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Enviado: Qua Jul 11, 2007 7:16 pm
por PRick
morcego escreveu:
PRick escreveu:Sr. [022]

O problema de usar GNP para gerar energia é o efeito estufa, nos comprometemos a baixar o nível de emissão de CO2. Este é o galho. Daí são consideradas fundamentais, 03 novas unidades geradoras:


PODE apostar que entre ficar sem ENERGIA ELÉTRICA e CONTRIBUIR PARA O EFIETO ESTUFA, o governo de PLANTÃO VAI MANDAR O AL GORE PRAS CUCUIAS.




PRick escreveu:As 02 HidroElétricas do Rio Madeira, o Sr. Lula quase chutou a Marina Silva por conta das referidas licenças ambientais;

E as novas Usinas Termo Nucleares, a primeira seria Angra III, mas existe a intenção de construir mais uma 02 ou 03 de grande porte, e outros de porte menor.

[ ]´s


Sim sim sim, MAS QUE DIABO, eu estou falando do SUBMARINO, é cedo pra comemorar.


O Segundo Capítulo da História depende de uma escolha da MB, ou seja, o Programa de Submarinos Convencionais. Não sei pq acho que vamos comemorar com Champanhe!!! Aí sim, o SNA pode estar sendo gestado e até a possível redução de tempo para ele. Se a coisa for muito para frente pode ser que a FAB entre no troco. Para nossa alegria! Claro o o outro concorrente também tem esta tecnologia, mas não gosta de repassar ela. :lol: :lol: :lol:

[ ]´s

Enviado: Qua Jul 11, 2007 7:16 pm
por Morcego
PRick escreveu:
morcego escreveu:
PRick escreveu:Sr. [022]

O problema de usar GNP para gerar energia é o efeito estufa, nos comprometemos a baixar o nível de emissão de CO2. Este é o galho. Daí são consideradas fundamentais, 03 novas unidades geradoras:


PODE apostar que entre ficar sem ENERGIA ELÉTRICA e CONTRIBUIR PARA O EFIETO ESTUFA, o governo de PLANTÃO VAI MANDAR O AL GORE PRAS CUCUIAS.




PRick escreveu:As 02 HidroElétricas do Rio Madeira, o Sr. Lula quase chutou a Marina Silva por conta das referidas licenças ambientais;

E as novas Usinas Termo Nucleares, a primeira seria Angra III, mas existe a intenção de construir mais uma 02 ou 03 de grande porte, e outros de porte menor.

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Sim sim sim, MAS QUE DIABO, eu estou falando do SUBMARINO, é cedo pra comemorar.


O Segundo Capítulo da História depende de uma escolha da MB, ou seja, o Programa de Submarinos Convencionais. Não sei pq acho que vamos comemorar com Champanhe!!! Aí sim, o SNA pode estar sendo gestado e até a possível redução de tempo para ele. Se a coisa for muito para frente pode ser que a FAB entre no troco. Para nossa alegria! Claro o o outro concorrente também tem esta tecnologia, mas não gosta de repassar ela. :lol: :lol: :lol:

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Ainda pra isso, temos que esperar, E ATÉ MESMO DESCONFIAR.

Enviado: Qua Jul 11, 2007 9:31 pm
por WalterGaudério
morcego escreveu:
PRick escreveu:
morcego escreveu:
PRick escreveu:Sr. [022]

O problema de usar GNP para gerar energia é o efeito estufa, nos comprometemos a baixar o nível de emissão de CO2. Este é o galho. Daí são consideradas fundamentais, 03 novas unidades geradoras:


PODE apostar que entre ficar sem ENERGIA ELÉTRICA e CONTRIBUIR PARA O EFIETO ESTUFA, o governo de PLANTÃO VAI MANDAR O AL GORE PRAS CUCUIAS.




PRick escreveu:As 02 HidroElétricas do Rio Madeira, o Sr. Lula quase chutou a Marina Silva por conta das referidas licenças ambientais;

E as novas Usinas Termo Nucleares, a primeira seria Angra III, mas existe a intenção de construir mais uma 02 ou 03 de grande porte, e outros de porte menor.

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Sim sim sim, MAS QUE DIABO, eu estou falando do SUBMARINO, é cedo pra comemorar.


O Segundo Capítulo da História depende de uma escolha da MB, ou seja, o Programa de Submarinos Convencionais. Não sei pq acho que vamos comemorar com Champanhe!!! Aí sim, o SNA pode estar sendo gestado e até a possível redução de tempo para ele. Se a coisa for muito para frente pode ser que a FAB entre no troco. Para nossa alegria! Claro o o outro concorrente também tem esta tecnologia, mas não gosta de repassar ela. :lol: :lol: :lol:

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Ainda pra isso, temos que esperar, E ATÉ MESMO DESCONFIAR.


O morcego realmente está por dentro. É isso aí mesmo. Sem tirar nem por.

Enviado: Qui Jul 12, 2007 8:56 am
por Marino
COMANDANTE DA MARINHA

Visita do Presidente da República ao Centro Experimental de Aramar – Informo que, no dia 10 de julho, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visitou o Centro Experimental de Aramar, em Iperó - SP. Na ocasião, o Presidente da República, acompanhado pelos Ministros da Defesa, do Gabinete de Segurança Institucional e da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, e dos Comandantes do Exército e da Aeronáutica, conheceu as instalações de Aramar, o estágio em que se encontra o Programa Nuclear da Marinha (PNM), bem como a necessidade orçamentária para viabilizar a conclusão do Projeto. Foram visitados:

- a Unidade Piloto para Produção de Hexafluoreto de Urânio (USEXA), onde será feita a conversão do “yellow-cake” (pó amarelo) em um gás, o hexafluoreto de urânio (UF6). A USEXA é um projeto piloto que permitirá, no futuro, a certificação dos processos físico-químicos para a produção de UF6 em escala industrial;

- a Oficina Mecânica de Precisão (OFMEPRE), onde são realizadas as usinagens dos diversos componentes do reator;

- a Oficina de Montagem de Equipamentos (OFMEQ), onde são montados os equipamentos e ultracentrífugas, que é uma das diversas oficinas que compõem a base de demonstração industrial para fabricação de ultracentrífugas e cascatas; e

- o Laboratório de Enriquecimento Isotópico (LEI), onde é enriquecido o Urânio, em escala laboratorial, ou seja, o enriquecimento de UF6 (aumento da concentração do Isótopo U-235), por meio de ultracentrifugação gasosa.

O Presidente Lula, motivado pela dimensão do Programa, pelo arrasto tecnológico que ele proporciona ao País e pela importância estratégica para a Marinha e para o Brasil, anunciou que os recursos necessários para a conclusão do PNM serão liberados (R$ 1 bilhão, distribuídos durante oito anos – cerca de R$ 130 milhões/ano).

O próximo periódico NOMAR publicará uma matéria sobre a visita.

Enviado: Qui Jul 12, 2007 9:37 am
por Marino
Da Folha de São Paulo, com alguns erros injustificados para um jornal de prestígio:

Editorial

Emersão nuclear

Programas atômicos retomados por Lula poderão trazer benefícios desde que submetidos ao controle da sociedade

O PRESIDENTE Lula encerrou um ciclo na terça-feira, com a visita ao Centro Experimental de Aramar, mantido pela Marinha na cidade paulista de Iperó, região de Sorocaba. O anúncio da liberação de R$ 1 bilhão, ao longo de oito anos, para o programa do submarino nuclear brasileiro completa o tripé do renascimento das ambições oficiais em relação ao urânio enriquecido.

No dia 25 de junho, o Conselho Nacional de Política Energética aprovou a construção da terceira central nuclear em Angra dos Reis (RJ) para a produção de eletricidade. Pouco antes, o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, anunciou um plano para a industrialização em território nacional de combustível nuclear em todas as suas etapas.

Todos esses programas ficaram anos submersos por falta de verbas, pressão internacional, desconfiança sobre seus propósitos e carência de uma necessidade forte (como a perspectiva de escassez de eletricidade). Desde que sejam despojados da cultura de secretismo que prevaleceu no passado e submetidos à prestação de contas, à supervisão internacional, ao cálculo econômico e a rígidos padrões de segurança, tais projetos têm potencial de trazer benefícios ao país.

A sexta maior reserva mundial de urânio está no Brasil. Estima-se que uma prospecção de todo o território -até hoje só 30% foi monitorado- possa galgar o país pelo menos à segunda posição no ranking. Há, portanto, um grande potencial de exploração econômica por ser aproveitado.

Apesar disso, nem mesmo o combustível usado nos reatores das usinas de Angra 1 e 2 é todo processado aqui. As etapas de conversão em gás do yellow cake (concentrado de urânio pouco radioativo, primeiro subproduto na linha de produção do combustível nuclear) e do seu enriquecimento em centrífugas (a fim de que o teor de radioatividade aumente) são feitas no exterior.

O Brasil já domina a tecnologia do enriquecimento, mas lhe falta uma planta industrial capaz de realizar o processo na escala necessária para abastecer suas usinas atômicas. A promessa do governo é investir para que a fábrica de Resende (RJ) da estatal Indústrias Nucleares do Brasil esteja atendendo a 60% da demanda das usinas de Angra até 2010.

No caso do submarino nuclear, trata-se de completar um projeto que ficou pela metade e já consumiu mais de R$ 2 bilhões em quase 30 anos. Por sua grande autonomia sob a água, esse tipo de submarino é considerado essencial pela Marinha para que o Brasil amplie sua capacidade dissuasória e melhore o patrulhamento das águas territoriais.

Discussões estratégicas à parte, o ganho tecnológico dessas iniciativas nucleares é inegável. Caberia ao poder público, cuja capacidade financeira continua limitada, implementar políticas de atração de investimentos privados para acelerar esses programas onde isso for possível.

Enviado: Qui Jul 12, 2007 4:19 pm
por WalterGaudério
Marino escreveu:Da Folha de São Paulo, com alguns erros injustificados para um jornal de prestígio:

Editorial

Emersão nuclear

Programas atômicos retomados por Lula poderão trazer benefícios desde que submetidos ao controle da sociedade

O PRESIDENTE Lula encerrou um ciclo na terça-feira, com a visita ao Centro Experimental de Aramar, mantido pela Marinha na cidade paulista de Iperó, região de Sorocaba. O anúncio da liberação de R$ 1 bilhão, ao longo de oito anos, para o programa do submarino nuclear brasileiro completa o tripé do renascimento das ambições oficiais em relação ao urânio enriquecido.

No dia 25 de junho, o Conselho Nacional de Política Energética aprovou a construção da terceira central nuclear em Angra dos Reis (RJ) para a produção de eletricidade. Pouco antes, o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, anunciou um plano para a industrialização em território nacional de combustível nuclear em todas as suas etapas.

Todos esses programas ficaram anos submersos por falta de verbas, pressão internacional, desconfiança sobre seus propósitos e carência de uma necessidade forte (como a perspectiva de escassez de eletricidade). Desde que sejam despojados da cultura de secretismo que prevaleceu no passado e submetidos à prestação de contas, à supervisão internacional, ao cálculo econômico e a rígidos padrões de segurança, tais projetos têm potencial de trazer benefícios ao país.

A sexta maior reserva mundial de urânio está no Brasil. Estima-se que uma prospecção de todo o território -até hoje só 30% foi monitorado- possa galgar o país pelo menos à segunda posição no ranking. Há, portanto, um grande potencial de exploração econômica por ser aproveitado.

Apesar disso, nem mesmo o combustível usado nos reatores das usinas de Angra 1 e 2 é todo processado aqui. As etapas de conversão em gás do yellow cake (concentrado de urânio pouco radioativo, primeiro subproduto na linha de produção do combustível nuclear) e do seu enriquecimento em centrífugas (a fim de que o teor de radioatividade aumente) são feitas no exterior.

O Brasil já domina a tecnologia do enriquecimento, mas lhe falta uma planta industrial capaz de realizar o processo na escala necessária para abastecer suas usinas atômicas. A promessa do governo é investir para que a fábrica de Resende (RJ) da estatal Indústrias Nucleares do Brasil esteja atendendo a 60% da demanda das usinas de Angra até 2010.

No caso do submarino nuclear, trata-se de completar um projeto que ficou pela metade e já consumiu mais de R$ 2 bilhões em quase 30 anos. Por sua grande autonomia sob a água, esse tipo de submarino é considerado essencial pela Marinha para que o Brasil amplie sua capacidade dissuasória e melhore o patrulhamento das águas territoriais.

Discussões estratégicas à parte, o ganho tecnológico dessas iniciativas nucleares é inegável. Caberia ao poder público, cuja capacidade financeira continua limitada, implementar políticas de atração de investimentos privados para acelerar esses programas onde isso for possível.


Iniciativa privada participando do desenvolvimento de enrgia nuclear..., a idéia não é ruim. Mas... seria mais uma boca para as empreiteiras.

Walter

Enviado: Sex Jul 13, 2007 5:58 am
por P44
Eu ainda vou ver vcs todos com Bandeirinhas e T-shirts do Lula, quando o SNB sair para o Mar :mrgreen:

Havia de ser o máximo dos ironismos 8-] :lol:

Emersão nuclear

Sob controle, programa atômico pode trazer benefícios

O presidente Lula encerrou um ciclo na terça-feira, com a visita ao Centro Experimental de Aramar, mantido pela Marinha na cidade paulista de Iperó, região de Sorocaba. O anúncio da liberação de R$ 1 bilhão, ao longo de oito anos, para o programa do submarino nuclear brasileiro completa o tripé do renascimento das ambições oficiais em relação ao urânio enriquecido.

No dia 25 de junho, o Conselho Nacional de Política Energética aprovou a construção da terceira central nuclear em Angra dos Reis (RJ) para a produção de eletricidade. Pouco antes, o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, anunciou um plano para a industrialização em território nacional de combustível nuclear em todas as suas etapas.

Todos esses programas ficaram anos submersos por falta de verbas, pressão internacional, desconfiança sobre seus propósitos e carência de uma necessidade forte (como a perspectiva de escassez de eletricidade). Desde que sejam despojados da cultura de secretismo que prevaleceu no passado e submetidos à prestação de contas, à supervisão internacional, ao cálculo econômico e a rígidos padrões de segurança, tais projetos têm potencial de trazer benefícios ao país.

A sexta maior reserva mundial de urânio está no Brasil. Estima-se que uma prospecção de todo o território -até hoje só 30% foi monitorado- possa galgar o país pelo menos à segunda posição no ranking. Há, portanto, um grande potencial de exploração econômica por ser aproveitado.

Apesar disso, nem mesmo o combustível usado nos reatores das usinas de Angra 1 e 2 é todo processado aqui. As etapas de conversão em gás do yellow cake (concentrado de urânio pouco radioativo, primeiro subproduto na linha de produção do combustível nuclear) e do seu enriquecimento em centrífugas (a fim de que o teor de radioatividade aumente) são feitas no exterior.

O Brasil já domina a tecnologia do enriquecimento, mas lhe falta uma planta industrial capaz de realizar o processo na escala necessária para abastecer suas usinas atômicas. A promessa do governo é investir para que a fábrica de Resende (RJ) da estatal Indústrias Nucleares do Brasil esteja atendendo a 60% da demanda das usinas de Angra até 2010.

No caso do submarino nuclear, trata-se de completar um projeto que ficou pela metade e já consumiu mais de R$ 2 bilhões em quase 30 anos. Por sua grande autonomia sob a água, esse tipo de submarino é considerado essencial pela Marinha para que o Brasil amplie sua capacidade dissuasória e melhore o patrulhamento das águas territoriais.

Discussões estratégicas à parte, o ganho tecnológico dessas iniciativas nucleares é inegável. Caberia ao poder público, cuja capacidade financeira continua limitada, implementar políticas de atração de investimentos privados para acelerar esses programas onde isso for possível.

[Editorial do jornal Folha de S. Paulo de 12/07/2007]

Revista Consultor Jurídico, 12 de julho de 2007


http://conjur.estadao.com.br/static/text/57495,1

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Lula da Silva quer Brasil como potência nuclear



ABEL COELHO DE MORAIS

"O Brasil pode dar-se ao luxo de ser um dos poucos países do mundos a dominar toda a tecnologia do ciclo de enriquecimento de urânio e, a partir daí, seremos muito mais valorizados enquanto nação, enquanto a potência que queremos ser", declarou Lula da Silva durante uma visita ao Centro Tecnológico da Marinha (CTM), onde confirmou a sua intenção de apoiar o programa nuclear da Marinha.

O Presidente brasileiro anunciou durante a visita ao CTM, em Iperó, no estado de São Paulo, realizada terça-feira, a disponibilização de cerca de 70 milhões de dólares para a Marinha completar a construção do seu primeiro submarino nuclear e garantiu a vontade de o Governo avançar com as verbas necessárias para a construção da terceira central nuclear, Angra III, no estado do Rio do Janeiro. A central começou a ser construída em 1977, mas o desvio de verbas para terminar Angra II levou a que este projecto esteja substancialmente atrasado, ainda que boa parte da tecnologia, de origem alemã, tenha sido adquirida ainda nos anos 80. Para completar Angra III estima-se que o Executivo de Brasília terá ainda de gastar 3,5 mil milhões de dólares, segundo a AFP.

A Greenpeace Brasil reagiu, em termos críticos, à decisão de Lula, considerando que o Presidente recuperou o "velho sonho" dos militares na época da ditadura (1964-1985) e da competição estratégica com a Argentina, que prosseguia também um programa nuclear. Para a Greenpeace, o Brasil "não necessita de energia nuclear, que é cara, perigosa e está ultrapassada", explicou à AFP o coordenador da organização no país, Guilherme Leonardi.

Lula exprimiu o ponto de vista oposto, garantindo que o reactor nuclear em construção em Iperó "pode ser o embrião para tudo o que precisamos do ponto de vista da energia nuclear e da produção de energia", referiu em declarações citadas na Folha Online. O nuclear é "uma energia limpa, está provado que tem segurança" e permite ao Brasil, um dos principais detentores mundiais de jazidas de urânio, transformar-se "numa grande potência energética" e "cumprir o seu papel histórico", afirmou o Presidente brasileiro em declarações reproduzidas no Estado de São Paulo.

Para Lula, o Brasil tem de se afirmar na defesa dos seus "interesses" e isso passa por garantir a autonomia energética e a modernização das suas forças armadas, desígnios que liga, como ficou claro na visita a Iperó, à posse e ao controlo da tecnologia nuclear e sua utilização em diferentes vertentes. |


http://dn.sapo.pt/2007/07/12/internacio ... encia.html

Enviado: Sex Jul 13, 2007 9:50 am
por Marino
Merval Pereira

30 anos depois

A retomada do projeto nuclear brasileiro - com o anúncio de um financiamento de US$1 bilhão nos próximos oito anos para o projeto do submarino atômico da Marinha, além do enriquecimento de urânio em Aramar e a construção da usina nuclear de Angra III - traz novamente à tona semelhanças de estratégias do governo Lula com o governo do general Ernesto Geisel, provavelmente para irritação de adeptos de ambos os lados.

No entanto, o presidente Lula nunca escondeu a admiração pelo planejamento estratégico do governo Geisel. O conceito de "Estado forte" tanto serve a um esquerdismo que ainda domina setores do PT, quanto a um nacionalismo do qual Lula é tão adepto quanto o foi o general Geisel.

O programa nuclear brasileiro com a Alemanha foi assinado num período em que o governo Geisel procurava alternativas às relações com os Estados Unidos, abaladas pela ação do governo Carter de defesa dos direitos humanos. As críticas à adesão do Brasil ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), somente formalizada no governo de Fernando Henrique Cardoso, têm hoje a mesma matriz ideológica que marcou a atuação do governo Geisel na política externa, muito semelhante à atual: um alinhamento com os países emergentes, preferência para as relações Sul-Sul, e um certo nacionalismo antiamericano, que resultou na recusa dos militares de assinar o TNP.

As críticas do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, secretário-geral do Itamaraty, à política de desarmamento adotada na América do Sul nos anos 90 do século passado, especialmente à assinatura do Tratado de Não Proliferação, já foram fonte de mal-entendidos diplomáticos e continuam provocando polêmica.

Na primeira campanha presidencial, o então candidato Lula assumiu as críticas à assinatura do TNP e depois teve que se explicar. No início do primeiro governo, o então ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, chegou a falar em bomba atômica em uma entrevista a um repórter estrangeiro, e também teve que voltar atrás.

Essa postura, e mais a proximidade com a Venezuela, que já propôs um programa nuclear conjunto, e com o Irã - os Estados Unidos estão pressionando a Petrobras para cortar os negócios com o Irã, devido ao programa nuclear - pode levar à idéia de que o governo brasileiro tenha a intenção de retomar um projeto nuclear com fins militares, que chegou a ser iniciado secretamente durante o período militar e teve fim simbólico, com uma pá de cal jogada pelo então presidente Collor, num buraco na Serra do Cachimbo, no Pará, em 1991.

As instalações de Aramar hoje estão sob salvaguardas, e as salvaguardas sobre Resende estão sendo negociadas. Resende essencialmente é a mesma instalação, mas num nível acima de Aramar, que é um laboratório, enquanto Resende é uma fábrica semi-industrial que, em oito anos, deve produzir o necessário para o funcionamento das duas usinas de Angra e da terceira que virá a ser construída.

Poucos países dominam a técnica de enriquecer urânio: EUA, Rússia, China, França, Alemanha, Holanda e Inglaterra. O Brasil está entre eles. No Brasil, os investimentos foram feitos por civis e militares, pela Marinha e pelo Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (Ipen), que hoje integra a Comissão Nacional de Energia (Cnen).

Recentemente, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) teve um entrevero com o governo brasileiro por causa de uma inspeção em Resende, que acabou se realizando dentro das condições aceitas pelo governo brasileiro, que lá utiliza uma centrífuga especial para enriquecimento de urânio.

Até mesmo o Programa Nacional do Álcool, lançado no governo Geisel, por essas trapaças do destino, volta a ser a menina dos olhos do governo Lula com o programa do etanol e do biodiesel, mostrando, além do mais, que a idéia de que tudo começou com a chegada ao poder de Lula não se sustenta.

Essa admiração pela capacidade de planejamento estratégico do governo militar chegou a provocar no então todo-poderoso ministro José Dirceu uma comparação: aos que o acusavam de ser o Golbery de Lula (O chefe do Gabinete Civil, general Golbery do Couto e Silva, era o grande estrategista político de Geisel, com atuação marcante nos bastidores do poder), ele dizia que queria ser mesmo era "o Reis Velloso".

Assim como Lula já repetiu diversas vezes, o então presidente Geisel pretendia que o governo fosse indutor da economia. Foi através do II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) que Reis Velloso estabeleceu as diretrizes econômicas pós-milagre. Ele mesmo destaca, como um dos fatores principais do sucesso, a prioridade ao acionamento de pelo menos duas de três fontes de crescimento industrial: substituição de importações, expansão das exportações e expansão da demanda interna, sendo que no II PND "combinaram-se as três fontes".

Hoje, pelo menos duas - crescimento de exportação e expansão da demanda interna - estão acionadas. Essas semelhanças, com uma diferença de 30 anos, mostram que ou o governo Geisel tinha uma visão de futuro acertada, ou o governo Lula está retrocedendo no tempo. Façam suas escolhas.

A atitude do governo boliviano de pedir indenização ao governo brasileiro pela construção da hidrelétrica do Rio Madeira só pegou de surpresa o governo brasileiro por incompetência. O deputado Raul Jungman, do PPS, membro da Comissão de Relações Exteriores, já havia alertado para a possibilidade de isso ocorrer em um relatório, depois de uma visita de um grupo de parlamentares à Bolívia. Essa advertência, e diversas outras, foram publicadas aqui na coluna.

Enviado: Sex Jul 13, 2007 3:07 pm
por Dieneces
Marino escreveu:
Merval Pereira

30 anos depois

A retomada do projeto nuclear brasileiro - com o anúncio de um financiamento de US$1 bilhão nos próximos oito anos para o projeto do submarino atômico da Marinha, além do enriquecimento de urânio em Aramar e a construção da usina nuclear de Angra III - traz novamente à tona semelhanças de estratégias do governo Lula com o governo do general Ernesto Geisel, provavelmente para irritação de adeptos de ambos os lados.

No entanto, o presidente Lula nunca escondeu a admiração pelo planejamento estratégico do governo Geisel. O conceito de "Estado forte" tanto serve a um esquerdismo que ainda domina setores do PT, quanto a um nacionalismo do qual Lula é tão adepto quanto o foi o general Geisel.

O programa nuclear brasileiro com a Alemanha foi assinado num período em que o governo Geisel procurava alternativas às relações com os Estados Unidos, abaladas pela ação do governo Carter de defesa dos direitos humanos. As críticas à adesão do Brasil ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), somente formalizada no governo de Fernando Henrique Cardoso, têm hoje a mesma matriz ideológica que marcou a atuação do governo Geisel na política externa, muito semelhante à atual: um alinhamento com os países emergentes, preferência para as relações Sul-Sul, e um certo nacionalismo antiamericano, que resultou na recusa dos militares de assinar o TNP.

As críticas do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, secretário-geral do Itamaraty, à política de desarmamento adotada na América do Sul nos anos 90 do século passado, especialmente à assinatura do Tratado de Não Proliferação, já foram fonte de mal-entendidos diplomáticos e continuam provocando polêmica.

Na primeira campanha presidencial, o então candidato Lula assumiu as críticas à assinatura do TNP e depois teve que se explicar. No início do primeiro governo, o então ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, chegou a falar em bomba atômica em uma entrevista a um repórter estrangeiro, e também teve que voltar atrás.

Essa postura, e mais a proximidade com a Venezuela, que já propôs um programa nuclear conjunto, e com o Irã - os Estados Unidos estão pressionando a Petrobras para cortar os negócios com o Irã, devido ao programa nuclear - pode levar à idéia de que o governo brasileiro tenha a intenção de retomar um projeto nuclear com fins militares, que chegou a ser iniciado secretamente durante o período militar e teve fim simbólico, com uma pá de cal jogada pelo então presidente Collor, num buraco na Serra do Cachimbo, no Pará, em 1991.

As instalações de Aramar hoje estão sob salvaguardas, e as salvaguardas sobre Resende estão sendo negociadas. Resende essencialmente é a mesma instalação, mas num nível acima de Aramar, que é um laboratório, enquanto Resende é uma fábrica semi-industrial que, em oito anos, deve produzir o necessário para o funcionamento das duas usinas de Angra e da terceira que virá a ser construída.

Poucos países dominam a técnica de enriquecer urânio: EUA, Rússia, China, França, Alemanha, Holanda e Inglaterra. O Brasil está entre eles. No Brasil, os investimentos foram feitos por civis e militares, pela Marinha e pelo Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (Ipen), que hoje integra a Comissão Nacional de Energia (Cnen).

Recentemente, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) teve um entrevero com o governo brasileiro por causa de uma inspeção em Resende, que acabou se realizando dentro das condições aceitas pelo governo brasileiro, que lá utiliza uma centrífuga especial para enriquecimento de urânio.

Até mesmo o Programa Nacional do Álcool, lançado no governo Geisel, por essas trapaças do destino, volta a ser a menina dos olhos do governo Lula com o programa do etanol e do biodiesel, mostrando, além do mais, que a idéia de que tudo começou com a chegada ao poder de Lula não se sustenta.

Essa admiração pela capacidade de planejamento estratégico do governo militar chegou a provocar no então todo-poderoso ministro José Dirceu uma comparação: aos que o acusavam de ser o Golbery de Lula (O chefe do Gabinete Civil, general Golbery do Couto e Silva, era o grande estrategista político de Geisel, com atuação marcante nos bastidores do poder), ele dizia que queria ser mesmo era "o Reis Velloso".

Assim como Lula já repetiu diversas vezes, o então presidente Geisel pretendia que o governo fosse indutor da economia. Foi através do II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) que Reis Velloso estabeleceu as diretrizes econômicas pós-milagre. Ele mesmo destaca, como um dos fatores principais do sucesso, a prioridade ao acionamento de pelo menos duas de três fontes de crescimento industrial: substituição de importações, expansão das exportações e expansão da demanda interna, sendo que no II PND "combinaram-se as três fontes".

Hoje, pelo menos duas - crescimento de exportação e expansão da demanda interna - estão acionadas. Essas semelhanças, com uma diferença de 30 anos, mostram que ou o governo Geisel tinha uma visão de futuro acertada, ou o governo Lula está retrocedendo no tempo. Façam suas escolhas.

A atitude do governo boliviano de pedir indenização ao governo brasileiro pela construção da hidrelétrica do Rio Madeira só pegou de surpresa o governo brasileiro por incompetência. O deputado Raul Jungman, do PPS, membro da Comissão de Relações Exteriores, já havia alertado para a possibilidade de isso ocorrer em um relatório, depois de uma visita de um grupo de parlamentares à Bolívia. Essa advertência, e diversas outras, foram publicadas aqui na coluna.
Muito bem lembrado pelo Merval Pereira , Marino. A visão de futuro do governo militar cada vez se torna mais eloquente , pena que tivemos um grande lapso em sua continuidade de implantação , desde meados dos anos oitenta . O Chile , apesar dos pesares não teve , hoje colhe os frutos... :wink:

Enviado: Sex Jul 13, 2007 5:37 pm
por WalterGaudério
As voltas que o mundo dá...

Toda vez que alguém no governo militar apresentava algum plano de grande porte de longo prazo de execução, logo era taxado de coisa de megalômano.

Agora vejam só...

Magalomania é vc querer algo grande sem fazer planejamento. Com planejamento e disciplina vai-se muito longe.

Eu pediria aos do contra para não confundirem megalomania, com pensar grande ok?
sds

Walter[/b]

Enviado: Qua Jul 18, 2007 7:46 pm
por Marino
Vuelve el submarino nuclear brasilero

Jul-17-07 - por Ignacio J. Osacar - Coordinador de la Comisión de Defensa del CENMAlgunos días después de que el Presidente Chávez viajará a Rusia para negociar la compra de nueve submarinos convencionales, el Comandante de la Armada de Brasil, Almirante Julio Moura expresó que el proyectado submarino nuclear de ataque (SNA) brasilero estaría propulsado por un reactor que permitiría su uso dual, con capacidad para generar electricidad a pequeñas ciudades de no más de 10.000 habitantes.


La construcción del SNA forma parte un programa de la Armada brasilera iniciado en 1979 y cuyo progreso ha trascendido públicamente con frecuencia irregular, sufriendo de limitaciones presupuestarias y de oscilaciones de prioridades en las políticas militares, sin embargo cabe remarcar, que sucesivos gobiernos, de distintos partidos nunca cancelaron este proyecto, por coincidir todos ellos, en la importancia estratégica que el mismo significa para la seguridad del país.


Entre 1979 a 1991 Brasil gastó en el desarrollo del proyecto del SNA, unos USD 405 millones, de los cuales USD 180 millones fueron asignados en el desarrollo del ciclo de combustible nuclear y USD 225 millones en el desarrollo del reactor y sus componentes. El SNAC II, como se lo denomina oficialmente, tendrá entre 2900 a 3500 toneladas, con una longitud de 70 metros y diámetro mayor de 8 metros, equipado con un reactor de 48 Mega Watts, que le permitirán navegar a 28 nudos de velocidad. Con el reducido aporte de asignación presupuestaria actual, de tan solo USD 26 millones por año, provenientes exclusivamente del presupuesto de la Armada Brasilera, no se podría concluir el mismo antes del 2015/2020. Se aprecia que el costo de cada submarino nuclear oscilaría entre USD 350 a 400 millones, pero sumado el proceso de investigación y desarrollo previo que necesariamente requeriría una primera unidad, este costo ascendería aproximadamente a USD 1200 millones.


El principal problema es el diseño y construcción de un reactor nuclear de pequeñas dimensiones, que quepa dentro del casco del submarino y que requiera de mínimas transferencias tecnológicas del extranjero como condición necesaria. Los costos de investigación y desarrollo no son precisamente baratos, en este momento faltarían algo más de USD 500 millones para concluirlo, pero tampoco sería sencillo superar algunas presiones políticas de las grandes potencias con capacidad nuclear, que objetarían que un país sudamericano cuente con un submarino nuclear. El SNA podría operar no solo en aguas costeras o jurisdiccionales, sino en cualquier otro lugar del mundo por tiempo ilimitado, por no requerir prácticamente reabastecimiento de combustible. Pero Brasil está ubicado en una posición ante la comunidad internacional como país sudamericano que lo diferencia y es posible que sea beneficiado por la excepción, omitiendo así la cuestión más obvia, cual es que el principal empleo operativo de un submarino, convencional o nuclear, no es otra que la de hundir a buques enemigos con discreción.


El mismo presidente Lula da Silva afirmó el mes pasado "que la conclusión de ese reactor nos permitiría ingresar en el selecto grupo de países con capacidad de desarrollar submarinos a propulsión nuclear", otorgando así un apoyo político definitorio al proyecto.


Anteriormente Lula otorgó un nuevo impulso al proyecto nuclear al poner en marcha una planta enriquecedora de uranio en 1989, como parte integral del mismo programa, lo que ocasionó un aún no bien aclarado incidente con la Comisión Internacional de Energía Atómica, a la cual se le restringió la libertad de inspeccionar esas instalaciones localizadas en Rosende, a un centenar de kilómetros al sudoeste de Rio de Janeiro, argumentando que así preservaban el "secreto industrial". De alguna manera la actitud de Brasil puede aproximarse a la de Israel, respecto a la negativa de admitir inspección alguna de organismos internacionales, ante la mirada distraída de los Estados Unidos y sus aliados.


El tema nuclear ha sido un aspecto permanentemente controversial para Brasil, en lo que respecta a la construcción de una bomba atómica, como reacción de los desarrollos de Argentina en esa misma dirección y que fueran oficialmente desactivados por el presidente Sarney en 1985, aunque algunas versiones indican que los militares y científicos brasileros continuaron con investigaciones asociadas hasta 1990.


En 2003 el tema se volvió agitar, cuando el entonces Ministro de Ciencia y Tecnología Eduardo Campos expresó, que Brasil debería continuar la búsqueda de, "toda forma de conocimiento científico, sea este el genoma, el ADN o la fisión nuclear". Si bien el gobierno brasilero negó enfáticamente, que suscribiera a otro uso de la energía nuclear, que no fuere el pacífico, muchos asociaron estas declaraciones con la bomba y el ministro renunció inmediatamente para aclarar aún mejor las cosas.


Brasil es uno de los pocos países que cuenta con la capacidad para fabricar submarinos bajo licencia alemana en los astilleros del Arsenal de Marina de Rio de Janeiro (AMRJ). Entre 1989 y 1999 se armaron 3 denominados clase "Tupi", que son tipo 209 de 1400 toneladas, y un cuarto entregado en 2006 con mejoras importantes en sus prestaciones, que ha sido denominado clase "Tikuna". En el futuro inmediato se proyectaría comenzar con la construcción del moderno tipo 214, habiéndose suspendido ya hace algunos años la construcción de hasta tres 3 unidades 209 adicionales.


Brasil dispone de cinco submarinos para vigilar una extensión marítima jurisdiccional de 3,6 millones de Km2, bautizada significativamente como "Amazonia Azul", además de reclamar ante las Organización de las Naciones Unidas de 900.000 Km2 correspondiente a su plataforma continental.


El Almirante Moura manifestó que los medios navales con que cuenta son escasos, dada la importancia que el mar tiene para Brasil, que extrae el 80 % de su petróleo de plataformas offshore y por el cual navegan el 95 % de su intercambio comercial internacional. El programa de reequipamiento de la Armada en el largo plazo, hasta el 2025, requeriría en sus primeros siete años de USD 2600 millones, que incluye la construcción de un submarino convencional y la modernización de los otro cinco ya en servicio, en el AMRJ, además de la construcción de nueve buques patrulleros oceánicos.


El tranquilizador razonamiento del Almirante Moura es, que de cumplirse ese plan de reequipamiento naval, no hay por que preocuparse por la ruptura del equilibrio regional. El claro mensaje del submarino nuclear tiene muy claramente como destinatario a Venezuela, ya que agregó, "Venezuela tiene un programa de reequipamiento, tal como nosotros tratamos de hacerlo en Brasil", y refiriéndose a la compra de los submarinos rusos agregó, "no me parece que sea un riesgo" y que, "Venezuela tiene relaciones diplomáticas cordiales con Brasil y sus Marinas tienen muy buenas relaciones."


Las declaraciones referidas al desarrollo del SNA brasilero tanto en el nivel político como en el militar, coincidentes con fricciones en las relaciones con Venezuela, en el contexto de creciente adquisición armas, entre los que se contarían submarinos rusos, y el no muy convincente argumento comunicacional brasilero con el cual se reinstaló nuevamente el tema, como es el de brindar apoyo a la comunidad, además de las contemplativas justificaciones del rearme venezolano, sugiere que el proyecto del SNA contaría con un renovado impulso eficiente, tanto político como presupuestario, lo que acortaría significativamente los plazos que estaban vigentes hasta ahora, y que consecuentemente contribuiría para que Brasil mantenga una incuestionable superioridad estratégica militar regional en el mediano plazo y que respecto a su componente naval volcaría todos sus esfuerzos, ya no para competir por un objetivo cuantitativo de submarinos convencionales, sino que, cambiando las reglas de juego, conquistar un objetivo cualitativo en lo material y psicológico, como es el contar con un SNA operativo.


Fuentes:

http://www.defesanet.com.br consultado 12-7-2007

http://www.elsnorkel.com consultado 12-7-2007

http://www.sipri.org consultado 12-7-2007/

Enviado: Qui Jul 19, 2007 1:32 pm
por Luís Henrique
Excelente....

Da-lhe MB...

Marino, Walter e demais colegas...

Vocês saberiam dizer quantos submarinos a MB pretende ter em 2025, e quantos seriam nucleares????????

Tomara que sejam muitos... :twisted:

Enviado: Dom Jul 22, 2007 8:10 pm
por Lord Nauta
Luís Henrique escreveu:Excelente....

Da-lhe MB...

Marino, Walter e demais colegas...

Vocês saberiam dizer quantos submarinos a MB pretende ter em 2025, e quantos seriam nucleares????????

Tomara que sejam muitos... :twisted:


Prezado Amigo

Considerando o previsto no PRM por volta de 2025 a MB devera ter 6 submarionos convencionais em operação. Acredito que na revisão do PRM de 2013 serão acrescidas pelo menos mais duas unidades. Estas unidades deverão nesta ocasião estarem em fase de construção. Em relação ao SNA caso o assunto prossiga conforme o esperado a primeira unidade também estara ainda em construção. Quanto a quantidade de SNA na MB todos os exercicios teoricos (operação, manutenção, destinação de residuos radioativos, instalações, treinamento de pessoal...etc) levam em consideração um esquadrão de 4 submarinos.
Eu particularmente acredito de forma bem realista que teremos como melhor numero um total de 3 SNA com cerca de 6/8 SSK em operação... o que já será de muito bom tamanho. Claro que sempre teremos um programa em curso de construções para mantermos o nº de submarinos sempre neste patamar desejavel. Outras quantidades maiores destes navios já considero extremamente dificeis...salvo se algum estadista chegar a presidencia da República, enquanto for pessoas do atual nivel a governarem o Brasil acredito, apesar dos pesares, que teremos o COMFORSUB configurado no futuro com o descrito no texto.

Sds

Lord Nauta

Enviado: Seg Jul 23, 2007 5:05 pm
por Luís Henrique
Obrigado pela resposta.

Acho muito dinheiro e tempo colocados em um grande projeto para aproveitarmos apenas com 3 unidades....

Ja disse em outro tópico e volto a dizer, teriamos que ter no mínimo 6 SNA...

Enviado: Seg Jul 23, 2007 7:05 pm
por Lord Nauta
Luís Henrique escreveu:Obrigado pela resposta.

Acho muito dinheiro e tempo colocados em um grande projeto para aproveitarmos apenas com 3 unidades....

Ja disse em outro tópico e volto a dizer, teriamos que ter no mínimo 6 SNA...



Prezado Amigo

Quando realizo estas projeções procuro cruzar informações internas e estudar outras forças com melhor orçamento que possuem o mesmo tipo de navio. Quando realizamos estes estudos chegamos a conclusão que o possivel com os dados do momento e que um esquadrão da MB de SNA tera no maxímo 3/4 unidades. Não podemos esquecer que a MB em contraposição, por exemplo, da Inglaterra e da França continuara a ter submarinos SSK.

Sds

Lord Nauta