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Enviado: Dom Nov 11, 2007 6:59 pm
por Morcego
orestespf escreveu:morcego escreveu:heaheah o pessoal ta fazendo as perguntas CERTAS.
Ainda não, estão passando longe. As perguntas certas deveriam sair da palavrinha mágica: "software". O resto é apenas um belo exercício de abstração.
Abs,
Orestes
SABOTADOR vc ta trabalhando contra o meu esquema powws HEAHEHAEHA.
Enviado: Dom Nov 11, 2007 7:00 pm
por Beronha
Enviado: Dom Nov 11, 2007 7:12 pm
por Mapinguari
Carlos Mathias escreveu:Cara, eu tenho palavra e prometi que, qualquer que fosse o ganhador, eu colocaria no avatar. E eu nunca reneguei o RAfa, só Gripen e F-16, os encoleirados mais encoleirados do mundo.
Agora é torcer prá dar tudo certo, porque o Rafa tá num encalhe danado e vamos entrar com o rabo nessa $uruba, né?
Mas nunca convenceu ninguém do motivo pelo qual o Gripen é encoleirado, Carlos. Porque usa motor americano? A FAB quase toda não usa também?
E por que a Áfica do Sul, um país que sofreu horrores com embargos de equipamento militar de toda parte, viria a escolher o Gripen, o mais encoleirado de todos os caças segundo você, tendo sofrido na pele o problema dos embargos?
Explique, por favor!
Enviado: Dom Nov 11, 2007 7:15 pm
por orestespf
Beronha escreveu:orestespf escreveu:morcego escreveu:heaheah o pessoal ta fazendo as perguntas CERTAS.
Ainda não, estão passando longe. As perguntas certas deveriam sair da palavrinha mágica: "software". O resto é apenas um belo exercício de abstração.
Abs,
Orestes
Ola irmão orestes.
O que o Software tem de diferente em relação ao que o CB LIMA perguntou???
Duvida mesmo...
Olá irmão Beronha,
vou tocar no assunto levemente. Os softwares embarcado no SU-35-1 é uma "evolução" dos softwares dos SU-35 (antigo, que ninguém comprou) e dos novos SU-30. Ou seja, não existe problema algum de integração de armamentos no SU-35-1, o caça quando estiver disponível para venda estará com todos os armamentos russos previstos integrados.
Já os softwares usados pelo Rafale não é uma evolução dos softwares usados pelos Mirages (todos). A arquitetura dos Mirages eram diferentes, usavam outro barramento, etc., logo exigia um software proprietário e específico (este software está pra lá de dominado).
Mas o Rafale usa um novo barramento de dados, um novo sistema, em linhas gerais, padrão Otan/EUA. Não trabalhavam com este padrão, tiveram que escrever um novo software começando do zero, nada foi aproveitado do Mirage. Então o que se consegue com isso? Bugs! Por isso o grande problema de integração de armamentos (e outras cositas. rsrs).
Mas já estão tentando me associar aos russos como fizeram com um amigo que saiu deste fórum. Assim, não entro em detalhes. Deixo os amigos pensarem sobre o assunto.
Abraços,
Orestes
Enviado: Dom Nov 11, 2007 7:16 pm
por orestespf
morcego escreveu:orestespf escreveu:morcego escreveu:heaheah o pessoal ta fazendo as perguntas CERTAS.
Ainda não, estão passando longe. As perguntas certas deveriam sair da palavrinha mágica: "software". O resto é apenas um belo exercício de abstração.
Abs,
Orestes
SABOTADOR vc ta trabalhando contra o meu esquema powws HEAHEHAEHA.
Pow! Você tá passando muita contra-info!
Enviado: Dom Nov 11, 2007 7:29 pm
por AlbertoRJ
orestespf escreveu:Beronha escreveu:orestespf escreveu:morcego escreveu:heaheah o pessoal ta fazendo as perguntas CERTAS.
Ainda não, estão passando longe. As perguntas certas deveriam sair da palavrinha mágica: "software". O resto é apenas um belo exercício de abstração.
Abs,
Orestes
Ola irmão orestes.
O que o Software tem de diferente em relação ao que o CB LIMA perguntou???
Duvida mesmo...
Olá irmão Beronha,
vou tocar no assunto levemente. Os softwares embarcado no SU-35-1 é uma "evolução" dos softwares dos SU-35 (antigo, que ninguém comprou) e dos novos SU-30. Ou seja, não existe problema algum de integração de armamentos no SU-35-1, o caça quando estiver disponível para venda estará com todos os armamentos russos previstos integrados.
Já os softwares usados pelo Rafale não é uma evolução dos softwares usados pelos Mirages (todos). A arquitetura dos Mirages eram diferentes, usavam outro barramento, etc., logo exigia um software proprietário e específico (este software está pra lá de dominado).
Mas o Rafale usa um novo barramento de dados, um novo sistema, em linhas gerais, padrão Otan/EUA. Não trabalhavam com este padrão, tiveram que escrever um novo software começando do zero, nada foi aproveitado do Mirage. Então o que se consegue com isso? Bugs! Por isso o grande problema de integração de armamentos (e outras cositas. rsrs).
Mas já estão tentando me associar aos russos como fizeram com um amigo que saiu deste fórum. Assim, não entro em detalhes. Deixo os amigos pensarem sobre o assunto.
Abraços,
Orestes
Orestes, o que acaba de escrever é ponto negativo para o Su-35, que baseado em um software antigo, demonstra que não traz tanta novidade assim, principalmente se pensarmos em fusão de dados.
Também é possível deduzir que caças contemporâneos também estão bugados, porque o EF-2000, por exemplo, está sofrendo o mesmo processo gradual de integração de armas.
Mas até o Z/OS tem bugs, não é mesmo? E nem por isso deixa de ser um excelente sistema operacional.
Abraços
Enviado: Dom Nov 11, 2007 7:30 pm
por Carlos Mathias
Ou o pessoal tá pensando da maneira errada?
Quantos Mirage-2000 existem no mundo com eletrônica isralense? Que armas não francesas estão integradas ao Matusão? Vou responder meio por alto, NENHUMA. A única tentativa foi indiana, que conseguiu integrar o R-73 nos seus Matusa e umas bombas, mas tudo feito por eles mesmos. Mas a recíproca não é verdadeira.
Por outro lado, temos os SU-30MK voando HOJE, operacional e completamente funcional com todos os tipos de armas numa das maiores FAer do mundo, a indiana. E voa com equipamentos israelenses, hindus e, pasmem, franceses. Alguém aqui em sã consciência consegue imaginar um Rafale F-3 com um MFD russo? Mas, diferentemente do caso mais acima, a recíproca é verdadeira.
Portanto a dificuldade de integração de sistemas extrangeiros não é dos russos, é sim dos franceses. Hoje, qual a arma não francesa integrada ao Rafale???? Num vale falar prá 2000 e num-sei-quanto! É hoje.
O Rafale será, veja bem, será um caça excelente, ninguém é idiota de negar isso, mas HOJE está enfrentando sérios problemas de integração e desenvolvimento. Isso será resolvido, mas quando e a que custo? Por outro lado os russos podem oferecer um caça 4G+ ou algo que se encaixe no bolso do comprador, tipo os SU-30MKV. Porém se o bolso for mais fundo pode-se ir de MKM/I, ou mais ainda, se puder esperar até 2009, pode-se comprar um caça pesado com desempenho igual ou melhor que qualquer eurocanard , pela metade do preço.
Qual o problema do Rafale? Nenhum, se tivermos tempo e disposição de esperar que realmente esteja pronto, multifuncional, com um radar melhor e com armas ar-solo em variedade e operacionais. Não falem que tem isso e aquilo, porque na única vez em que foi usado, precisou de um avião bengala para lançar umas bombas e seus BVR resumem-se ao MICA. Vocês acham que alguém na FAB não percebe isso? Claro, e se não fosse assim, já estaria no bolso, pois que temos a famosa amizade com a França e etc.
Mas não, há uma tal de negociação, umas coisas a serem acertadas e tal. Perguntemos: Se fosse assim tão maravilhoso, porque não entrar de cabeça?
Pode-se certamente fazer a mesma pergunta em relação aos caças da KNAAPO, mas qual é nosso histórico de compra de armas sofisticadas russas? Existe ou não uma questão política que pode travar tal compra? Existe ranço dos tempos da guerra fria? A considerar nosso micro-cosmo DBdiano, absolutamente sim, pois que tem gente aqui que vê a Rússia de hoje como a URSS.
Portanto, a bola tá na mão do Rafale, ele é o favorito disparado, ele tem a obrigação de vencer, é a sequência natural dos M-III, dos Exocet, MATRA e etc.
O SU-35BM corre por fora, tem que vencer resistências enormes, diria insuperáveis até, aqui dentro e fora. Sabemos que a guerra e´suja e como os EUA veriam um caça pesado aqui, com todas as armas cabíveis? Passivamente? Não entraria em jogo umas pressões, uns bloqueios sutis ou mesmo declarados? Até que ponto podemos peitar? somos suficientes independentes para tomarmos uma decisão assim?
Com Rafa nada disso acontece, aliás, muito pelo contrário. Com o Rafa, é só simpatia.
Mas então por quê essa demora toda? Porque o Rafale, tão bom como caça, não consegue emplacar as vendas? Como um caça russo que segundo alguns é velho, superado, mentiroso, sem futuro, com todos os defeitos do mundo está disputando com o puro sangue francês? Fosse assim, não haveria disputa. O excelente não disputa com o ruim, o péssimo, simplesmente vence de maneira incontestável.
Essa é a pergunta a ser feita, como pode o pangaré sequer entrar na pista com o puro-sangue francês?
Devolvo a pergunta.
Prá quem fala que faço propaganda russa, peço que mande o mesmo recado aos que a fazem para a França e EUA, da mesma maneira e no mesmo tom, por favor. De outra forma, vamos nos ater ao debate dos aviões e propostas, deixemos nossas opiniões pessoais a respeito dos colegas na nossa cabeça.
Enviado: Dom Nov 11, 2007 7:32 pm
por Carlos Lima
orestespf escreveu:Beronha escreveu:orestespf escreveu:morcego escreveu:heaheah o pessoal ta fazendo as perguntas CERTAS.
Ainda não, estão passando longe. As perguntas certas deveriam sair da palavrinha mágica: "software". O resto é apenas um belo exercício de abstração.
Abs,
Orestes
Ola irmão orestes.
O que o Software tem de diferente em relação ao que o CB LIMA perguntou???
Duvida mesmo...
Olá irmão Beronha,
vou tocar no assunto levemente. Os softwares embarcado no SU-35-1 é uma "evolução" dos softwares dos SU-35 (antigo, que ninguém comprou) e dos novos SU-30. Ou seja, não existe problema algum de integração de armamentos no SU-35-1, o caça quando estiver disponível para venda estará com todos os armamentos russos previstos integrados.
Já os softwares usados pelo Rafale não é uma evolução dos softwares usados pelos Mirages (todos). A arquitetura dos Mirages eram diferentes, usavam outro barramento, etc., logo exigia um software proprietário e específico (este software está pra lá de dominado).
Mas o Rafale usa um novo barramento de dados, um novo sistema, em linhas gerais, padrão Otan/EUA. Não trabalhavam com este padrão, tiveram que escrever um novo software começando do zero, nada foi aproveitado do Mirage. Então o que se consegue com isso? Bugs! Por isso o grande problema de integração de armamentos (e outras cositas. rsrs).
Mas já estão tentando me associar aos russos como fizeram com um amigo que saiu deste fórum. Assim, não entro em detalhes. Deixo os amigos pensarem sobre o assunto.
Abraços,
Orestes
Ola amigo Orestes,
Eu acho que o meu comentario tem tudo a ver com Software inclusive
.
(S'o para deixar claro!)
'E o 'conjunto' da obra que faz a diferenca.
E tem mais uma coisa... foi vc quem disse que conhece o cara que projetou coisas no SU-35BM
... Entao nada mais l'ogico que o pessoal achar que vc conhece mais de aeronaves russas
.
Veja bem... esse comentario nao tem nada a ver com associacoes 'politicas' e sim no sentido de 'conhecimento de causa'
No mais... estamos aqui para aprender... e sem um comentario que ajude a esclarecer perdemos todos.
As pessoas saem e ficam no f'orum porque querem... cada um sabe o que traz para si... (honestamente essa 'e a minha opniao)
[]s
CB_Lima
Enviado: Dom Nov 11, 2007 7:43 pm
por Carlos Mathias
Mas nunca convenceu ninguém do motivo pelo qual o Gripen é encoleirado, Carlos. Porque usa motor americano? A FAB quase toda não usa também?
E por que a Áfica do Sul, um país que sofreu horrores com embargos de equipamento militar de toda parte, viria a escolher o Gripen, o mais encoleirado de todos os caças segundo você, tendo sofrido na pele o problema dos embargos?
Explique, por favor!
Perfeitamente, TP-2000.
Mas vamos nos alongar. A África do Sul é um país estratégico e seu regime pode ser dito que é de qualquer matiz, menos comunista, como uma penca dos seus vizinhos.
Sobre os motores da FAB, é como falar de embargo de motor de fusca, tranqueira velha mais que obsoleta num vale, né? Se o A-29 usasse motores europeus ou russos, talvez tivesse conseguido as vendas venezuelanas.
Talvez o motor nem seja o mais importante amigo, mas os softwares e sistemas eletrônicos.
Se formos para uma compra de prateleira emergencial, onde o que vale é o custo-benefício, nada melhor que os MK-48ADCAP por exemplo, porque a MB sabe que eles não são o alvo, são um remendo. De luxo, mas são remendo.
E finalmente, precisa-se convencer primeiro aa FAs de que os americanos jamais fariam veto ou bloqueio, depositando a defesa do Brasil nessa confiança.
Abraços!
Enviado: Dom Nov 11, 2007 7:48 pm
por orestespf
projeto escreveu:orestespf escreveu:Beronha escreveu:orestespf escreveu:morcego escreveu:heaheah o pessoal ta fazendo as perguntas CERTAS.
Ainda não, estão passando longe. As perguntas certas deveriam sair da palavrinha mágica: "software". O resto é apenas um belo exercício de abstração.
Abs,
Orestes
Ola irmão orestes.
O que o Software tem de diferente em relação ao que o CB LIMA perguntou???
Duvida mesmo...
Olá irmão Beronha,
vou tocar no assunto levemente. Os softwares embarcado no SU-35-1 é uma "evolução" dos softwares dos SU-35 (antigo, que ninguém comprou) e dos novos SU-30. Ou seja, não existe problema algum de integração de armamentos no SU-35-1, o caça quando estiver disponível para venda estará com todos os armamentos russos previstos integrados.
Já os softwares usados pelo Rafale não é uma evolução dos softwares usados pelos Mirages (todos). A arquitetura dos Mirages eram diferentes, usavam outro barramento, etc., logo exigia um software proprietário e específico (este software está pra lá de dominado).
Mas o Rafale usa um novo barramento de dados, um novo sistema, em linhas gerais, padrão Otan/EUA. Não trabalhavam com este padrão, tiveram que escrever um novo software começando do zero, nada foi aproveitado do Mirage. Então o que se consegue com isso? Bugs! Por isso o grande problema de integração de armamentos (e outras cositas. rsrs).
Mas já estão tentando me associar aos russos como fizeram com um amigo que saiu deste fórum. Assim, não entro em detalhes. Deixo os amigos pensarem sobre o assunto.
Abraços,
Orestes
Orestes, o que acaba de escrever é ponto negativo para o Su-35, que baseado em um software antigo, demonstra que não traz tanta novidade assim, principalmente se pensarmos em fusão de dados.
Também é possível deduzir que caças contemporâneos também estão bugados, porque o EF-2000, por exemplo, está sofrendo o mesmo processo gradual de integração de armas.
Mas até o Z/OS tem bugs, não é mesmo? E nem por isso deixa de ser um excelente sistema operacional.
Abraços
Olá Projeto,
se entrarmos neste mérito, somos obrigados a concluir que o Windows Vista é um software antigo.
Sendo simplista, o que coloco é a seguinte: suponha que o mundo (maioria) use Windows, mas os franceses usam o Mac OS (um excelente SO). Mas de uma hora para outras os franceses preferem usar o Windows e aí todos os softwares que dependem deste SO precisam ser recompilado. Então...
Mas vou além, muita coisa em software de caças é em assembly, a programação depende fortemente do hardware, então piora. Obs: nem tudo em é assembly.
E quem disse que o Typhoon não sobre de mal semelhante???
Abração,
Orestes
PS: o amigo conhece o assunto, fui simplista por que nem todos gostam de assuntos tão técnicos. Podemos subir o nível!
Enviado: Dom Nov 11, 2007 8:00 pm
por orestespf
cb_lima escreveu:orestespf escreveu:Beronha escreveu:orestespf escreveu:morcego escreveu:heaheah o pessoal ta fazendo as perguntas CERTAS.
Ainda não, estão passando longe. As perguntas certas deveriam sair da palavrinha mágica: "software". O resto é apenas um belo exercício de abstração.
Abs,
Orestes
Ola irmão orestes.
O que o Software tem de diferente em relação ao que o CB LIMA perguntou???
Duvida mesmo...
Olá irmão Beronha,
vou tocar no assunto levemente. Os softwares embarcado no SU-35-1 é uma "evolução" dos softwares dos SU-35 (antigo, que ninguém comprou) e dos novos SU-30. Ou seja, não existe problema algum de integração de armamentos no SU-35-1, o caça quando estiver disponível para venda estará com todos os armamentos russos previstos integrados.
Já os softwares usados pelo Rafale não é uma evolução dos softwares usados pelos Mirages (todos). A arquitetura dos Mirages eram diferentes, usavam outro barramento, etc., logo exigia um software proprietário e específico (este software está pra lá de dominado).
Mas o Rafale usa um novo barramento de dados, um novo sistema, em linhas gerais, padrão Otan/EUA. Não trabalhavam com este padrão, tiveram que escrever um novo software começando do zero, nada foi aproveitado do Mirage. Então o que se consegue com isso? Bugs! Por isso o grande problema de integração de armamentos (e outras cositas. rsrs).
Mas já estão tentando me associar aos russos como fizeram com um amigo que saiu deste fórum. Assim, não entro em detalhes. Deixo os amigos pensarem sobre o assunto.
Abraços,
Orestes
Ola amigo Orestes,
Eu acho que o meu comentario tem tudo a ver com Software inclusive
.
(S'o para deixar claro!)
'E o 'conjunto' da obra que faz a diferenca.
E tem mais uma coisa... foi vc quem disse que conhece o cara que projetou coisas no SU-35BM
... Entao nada mais l'ogico que o pessoal achar que vc conhece mais de aeronaves russas
.
Veja bem... esse comentario nao tem nada a ver com associacoes 'politicas' e sim no sentido de 'conhecimento de causa'
No mais... estamos aqui para aprender... e sem um comentario que ajude a esclarecer perdemos todos.
As pessoas saem e ficam no f'orum porque querem... cada um sabe o que traz para si... (honestamente essa 'e a minha opniao)
[]s
CB_Lima
Olá Lima,
obrigado pela forma gentil, que é sua característica particular sempre.
Você não falou especificamente no software, não da forma que eu abordei. Existem falhas brutais por aí. Quando se fala em integração de armamentos, leia-se software bugados. Este é o caso do Rafale, mas não do SU-35-1.
Eu não só conheço um dos projetitas do SU-35-1 (são muito, claro), fui aluno de doutorado dele e participei diretamente em parte do projeto na época. Trabalhei com material compósito e cerâmico usados na estrutura do caça, e um pouco na parte aerodinâmica (grupo fechado). A parte de software era outra, a minha era mecânica, logo não conheço a fundo, na verdade só conversando com os caras (vendo o peixe que me foi passado), porém vi ao vivo as coisas funcionando. Faz algum tempo que estou fora da coisa, apenas mantenho contato com os amigos que fiz. Parti pra outra e não quero voltar.
Não estamos discutindo políticas por trás de meus reclames. Não defendo equipamentos russos, até não gosto de muita coisa, sendo mais preciso, só gosto mesmo do SU-35-1 (ex-BM) por motivos óbvios e apresentados acima.
A questão do Rafale é um pouco diferente. Acho um caça lindo, com grande potencial de desenvolvimento e que promete mais para adiante que o SU-35. Mas tem um problema sério com o software e a integração de armas.
Esta é minha crítica. Não ao vetor e nem ao projeto. Mas a FAB é que deve dizer se este vetor cumpre o que ela deseja. Se sim, acabou a discussão. Se não, será uma burrada sem tamanho, mas talvez motivada por... Deixa pra lá.
Grande abraço meu amigo,
Orestes
Enviado: Dom Nov 11, 2007 8:11 pm
por Mapinguari
Carlos Mathias escreveu:Mas nunca convenceu ninguém do motivo pelo qual o Gripen é encoleirado, Carlos. Porque usa motor americano? A FAB quase toda não usa também?
E por que a Áfica do Sul, um país que sofreu horrores com embargos de equipamento militar de toda parte, viria a escolher o Gripen, o mais encoleirado de todos os caças segundo você, tendo sofrido na pele o problema dos embargos?
Explique, por favor!
Perfeitamente, TP-2000.
Mas vamos nos alongar. A África do Sul é um país estratégico e seu regime pode ser dito que é de qualquer matiz, menos comunista, como uma penca dos seus vizinhos.
Sobre os motores da FAB, é como falar de embargo de motor de fusca, tranqueira velha mais que obsoleta num vale, né? Se o A-29 usasse motores europeus ou russos, talvez tivesse conseguido as vendas venezuelanas.
Talvez o motor nem seja o mais importante amigo, mas os softwares e sistemas eletrônicos.
Se formos para uma compra de prateleira emergencial, onde o que vale é o custo-benefício, nada melhor que os MK-48ADCAP por exemplo, porque a MB sabe que eles não são o alvo, são um remendo. De luxo, mas são remendo.
E finalmente, precisa-se convencer primeiro aa FAs de que os americanos jamais fariam veto ou bloqueio, depositando a defesa do Brasil nessa confiança.
Abraços!
Em primeiro lugar, você sabe porque a MB não ficou com o Torpedo 2000? Se alguém teve culpa na história, não foram os suecos da Bofors Underwater Systems. Pelo contrário! Foram de uma honradez a toda prova. Devolveram cada centavo pago pela MB e ainda pagaram a multa contratual pelo quebra do contrato, sem a menor reclamação. Quem colocou areia no negócio foram os alemães. Eles não abriram a caixa preta para os suecos integrarem o torpedo ao sistema de combate deles.
Quanto ao pacote de software do Gripen, esse pertence integralmente aos suecos e está livre de vetos americanos. Tanto que os sul-africanos integraram modos de operação nos radares de seus Gripen que só os deles terão. Sem o menor problema e com colaboração total sueca. O mesmo pdoe ser dito de seus armamentos, que poderão ser integrados sem problemas.
Sobre a escolha do Mk48 Mk6 ADCAP pela MB, não tenho a menor dúvida de que a MB sabe que stá comprando provavelmente o melhor torpedo do mundo. O alemão é bom? Sim, é! O DM2A4 e o Mk48 são os únicos torpedos do mercado que atendem aos requisitos da MB.
Voltando ao Gripen, ele é o caça com maior leque possível de integração de armamentos e isso ninguém pode negar:
Mísseis ar-ar: AIM120, Meteor, IRIS-T, AIM-9L/M/X, A-Darter, R-Darter/Derby e MICA.
Armas ar-superfície: Uma infinidade, de origem sueca, européia, sul-africana, israelense e americana (inclui LGBs diversas, Spice, Maverick e muitas outras)
Míssil Anti-navio: RBS 15
Essas armas já estão todas integradas ou em fase de integração ao Gripen, com custos dessa itegração pagos pela Suécia ou África do Sul. Quem pagaria a integração das armas ocidentais ao Su35?
O Gripen N é a melhor opção para a FAB, em minha opinião. O que não significa dizer que será o escolhido. Mas dizer que não serve por causa de "coleira" americana, não cola. Por favor!
Enviado: Dom Nov 11, 2007 8:34 pm
por Bolovo
Iria chamar o Mapinguari aqui hehehe mas ele apareceu e salvou o dia mais uma vez...
Enviado: Dom Nov 11, 2007 8:35 pm
por Tigershark
Mapinguari escreveu:Carlos Mathias escreveu:Mas nunca convenceu ninguém do motivo pelo qual o Gripen é encoleirado, Carlos. Porque usa motor americano? A FAB quase toda não usa também?
E por que a Áfica do Sul, um país que sofreu horrores com embargos de equipamento militar de toda parte, viria a escolher o Gripen, o mais encoleirado de todos os caças segundo você, tendo sofrido na pele o problema dos embargos?
Explique, por favor!
Perfeitamente, TP-2000.
Mas vamos nos alongar. A África do Sul é um país estratégico e seu regime pode ser dito que é de qualquer matiz, menos comunista, como uma penca dos seus vizinhos.
Sobre os motores da FAB, é como falar de embargo de motor de fusca, tranqueira velha mais que obsoleta num vale, né? Se o A-29 usasse motores europeus ou russos, talvez tivesse conseguido as vendas venezuelanas.
Talvez o motor nem seja o mais importante amigo, mas os softwares e sistemas eletrônicos.
Se formos para uma compra de prateleira emergencial, onde o que vale é o custo-benefício, nada melhor que os MK-48ADCAP por exemplo, porque a MB sabe que eles não são o alvo, são um remendo. De luxo, mas são remendo.
E finalmente, precisa-se convencer primeiro aa FAs de que os americanos jamais fariam veto ou bloqueio, depositando a defesa do Brasil nessa confiança.
Abraços!
Em primeiro lugar, você sabe porque a MB não ficou com o Torpedo 2000? Se alguém teve culpa na história, não foram os suecos da Bofors Underwater Systems. Pelo contrário! Foram de uma honradez a toda prova. Devolveram cada centavo pago pela MB e ainda pagaram a multa contratual pelo quebra do contrato, sem a menor reclamação. Quem colocou areia no negócio foram os alemães. Eles não abriram a caixa preta para os suecos integrarem o torpedo ao sistema de combate deles.
Quanto ao pacote de software do Gripen, esse pertence integralmente aos suecos e está livre de vetos americanos. Tanto que os sul-africanos integraram modos de operação nos radares de seus Gripen que só os deles terão. Sem o menor problema e com colaboração total sueca. O mesmo pdoe ser dito de seus armamentos, que poderão ser integrados sem problemas.
Sobre a escolha do Mk48 Mk6 ADCAP pela MB, não tenho a menor dúvida de que a MB sabe que stá comprando provavelmente o melhor torpedo do mundo. O alemão é bom? Sim, é! O DM2A4 e o Mk48 são os únicos torpedos do mercado que atendem aos requisitos da MB.
Voltando ao Gripen, ele é o caça com maior leque possível de integração de armamentos e isso ninguém pode negar:
Mísseis ar-ar: AIM120, Meteor, IRIS-T, AIM-9L/M/X, A-Darter, R-Darter/Derby e MICA.
Armas ar-superfície: Uma infinidade, de origem sueca, européia, sul-africana, israelense e americana (inclui LGBs diversas, Spice, Maverick e muitas outras)
Míssil Anti-navio: RBS 15
Essas armas já estão todas integradas ou em fase de integração ao Gripen, com custos dessa itegração pagos pela Suécia ou África do Sul. Quem pagaria a integração das armas ocidentais ao Su35?
O Gripen N é a melhor opção para a FAB, em minha opinião. O que não significa dizer que será o escolhido. Mas dizer que não serve por causa de "coleira" americana, não cola. Por favor!
Amigo Mapinguari,
Imaginando que o Gripen N seja o escolhido,como vc imagina esta combinação Low-Low e sua distribuição?
Abs,
Tigershark
Enviado: Dom Nov 11, 2007 8:37 pm
por rcolistete
Carlos Mathias escreveu:Portanto a dificuldade de integração de sistemas extrangeiros não é dos russos, é sim dos franceses. Hoje, qual a arma não francesa integrada ao Rafale???? Num vale falar prá 2000 e num-sei-quanto! É hoje.
O Rafale será, veja bem, será um caça excelente, ninguém é idiota de negar isso, mas HOJE está enfrentando sérios problemas de integração e desenvolvimento.
Caro Carlos Mathias,
As bombas laser GBU (kit Paveway III dos EUA) estão integradas ao Rafale F2 e foram lançadas no ínicio de 2007 no Afeganistão em missão operacional de ataque ao solo. O casulo designador estará integrado somente em 2008, o Damoclès, que permitirá lançá-las.
Sérios problemas de integração e desenvolvimento ??? Uau ! Quantos Rafales caíram até agora ? 0, zero, nenhum ! Quantos Gripen ou Eurofighters caíram durante o desenvolvimento ? Algo diferente de zero, não quero aqui fazer tais comparações.
O Rafale F2, no início de 2007, fui usado no exercício TLP (Tactical Leadership Program), envolvendo 8 países. O uso (simulado) de AASM foi um grande trunfo, embora sem AASM real nas asas, o Rafale F2 já está integrado a tal armamento e simula o mesmo em termos de parâmetros operacionais. O problema é que o AASM atrasou, dizem que por problemas com o fabricante SAGEM. Mas final de 2007 deve estar finalizado para uso operacional o AASM INS/GPS, e em 2008 o AASM INS/GPS/IR.
Entre 2001 e 2003 a Marine Nationale francesa sofreu com o Rafale F1, que tinha muitos bugs. Eu tenho umas 2 páginas em francês com a descrição dos mesmos. Mas em 2004 o esquadrão de Rafale M F1 estava operacional e os bugs "debugados". O pessoal da Armée de l'Air (que só em 2006 ficou operacional com os Rafale F2) faz piada de que a Marine Nationale debugou o Rafale para eles.
Agora falar que hoje, em 2007, ou pior, em 2010-12, quando a FAB estaria recebendo FX-2 na melhor das hipóteses, o Rafale ainda teria bugs sérios, é uma grande especulação sem fontes que sustentem o argumento.
Carlos Mathias escreveu:Mas não, há uma tal de negociação, umas coisas a serem acertadas e tal. Perguntemos: Se fosse assim tão maravilhoso, porque não entrar de cabeça?
Por que o Rafale é caro e a FAB não tem dado foco para a aviação de caça em termos de investimentos, com maior lentidão para liberar modernização a US$6-8 mi para cada F-5EM/FM e AMX-M, etc. Se tivesse foco na aviação de caça já estaríamos recebendo o FX-1 (Gripen, Mirage 2000-Br, Su-35 1a versão, F-16 Block 52, etc).
[]s, Roberto