Fórum Defesa Brasil

A Coréia do Sul possui de dois a três grandes estaleiros concorrendo para os novos projetos de fragatas e destroyers da marinha do país, sendo que ainda não houve decisões no sentido de apontar quais projetos vencedores, inclusive para os Nae projetados, sobre os quais ainda não se tem decisões também, e se serão ou não construídos de fato.

O que não falta ao país são modelos, capacidades e custos ao gosto de cada cliente, com a Hyundai conseguindo emplacar seus navios na marinha peruana este ano, além de investimentos na modernização de estaleiro estatal no país com fins de produção local dos navios escolhidos.

No primeiro PAEMB os sul coreano chegaram a oferecer o modelo KD-X II\III para a concorrência - que nunca chegou ao fim - para as 5 fragatas de 6 mil ton da marinha.

Euronaval 2024: A nova FREMM EVO da Itália revela sua capa
O construtor naval italiano Fincantieri está exibindo pela primeira vez um modelo em escala da FREMM EVO na Euronaval 2024. Aqui está uma visão geral detalhada dessas futuras fragatas, que serão as FREMMs mais avançadas de todos os tempos, projetadas para as necessidades da Marinha Italiana.

https://www.navalnews.com/event-news/eu ... aks-cover/

Os italianos, teimosos e insistentes que são, no bom sentido, mais tempo ou menos tempo irão voltar a carga com seus modelos FREMM, que por aqui quase emplacou no PROSUPER, não tendo vingado por um "pequeno detalhe político".

Por cerca de 750 milhões de euros cada navio, importa dizer que estas fragatas valem cada centavo empregado nelas.

Os nipônicos estão construindo esta classe de navios como padaria faz pão de queijo.

IPqM – Buscando a Independência Nacional através da Capacidade Tecnológica

Desde 1953, oficiais da Marinha do Brasil já pensavam em criar um laboratório de pesquisas científicas e tecnológicas, e em 1955 foi lançada a pedra fundamental do futuro laboratório de pesquisas tecnológicas da Marinha, porém, foi em 1959 que através do decreto do Poder Executivo, o Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM) foi criado.

https://www.marinha.mil.br/ctmrj/node/76

Sem investimento concreto e de longo prazo em ciência e tecnologia, nós não vamos a lugar algum.

FCarvalho escreveu: Ter Jan 28, 2025 7:06 pm IPqM – Buscando a Independência Nacional através da Capacidade Tecnológica

Desde 1953, oficiais da Marinha do Brasil já pensavam em criar um laboratório de pesquisas científicas e tecnológicas, e em 1955 foi lançada a pedra fundamental do futuro laboratório de pesquisas tecnológicas da Marinha, porém, foi em 1959 que através do decreto do Poder Executivo, o Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM) foi criado.

https://www.marinha.mil.br/ctmrj/node/76

Sem investimento concreto e de longo prazo em ciência e tecnologia, nós não vamos a lugar algum.

Amigo Carvalho, bom dia!

Ao longo dos anos o referido instituto vem desenvolvendo diversos projetos que não são muito lembrados mas que representam um ganho enorme em nossa segurança e soberania. Posso lembrar de alguns feitos realizados:

- Criação da raia acústica de Arraial do Cabo
- Biblioteca acústica dos meios navais
- Mina de contato
- Mage
- O Mansup somente é uma realidade hoje por conta também do instituto: https://jornalggn.com.br/desenvolviment ... antinavio/
- Sensores de medição e de condições do mar (aplicação civil e militar)
etc...

A Marinha necessita de muita coisa, nisso eu concordo com você, mas não podemos desmerecer os profissionais que se dedicam ao país servindo de forma muito digna e correta as forças armadas.

Grande abraço,

Em breve o laboratório do IPqM estará novo em folha, com bom reforço de equipamentos. Projeto encabeçado por um quadro muito bom da Marinha, puxado pela Comandante Carla Martins.

magliano escreveu: Qua Jan 29, 2025 10:01 am

FCarvalho escreveu: Ter Jan 28, 2025 7:06 pm IPqM – Buscando a Independência Nacional através da Capacidade Tecnológica
Desde 1953, oficiais da Marinha do Brasil já pensavam em criar um laboratório de pesquisas científicas e tecnológicas, e em 1955 foi lançada a pedra fundamental do futuro laboratório de pesquisas tecnológicas da Marinha, porém, foi em 1959 que através do decreto do Poder Executivo, o Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM) foi criado.
https://www.marinha.mil.br/ctmrj/node/76
Sem investimento concreto e de longo prazo em ciência e tecnologia, nós não vamos a lugar algum.

Amigo Carvalho, bom dia!
Ao longo dos anos o referido instituto vem desenvolvendo diversos projetos que não são muito lembrados mas que representam um ganho enorme em nossa segurança e soberania. Posso lembrar de alguns feitos realizados:
- Criação da raia acústica de Arraial do Cabo
- Biblioteca acústica dos meios navais
- Mina de contato
- Mage
- O Mansup somente é uma realidade hoje por conta também do instituto: https://jornalggn.com.br/desenvolviment ... antinavio/
- Sensores de medição e de condições do mar (aplicação civil e militar)
etc...
A Marinha necessita de muita coisa, nisso eu concordo com você, mas não podemos desmerecer os profissionais que se dedicam ao país servindo de forma muito digna e correta as forças armadas.
Grande abraço,

Olá @magliano

Em nenhum momento eu quis desmerecer o trabalho do pessoal do IPqM, ao contrário, o que quis dizer é que sem mais investimentos na área de pesquisa da marinha, seja no curto, médio e longo prazo, quase nada do que queremos dispor aqui chegará a termo, já que a inconstância de verbas, e os seguidos cortes de financiamento prejudicam a evolução dos sistemas que hora estão em desenvolvimento, e por conseguinte, atrapalham o planejamento naval e a viabilidade operacional, técnica e até comercial dos mesmos.

Temos que insistir na previsibilidade e regularidade dos investimentos. Sem isso, é fica muito mais difícil conseguir desenvolver no país as soluções necessárias às demandas da marinha, e das demais forças, onde for de interesse mútuo. Esta é uma demanda inegável e que não pode ser jogada para escanteio a bem de supostas prioridades dentro e fora da marinha.

Assim como Educação só surte efeito no longuíssimo prazo, PDI e ciência e tecnologia também nos oferecem seus retornos no longo prazo. Mas para isso funcionar direito, não pode faltar recursos, e muito menos sofrerem soluções de continuidade. Assim é que não vamos mesmo a lugar algum.

Falar nisso, onde anda o SISCONTA que ninguém nunca mais ouviu falar depois de sua implantação no ModFrag das Niterói

Para citar só um exemplo de investimento em C&T que não foi muito longe, e parece ter naufragado na turbulência orçamentária da marinha, tendo em vista que, aparentemente, nada dele será aposto nas FCT.

Fragatas Mogami: A renovação da Força Marítima de Autodefesa do Japão



A classe de fragatas Mugami do Japão representa um avanço na busca por uma solução equilibrada que reduz custos e o tamanho da tripulação, ao mesmo tempo que atende às exigências do século XXI. Inicialmente conhecida como 30DX e posteriormente designada 30FFM, esta nova classe de navios foi oficialmente anunciada em agosto de 2017.

https://www.planobrazil.com/2025/01/31/ ... -do-japao/

Um programa sem dúvida seria muito bem vindo aqui como opção para a renovação da esquadra e, também, multiplicar os nossos fornecedores, algo necessário, e muito bem vindo em tempos de oscilações genéricas nas relações mundiais.

Uma tabela para lá de interessante que mostra várias das potenciais candidatas a próximo navio de escola da marinha para a próxima década.

Turquia realiza lançamento de duas fragatas da classe İstif



https://www.planobrazil.com/2025/01/13/ ... ent-452901

Duas classes de navios que poderão eventualmente na próxima década virem a ser objeto de análise pela MB a fim de complementar as FCT, caso este projeto não tenha sequência após a entrega da última unidade em 2029.

Para a próxima década teremos algumas opções além das de praxe para a MB analisar projetos de navios que possam se encaixar nos seus planos.

Após as FCT, a ideia é obter mais 4 navios até 2044, como reza o atual plano estratégico. E diversificar a linha de fornecedores para estes meios, diante da ebulição em que o mundo está, não apenas é útil, como necessário, para o nosso próprio bem.

Novos fornecedores potenciais pós-2030:

Japão - Classe Mogami
China - Type 054B
Índia - Classe Nilgiri
Turquia - Classe Milgem\Istif
Coréia do Sul - Classe FFX\DDX

A ver.

Defesa Aérea & Naval entrevistou o Diretor-Geral do Material da Marinha
https://www.defesaaereanaval.com.br/ent ... da-marinha

Respostas completamente evasivas, na minha opinião.

Super Flanker escreveu: Sáb Fev 08, 2025 3:10 pm Defesa Aérea & Naval entrevistou o Diretor-Geral do Material da Marinha
https://www.defesaaereanaval.com.br/ent ... da-marinha

Respostas completamente evasivas, na minha opinião.

99% da entrevista. A única que prestou foi isso:

Se for para comprar dois navios deste porte e com as capacidades que possuem, melhor aproveitar enquanto tem chance. Por menos de 100 milhões de libras, ou cerca de 700 milhões de reais, é uma verdadeira pechincha.
Aproveita e bota os dois Wave no pacote e se vira até 2050.