NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Sinceramente, me parece que o Barrica X Huck na Williams vão repetir algo parecido com a história do Piquet X Schumacher na Benetton. Se a Williams tiver um carro para brigar por título em 2011 ou 2012 acho que o pessoal vai apostar mais no Huck do que no Barrica. Esse alemão anda muito.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Não vou mentir. A corrida foi uma merda. Tanto que dormi nas primeiras voltas e, depois, descobri que não aconteceu nada de interessante. Segundo o Shummy, Hamilton, Weber e outros ficou mais difícil ultrapassar ou, melhor, quase impossível. As corridas estão previsíveis.
Alonso vence no Bahrein em sua estreia pela Ferrari
Espanhol conta com problema no carro de Vettel para liderar dobradinha vermelha
Publicado em 14/03/2010 - 10h44 Hugo Becker
Da Redação
Fonte: http://tazio.uol.com.br/f-1/textos/16995/
A F-1 voltou ao "normal" na etapa de abertura do Mundial de 2010. Fernando Alonso ficou com a vitória no circuito de Sakhir e liderou a dobradinha da Ferrari, com Felipe Massa na segunda posição.
Em sua estreia pela equipe italiana, o espanhol contou com competência e sorte para voltar a vencer na categoria após mais de um ano: Sebastian Vettel, que liderava a prova desde o início, perdeu rendimento em função de problemas mecânicos em sua Red Bull na metade final da corrida, e foi superado pelos carros vermelhos.
Voltas depois, foi a vez de Lewis Hamilton, da McLaren, superar o jovem alemão e assumir a terceira posição, completando um pódio formado pelas duas equipes mais tradicionais da categoria e dividido entre dois campeões mundiais e um vice-campeão. Um pódio à altura da força do atual grid da F-1.
Dupla da Mercedes e Alonso evoluem na largada
Na largada, Vettel manteve a primeira posição, seguido por Massa e Alonso. No entanto, na saída da primeira curva, o espanhol conseguiu emparelhar com o brasileiro e pulou para a segunda posição.
A dupla da Mercedes também evoluiu: Nico Rosberg superou Lewis Hamilton e assumiu o quarto lugar, enquanto Michael Schumacher ascendeu ao sexto posto.
Os dez primeiros colocados ao término da primeira volta traziam, além de Vettel, Alonso, Massa, Rosberg, Hamilton e Schumacher, Jenson Button, Mark Webber, Vitantonio Liuzzi e Rubens Barrichello.
Início morno no deserto
Os tempos de volta dos líderes da prova, no início, estavam na casa de 2min02. Uma diferença de cerca de 7s para o tempo da pole position _diferença razoável em função do tanque de combustível cheio em contraste com os tanques vazios utilizados no treino de classificação.
As primeiras voltas foram mornas, tendo como momento mais emocionante um duelo entre Heikki Kovalainen, da Lotus, e Nico Hulkenberg, da Williams, cuja estreia foi repleta de erros e com desempenho bastante apagado.
Pouco depois, Barrichello e Buemi também travaram boa disputa, em luta pela décima posição, com o brasileiro levando a melhor.
Vettel, Alonso e Massa: o trio de líderes
Vettel seguia na ponta com certa tranquilidade, sem abrir larga vantagem para a dupla da Ferrari mas, também, sem ser diretamente ameaçado.
A oscilação de desempenho e de performance entre os três primeiros colocados não permitia nenhuma definição antecipada a respeito da vitória, já que a cada giro eles trocavam voltas mais rápidas entre si.
Constantemente, Alonso encostava em Vettel e, voltas depois, perdia rendimento, ao mesmo tempo em que Massa encostava nos dois primeiros colocados.
Problema de Vettel define vitória
No entanto, a definição da prova veio através de Vettel: a Red Bull do alemão passou a enfrentar problemas mecânicos, o que fez com que o vice-campeão mundial de 2009 começasse a virar tempos muito altos.
Rapidamente, o espanhol da Ferrari se aproximou e precisou de apenas uma volta completa para escolher o melhor lugar para ultrapassar Vettel e assumir, definitivamente, a liderança. Massa também superou o jovem alemão logo em seguida.
A partir daí, a diferença nos tempos de volta entre a dupla da Ferrari, que oscilava na casa dos décimos de segundo e chegou a ser de apenas 0s003, subiu repentinamente para mais de 2s, com o brasileiro perdendo desempenho de forma flagrante.
Neste momento, a prova praticamente se definiu. A distância entre ambos, que chegou a ser de 1s1, subiu para mais de 9s. Alonso ficou com sua 22ª vitória na categoria e vibrou muito tanto ao cruzar a linha de chegada quanto no pódio, como um jovem piloto ao conquistar seu primeiro triunfo.
Massa, em seu retorno à categoria, ficou com um excelente 2º lugar e completou a dobradinha vermelha, com Hamilton, que também superou Vettel, fechando o pódio. O alemão da Red Bull ainda conseguiu resistir à pressão de Rosberg e assegurou, heroicamente, a quarta posição.
Brasileiros discretos
Entre os demais brasileiros, Lucas di Grassi completou apenas três voltas em sua estreia, abandonando em seguida por problemas no motor de sua Virgin.
Já Bruno Senna, da Hispania, teve melhor "sorte": apesar de ter largado dos boxes e permanecer firme na última posição, completou 17 voltas sem cometer erros, até deixar a prova, também com problemas de motor. As duas escuderias utilizam propulsores da Cosworth.
Rubens Barrichello, em atuação correta e sem erros, cruzou a linha de chegada em décimo e marcou um ponto.
Schumacher e a Lotus: destaques da prova
Em sua reestreia na F-1, Michael Schumacher chegou em sexto lugar, a apenas 0s4 de seu companheiro de equipe e à frente do apático Jenson Button, atual campeão do mundo, que ficou com a sétima posição.
A equipe Lotus, por sua vez, foi a única das estreantes a ter desempenho digno, comprovando a confiabilidade apresentada nos testes de Inverno e completando a prova com seus dois pilotos, Heikki Kovalainen e Jarno Trulli.
O finlandês ainda chegou à frente da Toro Rosso de Sébastien Buemi e a apenas uma volta do vencedor. Já o italiano foi o último colocado.
GP do Bahrein - Final:
1º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 49 voltas em 1h39min20s396
2º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 16s099
3º. Lewis Hamilton (ING/McLaren), a 23s182
4º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 38s713
5º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 40s263
6º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 44s180
7º. Jenson Button (ING/McLaren), a 45s260
8º. Mark Webber (AUS/Red Bull), a 46s308
9º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), a 53s089
10º. Rubens Barrichello (BRA/Williams), a 1min02s400
11º. Robert Kubica (POL/Renault), a 1min09s093
12º. Adrian Sutil (ALE/Force India), a 1min22s958
13º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso), a 1min32s656
14º. Nico Hulkenberg (ALE/Williams), a 1 volta
15º. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus), a 1 volta
16º. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso), a 3 voltas
17º. Jarno Trulli (ITA/Lotus), a 3 voltas
Não completaram:
Pedro de la Rosa (ESP/Sauber), 30 voltas
Bruno Senna (BRA/Hispania), 18 voltas
Timo Glock (ALE/Virgin), 17 voltas
Vitaly Petrov (RUS/Renault), 14 voltas
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), 12 voltas
Lucas di Grassi (BRA/Virgin), 3 voltas
Karun Chandhok (IND/Hispania), 2 voltas
- Bourne
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Os pilotos brasileiros
Massa: pulando de alegria por ter terminado a primeira corrida do ano e feito muitos pontos, apesar dos problemas no carro. Coisa totalmente fora do comum, mas lamentando ter perdido a vitória para o choronso.
Barrica: chorando e chorando. Descobriu que a Williams é um carro para andar no meio do pelotão. Como se não soubesse quando assinou o contrato. Resta é tentar não levar levar tempo do Huck e acabar a temporada com alguma dignidade.
Di Grassi: a Virgin até que anda bem, mas não tem confiabilidade e acho que o motor não empurra tão bem. Abandonou no começo da corrida e, o Glock, pouco depois.
Senna: fez o milagre de rodar 17 voltas antes da peça de cinco centavos do motor provocar um prejuízo equivalente ao valor da metade do carro. O indiano abandonou no começo por que não conhecia a pista e bateu.
Massa: pulando de alegria por ter terminado a primeira corrida do ano e feito muitos pontos, apesar dos problemas no carro. Coisa totalmente fora do comum, mas lamentando ter perdido a vitória para o choronso.
Barrica: chorando e chorando. Descobriu que a Williams é um carro para andar no meio do pelotão. Como se não soubesse quando assinou o contrato. Resta é tentar não levar levar tempo do Huck e acabar a temporada com alguma dignidade.
Di Grassi: a Virgin até que anda bem, mas não tem confiabilidade e acho que o motor não empurra tão bem. Abandonou no começo da corrida e, o Glock, pouco depois.
Senna: fez o milagre de rodar 17 voltas antes da peça de cinco centavos do motor provocar um prejuízo equivalente ao valor da metade do carro. O indiano abandonou no começo por que não conhecia a pista e bateu.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Corrida foi ruim.
Barrichelo avisaram no meio da corrida que o carro da willians tava com problema, nao deram +Detalhes e pararam de falar nele.
E sim, a corrida foi travada e com poucas ultrapassagens... preferia o ano passado :/.
Agora os pilotos vao se adequar a nova realidade que a corrida volto a ser travada.... e tome apostar tudo na qualificação.
Barrichelo avisaram no meio da corrida que o carro da willians tava com problema, nao deram +Detalhes e pararam de falar nele.
E sim, a corrida foi travada e com poucas ultrapassagens... preferia o ano passado :/.
Agora os pilotos vao se adequar a nova realidade que a corrida volto a ser travada.... e tome apostar tudo na qualificação.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
F1: Índia recebe GP em 2011
A Índia vai ser incluida no calendário do Mundial de Fórmula 1 do próximo ano.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) revelou que o calendário do Mundial de Fórmula 1 do próximo ano vai incluir a Índia.
O circuito indiano já está em construção e vai ficar localizado em Nova Deli. Este anúncio dá origem a um calendário de 20 corridas para 2011.
http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes.php?id=55757
A Índia vai ser incluida no calendário do Mundial de Fórmula 1 do próximo ano.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) revelou que o calendário do Mundial de Fórmula 1 do próximo ano vai incluir a Índia.
O circuito indiano já está em construção e vai ficar localizado em Nova Deli. Este anúncio dá origem a um calendário de 20 corridas para 2011.
http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes.php?id=55757
Triste sina ter nascido português
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Agora a Mclaren é Mclaren e, por que não, com sérias ambições de ser uma espécie de "Ferrari britânica". Creio que o próximo passo é começar a produzir seus próprios motores.
destaque em laranja, cor original da Mclaren. Não venham com a estória de Mclaren branca e vermelha, pois isso era derivado da Malboro.
destaque em laranja, cor original da Mclaren. Não venham com a estória de Mclaren branca e vermelha, pois isso era derivado da Malboro.
McLaren compra de volta participação da Mercedes
McLaren comprou de volta a maior parte da participação de 40% na sua empresa que era da Mercedes.
Quando a Mercedes anunciou que estava comprando a equipe Brawn para competir por conta própria, a McLaren revelou que iria comprar de volta a participação do fabricante alemão de automóveis de propriedade de sua equipe.
Falando no lançamento do carro de rua da McLaren, a ‘Reuters’ citou o chefe de equipe, Martin Whitmarsh, como dizendo: "Eu acho que é de cerca de 11% que ainda é propriedade da Mercedes, mas não é importante ou um número significativo."
15% da empresa ainda é propriedade do presidente Ron Dennis, enquanto outros 15% é de propriedade de seu parceiro de negócios saudita Mansour Ojjeh. Mais 30% é detida pela holding estatal do Bahrain, a Mumtalakat.
Whitmarsh também revelou que, no longo prazo, a McLaren está esperando para canalizar uma parte dos lucros da venda dos seus veículos de rua para a equipe de F1.
"Em algum momento, algum desse dinheiro vai voltar para a Fórmula 1", disse ele. "A estrutura do nosso grupo é que eles são autônomos, e a McLaren Automotive tem de pagar licença para usar sua marca. No futuro em longo prazo, esperamos ter uma bem-sucedida, madura e desenvolvida empresa automotiva, com uma gama de produtos e nós poderemos então optar por investir em corridas."
"Our message there was: 'We want to race with you [Ferrari]. Where are you going to go? Why don't we go together?'"
Mas ainda há 11% com a Mercedes, mas a McLaren considera insignificante.
Fonte: http://www.f1mania.net/noticias/vernoticia.php?44536
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Com a sorte que o Rubinho tem é capaz da VW entrar na Williams e ela sair para uma nova Honda da vida. Assim, o Huck ganha o campeonato e vira um novo Shummy.
Williams sonha em parceria com Volkswagen
Em busca de voltar a vencer na Fórmula 1, a Williams estuda um acordo de parceria com a Volkswagen. Segundo a revista alemã Sport Bild, Frank Williams, dono da equipe, acredita que uma escuderia é mais forte quando trabalha junta a uma montadora. E, entre as empresas, ele confia nas sediadas na Alemanha.
A ideia de Williams tem como base as últimas temporadas, quando a alemã Mercedes levou a Brawn (em 2009) e a McLaren (em 2008) aos títulos de pilotos. Além disso, a última prova vencida por sua equipe foi em 2004, quando o carro tinha motores BMW, também da Alemanha.
Hans-Joachim Stuck, representante da Volkswagen para automobilismo, afirmou que a montadora não tem interesse de ingressar na Fórmula 1 no momento. Porém, não descarta a possibilidade em caso de mudanças de condições.
A Williams também teve parcerias vitoriosas com a japonesa Honda e a francesa Renault, nos anos 80 e 90, quando conquistou títulos com Nelson Piquet, Nigel Mansell, Alain Prost, Damon Hill e Jacques Villeneuve. Atualmente, a escuderia inglesa conta com motores Cosworth.
Fonte: http://esportes.terra.com.br/automobili ... wagen.html
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
McLaren lança carro esportivo para rivalizar com a Ferrari
Qui, 18 Mar, 03h18
Fonte http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/ ... arroesport
Por Alan Baldwin
WOKING, Inglaterra (Reuters) - A McLaren apresentou nesta quinta-feira seu primeiro super carro esportivo, levando para fora das pistas de Fórmula 1 sua disputa com Ferrari e Mercedes.
A McLaren disse que o novo MP4-12C, com um preço estimado de 150.000 libras (229.200 dólares) e com produção anual de 1.000 carros a partir de 2011, representa um "próximo passo lógico" para a companhia britânica.
"Sabemos que esse é um mercado competitivo, sabemos que muitas empresas pequenas de carro vieram e se foram, mas nós não seremos uma delas", disse o presidente da McLaren, Ron Dennis, em entrevista coletiva depois que os campeões mundiais Lewis Hamilton e Jenson Button tiraram uma cobertura e mostraram o protótipo laranja.
"Estamos aqui para ficar", acrescentou Dennis, que deixou a equipe McLaren de F1 no ano passado para chefiar a McLaren Automotive.
"Nosso pedigree, nossa história e nossa marca podem com certeza garantir uma entrada nesse segmento do mercado."
A McLaren produziu seu último carro esportivo, chamado F1, entre 1993 e 1998, e depois passou a montar a Mercedes SLR em sua fábrica de Woking.
A equipe com oito títulos mundiais de construtores anunciou sua separação da Mercedes no ano passado, mas vai continuar a correr com motores Mercedes nas pistas pelos próximos anos.
O MP4-12C terá um motor projetado pela McLaren com velocidade máxima de 320 km/h e capaz de atingir de 0 a 200 km/h em menos de 10 segundos. O tempo de frenagem de 200 km/h para 0 será inferior a cinco segundos.
O diretor-executivo da McLaren Automotive, Antony Sheriff, disse que os carros serão vendidos em todos os grandes mercados do mundo, com 35 representantes designados na América do Norte, Europa, Oriente Médio, Cingapura, Hong Kong, Japão e Austrália.
O Oriente Médio deve representar de 10 a 20 por cento das vendas. Cerca de 300 novos empregos serão criados na McLaren e em novos fornecedores.
Dennis disse que o investimento na McLaren Automotive será de 670 milhões a 750 milhões de libras, com o objetivo de conseguir "lucros verdadeiros" dentro de quatro a cinco anos e alcançar uma participação de mercado de quatro por cento no segmento.
Os pilotos da escuderia Hamilton e Button estarão entre os primeiros clientes.
"Esses rapazes terão seus carros", disse Dennis. "A questão é quanto eles pagarão pelos carros. O ponto de partida será vencer corridas e campeonatos, e talvez eles recebam até de graça."
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Ayrton Senna do Brasiiiiillllllllllllllllllllll................. (by Galvão Bueno)
Faz 50 anos hoje e ninguém presta homenagem no tópico. Seu bando de desalmados. Abaixo o especial feito pelo Antti
O Antti fez uma coletânia interessante de videos em homenagem ao Senna. Porém o maldito do Tio Bernie mandou tirar do Youtube por viaolação dos termos de uso. A alternativa está em baixar todos no link abaixo.
http://www.filefront.com/thankyou.php?f ... f529cd956f
P. S. Não testei o link.
Faz 50 anos hoje e ninguém presta homenagem no tópico. Seu bando de desalmados. Abaixo o especial feito pelo Antti
O Antti fez uma coletânia interessante de videos em homenagem ao Senna. Porém o maldito do Tio Bernie mandou tirar do Youtube por viaolação dos termos de uso. A alternativa está em baixar todos no link abaixo.
http://www.filefront.com/thankyou.php?f ... f529cd956f
P. S. Não testei o link.
Editado pela última vez por Bourne em Dom Mar 21, 2010 11:01 pm, em um total de 1 vez.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Me sinto orgulhoso em poder te-lo visto correr várias vezes e ter orgulho de mostra a nossa bandeira.... Em um tempo que o Braço era mais importante que o carro.
Valeu Airton Senna do Brasil.
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- Bourne
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Acabei de assistir o video do Antti sobre o Senna. É muito bom, fantástico. Podem ir fundo no link por que eu garanto. Aproveitem antes que o Tio Berne tire do ar.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Peço desculpa pelo atraso na sentida e merecida homenagem ao MAIOR PILOTO DE F1 DE TODOS OS TEMPOS o Meu Querido Benfica é o culpado
ACELERA AYRTON!!!!!!
ACELERA AYRTON!!!!!!
http://globoesporte.globo.com/Esportes/ ... DENTE.html21/03/10 - 20h29 - Atualizado em 21/03/10 - 20h29
Timão homenageia Senna em Prudente
Se estivesse vivo, piloto completaria 50 anos neste domingo. Roberto Carlos entrou em campo com o capacete que o Corinthians mandou fazer
Roberto Carlos segura capacete que o Corinthians mandou fazer em homenagem ao aniversário de Ayrton Senna, que se estivesse vivo completaria 50 anos neste domingo. Piloto brasileiro morreu em 1994.
http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/ ... p?c=20061022.03.2010 | 05h17
Ayrton Senna completaria 50 anos nesse domingo; veja depoimentos
'Brasileiro foi o melhor piloto de todos os tempos', diz ex-companheiro Gerhard Berger
Folha Online
O piloto brasileiro Ayrton Senna, tricampeão mundial de F-1, completaria 50 anos neste domingo, 21 de março. Senna foi campeão nas temporadas de 1988, 1990 e 1991. Ayrton Senna da Silva nasceu no dia 21 de março de 1960, em São Paulo. Em 11 anos na F-1 (estreou no GP do Brasil de 1984 pela Toleman), Ayrton Senna disputou 161 GPs, com 41 vitórias, 65 poles, 80 pódios e 614 pontos (610 válidos).
Nas 96 corridas pela McLaren, somou 35 vitórias, 46 poles, 55 pódios e 451 pontos (447 válidos). O brasileiro é o recordista de vitórias e poles da equipe inglesa.
Senna morreu no dia 1º de maio de 1994, durante o GP de San Marino, quando sua Williams saiu da curva Tamburello, espatifou-se contra o muro de proteção e projetou, através da viseira do capacete amarelo, um braço de suspensão que perfurou a cabeça do piloto.
Veja alguns depoimentos sobre Ayrton Senna
"O Ayrton era uma pessoa jovem. Não consigo imaginar como o Ayrton seria hoje, se estaria careca... Eu vejo de um lado pessoal, sempre me lembro dele sorrindo e é essa imagem que permanece para mim. Provavelmente, ele não estaria pilotando mais, mas com certeza teria conseguido mais títulos para o Brasil", falou o piloto brasileiro Rubens Barrichello, da Williams.
"Ayrton era um indivíduo único. Tinha um comprometimento enorme com a competição e a pilotagem. Era por si só um homem especial. Quando eu penso nele, penso na sua perda, no sentido da tragédia de não tê-lo visto continuar. E também no seu legado, no seu enorme espírito, não só o da competição, mas o de assuntos além da F1", disse o inglês Damon Hill, último companheiro de Senna, na Williams, em 94.
"Eu penso nele como meu tio. Mas é claro também que o vejo como uma inspiração e uma referência. Sempre me inspirei nele, desde pequeno, e aprendi muito com a maneira que ele encarava o automobilismo. Mas não tive de mudar o jeito que eu sou para isso. A família tem muito dessa natureza e acho que está funcionando bem para mim", disse Bruno Senna, sobrinho do tricampeão mundial e atual piloto da equipe Hispania de F-1.
"São tantas coisas que vêm à cabeça. Pensando hoje, é claro que seria muito bom tê-lo aqui [na festa de 60 anos da F-1, no Bahrein]. O que une todos os que estão aqui? Todos nós tivemos sucesso, porque fomos campeões, e temos amigos que se machucaram ou morreram. Quando olhamos nos olhos uns dos outros, pensamos como é bom estar aqui para lembrar tudo o que aconteceu. Hoje, penso no Ayrton dessa forma. Ele é parte do esporte e parte destes pilotos que tiveram azar neste esporte", disse Alain Prost, considerado um dos maiores rivais de Senna nas pistas.
"Quando penso no Ayrton hoje? Penso no melhor piloto de todos os tempos. Acho que isso já diz tudo", falou Gerhard Berger, ex-companheiro.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Bourne escreveu:Acabei de assistir o video do Antti sobre o Senna. É muito bom, fantástico. Podem ir fundo no link por que eu garanto. Aproveitem antes que o Tio Berne tire do ar.
Valeu Grande Bourne, já está baixando!!!!!
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Ayrton Senna faria hoje 50 anos: O homem e o mito
O triplo campeão do Mundo de fórmula 1, Ayrton Senna da Silva faria hoje 50 anos. Dezasseis anos depois do acidente que o vitimou em Imola, naquele fatídico 1 de Maio que marcou para sempre a F1, Ayrton Senna continua a ser um mito do desporto, que alimenta paixões e polémicas no mundo inteiro. De forma a marcar a data do 50º aniversário do seu nascimento, a 21 de Março de 1960, o AutoSport recorda algumas das imagens que marcaram a sua carreira.
O ano passado, a AutoSport recordou os 15 anos do desaparecimento do ídolo, e na altura Luís Vasconcelos recordou alguns momentos da sua bem preenchida carreira:
"Da mesma forma como todas as pessoas da geração anterior à minha se lembrarão para sempre onde estavam, quando souberam da morte do presidente Kennedy, todos os que são da minha geração se recordarão do que estavam a fazer quando souberam que Ayrton Senna tinha morrido."
Quinze anos depois de ter escrito esta frase ela parece-me ainda mais verdadeira do que na altura em que me saiu das mãos para a máquina de escrever. O impacto a nível mundial do acidente fatal do piloto brasileiro ultrapassou em muito as barreiras do desporto automóvel, transformando aquele que era, na altura, o piloto mais popular num mito de carácter global.
Para muita gente a F1 acabou no primeiro dia de Maio de 1994, quando Ayrton Senna morreu em Imola; mas para muitos outros, começou nesse dia, pois a divulgação do acidente em todos os cantos da Terra fez com que gente que nunca se interessara pela F1 decidisse ver as corridas seguintes. Boa parte deles acabaram por se tornar adeptos dum desporto de que mal tinham ouvido falar até então.
Ainda no ano passado uma jovem jornalista inglesa, no seu segundo Grande Prémio, me disse ser um desses casos: "Nunca tinha visto uma corrida nem ao vivo nem na televisão, nem tinha interesse nenhum por qualquer desporto. Tinha 14 anos quando o Senna morreu e falou-se tanto disso em todos os canais, em todos os jornais e revistas, que duas semanas depois vi o GP do Mónaco e fiquei apaixonada por este desporto. A minha maior pena, a nível profissional, será sempre a de nunca ter visto o Senna correr!"
Nesse Grande Prémio do Mónaco de 1994, marcado pelo violento despiste de Karl Wendlinger, que passou 17 dias em coma mas fez uma recuperação total, faltaram caras habituais no paddock, algumas dezenas despediram-se dos amigos e abandonaram a F1 para sempre, outros partiram com essa mesma intenção mas regressaram ao nosso convívio dois ou três anos mais tarde.
O fotógrafo pessoal de Senna e seu amigo Norio Koike, foi dos que voltaram, "porque o Ayrton amava este desporto mais do que qualquer outra coisa e abandoná-lo porque não suportava estar aqui sem o meu amigo foi um acto de egoísmo da minha parte."
Nem ano nem demónio
A morte dum ídolo, mais a mais de forma violenta e quando ainda na plena posse das suas qualidades tende a levar a um endeusamento por parte dos seus fãs e o falecimento de Ayrton Senna teve nos anos 90 o mesmo efeito que a morte de James Dean teve na geração anterior. Ambos jovens, intensos, com um carisma extraordinário, Senna e Dean eram ídolos à escala mundial, o americano no período em que o cinema de Hollywood conheceu o seu primeiro grande "boom" a nível mundial, depois da 2ª Grande Guerra, o brasileiro no momento em que a F1 passou a ser um desporto global, ultrapassando finalmente as fronteiras da Europa, nos anos 80 e 90.
Sendo um elemento polarizador de paixões em vida, Senna dividiu ainda mais os adeptos da F1 depois da sua morte. Do endeusamento feito pelos seus muitos adeptos à diabolização feita pelos que apoiavam os seus principais rivais, as reacções extremaram-se, acabando por reflectir de forma clara o conceito que o brasileiro tinha das pessoas e do Mundo. Para Senna era impossível estar com ele e ser amigo de Prost ou Piquet, por exemplo.
Michael Schmidt, para mim o mais independente de todos os jornalistas de F1 dos últimos 25 anos e dos melhores informados de sempre, recorda que, "o Ayrton sempre foi aberto e franco comigo até que um dia me viu a falar amigavelmente com o Nelson Piquet. Deixou logo de me falar, sem que eu percebesse porquê e durante algumas corridas, mas as coisas, pouco a pouco, voltaram ao normal. Anos depois a situação repetiu-se com o Prost e ele voltou a afastar-se, desta vez por muito mais tempo. Só no seu último ano e meio de vida voltamos a ter um relacionamento normal, quando ele percebeu que por questões profissionais tenho de manter boas relações com todos os pilotos, pois só assim terei independência para os elogiar ou criticar. Foi o único piloto que me fez uma coisa daquelas, mas ele era mesmo diferente de todos os outros."
Tendo trabalhado com ele, mesmo que por pouco tempo, Patrick Head tem uma visão muito pragmática sobre quem era o homem Ayrton Senna: "Antes de mais nada ele tinha uma aura pessoal que não deixava ninguém indiferente e no Brasil era reverenciado como um Deus. Fico sempre com pena do Barrichello quando penso nos dois, porque ele foi sempre maltratado pelos seus compatriotas só porque não era igual ao Ayrton. Mas mais ninguém era, pois não?
O Ayrton era um competidor implacável, que nunca desistia, que nunca se rendia e ganhou muitas corridas sem ter o melhor carro. Mas também perdeu algumas em que tinha o melhor carro! O que o distinguia mesmo dos outros pilotos era o seu carisma, a sua determinação e as suas profundas convicções religiosas que fizeram com que ele acabasse por ser maior que o desporto que o consagrou. Mas tanto quando estávamos em lados diferentes da barricada como quando trabalhamos juntos nunca vi laivos de santidade ou diabólicos nos seus actos: ele era apenas um desportista de grande nível que fazia tudo o que estivesse ao seu alcance para atingir o melhor resultado possível em todos os momentos."
Atenção aos detalhes
Se Lauda era o "Computador" e Prost o "Professor", Ayrton Senna foi o primeiro piloto a dar atenção a todos os detalhes que poderiam fazer a diferença na sua pilotagem. A sua procura da perfeição nunca terminou, como recorda Adrian Newey: "Lembro-me que quando ele chegou à F. 1 vigoravam os turbo e ele encontrou uma maneira de manter as rotações em alta e de baixar o tempo de resposta dos motores, que era o grande problema da altura, pois a tecnologia turbo ainda não estava muito desenvolvida. Parecia ter três pés, pois embraiava e travava ao mesmo tempo que dava sucessivos toques no acelerador e isso fez muita gente dizer que no dia em que acabassem os turbo ele seria um piloto como outros.
Mas quando baniram os turbo ele continuou a ser o mais veloz, pelo menos em qualificação, que sempre foi o ponto forte, porque trabalhou depressa e bem para aprender a tirar o máximo partido dos motores atmosféricos! As suas qualidades não eram quantificáveis, e sabes que eu tento sempre quantificar as coisas: a sua independência de espírito, a sua auto-confiança inabaláveis e a total incapacidade de aceitar que podia ser batido é que o tornavam, de facto, num personagem especial."
Esse carisma, essa auto-confiança fizeram de Ayrton Senna o tal ídolo em vida, que se transformou em mito depois da morte. Centenas de crianças japonesas, nascidas na segunda metade do anos 90, viram os pais dar-lhes o nome de Senna - porque para Ayrton não havia um carácter japonês - que não era aceite no pais do Sol Nascente até ao primeiro dia de Maio de 1994. A sua forma vibrante, emocionada, franca de comunicar, tanto quando abria o coração como quando exprimia a sua cólera, apaixonaram os nipónicos, tradicionalmente pouco dados a exprimirem emoções. Também por isso, o Japão continua a ser, depois do Brasil, o país onde o mito Senna está mais vivo. Mas o brasileiro ainda é uma referência a nível global, continuando a dividir os adeptos mais antigos da F1 de forma bastante apaixonada.
Luís Vasconcelos
Veja uma fotogaleria da sua carreira:
http://autosport.aeiou.pt//gen.pl?p=sto ... ries/82969
O triplo campeão do Mundo de fórmula 1, Ayrton Senna da Silva faria hoje 50 anos. Dezasseis anos depois do acidente que o vitimou em Imola, naquele fatídico 1 de Maio que marcou para sempre a F1, Ayrton Senna continua a ser um mito do desporto, que alimenta paixões e polémicas no mundo inteiro. De forma a marcar a data do 50º aniversário do seu nascimento, a 21 de Março de 1960, o AutoSport recorda algumas das imagens que marcaram a sua carreira.
O ano passado, a AutoSport recordou os 15 anos do desaparecimento do ídolo, e na altura Luís Vasconcelos recordou alguns momentos da sua bem preenchida carreira:
"Da mesma forma como todas as pessoas da geração anterior à minha se lembrarão para sempre onde estavam, quando souberam da morte do presidente Kennedy, todos os que são da minha geração se recordarão do que estavam a fazer quando souberam que Ayrton Senna tinha morrido."
Quinze anos depois de ter escrito esta frase ela parece-me ainda mais verdadeira do que na altura em que me saiu das mãos para a máquina de escrever. O impacto a nível mundial do acidente fatal do piloto brasileiro ultrapassou em muito as barreiras do desporto automóvel, transformando aquele que era, na altura, o piloto mais popular num mito de carácter global.
Para muita gente a F1 acabou no primeiro dia de Maio de 1994, quando Ayrton Senna morreu em Imola; mas para muitos outros, começou nesse dia, pois a divulgação do acidente em todos os cantos da Terra fez com que gente que nunca se interessara pela F1 decidisse ver as corridas seguintes. Boa parte deles acabaram por se tornar adeptos dum desporto de que mal tinham ouvido falar até então.
Ainda no ano passado uma jovem jornalista inglesa, no seu segundo Grande Prémio, me disse ser um desses casos: "Nunca tinha visto uma corrida nem ao vivo nem na televisão, nem tinha interesse nenhum por qualquer desporto. Tinha 14 anos quando o Senna morreu e falou-se tanto disso em todos os canais, em todos os jornais e revistas, que duas semanas depois vi o GP do Mónaco e fiquei apaixonada por este desporto. A minha maior pena, a nível profissional, será sempre a de nunca ter visto o Senna correr!"
Nesse Grande Prémio do Mónaco de 1994, marcado pelo violento despiste de Karl Wendlinger, que passou 17 dias em coma mas fez uma recuperação total, faltaram caras habituais no paddock, algumas dezenas despediram-se dos amigos e abandonaram a F1 para sempre, outros partiram com essa mesma intenção mas regressaram ao nosso convívio dois ou três anos mais tarde.
O fotógrafo pessoal de Senna e seu amigo Norio Koike, foi dos que voltaram, "porque o Ayrton amava este desporto mais do que qualquer outra coisa e abandoná-lo porque não suportava estar aqui sem o meu amigo foi um acto de egoísmo da minha parte."
Nem ano nem demónio
A morte dum ídolo, mais a mais de forma violenta e quando ainda na plena posse das suas qualidades tende a levar a um endeusamento por parte dos seus fãs e o falecimento de Ayrton Senna teve nos anos 90 o mesmo efeito que a morte de James Dean teve na geração anterior. Ambos jovens, intensos, com um carisma extraordinário, Senna e Dean eram ídolos à escala mundial, o americano no período em que o cinema de Hollywood conheceu o seu primeiro grande "boom" a nível mundial, depois da 2ª Grande Guerra, o brasileiro no momento em que a F1 passou a ser um desporto global, ultrapassando finalmente as fronteiras da Europa, nos anos 80 e 90.
Sendo um elemento polarizador de paixões em vida, Senna dividiu ainda mais os adeptos da F1 depois da sua morte. Do endeusamento feito pelos seus muitos adeptos à diabolização feita pelos que apoiavam os seus principais rivais, as reacções extremaram-se, acabando por reflectir de forma clara o conceito que o brasileiro tinha das pessoas e do Mundo. Para Senna era impossível estar com ele e ser amigo de Prost ou Piquet, por exemplo.
Michael Schmidt, para mim o mais independente de todos os jornalistas de F1 dos últimos 25 anos e dos melhores informados de sempre, recorda que, "o Ayrton sempre foi aberto e franco comigo até que um dia me viu a falar amigavelmente com o Nelson Piquet. Deixou logo de me falar, sem que eu percebesse porquê e durante algumas corridas, mas as coisas, pouco a pouco, voltaram ao normal. Anos depois a situação repetiu-se com o Prost e ele voltou a afastar-se, desta vez por muito mais tempo. Só no seu último ano e meio de vida voltamos a ter um relacionamento normal, quando ele percebeu que por questões profissionais tenho de manter boas relações com todos os pilotos, pois só assim terei independência para os elogiar ou criticar. Foi o único piloto que me fez uma coisa daquelas, mas ele era mesmo diferente de todos os outros."
Tendo trabalhado com ele, mesmo que por pouco tempo, Patrick Head tem uma visão muito pragmática sobre quem era o homem Ayrton Senna: "Antes de mais nada ele tinha uma aura pessoal que não deixava ninguém indiferente e no Brasil era reverenciado como um Deus. Fico sempre com pena do Barrichello quando penso nos dois, porque ele foi sempre maltratado pelos seus compatriotas só porque não era igual ao Ayrton. Mas mais ninguém era, pois não?
O Ayrton era um competidor implacável, que nunca desistia, que nunca se rendia e ganhou muitas corridas sem ter o melhor carro. Mas também perdeu algumas em que tinha o melhor carro! O que o distinguia mesmo dos outros pilotos era o seu carisma, a sua determinação e as suas profundas convicções religiosas que fizeram com que ele acabasse por ser maior que o desporto que o consagrou. Mas tanto quando estávamos em lados diferentes da barricada como quando trabalhamos juntos nunca vi laivos de santidade ou diabólicos nos seus actos: ele era apenas um desportista de grande nível que fazia tudo o que estivesse ao seu alcance para atingir o melhor resultado possível em todos os momentos."
Atenção aos detalhes
Se Lauda era o "Computador" e Prost o "Professor", Ayrton Senna foi o primeiro piloto a dar atenção a todos os detalhes que poderiam fazer a diferença na sua pilotagem. A sua procura da perfeição nunca terminou, como recorda Adrian Newey: "Lembro-me que quando ele chegou à F. 1 vigoravam os turbo e ele encontrou uma maneira de manter as rotações em alta e de baixar o tempo de resposta dos motores, que era o grande problema da altura, pois a tecnologia turbo ainda não estava muito desenvolvida. Parecia ter três pés, pois embraiava e travava ao mesmo tempo que dava sucessivos toques no acelerador e isso fez muita gente dizer que no dia em que acabassem os turbo ele seria um piloto como outros.
Mas quando baniram os turbo ele continuou a ser o mais veloz, pelo menos em qualificação, que sempre foi o ponto forte, porque trabalhou depressa e bem para aprender a tirar o máximo partido dos motores atmosféricos! As suas qualidades não eram quantificáveis, e sabes que eu tento sempre quantificar as coisas: a sua independência de espírito, a sua auto-confiança inabaláveis e a total incapacidade de aceitar que podia ser batido é que o tornavam, de facto, num personagem especial."
Esse carisma, essa auto-confiança fizeram de Ayrton Senna o tal ídolo em vida, que se transformou em mito depois da morte. Centenas de crianças japonesas, nascidas na segunda metade do anos 90, viram os pais dar-lhes o nome de Senna - porque para Ayrton não havia um carácter japonês - que não era aceite no pais do Sol Nascente até ao primeiro dia de Maio de 1994. A sua forma vibrante, emocionada, franca de comunicar, tanto quando abria o coração como quando exprimia a sua cólera, apaixonaram os nipónicos, tradicionalmente pouco dados a exprimirem emoções. Também por isso, o Japão continua a ser, depois do Brasil, o país onde o mito Senna está mais vivo. Mas o brasileiro ainda é uma referência a nível global, continuando a dividir os adeptos mais antigos da F1 de forma bastante apaixonada.
Luís Vasconcelos
Veja uma fotogaleria da sua carreira:
http://autosport.aeiou.pt//gen.pl?p=sto ... ries/82969
Triste sina ter nascido português
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
O segredo do boizinho vermelho.
Acho que não é ilegal, mas tenho certeza que é extremamente engenhoso.27/03/2010 - 11:39
AUSSIES (6)
Fonte: http://colunistas.ig.com.br/flaviogomes ... aussies-6/
SÃO PAULO (boa!) – E para fechar sobre a classificação, polêmicas à vista. A primeira, menos importante. Schumacher foi a Charlie Whiting para pedir que se faça algo sobre a questão dos pilotos que atrapalham aqueles que estão em voltas rápidas. Ele reclamou de Alonso e Hamilton. Mas evitou ataques pessoais. Referiu-se às equipes, que não avisam seus pilotos, quando estão retornando aos boxes, que tem alguém chegando numa flying lap. Considerou-se prejudicado. No Parque Fechado, foi ao cockpit de Alonso conversar com o espanhol.
Acho que não dá em nada.
A outra já é mais forte. O diz-que-diz do paddock agora é que a Red Bull tem uma espécie de suspensão ativa. Na verdade, nada eletrônico cheio de sensores, como aquelas dos anos 90. Mas um sistema engenhoso de catracas (quem tem carro rebaixado sabe como é) que mantem o carro com a mesma altura do solo, esteja ele sem nada de gasolina, como na classificação, esteja ele abarrotado de combustível, como na corrida.
Explico. Entre a classificação e a corrida, as equipes não podem mexer nos carros. Nada de regulagens na suspensão, portanto. No máximo, calibragem de pneus. Assim, têm de sacrificar algo no sábado, porque na largada seus carros estarão mais baixos, com o peso da gasolina. Na classificação, eles ficam mais altos do que precisariam. No domingo, com o peso, voltam à altura ideal em relação ao asfalto.
A Red Bull teria um sistema que vai controlando essa altura independentemente do peso que se carrega de combustível. Assim, mesmo com o carro levinho, ele vai colado no chão. Enfia gasolina, mexe na catraca, sobe um pouco a suspensão, e ele fica na mesma altura, mesmo pesado. Estou descrevendo o sistema bem a grosso modo. Claro que é mais sofisticado que isso.
Está cheio de gente desconfiada. E pedindo esclarecimentos à FIA.