Fórum Defesa Brasil

Eu ainda tenho minhas dúvidas de que a China teria muito ou sequer algo a perder com uma Coréia unificada ao lado e sem essa camarilha de doidos no poder. Diria que a influência Chinesa tenderia mais a CRESCER do que o contrário. A grande questão é:

ATÉ QUE PONTO OS COREANOS PODERIAM CONFIAR NOS CHINESES AO VÊ-LOS DEIXAR SEUS ANTIGOS ALIADOS ABANDONADOS À PRÓPRIA SORTE?

terra.com.br

Coreia do Sul e EUA anunciam manobras militares após ataque norte-coreano
24 de novembro de 2010

SEUL, 24 Nov 2010 (AFP) -O governo dos Estados Unidos reiterou seu apoio à Coreia do Sul e ambos anunciaram manobras militares conjuntas entre a partir de domingo, após o bombardeio norte-coreano a uma ilha sul-coreana que matou quatro pessoas, dois militares e dois civis.
O presidente Barack Obama reiterou o apoio total de Washington a Seul e chegou a um acordo com o colega sul-coreano Lee Myung-Bak para os exercícios militares conjuntos.

Os exercícios, que já estavam previstos antes da atual crise, contarão com a presença do porta-aviões americano "George Washington" e de navios sul-coreanos. As manobras serão realizadas de domingo até quarta-feira.

Obama, ao denunciar a "ameaça" representada por Pyongyang, pediu à China que pressione o aliado.

"Queremos assegurar que todas as partes na região reconheçam que isto constitui uma ameaça séria e contínua que precisa ser enfrentada", disse.

O bombardeio, que provocou a morte de dois soldados e dois civis sul-coreanos, foi seguido por disparos de réplica de Seul e constitui um dos incidentes mais graves na península desde a guerra da Coreia (1950-1953).

O ministro sul-coreano da Defesa, Kim Tae-Young, anunciou a instalação de novas baterias de artilharia na ilha bombardeada.

A comunidade internacional condenou o ataque, que aconteceu poucos dias depois da revelação de um novo programa norte-coreano de enriquecimento de urânio. Mas a China se limitou a expressar "preocupação".

Obama, cujo país tem 28.500 soldados na Coreia do Sul, se recusou a especular sobre eventuais represálias militares americanas, mas pediu explicitamente à China que "transmita claramente à Coreia do Norte que existem normas internacionais que devem ser respeitadas".

A China é considerada a única potência com capacidade de influenciar o regime de Pyongyang.

A ilha de Yeonpyeong, com 1.500 habitantes - metade deles fugiram após o ataque -, fica no Mar Amarelo, em uma área disputada pelas duas Coreias.

Ainda sob o impacto do bombardeio, os moradores de Yeonpyeong afirmaram nesta quarta-feira que viveram cenas de guerra, ao lembrar o barulho dos foguetes e os incêndios.

Kim Kil-Soo, um marinheiro de 51 anos, estava descansando em um dormitório de pescadores quando as explosões fizeram tudo tremer no local.

"Ficamos chocados e completamente perdidos", afirmou.

Ao fugir para o refúgio mais próximo, Kim percebeu os danos provocados pelo ataque em seu local de trabalho e em um supermercado.

"Neste momento, realmente acreditei que a guerra havia começado".

O nervosismo é tão grande que nesta quarta-feira a ilha registrou um fluxo bem maior que a média nos supermercados. Os moradores fizeram estoque de água e alimentos.

O comando militar norte-coreano alega que a Coreia do Sul disparou primeiro.

Em um comunicado prometeu executar "ataques sem piedade, sem hesitar, se o inimigo sul-coreano ousar invadir nossas águas territoriais, mesmo que seja em apenas 0,001 milímetro".

Seul prometeu "represálias" no caso de novas provocações norte-coreanas.

Yeonpyeong fica ao sul da linha de fronteira decretada pela ONU depois da guerra da Coreia, mas se encontra ao norte da linha divisória reivindicada por Pyongyang. A área já registrou graves incidentes navais em 1999, em 2002 e em novembro de 2009.

"Depois da revelação de seu programa de enriquecimento de urânio, a Coreia do Norte executou este ataque para dar a Kim Jong-Un um status de líder poderoso", declarou o ministro sul-coreano da Defesa, Kim Tae-Young, em referência ao filho mais novo do ditador norte-coreano Kim Jong-Il, que tudo indica será o sucessor do pai.

Túlio escreveu:

FOXTROT escreveu:

E quem falou em usar a Força Aérea? Estava pensando nos minisubmarinos já provados em combate ou até mesmo mísseis, foguetes por saturação.


Saudações

Minisubs: barulhentos como um trator. Nem chegariam perto. Esta é uma das principais razões pelas quais até hoje há dúvidas sobre QUEM de fato afundou a Cheonan.

Fogo de saturação: isso é mais factível do mar para a terra do que de terra para o mar. Mesmo um enorme CVN é menos que um pontinho no oceano. Ademais, onde o CONTROLE DE FOGO? Como saber ONDE ele (o CVN) está? E, por milagre, sabendo isso exatamente, as escoltas e as defesas do próprio CVN vão ficar de braços cruzados? O Irã tem mísseis guiados e ainda assim É BRABO, agora a Coréia com foguetes 'burros'? Brabo isso...

A Guerra é ganha é claro. Mas umas da lições da Guerra é nunca subestimar seu inimigo.

FOXTROT escreveu:terra.com.br

Coreia do Sul e EUA anunciam manobras militares após ataque norte-coreano
24 de novembro de 2010

SEUL, 24 Nov 2010 (AFP) -O governo dos Estados Unidos reiterou seu apoio à Coreia do Sul e ambos anunciaram manobras militares conjuntas entre a partir de domingo, após o bombardeio norte-coreano a uma ilha sul-coreana que matou quatro pessoas, dois militares e dois civis.
O presidente Barack Obama reiterou o apoio total de Washington a Seul e chegou a um acordo com o colega sul-coreano Lee Myung-Bak para os exercícios militares conjuntos.

Os exercícios, que já estavam previstos antes da atual crise, contarão com a presença do porta-aviões americano "George Washington" e de navios sul-coreanos. As manobras serão realizadas de domingo até quarta-feira.

Obama, ao denunciar a "ameaça" representada por Pyongyang, pediu à China que pressione o aliado.

"Queremos assegurar que todas as partes na região reconheçam que isto constitui uma ameaça séria e contínua que precisa ser enfrentada", disse.

O bombardeio, que provocou a morte de dois soldados e dois civis sul-coreanos, foi seguido por disparos de réplica de Seul e constitui um dos incidentes mais graves na península desde a guerra da Coreia (1950-1953).

O ministro sul-coreano da Defesa, Kim Tae-Young, anunciou a instalação de novas baterias de artilharia na ilha bombardeada.

A comunidade internacional condenou o ataque, que aconteceu poucos dias depois da revelação de um novo programa norte-coreano de enriquecimento de urânio. Mas a China se limitou a expressar "preocupação".

Obama, cujo país tem 28.500 soldados na Coreia do Sul, se recusou a especular sobre eventuais represálias militares americanas, mas pediu explicitamente à China que "transmita claramente à Coreia do Norte que existem normas internacionais que devem ser respeitadas".

A China é considerada a única potência com capacidade de influenciar o regime de Pyongyang.

A ilha de Yeonpyeong, com 1.500 habitantes - metade deles fugiram após o ataque -, fica no Mar Amarelo, em uma área disputada pelas duas Coreias.

Ainda sob o impacto do bombardeio, os moradores de Yeonpyeong afirmaram nesta quarta-feira que viveram cenas de guerra, ao lembrar o barulho dos foguetes e os incêndios.

Kim Kil-Soo, um marinheiro de 51 anos, estava descansando em um dormitório de pescadores quando as explosões fizeram tudo tremer no local.

"Ficamos chocados e completamente perdidos", afirmou.

Ao fugir para o refúgio mais próximo, Kim percebeu os danos provocados pelo ataque em seu local de trabalho e em um supermercado.

"Neste momento, realmente acreditei que a guerra havia começado".

O nervosismo é tão grande que nesta quarta-feira a ilha registrou um fluxo bem maior que a média nos supermercados. Os moradores fizeram estoque de água e alimentos.

O comando militar norte-coreano alega que a Coreia do Sul disparou primeiro.

Em um comunicado prometeu executar "ataques sem piedade, sem hesitar, se o inimigo sul-coreano ousar invadir nossas águas territoriais, mesmo que seja em apenas 0,001 milímetro".

Seul prometeu "represálias" no caso de novas provocações norte-coreanas.

Yeonpyeong fica ao sul da linha de fronteira decretada pela ONU depois da guerra da Coreia, mas se encontra ao norte da linha divisória reivindicada por Pyongyang. A área já registrou graves incidentes navais em 1999, em 2002 e em novembro de 2009.

"Depois da revelação de seu programa de enriquecimento de urânio, a Coreia do Norte executou este ataque para dar a Kim Jong-Un um status de líder poderoso", declarou o ministro sul-coreano da Defesa, Kim Tae-Young, em referência ao filho mais novo do ditador norte-coreano Kim Jong-Il, que tudo indica será o sucessor do pai.

Pois eu vou dar uma receita que ao menos O TALHARIM vai aprovar:


A Coréia do Sul se junta ao Império Britânico. Ferrou-se a do Norte...

Seul prometeu "represálias" no caso de novas provocações norte-coreanas.

Ah tá. Todo mundo já pode dormir tranquilo...

Se a guerra começar, como é que os foristas prevêem que se desenrole o conflito? Estou a falar só na esfera militar, nada de politica.

Eu sou da opinião que a CN não aguenta mais de de uma semana sem ajuda militar da China. Prevejo uma troca de fogo de artilharia intensa no inicio com a USAF e a FA da Coreia do sul a eliminarem as posições de artilharia do norte sistematicamente.

Pelo menos durante uma semana, não deve haver grandes movimentações de forças nas fronteiras. No fim de uma semana, com as linhas de comunicação destruídas e com a ameaça da entrada de tropas no norte, a CN recorra às armas nucleares e químicas. Seja como for, eles não devem conseguir manter a frente. Os misseis anti-aéreos eventualmente esgotam-se e tem que ser transportados por linhas de abastecimento que são constantemente atacadas. Se a China fornecer apenas material, eles vão ter muita dificuldade em abastecer a frente. Se os chineses disponibilizarem tropas e equipamento a coisa complica-se para a Coreia do Sul mas mesmo assim tem que atravessar a peninsula sem terem superioridade aérea.

Falha alguma coisa aqui ou o raciocínio está correcto?

Pra equilibrar os chineses recrutam uma vila e enviam para batalha.

tflash escreveu:Se a guerra começar, como é que os foristas prevêem que se desenrole o conflito? Estou a falar só na esfera militar, nada de politica.

Eu sou da opinião que a CN não aguenta mais de de uma semana sem ajuda militar da China. Prevejo uma troca de fogo de artilharia intensa no inicio com a USAF e a FA da Coreia do sul a eliminarem as posições de artilharia do norte sistematicamente.

Pelo menos durante uma semana, não deve haver grandes movimentações de forças nas fronteiras. No fim de uma semana, com as linhas de comunicação destruídas e com a ameaça da entrada de tropas no norte, a CN recorra às armas nucleares e químicas. Seja como for, eles não devem conseguir manter a frente. Os misseis anti-aéreos eventualmente esgotam-se e tem que ser transportados por linhas de abastecimento que são constantemente atacadas. Se a China fornecer apenas material, eles vão ter muita dificuldade em abastecer a frente. Se os chineses disponibilizarem tropas e equipamento a coisa complica-se para a Coreia do Sul mas mesmo assim tem que atravessar a peninsula sem terem superioridade aérea.

Falha alguma coisa aqui ou o raciocínio está correcto?

Para mim uma semana quase que é MUITO: se o perigo que a Coréia do Norte oferece é sua artilharia, esta seria dizimada pelos F-15, F-16 e A-10 na região. Fora os Tomahawks. E isso é kôza para poucos dias, dada a imensa quantidade de alvos (peças do tempo do guaraná de rolha) e baixa moral/nível técnico das equipagens. Duvido que a China fosse se meter a mais do que exigir um cessar-fogo após os comunas já terem levado uma senhora duma sova, com vistas a presidir uma futura reunificação sob sua égide. Claro que isso inviabilizaria uma INVASÃO sulista, seria bater bastante e esperar do lado certo da fronteira. A paz viria ao natural, e quem a China preferiria: um pobretão brigão pedindo dinheiro a toda hora e ainda ameaçando um conflito nuclear bem no 'backyard' Chinês ou um outro em plena prosperidade, com quem se pudesse fazer muitos e ótimos negócios?

Os maiores prejudicados são justamente os chineses.

A China está devagarinho engolindo o mundo com sua gigantesca industria e quebrando muito pais por ai, sem disparar um tiro, vejam a Europa.
Uma guerra com seus clientes só trairia prejuiso e uma presença EUA bem maior na região, dificuldade bastente a anexação ( econômica ) de Taiwan.

Para mim esses disparos da CN foi o ultimo suspiro de um lunático em fim de carreira.
Na hora que Pequin de carta branca para a Coreia do Sul responder, ai era uma vez o ultimo reduto dos marxistas no planeta.

tflash escreveu:Se a guerra começar, como é que os foristas prevêem que se desenrole o conflito? Estou a falar só na esfera militar, nada de politica.

Eu sou da opinião que a CN não aguenta mais de de uma semana sem ajuda militar da China. Prevejo uma troca de fogo de artilharia intensa no inicio com a USAF e a FA da Coreia do sul a eliminarem as posições de artilharia do norte sistematicamente.

Pelo menos durante uma semana, não deve haver grandes movimentações de forças nas fronteiras. No fim de uma semana, com as linhas de comunicação destruídas e com a ameaça da entrada de tropas no norte, a CN recorra às armas nucleares e químicas. Seja como for, eles não devem conseguir manter a frente. Os misseis anti-aéreos eventualmente esgotam-se e tem que ser transportados por linhas de abastecimento que são constantemente atacadas. Se a China fornecer apenas material, eles vão ter muita dificuldade em abastecer a frente. Se os chineses disponibilizarem tropas e equipamento a coisa complica-se para a Coreia do Sul mas mesmo assim tem que atravessar a peninsula sem terem superioridade aérea.

Falha alguma coisa aqui ou o raciocínio está correcto?

Os exércitos comunistas sofreram devastadora mente durante a Guerra na década de 50 principalmente no que tange suas posições de artilharia que eram ferradas constantemente pelos bombardeiros Yankes. O dispositivo atual de artilharia da Coréia do Norte conta com uma rede subterrânea muito das peças protegidas por concreto armado. Quantos mísseis os americanos tem pra penetrar em bunkers? A linha de fronteira é uma armadilha pra arremetidas blindadas o que pode fazer com que a Guerra tome níveis de baixas assustadoras para os ocidentais, isto só vai depender de quanto os soldados comunistas querem lutar.

Minha opinião é fazer um desembarque anfíbio nas costas das linhas norte coreanas e que faria com certeza seus exércitos entrar em colapso por causa da superioridade aérea ocidental, o Exército Norte Coreano teria que se movimentar pra cobrir a nova ameaça e seriam centenas de alvos ao ar livre.

Ficar jogando super trunfo na fronteira é burrice tem é que desbordar as posições inimigas.

Só vale lembrar que a aviação vai caçar primeiro os sitios de mísseis dos norte coreanos para só depois passar a ofensiva contra as tropas terrestres. E a geografia não é a do Iraque.

Túlio escreveu:

tflash escreveu:Se a guerra começar, como é que os foristas prevêem que se desenrole o conflito? Estou a falar só na esfera militar, nada de politica.

Eu sou da opinião que a CN não aguenta mais de de uma semana sem ajuda militar da China. Prevejo uma troca de fogo de artilharia intensa no inicio com a USAF e a FA da Coreia do sul a eliminarem as posições de artilharia do norte sistematicamente.

Pelo menos durante uma semana, não deve haver grandes movimentações de forças nas fronteiras. No fim de uma semana, com as linhas de comunicação destruídas e com a ameaça da entrada de tropas no norte, a CN recorra às armas nucleares e químicas. Seja como for, eles não devem conseguir manter a frente. Os misseis anti-aéreos eventualmente esgotam-se e tem que ser transportados por linhas de abastecimento que são constantemente atacadas. Se a China fornecer apenas material, eles vão ter muita dificuldade em abastecer a frente. Se os chineses disponibilizarem tropas e equipamento a coisa complica-se para a Coreia do Sul mas mesmo assim tem que atravessar a peninsula sem terem superioridade aérea.

Falha alguma coisa aqui ou o raciocínio está correcto?

Para mim uma semana quase que é MUITO: se o perigo que a Coréia do Norte oferece é sua artilharia, esta seria dizimada pelos F-15, F-16 e A-10 na região. Fora os Tomahawks. E isso é kôza para poucos dias, dada a imensa quantidade de alvos (peças do tempo do guaraná de rolha) e baixa moral/nível técnico das equipagens. Duvido que a China fosse se meter a mais do que exigir um cessar-fogo após os comunas já terem levado uma senhora duma sova, com vistas a presidir uma futura reunificação sob sua égide. Claro que isso inviabilizaria uma INVASÃO sulista, seria bater bastante e esperar do lado certo da fronteira. A paz viria ao natural, e quem a China preferiria: um pobretão brigão pedindo dinheiro a toda hora e ainda ameaçando um conflito nuclear bem no 'backyard' Chinês ou um outro em plena prosperidade, com quem se pudesse fazer muitos e ótimos negócios?

Tulio, concordo com tigo, duvido muito que a China se envolva diretamente num conflito, acho que nem armamentos e muito menos no envio de tropas, ela não ganha absolutamente nada com isso. Como disse a respeito da Coreina do Sul, aplico basicamente à China, ela tem muito mais a perder se participar diretamente de um conflito como esses, pois estaria arrumando confusão com todos os seus "cliente", ou seja o resto do mundo!!
Acho que para ela é muito mais vantagem ela ver uma unificação e os débeis mentais da Coreia do Norte pararem de encher o saco deles do que o inverso!!!!

Puxa, mas são covardes mesmo esses sulistas, não? Se for tão fácil assim vencer a CN porque já não o fizeram? Na minha modesta opinião, dizer que a moral das tropas é baixa é pura especulação, não subestimem os orientais.

Saudações

terra.com.br

China pede calma e diálogo entre as Coreias
24 de novembro de 2010

A China pediu que as Coreias do Norte e do Sul mostrem "calma e contenção" e se comprometam o mais rapidamente possível com conversações para evitar uma escalada nas tensões, depois de um ataque que deixou quatro sul-coreanos mortos.
O comunicado do porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Hong Lei, foi a primeira resposta detalhada das autoridades chinesas ao incidente de terça-feira, quando a Coreia do Norte disparou contra uma ilha sul-coreana.

Ao contrário dos governos de outros países da região, a China não condenou apenas a Coreia do Norte.

"A China leva esse incidente muito a sério, expressa dor e lamenta a perda de vida. Nós nos sentimos ansiosos quanto aos desdobramentos", disse Hong, no comentário divulgado pela Chanceleria em sua página na Internet. (www.mfa.gov.cn).

"A China faz um chamado forte para que tanto a Coreia do Norte como a do Sul ajam com calma e contenção, e o mais rapidamente possível se comprometam com o diálogo e os contatos", disse Hong.

Ele também afirmou que a China "se opõe a quaisquer ações prejudiciais à paz e a estabilidade da península coreana

FOXTROT escreveu:Puxa, mas são covardes mesmo esses sulistas, não? Se for tão fácil assim vencer a CN porque já não o fizeram? Na minha modesta opinião, dizer que a moral das tropas é baixa é pura especulação, não subestimem os orientais.

Saudações

Isso aí é uma baita duma contradição ou estou ficando disléxico?

A China vai apoiar a CN tão fielmente quanto os USA apoiam Israel. Pensar que a China e a Rússia, para além do Japão, iriam deixar uma guerra descambar num país com armamento atómico mesmo no seu quintal é sonhar alto. O que está em risco é muito superior e ninguém está disposto a pagar o preço.

Quanto à maneira como uma hipotetica guerra se poderia processar. Atendendo à orografia e às fortificações em profundidade, um ataque frontal seria excluido. A pressão sobre a fronteira seria para manter o maior numero de tropas da CN ali tentando eliminar o maximo de bunker de artilharia de modo a minimizar a retaliação sobre o sul. Os blindados também seriam completamente inuteis devido às extensas fossas anti-tanque e bloqueios de estrada.

Enquanto essas forças eram fixadas na fronteira, operações anfibias seriam lançadas sobre a retaguarda de ambos os lados da peninsula de modo a criar "pinças" que estrangulariam e dividiriam as forças da CN em bolsões além de isolarem as unidades a sul de um possivel auxilio chinês (obrigaria a China a ter de participar em combates directos contra as forças dos USA). Essas unidades teriam como base forças de infantaria ligeira aerotransportada pois a orografia não premite a manobra de unidade mecanizadas pesadas com a rapidez suficiente. Devido ao facto de até a mais insignificante aldeia estar dotada de uma rede de fortificações seria de prever baixas pesadas pois é notório que a aviação não terá capacidade para a anulação completa dessas fortificações. De reparar que esse cenário está previsto pela CN pois a maioria das fortificações defensivas da capital da CN estão orientadas a norte e existem ao longo de todo o território ponto fortificados que podem servir de pivot a um desbobramento em retirada.

Teria-se também de ter em conta que a tradicional capacidade aérea americana estaria um pouco restringida no uso de armamento de precisão na destruição de bunkers pela enorme concentração de AAA. Como geralmente esse tipo de armamento apenas é eficaz quando lançado abaixo dos 4.000mts seria colocar parte da força de ataque bem dentro do alcance da AAA.

Quando a CN se visse completamente perdida, lançaria as suas bombocas atomicas quimicas e biologicas sobre o Japão e a CS o que levaria a uma retaliação americana com o enorme perigo de escalada com os chineses.

Depois de isto tudo, as duas Coreias estariam unificadas e o presidente da CS reinaria sobre uma bela paisagem radioactiva. Entretanto boa parte da economia do mundo estaria em cacos.