Paquistão: Conjuntura Contemporânea
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Paquistão enterra soldados mortos em ofensiva, e Otan se desculpa
Atualizado em 27 de novembro, 2011 - 09:35 (Brasília)
Em meio a protestos e a pedidos de desculpas da Otan, o Paquistão enterrou neste domingo 24 soldados que foram vítimas de um ataque aéreo, perpetrado na véspera pela aliança ocidental contra um posto militar paquistanês.
O ataque deteriorou as já tensas relações entre EUA e Paquistão e provocou uma retaliação do governo paquistanês, que fechou os corredores usados pela Otan para levar carregamentos à campanha no Afeganistão e pediu que militares americanos desocupem em até 15 dias a base de Shamsi, na província do Baluchistão.
A Otan pediu desculpas pelo ocorrido, chamando-o de um "incidente trágico e não intencional", e prometeu investigar as circunstâncias do caso.
O secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen, disse que escreveu ao premiê paquistanês Yusuf Raza Gilani para "deixar claro que as mortes de soldados paquistaneses são tão inaceitáveis e deploráveis quanto as mortes de afegãos e soldados internacionais".
Da parte dos EUA, o secretário da Defesa, Leon Panetta, e a secretária de Estado, Hillary Clinton, enviaram mensagem a Islamabad oferecendo condolências, defendendo as investigações do caso e ressaltando a "importância da parceria EUA-Paquistão, que serve a interesses mútuos do nosso povo".
Apesar de aliado incômodo e de ter sido acusado diversas vezes de conivência com o Talebã, o Paquistão é considerado vital para o sucesso da Guerra do Afeganistão, por compartilhar laços tribais e uma extensa fronteira com o país, por onde passam suprimentos usados pelas forças da Otan.
Os laços de Islamabad e Washington já estavam deterioradas desde a operação americana que matou Osama Bin Laden em território paquistanês, em maio.
O episódio de sábado provocou protestos no Paquistão e uma dura crítica das autoridades. O premiê Gilani qualificou a ofensiva ocidental de "ultrajante" e ordenou uma reunião emergencial de seu gabinete, em que decidiu pela retaliação via corte de rota de suprimentos.
Áreas tribais
Há relatos de constantes operações americanas nas áreas tribais paquistanesas para caçar acusados de laços com o Talebã e a Al-Qaeda, que também costumam ser alvo de crítica entre paquistaneses.
Uma ação do tipo, ocorrida em 2010, realizada por helicópteros americanos, resultou na morte de dois soldados paquistaneses, ofensiva que também foi retaliada com a interrupção do fluxo de suprimentos às tropas dos EUA no Afeganistão.
O posto de checagem aparentemente alvejado neste sábado foi criado justamente para prevenir que insurgentes cruzem a fronteira paquistanesa rumo ao Afeganistão, explica o correspondente da BBC no Paquistão, Shoaib Hasan.
Ele agrega que os soldados paquistaneses estão furiosos com o incidente, alegando que não havia atividade militar no posto no momento do suposto ataque.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... _pai.shtml
[]'s.
Atualizado em 27 de novembro, 2011 - 09:35 (Brasília)
Em meio a protestos e a pedidos de desculpas da Otan, o Paquistão enterrou neste domingo 24 soldados que foram vítimas de um ataque aéreo, perpetrado na véspera pela aliança ocidental contra um posto militar paquistanês.
O ataque deteriorou as já tensas relações entre EUA e Paquistão e provocou uma retaliação do governo paquistanês, que fechou os corredores usados pela Otan para levar carregamentos à campanha no Afeganistão e pediu que militares americanos desocupem em até 15 dias a base de Shamsi, na província do Baluchistão.
A Otan pediu desculpas pelo ocorrido, chamando-o de um "incidente trágico e não intencional", e prometeu investigar as circunstâncias do caso.
O secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen, disse que escreveu ao premiê paquistanês Yusuf Raza Gilani para "deixar claro que as mortes de soldados paquistaneses são tão inaceitáveis e deploráveis quanto as mortes de afegãos e soldados internacionais".
Da parte dos EUA, o secretário da Defesa, Leon Panetta, e a secretária de Estado, Hillary Clinton, enviaram mensagem a Islamabad oferecendo condolências, defendendo as investigações do caso e ressaltando a "importância da parceria EUA-Paquistão, que serve a interesses mútuos do nosso povo".
Apesar de aliado incômodo e de ter sido acusado diversas vezes de conivência com o Talebã, o Paquistão é considerado vital para o sucesso da Guerra do Afeganistão, por compartilhar laços tribais e uma extensa fronteira com o país, por onde passam suprimentos usados pelas forças da Otan.
Os laços de Islamabad e Washington já estavam deterioradas desde a operação americana que matou Osama Bin Laden em território paquistanês, em maio.
O episódio de sábado provocou protestos no Paquistão e uma dura crítica das autoridades. O premiê Gilani qualificou a ofensiva ocidental de "ultrajante" e ordenou uma reunião emergencial de seu gabinete, em que decidiu pela retaliação via corte de rota de suprimentos.
Áreas tribais
Há relatos de constantes operações americanas nas áreas tribais paquistanesas para caçar acusados de laços com o Talebã e a Al-Qaeda, que também costumam ser alvo de crítica entre paquistaneses.
Uma ação do tipo, ocorrida em 2010, realizada por helicópteros americanos, resultou na morte de dois soldados paquistaneses, ofensiva que também foi retaliada com a interrupção do fluxo de suprimentos às tropas dos EUA no Afeganistão.
O posto de checagem aparentemente alvejado neste sábado foi criado justamente para prevenir que insurgentes cruzem a fronteira paquistanesa rumo ao Afeganistão, explica o correspondente da BBC no Paquistão, Shoaib Hasan.
Ele agrega que os soldados paquistaneses estão furiosos com o incidente, alegando que não havia atividade militar no posto no momento do suposto ataque.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... _pai.shtml
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Após ataque, EUA exaltam laços com Paquistão
Atualizado em 27 de novembro, 2011
Os EUA exaltaram a "importância" de sua relação com o Paquistão, após o país asiático acusar a Otan (aliança militar ocidental) por um ataque aéreo que deixou ao menos 25 mortos em um posto militar paquistanês neste sábado.
Em comunicado conjunto, o secretário da Defesa, Leon Panetta, e a secretária de Estado, Hillary Clinton, expressaram condolências pelas mortes e prometeram manter a proximidade com o Paquistão durante "este período desafiador", além de pedirem que a Otan investigue o incidente.
Isso ocorre depois de o Paquistão anunciar, no sábado, que, por conta do ataque, planeja rever os laços diplomáticos e os programas de cooperação na área militar e de inteligência com os Estados Unidos e a Otan.
O governo também pediu que os Estados Unidos desocupem em 15 dias a base militar de Shamsi, na província do Baluchistão.
Apesar de ser tradicionalmente alvo de críticas dos EUA e de ser apontado como conivente com o Talebã, o Paquistão é considerado um aliado vital para os americanos na Guerra do Afeganistão, por manter uma extensa fronteira com o país.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ultimas ... i_rn.shtml
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Atualizado em 27 de novembro, 2011
Os EUA exaltaram a "importância" de sua relação com o Paquistão, após o país asiático acusar a Otan (aliança militar ocidental) por um ataque aéreo que deixou ao menos 25 mortos em um posto militar paquistanês neste sábado.
Em comunicado conjunto, o secretário da Defesa, Leon Panetta, e a secretária de Estado, Hillary Clinton, expressaram condolências pelas mortes e prometeram manter a proximidade com o Paquistão durante "este período desafiador", além de pedirem que a Otan investigue o incidente.
Isso ocorre depois de o Paquistão anunciar, no sábado, que, por conta do ataque, planeja rever os laços diplomáticos e os programas de cooperação na área militar e de inteligência com os Estados Unidos e a Otan.
O governo também pediu que os Estados Unidos desocupem em 15 dias a base militar de Shamsi, na província do Baluchistão.
Apesar de ser tradicionalmente alvo de críticas dos EUA e de ser apontado como conivente com o Talebã, o Paquistão é considerado um aliado vital para os americanos na Guerra do Afeganistão, por manter uma extensa fronteira com o país.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ultimas ... i_rn.shtml
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
29/11/2011 - 09h51
Paquistão vai boicotar reunião sobre o Afeganistão
Por Mubasher Bukhari
LAHORE, Paquistão (Reuters) - O Paquistão irá boicotar uma conferência internacional sobre o futuro do Afeganistão, a ser realizada na semana que vem na Alemanha, como protesto pelo bombardeio da Otan que matou 24 soldados paquistaneses no fim de semana, agravando a crise na região, disseram autoridades na terça-feira.
À conferência deverá reunir todos os principais interessados na estabilidade afegã depois da retirada das tropas de combate da Otan, no final de 2014. O boicote paquistanês causará problemas para os governos dos EUA e do Afeganistão.
"O Paquistão decidiu não comparecer à conferência de Bonn, como protesto", disse uma fonte do governo à Reuters, depois de uma reunião ministerial comandada pelo primeiro-ministro Yusuf Raza Gilani, em Lahore.
Outra fonte do governo, que também pediu anonimato, confirmou a decisão.
Os EUA e seus aliados temem que o Paquistão tente impor seus interesses próprios no Afeganistão, acabando com uma aliança que dura dez anos. Depois do incidente do sábado, o Paquistão sugeriu que irá reduzir sua cooperação com a Otan.
O governo paquistanês diz que a Otan bombardeou sem motivo dois postos militares paquistaneses na região da fronteira, causando a morte de 24 soldados e deixando outros 13 feridos.
Paquistão vai boicotar reunião sobre o Afeganistão
Por Mubasher Bukhari
LAHORE, Paquistão (Reuters) - O Paquistão irá boicotar uma conferência internacional sobre o futuro do Afeganistão, a ser realizada na semana que vem na Alemanha, como protesto pelo bombardeio da Otan que matou 24 soldados paquistaneses no fim de semana, agravando a crise na região, disseram autoridades na terça-feira.
À conferência deverá reunir todos os principais interessados na estabilidade afegã depois da retirada das tropas de combate da Otan, no final de 2014. O boicote paquistanês causará problemas para os governos dos EUA e do Afeganistão.
"O Paquistão decidiu não comparecer à conferência de Bonn, como protesto", disse uma fonte do governo à Reuters, depois de uma reunião ministerial comandada pelo primeiro-ministro Yusuf Raza Gilani, em Lahore.
Outra fonte do governo, que também pediu anonimato, confirmou a decisão.
Os EUA e seus aliados temem que o Paquistão tente impor seus interesses próprios no Afeganistão, acabando com uma aliança que dura dez anos. Depois do incidente do sábado, o Paquistão sugeriu que irá reduzir sua cooperação com a Otan.
O governo paquistanês diz que a Otan bombardeou sem motivo dois postos militares paquistaneses na região da fronteira, causando a morte de 24 soldados e deixando outros 13 feridos.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Paquistão mantém ordem para retirada de tropas norte-americanas
Segundo informou a imprensa paquistanesa, o chanceler dos Emirados Árabes Unidos, xeque Mohammed Bin Zayed Al Nahyan, chegou ontem (28) à Islamabad para se reunir com o presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari. Ele sugeriu a Zardari que revogue o pedido de retirada das tropas norte-americanas da base militar de Shamsi. A sugestão, porém, foi rejeitada.
O chanceler chinês, Yang Jiechi, conversou por telefone com a chanceler do Paquistão, Hina Rabbani Khar, sobre o ataque aéreo da OTAN que matou soldados paquistaneses. Yang Jiechi afirmou que a China está chocada e acompanha atentamente o incidente. Ressaltou que os países e organizações internacionais devem respeitar a independência, soberania e integridade territorial do Paquistão. O grave acontecimento deve ser totalmente investigado e tratado adequadamente.
O chanceler chinês reiterou que a China vai apoiar como sempre os esforços paquistaneses para garantir a independência, soberania e integridade territorial do país.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou ontem (28) uma declaração na qual apela à força da OTAN no Afeganistão para que faça uma investigação completa sobre o incidente. Afirma ainda que jamais permitirá aos países envolvidos que sabotem a soberania de outros países ao aplicar planos anti-terroristas.
Tradução: Sônia Qiu Revisão: Luiz Tasso Neto
Fonte: CRL
http://planobrasil.com/2011/11/30/impor ... mericanas/
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Segundo informou a imprensa paquistanesa, o chanceler dos Emirados Árabes Unidos, xeque Mohammed Bin Zayed Al Nahyan, chegou ontem (28) à Islamabad para se reunir com o presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari. Ele sugeriu a Zardari que revogue o pedido de retirada das tropas norte-americanas da base militar de Shamsi. A sugestão, porém, foi rejeitada.
O chanceler chinês, Yang Jiechi, conversou por telefone com a chanceler do Paquistão, Hina Rabbani Khar, sobre o ataque aéreo da OTAN que matou soldados paquistaneses. Yang Jiechi afirmou que a China está chocada e acompanha atentamente o incidente. Ressaltou que os países e organizações internacionais devem respeitar a independência, soberania e integridade territorial do Paquistão. O grave acontecimento deve ser totalmente investigado e tratado adequadamente.
O chanceler chinês reiterou que a China vai apoiar como sempre os esforços paquistaneses para garantir a independência, soberania e integridade territorial do país.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou ontem (28) uma declaração na qual apela à força da OTAN no Afeganistão para que faça uma investigação completa sobre o incidente. Afirma ainda que jamais permitirá aos países envolvidos que sabotem a soberania de outros países ao aplicar planos anti-terroristas.
Tradução: Sônia Qiu Revisão: Luiz Tasso Neto
Fonte: CRL
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Mandaram um canichezito ir implorar de joelhos
Era giro era os russos não darem mais autorizações para reabastecimento através do seu território. Queria vê-los a comer pedras.
Era giro era os russos não darem mais autorizações para reabastecimento através do seu território. Queria vê-los a comer pedras.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Paquistão fecha rotas vitais para OTAN e pede retirada da tropa norte-americana
Helicópteros da Otan atacaram uma base militar ao noroeste do Paquistão no sábado, matando 23 e ferindo 13 soldados. A autoridade paquistanesa decidiu fechar as rotas vitais de apoio às tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte lutando no Afeganistão, e pediu a retiradas da tropa norte-americana duma base aérea no sudoeste do país dentro de 15 dias.
Segundo uma declaração do gabinete do premiê paquistanês, o premiê do país Yosuf Raza Gillani presidiu uma reunião emergencial na noite do mesmo dia do incidente e considerou o ataque da OTAN como “uma ação que ultrapassou sua competência” e “completamente não aceitável”. A reunião tomou decisão de que a tropa dos EUA tem que se retirar da base aérea Shamsi, localizada na província de Baluchistan, no sudoeste paquistanês, além de fechar imediatamente as rotas vitais de apoio às tropas da OTAN.
Segundo a declaração, o governo paquistanês ainda vai avaliar de novo todos os projetos, atividades e acordos cooperativos entre Paquistão e EUA, OTAN e tropas de assistência de segurança internacional.
Tradução Xia Ren
Revisão Luiz Neto
Fonte: Blog de destaques
http://planobrasil.com/2011/11/30/impor ... mericanas/
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Helicópteros da Otan atacaram uma base militar ao noroeste do Paquistão no sábado, matando 23 e ferindo 13 soldados. A autoridade paquistanesa decidiu fechar as rotas vitais de apoio às tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte lutando no Afeganistão, e pediu a retiradas da tropa norte-americana duma base aérea no sudoeste do país dentro de 15 dias.
Segundo uma declaração do gabinete do premiê paquistanês, o premiê do país Yosuf Raza Gillani presidiu uma reunião emergencial na noite do mesmo dia do incidente e considerou o ataque da OTAN como “uma ação que ultrapassou sua competência” e “completamente não aceitável”. A reunião tomou decisão de que a tropa dos EUA tem que se retirar da base aérea Shamsi, localizada na província de Baluchistan, no sudoeste paquistanês, além de fechar imediatamente as rotas vitais de apoio às tropas da OTAN.
Segundo a declaração, o governo paquistanês ainda vai avaliar de novo todos os projetos, atividades e acordos cooperativos entre Paquistão e EUA, OTAN e tropas de assistência de segurança internacional.
Tradução Xia Ren
Revisão Luiz Neto
Fonte: Blog de destaques
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Não sei que é mais vassalo atualmente no OM: Kuwait, Quatar ou Emirados Árabes... Tudo roncando grosso e servindo de "guris de recado"...P44 escreveu:Mandaram um canichezito ir implorar de joelhos
Era giro era os russos não darem mais autorizações para reabastecimento através do seu território. Queria vê-los a comer pedras.
Já os EUA têm tido uma excepcional capacidade de irritar o Paquistão. A China agradece! É, não se fazem mais estrategistas nos EUA como antigamente...
[].
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Enlil escreveu:Não sei que é mais vassalo atualmente no OM: Kuwait, Quatar ou Emirados Árabes... Tudo roncando grosso e servindo de "guris de recado"...P44 escreveu:Mandaram um canichezito ir implorar de joelhos
Era giro era os russos não darem mais autorizações para reabastecimento através do seu território. Queria vê-los a comer pedras.
Já os EUA têm tido uma excepcional capacidade de irritar o Paquistão. A China agradece! É, não se fazem mais estrategistas nos EUA como antigamente...
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Realmente, vendo bem seria difícil arranjar formas de chatear mais os paquistaneses. Chego a pensar se não será deliberado.......
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
http://news.yahoo.com/pakistan-gave-ok- ... 45900.htmlAfter NATO strike, Pakistan adjusts rules of engagement
ISLAMABAD (Reuters) - Pakistan's commanders in the wild Afghan border region can return fire if under attack without waiting for permission, the army chief said on Friday, a policy change that could stoke tensions after Saturday's NATO strike killed 24 Pakistani troops.
Exactly what happened in the attack is unclear. Two U.S. officials told Reuters early indications were that Pakistani officials had cleared the NATO air strike, unaware they had troops in the area. A Pakistani official denied this.
The attack sparked fury in Pakistan and further complicated U.S.-led efforts to ease a crisis in relations with Islamabad, still seething at a secret U.S. raid in May which killed al Qaeda leader Osama bin Laden, and stabilize the region before foreign combat troops leave Afghanistan in 2014.
"I do not want there to be any doubt in the minds of any commander at any level about the rules of engagement," Chief of Army Staff General Ashfaq Kayani said in a communique on Friday.
"In case of any attack, you have complete liberty to respond forcefully using all available resources. You do not need any permission for this."
A military source explained that this amounted to a change in the rules for Pakistani forces guarding the Western border against militant movements to and from Afghanistan.
"In the past, we were only guarding ourselves or reacting against militants," said the source, who requested anonymity because he is not authorized to speak to the media.
"We have given our posts some more space to respond. If they are under attack, they should not wait for orders from above on whether to return fire or not.".......
Está ali a montar-se uma panela daquelas........ E contingente OTAN vai começar a mover-se a fumos e alimentar-se a raspas se o fluxo logístico não for restabelecido nos próximos dias.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
vão colher o que semearam...
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Literalmente!!!!
Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
O Paquistão não é nenhuma galinha morta. Vamos esperar alguns meses e vamos ver se o Talibã que vai receber armas que não tinha fazer saltar as baixas da OTAN. Uma hecatombe poder estar a caminho se a retirada não for rápida.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Não creio que o Paquistão forneça armas para os talibãs. Aliás isso poderia ser rastreado pelo equipamento apreendido pelo EUA/OTAN em combate. Por sua vez é sabido que além dos ataques aos carregamentos logísticos da OTAN que passam pelo Paquistão alguns foram roubados. Inclusive um número significativo de peças para
helicópteros.
[].
helicópteros.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Paquistão autorizou bombardeio letal da Otan, diz jornal
02 de dezembro de 2011 • 09h00 • atualizado às 09h19
Autoridades do Paquistão autorizaram o bombardeio aéreo da Otan que matou 24 soldados paquistaneses, disse o Wall Street Journal nesta sexta-feira, citando fontes oficiais norte-americanas.
Segundo esse relato, as autoridades paquistanesas desconheciam a presença dos seus soldados na região bombardeada, que fica na fronteira com o Afeganistão. O incidente, no sábado passado, abriu uma crise entre os dois países, levando o Paquistão a ameaçar pôr fim à sua colaboração com os EUA na "guerra ao terrorismo".
O relato publicado no site do Journal é a primeira explicação detalhada dos EUA a respeito do incidente de "fogo amigo", o mais grave desse tipo em dez anos de guerra na região. De acordo com as fontes, um contingente formado por afegãos e norte-americanos perseguia militantes do Taliban quando foi alvejado a partir de um acampamento localizado na fronteira.
Os soldados dos EUA envolvidos na missão acharam que o ataque partia de militantes, mas na verdade eram soldados paquistaneses que haviam estabelecido um acampamento temporário, contaram as fontes. Os soldados dos EUA teriam então pedido apoio aéreo, e foi estabelecido um contato com o centro conjunto de controle fronteiriço, a fim de determinar se havia militares paquistaneses na região.
O centro de controle fronteiriço tem representantes dos EUA, Afeganistão e Paquistão.
O funcionário que falou ao Journal disse que a operação na região da fronteira não havia sido informada de antemão ao centro, mas que, contatados, os representantes paquistaneses disseram não haver soldados seus operando na região apontada como suposta origem do ataque aos soldados, e que por isso foi dado o aval ao bombardeio.
Washington qualificou o caso como um trágico acidente, prometeu uma investigação plena e ofereceu condolências pelos mortos, mas sem pedir desculpas.
Uma fonte do Journal disse que houve "muitos erros" na operação.
Ainda segundo o Journal, as autoridades dos EUA no passado tinham restrições a notificar os paquistaneses sobre suas operações, temendo que houvesse vazamento das informações.
A reportagem alerta que o relato tem caráter preliminar e se baseia em entrevistas com militares envolvidos. Um relatório mais formal sobre o incidente deve ser concluído por investigadores militares dos EUA até 23 de dezembro.
Reuters - Reuters Limited - todos os direitos reservados. Clique aqui para limitações e restrições ao uso.
http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... ornal.html
02 de dezembro de 2011 • 09h00 • atualizado às 09h19
Autoridades do Paquistão autorizaram o bombardeio aéreo da Otan que matou 24 soldados paquistaneses, disse o Wall Street Journal nesta sexta-feira, citando fontes oficiais norte-americanas.
Segundo esse relato, as autoridades paquistanesas desconheciam a presença dos seus soldados na região bombardeada, que fica na fronteira com o Afeganistão. O incidente, no sábado passado, abriu uma crise entre os dois países, levando o Paquistão a ameaçar pôr fim à sua colaboração com os EUA na "guerra ao terrorismo".
O relato publicado no site do Journal é a primeira explicação detalhada dos EUA a respeito do incidente de "fogo amigo", o mais grave desse tipo em dez anos de guerra na região. De acordo com as fontes, um contingente formado por afegãos e norte-americanos perseguia militantes do Taliban quando foi alvejado a partir de um acampamento localizado na fronteira.
Os soldados dos EUA envolvidos na missão acharam que o ataque partia de militantes, mas na verdade eram soldados paquistaneses que haviam estabelecido um acampamento temporário, contaram as fontes. Os soldados dos EUA teriam então pedido apoio aéreo, e foi estabelecido um contato com o centro conjunto de controle fronteiriço, a fim de determinar se havia militares paquistaneses na região.
O centro de controle fronteiriço tem representantes dos EUA, Afeganistão e Paquistão.
O funcionário que falou ao Journal disse que a operação na região da fronteira não havia sido informada de antemão ao centro, mas que, contatados, os representantes paquistaneses disseram não haver soldados seus operando na região apontada como suposta origem do ataque aos soldados, e que por isso foi dado o aval ao bombardeio.
Washington qualificou o caso como um trágico acidente, prometeu uma investigação plena e ofereceu condolências pelos mortos, mas sem pedir desculpas.
Uma fonte do Journal disse que houve "muitos erros" na operação.
Ainda segundo o Journal, as autoridades dos EUA no passado tinham restrições a notificar os paquistaneses sobre suas operações, temendo que houvesse vazamento das informações.
A reportagem alerta que o relato tem caráter preliminar e se baseia em entrevistas com militares envolvidos. Um relatório mais formal sobre o incidente deve ser concluído por investigadores militares dos EUA até 23 de dezembro.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Pakistan snubs US probe into lethal strikes
By
* AFP
Published Saturday, December 03, 2011
Islamabad has so far refused to take part in a US inquiry into air strikes that killed 24 Pakistani soldiers, exacerbating fears Saturday of a prolonged US-Pakistani crisis as a result of the attack.
Pakistan was invited to cooperate in the probe into the November 26 strikes on the Afghan border, which enraged Islamabad and propelled US-Pakistani ties to their rockiest in years, but officials have declined to do so.
"They have elected to date not to participate, but we would welcome their participation," said Pentagon press secretary George Little.
Washington had expected a refusal given the fury in Pakistan, which has already seen Islamabad shut down NATO's vital supply into Afghanistan and boycott an international conference on the war in Bonn set for Monday.
Pakistan also ordered American personnel to leave the Shamsi air base, widely understood to have been a hub for a covert CIA drone war on Taliban and Al-Qaeda commanders in Pakistan's troubled border areas with Afghanistan.
In Pakistan, a security official told AFP on condition of anonymity Saturday that a formal reply would be conveyed to the Americans, but confirmed there was no interest in taking part in the inquiry.
"Officially our response has yet to come, but we will not participate in the investigation because there was no outcome from the two previous inquiries and we feel that third inquiry will be the same, so there's no purpose," he said.
Pakistan claims NATO attacks in 2010 and 2008 were poorly investigated.
On Friday, the Wall Street Journal quoted US officials as saying Pakistani officers at a coordination centre gave a green light for the strikes believing they had no troops in the area.
But a Pakistani official told AFP that the Americans relayed the wrong coordinates, instead for a site 15 kilometres (nine miles) to the north.
"This is totally ridiculous," he said on condition of anonymity, because he was not authorised to speak to the media.
"They thought there is some activity in that particular area... We confirmed there was no activity in that area. After some time, the same border coordination centre said we're sorry it's the wrong coordinates," he added.
Pakistan says there was then a second air strike.
"The first strike could have been a mistake. They pulled out. What was the purpose of coming again? That is the most disgusting thing," the official said.
US officials told the Wall Street Journal that Afghan forces and US commandos were pursuing Taliban fighters near the border when they came under fire from what they thought was a militant encampment.
But it also quoted officials as saying there were mistakes on both sides: "There were lots of mistakes made," one official said. "There was not good situational awareness to who was where and who was doing what."
The United States has voiced regret over the strikes but has stopped short of issuing an apology while the American military conducts the investigation.
"It's safe to say that the incident has had a chilling effect on our relationship with the Pakistani military, no question about that," Pentagon spokesman Captain John Kirby told reporters in Washington.
"Both sides deem it to be as serious as it was."
Pakistan called the strikes a "deliberate act of aggression" and army chief General Ashfaq Kayani is understood to be facing fury from the ranks and junior officers livid with the Americans.
Kayani told troops to respond to any future attack without waiting for approval from commanders in what local media interpreted as a change in the rules of engagement.
Kirby suggested the US military would also review its operations and tactics for forces stationed in eastern Afghanistan.
"Clearly, an incident like this causes you -- and should cause you -- to take a step back and look at how you're doing things and whether there need to be improvements made or any kind of tactical decisions ...(to) do things a little differently," Kirby said.
http://www.emirates247.com/news/world/p ... 3-1.431136
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* AFP
Published Saturday, December 03, 2011
Islamabad has so far refused to take part in a US inquiry into air strikes that killed 24 Pakistani soldiers, exacerbating fears Saturday of a prolonged US-Pakistani crisis as a result of the attack.
Pakistan was invited to cooperate in the probe into the November 26 strikes on the Afghan border, which enraged Islamabad and propelled US-Pakistani ties to their rockiest in years, but officials have declined to do so.
"They have elected to date not to participate, but we would welcome their participation," said Pentagon press secretary George Little.
Washington had expected a refusal given the fury in Pakistan, which has already seen Islamabad shut down NATO's vital supply into Afghanistan and boycott an international conference on the war in Bonn set for Monday.
Pakistan also ordered American personnel to leave the Shamsi air base, widely understood to have been a hub for a covert CIA drone war on Taliban and Al-Qaeda commanders in Pakistan's troubled border areas with Afghanistan.
In Pakistan, a security official told AFP on condition of anonymity Saturday that a formal reply would be conveyed to the Americans, but confirmed there was no interest in taking part in the inquiry.
"Officially our response has yet to come, but we will not participate in the investigation because there was no outcome from the two previous inquiries and we feel that third inquiry will be the same, so there's no purpose," he said.
Pakistan claims NATO attacks in 2010 and 2008 were poorly investigated.
On Friday, the Wall Street Journal quoted US officials as saying Pakistani officers at a coordination centre gave a green light for the strikes believing they had no troops in the area.
But a Pakistani official told AFP that the Americans relayed the wrong coordinates, instead for a site 15 kilometres (nine miles) to the north.
"This is totally ridiculous," he said on condition of anonymity, because he was not authorised to speak to the media.
"They thought there is some activity in that particular area... We confirmed there was no activity in that area. After some time, the same border coordination centre said we're sorry it's the wrong coordinates," he added.
Pakistan says there was then a second air strike.
"The first strike could have been a mistake. They pulled out. What was the purpose of coming again? That is the most disgusting thing," the official said.
US officials told the Wall Street Journal that Afghan forces and US commandos were pursuing Taliban fighters near the border when they came under fire from what they thought was a militant encampment.
But it also quoted officials as saying there were mistakes on both sides: "There were lots of mistakes made," one official said. "There was not good situational awareness to who was where and who was doing what."
The United States has voiced regret over the strikes but has stopped short of issuing an apology while the American military conducts the investigation.
"It's safe to say that the incident has had a chilling effect on our relationship with the Pakistani military, no question about that," Pentagon spokesman Captain John Kirby told reporters in Washington.
"Both sides deem it to be as serious as it was."
Pakistan called the strikes a "deliberate act of aggression" and army chief General Ashfaq Kayani is understood to be facing fury from the ranks and junior officers livid with the Americans.
Kayani told troops to respond to any future attack without waiting for approval from commanders in what local media interpreted as a change in the rules of engagement.
Kirby suggested the US military would also review its operations and tactics for forces stationed in eastern Afghanistan.
"Clearly, an incident like this causes you -- and should cause you -- to take a step back and look at how you're doing things and whether there need to be improvements made or any kind of tactical decisions ...(to) do things a little differently," Kirby said.
http://www.emirates247.com/news/world/p ... 3-1.431136
Triste sina ter nascido português