RobsonBCruz escreveu:fcarvalho, o EB possui 4 BIB: o 7º BIB e o 29º BIB vinculados à 6ª Bda Inf Bld e o 13º BIB e 20º BIB vinculados à 5ª Bda C Bld. Quanto aos RCM, totalizam 15.
Olá Robson, agradeço a correção em relação aos BIB’s.
Então, as contas podem ser refeitas da seguinte forma:
4 BIB’s > 10 lançadores / BIB = 40 lançadores / 400 mísseis
67 Btl Inf > 6 lançadores / BInf = 402 lançadores / 4.020 misseis
Quanto aos RCM, pode-se observar a seguinte disposição.
1 RCM = 1 Cia Inf > 1 Pel AC > 15 Pel AC
1 Pel AC > 6 laçadores / 10 misseis > 15 Pel = 80 lançadores / 800 misseis
Gabriel, a 1ª Bgda Inf Slv tem apenas 2 Btl’s, o 1º e o 17º Bis. Somente este último poderia, em tese, operar misseis AC em razão de sua localização em BV. Entretanto, é bom lembrar que a única ameaça blda real naquela área está a mais de mil kms de distância, por trás da cordilheira dos andes. A priori, qualquer tipo de ameaça blda nesta área seria detectada com tempo suficiente para o deslocamento de undes equipadas com mísseis AC, ou mesmo do envio deste tipo de sistema para aquele btl, caso necessário. Portanto, neste sentido, não considero o uso orgânico de misseis AC pelos BIS.
No resumo, temos:
40 + 402 + 80 = 522 lançadores / 5.220 misseis para infantaria;
Bem, me parece que estes números continuam sendo bastante expressivos. Aliás, para a realidade do EB expressivos até demais. Duvido, e muito, que um dia cheguemos sequer a ¼ desta dotação acima. Para não falar dos sistemas AC que também deverão, em tese, equipar as undes de reconhecimento e exploração da cav mec e blda, e mesmo da infantaria mec, com os VBMT-LR da versão AC.
Enfim, temos uma demanda muito importante nesta área. Contudo, nossas necessidades não têm sido motivo suficiente, plausível, ou justificável, para conceder ao MSS 1.2 o estatus de projeto prioritário em seu desenvolvimento.
Aliás, uma curiosidade que me instiga até hoje é esta situação do EB em relação a sistemas como misseis AC e Manpads, por exemplo, que mesmo em exércitos com menos recursos, organização e preparo que o nosso, são extremamente difundidos entre as tropas, enquanto aqui, lamentavelmente, continuam a ser objeto de luxo e/ou desejo de umas poucas unidades privilegiadas, e não raras vezes ditas “especiais”.
Parece que o nosso atraso doutrinário tem ainda produzido muitas dicotomias em nossa capacidade efetiva de combate.
A ver até onde nós aguentamos.
Abs.