a organização do exército britânico. Um exercito por sinal, dos mais operacionais do mundo em termos de apronto para combate.

Algo bem longe, mas bem longe mesmo da realidade do EB. :roll:

abs.
fcarvalho, o EB possui 4 BIB: o 7º BIB e o 29º BIB vinculados à 6ª Bda Inf Bld e o 13º BIB e 20º BIB vinculados à 5ª Bda C Bld. Quanto aos RCM, totalizam 15.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#188 Mensagem por gabriel219 » Sex Ago 26, 2016 8:49 pm

Muito pelo contrário, pelo menos a 1ª Bda de Inf Sl, que fica quase toda em Boa Vista, exceto o 1ª Btl que é aeromóvel e está em Manaus, deve dispor de armas anticarro, de preferência mísseis com ogiva em tandem, pois o esquadrão de Cav Mec não irá parar T-72BM1.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#189 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Sex Ago 26, 2016 9:11 pm

Robson, não são 5 BIBs: 7, 13, 20, 24 e 29?

Bacchi




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Re: ARMAS ANTICARRO

#190 Mensagem por RobsonBCruz » Sex Ago 26, 2016 9:20 pm

Reginaldo Bacchi escreveu:Robson, não são 5 BIBs: 7, 13, 20, 24 e 29?

Bacchi
Mestre, o 24º BIB foi extinto quanto a 5ª Bda C Bld ao qual estava vinculado foi transferida do Rio para Ponta Grossa - PR (substituindo a 5ª Bda Inf Bld).




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Re: ARMAS ANTICARRO

#191 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Sex Ago 26, 2016 9:24 pm

Robson, obrigado.

Vou alterar minha lista de batalhões.

Bacchi




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Re: ARMAS ANTICARRO

#192 Mensagem por FCarvalho » Seg Ago 29, 2016 10:20 am

RobsonBCruz escreveu:fcarvalho, o EB possui 4 BIB: o 7º BIB e o 29º BIB vinculados à 6ª Bda Inf Bld e o 13º BIB e 20º BIB vinculados à 5ª Bda C Bld. Quanto aos RCM, totalizam 15.
Olá Robson, agradeço a correção em relação aos BIB’s.

Então, as contas podem ser refeitas da seguinte forma:

4 BIB’s > 10 lançadores / BIB = 40 lançadores / 400 mísseis

67 Btl Inf > 6 lançadores / BInf = 402 lançadores / 4.020 misseis

Quanto aos RCM, pode-se observar a seguinte disposição.

1 RCM = 1 Cia Inf > 1 Pel AC > 15 Pel AC

1 Pel AC > 6 laçadores / 10 misseis > 15 Pel = 80 lançadores / 800 misseis

Gabriel, a 1ª Bgda Inf Slv tem apenas 2 Btl’s, o 1º e o 17º Bis. Somente este último poderia, em tese, operar misseis AC em razão de sua localização em BV. Entretanto, é bom lembrar que a única ameaça blda real naquela área está a mais de mil kms de distância, por trás da cordilheira dos andes. A priori, qualquer tipo de ameaça blda nesta área seria detectada com tempo suficiente para o deslocamento de undes equipadas com mísseis AC, ou mesmo do envio deste tipo de sistema para aquele btl, caso necessário. Portanto, neste sentido, não considero o uso orgânico de misseis AC pelos BIS.

No resumo, temos:

40 + 402 + 80 = 522 lançadores / 5.220 misseis para infantaria;

Bem, me parece que estes números continuam sendo bastante expressivos. Aliás, para a realidade do EB expressivos até demais. Duvido, e muito, que um dia cheguemos sequer a ¼ desta dotação acima. Para não falar dos sistemas AC que também deverão, em tese, equipar as undes de reconhecimento e exploração da cav mec e blda, e mesmo da infantaria mec, com os VBMT-LR da versão AC.

Enfim, temos uma demanda muito importante nesta área. Contudo, nossas necessidades não têm sido motivo suficiente, plausível, ou justificável, para conceder ao MSS 1.2 o estatus de projeto prioritário em seu desenvolvimento.

Aliás, uma curiosidade que me instiga até hoje é esta situação do EB em relação a sistemas como misseis AC e Manpads, por exemplo, que mesmo em exércitos com menos recursos, organização e preparo que o nosso, são extremamente difundidos entre as tropas, enquanto aqui, lamentavelmente, continuam a ser objeto de luxo e/ou desejo de umas poucas unidades privilegiadas, e não raras vezes ditas “especiais”.

Parece que o nosso atraso doutrinário tem ainda produzido muitas dicotomias em nossa capacidade efetiva de combate.

A ver até onde nós aguentamos.

Abs.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#193 Mensagem por FABIO » Seg Ago 29, 2016 1:49 pm

Carvalho voce se refere ao missil MSS 1.2 anti carro ou o ALAC?




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Re: ARMAS ANTICARRO

#194 Mensagem por jauro » Seg Ago 29, 2016 4:04 pm

1. A previsão deste MEM (MSS 1.2 anti carro) é a seguinte:
- No BIB no Pel AC da CCAp: quatro lançadores. (1)
- No BIL, no BIMec, no BIPqdt e no antigo BIMtz no Pel AC da CCAp: quatro lançadores. (2)
(1) Há estudos para se dotar o Pel AC dos BIB com seis lançadores
(2) Cada PelAC tem 02 Sec AC, cada Sec com 02 lançadores.

Nenhuma Unidade do EB possui Mss AC em seus estoques como munição de pronto emprego. Por dois motivos:
- Por enquanto ninguém tem paióis apropriados para estocar este tipo de MEM;
- Este item de MEM ainda está nos Projetos do CTEx como
PROJETOS EM ANDAMENTO:
Sistema Míssil Superfície-Superfície 1.2 Anticarro (MSS 1.2 AC)
O Sistema Míssil Superfície-Superfície 1.2 Anticarro (MSS 1.2 AC) tem como objetivo atender ao combate moderno, em que é necessária grande mobilidade, precisão, elevada potência de fogo e capacidade de engajar diferentes tipos de alvos.
O MSS 1.2 AC possui alcance de 2000 m para emprego principalmente contra viaturas blindadas. Alternativamente, pode ser disparado contra casamatas, pequenas construções, embarcações e helicópteros pairando a baixa altura.
O guiamento é do tipo autoguiamento indireto por um feixe laser projetado pela unidade de tiro. O míssil possui cabeça de guerra do tipo carga oca e conjunto propulsor de dois estágios.
Míssil
Guiamento: feixe laser
Calibre: 130 mm
Comprimento: 1,52 m
Massa do míssil e tubo lançador: 24 Kg
Cabeça de guerra: carga oca
Penetração em blindagem homogênea de aço: > 570 mm
Alcance: 2000 m.

Quanto à Cav não há previsão de AC, a não ser seus próprios CC. Há previsão sim de uma Subunidade AC (Cia AC ou Esqd AC) por Bda, mas vou pesquisar melhor.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: ARMAS ANTICARRO

#195 Mensagem por Clermont » Seg Ago 29, 2016 5:08 pm

jauro escreveu:1. A previsão deste MEM (MSS 1.2 anti carro) é a seguinte:

- No BIL, no BIMec, no BIPqdt e no antigo BIMtz no Pel AC da CCAp: quatro lançadores.

Míssil
Guiamento: feixe laser
Calibre: 130 mm
Comprimento: 1,52 m
Massa do míssil e tubo lançador: 24 Kg.
Além do peso do míssil e tubo lançador (24 Kg) ainda existe a Unidade de Lançamento que, salvo erro, pesa mais de 20 Kg. Ou seja, no total o conjunto tem quase 50 Kg. O conjunto do "Javelin" não passa de 25 Kg.

Imagem

Como seria utilizado este MSS 1.2 nas unidades não-motorizadas? Montado em viaturas como dentro das unidades mecanizadas e blindadas? Ou seria viável uma guarnição de, digamos, quatro serventes transportarem à braço este armamento?




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