Programa de Reaparelhamento da Marinha

[FCarvalho]

Desde a criação do MD em 1999, não houve um único ano sequer em que o orçamento da defesa não foi cortado, seja no planejamento, seja depois de aprovado, ou durante sua execução. E antes, não era diferente.
Essa é a nossa sina, e vamos continuar assim ad eternum.

[FCarvalho]

Saiu uma informação em uma mídia indiana, não confirmada por nenhuma das partes oficialmente, claro, que a MB estaria negociando com a Índia a compra de 3 ou 4 navios da classe P-17A, ou classe Nilgiri.



https://government.economictimes.indiat ... /116873714

fonte: Youtube Canal BMVM

Bom, os indianos devem estar muito empolgados com a possibilidade de poder vender os seus produtos de defesa por aqui, tendo em vista a venda de até 80 KC-390 para a IAF. E se tal venda acontecer de fato, o off set com certeza será cobrado em preços bem salgados para o governo brasileiro, já que a Embraer não vai entrar nesse negócio sozinha, embora bancando a parte dos off set que lhe couberem.

A ver se o erário público se sustenta em relação a confirmar, ou não, as muitas possibilidades de negócio entre os dois países no campo da defesa com a assinatura da venda dos aviões da Embraer.

Estamos falando de um negócio que pode ultrapassar facilmente a casa da dezena de bilhões de dólares, mesmo se forem "apenas" 40 unidades.

[knigh7]

Tem quase 1 ano que falam nisso. Estamos sem dinheiro até para concluir esse lote de 4 unidades e o Gov não bancaria um offset alto como o de aquisição de escoltas de quase 7 mil toneladas.

[FCarvalho]

Tem quase 1 ano que falam nisso. Estamos sem dinheiro até para concluir esse lote de 4 unidades e o Gov não bancaria um offset alto como o de aquisição de escoltas de quase 7 mil toneladas.

Isto terá que ser visto em perspectiva, já que os indianos não vão entregar de graça o contrato dos KC-390 para a Embraer.
Dinheiro, quando se quer, e interessa, sempre aparece. E não seria diferente neste caso.
Como vão fazer para realizar o "milagre" da multiplicação da verba é o que ficamos a saber.
No caso de resolverem não bancar o negócio, bem, aí é questão de ver como será a reação dos indianos, que até agora não conseguem entender como um país como o Brasil anda de quatro e de costa para o tema defesa.