Fórum Defesa Brasil

Cheguei no "abafa" pra cobrir o evento...e levei um sonoro "não" com cerimônia...

Sobre o meu comentário...deixa pra lá...seguimos pois.

Gerson

Pessoal,

Preciso dizer uma verdade. Antes da apresentação dos Halcones eu me perguntava se realmente seriam bons.....eles me deram a resposta lá em cima...Os caras são bons pra kct! sei lá se são marrentos ou qq coisa assim mas fazem manobras insanas..
Uma delas, voo em espelho fazendo looping.....O que foi aquilo! Pqp...
Contei mais umas 3 manobras com altissimo grau de dificuldade..
Parabens para os caras!

Todo mundo fala do S Hornet e do Hornet, mas um fato interessante foi que pelo visto ninguém entendeu um recado discreto que foi mandado quando aquele M2k apareceu, voando igual a um foguete, subiu na vertical e sumiu de vista...

Caça interceptador de verdade faz isso.

[]s
CB_Lima

Real. É hit'n'run. Nada de firulas. Mas daí o Rafale...

Não consegui encontrar nenhum vídeo com este momento específico... somente com rasantes...

Mas é por aí, André véio: um INTERCEPTADOR é uma espécie de Sniper voador, ele nem deve ser percebido, apenas os resultados de sua ação. E queres saber? A FAB sabe disso e como empregar, faltam-lhe "apenas" os meios...

Coisas assim é que e chateiam nessa charla de multipurpose fighter, insisto que tem de haver um HI-LO-MIX: uma aeronave especializada em funções ar-ar e outra em funções ar-superfície, com a máxima comunalidade possível (tipo a mesma turbina, mas uma com PC - caça - e outra sem - ataque) a bem da economia de recursos e simplicidade de instrução/manutenção, não tanto de Pilotos mas de quem realmente faz a diferença, o pessoal da Manutenção e suas prateleiras de peças e bancadas de testes e ferramentas.

Os rasantes do Mirage:

Aqui vai...



Enquanto o SH tem que usar cabide para ainda por cima demonstrar manobra lenta, o Hornet Legacy não precisa disso porque não tem determinados problemas.

Putz... para voar lento e interceptar aeronave lenta j'a temos a solução e ela se chama "Super Tucano!!" POWS!!!! (copyright by Tulio).



[]s
CB_Lima

Túlio escreveu:Mas é por aí, André véio: um INTERCEPTADOR é uma espécie de Sniper voador, ele nem deve ser percebido, apenas os resultados de sua ação. E queres saber? A FAB sabe disso e como empregar, faltam-lhe "apenas" os meios...

Coisas assim é que e chateiam nessa charla de multipurpose fighter, insisto que tem de haver um HI-LO-MIX: uma aeronave especializada em funções ar-ar e outra em funções ar-superfície, com a máxima comunalidade possível (tipo a mesma turbina, mas uma com PC - caça - e outra sem - ataque) a bem da economia de recursos e simplicidade de instrução/manutenção, não tanto de Pilotos mas de quem realmente faz a diferença, o pessoal da Manutenção e suas prateleiras de peças e bancadas de testes e ferramentas.

Mas véio,

Você pode ter uma aeronave do calibre de um Su-35 ou Typhoon ou Rafale e fazer as duas coisas... deixando somente talvez um esquadrão um pouco mais especializado do que outro e está tudo bem, daí o Hi/Lo mix pode ficar limitado pela unidade aérea e não pela plataforma (se bem que no caso do Brasil eu também não ficaria feliz em ter um caça Bão Mesmo e um mais "simples").

Até aonde eu me lembro e vi em shows aéreos, era o Su-27Sk (que foi o que eu vi), o Typhoon, o M2k e o Rafale fazendo essas brincadeiras de subir igual a um tiro (o F-15/22 também fazem isso e o F-18, Gripen e o F-16/Mig-29 (não as versões Frankestein) também fazem um pouco disso) e o S Hornet mostrando limite de Stall!!!

Deixei quieto, mas deveria ter chamado a atenção antes do show aéreo para esse fato.

Para achar limite de Stall, chama o Harrier

[]s
CB_Lima

Esse Lima é mal...falando esses sacrilégio...seu ideologista...

Carlos Lima escreveu:Todo mundo fala do S Hornet e do Hornet, mas um fato interessante foi que pelo visto ninguém entendeu um recado discreto que foi mandado quando aquele M2k apareceu, voando igual a um foguete, subiu na vertical e sumiu de vista...

Caça interceptador de verdade faz isso.

[]s
CB_Lima

CB, a área estava reservada até 20.000ft para esse tipo de demonstração. Porém como a previsão era de chuva, eles só treinaram a de mal tempo.

Túlio escreveu:Mas é por aí, André véio: um INTERCEPTADOR é uma espécie de Sniper voador, ele nem deve ser percebido, apenas os resultados de sua ação. E queres saber? A FAB sabe disso e como empregar, faltam-lhe "apenas" os meios...

Coisas assim é que e chateiam nessa charla de multipurpose fighter, insisto que tem de haver um HI-LO-MIX: uma aeronave especializada em funções ar-ar e outra em funções ar-superfície, com a máxima comunalidade possível (tipo a mesma turbina, mas uma com PC - caça - e outra sem - ataque) a bem da economia de recursos e simplicidade de instrução/manutenção, não tanto de Pilotos mas de quem realmente faz a diferença, o pessoal da Manutenção e suas prateleiras de peças e bancadas de testes e ferramentas.

Atualmente existe essa discussão Doutrinaria, cada vertente com suas considerações. Os USA tem mais de uma aeronave, a França não. Quem esta certo?
Depende, temos que ver o que é bom para nós, nem que seja uma solução diferente de tudo que possa vir a demonstrar no futuro que estava certa; como os CINDACTA.

Uma coisa que tenho pensado há algum tempo, em meio a toda essa discussão sobre o FX2 e os seus três candidatos. É a questão de que 36 aeronaves vão resolver todos os problemas da FAB.

Na sua existência a FAB sempre teve uma aeronave de segunda linha, que viu bastante ação, veja o T6 na época dos Gloster Meteor e F80. Qual foi uma das aeronaves usadas no Araguaia, foi o T6. Na época do glorioso Xavante ele era muito mais voado que os F5 ou MIII, depois veio os AT 27 e agora quem tá levando a tarefa de atacar pistas clandestinas, patrulha fronteiras é o A29. Porque eles são muito mais econômicos que os caças de primeira linha.

Bem uma das melhores composições da FAB, na minha modesta opinião, foi quando tivemos uns 180 AT 26 Xavante, somados com os F5 e Mirage III.

Se houver uma guerra no futuro seja ela de que tipo for, vamos precisar de muito mais de que 36 máquinas tendo em vista o nosso território. Penso que independente do FX escolhido, a FAB deveria adquirir a licença de fabricação, tal qual fez com o MB 326 (AT 26) de um avião de treinamento LIFT com versão de caça e produzir umas duzentas unidades para espalhar pelo país. Uma composição FX + este caça, isto sim robusteceria o Brasil.

Gosto muito do sul coreano KAI T50 Golden Eagle, tem DNA de caça, não sei o custo de aquisição desta aeronave muito menos a hora de vôo, até tenho interesse em saber, mas certamente com o preço de um caça Rafale ou F18 daria para comprar alguns T50 e seria muito mais econômico. Tenho receio que seja qual for o caça FX escolhido ele fique mais em terra que voando, devido as sempre problemas financeiros.

MCDONNELL DOUGLAS CF-18 HORNET

credito: JONES CESAR DALAZEN