Por enquanto continua tudo como antes Fabio. Não há quaisquer sinais de que as coisas mudem.FABIO escreveu: Seg Nov 25, 2024 8:25 pm Boa noite amigo Carvalho vc sabe se a verba para concluir o Prosub não serão mais tiradas do orçamento da MB
Obrigado.
Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Esse jornalista especializado em Defesa só faltou ter feito a principal pergunta: de onde vai sair os recursos para a 4ª FCT...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A terceira unidade teve a quilha batida este ano. A F-200 em 2022, salvo engano, e a F-201 em 2023.
Em se mantendo esta sequência, a F-203 terá, ou deveria ter, o batimento da sua quilha em 2025, a fim de manter o cronograma acordado até o momento.
Se o governo não colocou na conta do orçamento da MB mais esta unidade para 2025, bom, já sabe como é.
Fico curioso em saber quanto seria a tal margem de 25% deste programa, só para saber se cabe mais alguma coisa, mesmo que no desespero, ou se o MF já está se pegando nisso para cortar a última unidade.
Em se mantendo esta sequência, a F-203 terá, ou deveria ter, o batimento da sua quilha em 2025, a fim de manter o cronograma acordado até o momento.
Se o governo não colocou na conta do orçamento da MB mais esta unidade para 2025, bom, já sabe como é.
Fico curioso em saber quanto seria a tal margem de 25% deste programa, só para saber se cabe mais alguma coisa, mesmo que no desespero, ou se o MF já está se pegando nisso para cortar a última unidade.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Pelo jeito não sai nem a quarta unidade.
Impressionante a incompetência.
Abraços
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se a MB não gastasse R$1 bilhão/ano no reator e no projeto de construção do SSN, conseguiria. Mas aí não seria a MB...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Pode esquecer.knigh7 escreveu: Sáb Dez 07, 2024 7:12 pm Se a MB não gastasse R$1 bilhão/ano no reator e no projeto de construção do SSN, conseguiria. Mas aí não seria a MB...
É mais fácil um brigadeiro ou general comandar o Nae Atlântico, com staff e tudo, do que a marinha deixar de financiar o Prosub.
Mesmo que qualquer um chegasse amanhã e suspendesse toda a verba do programa para investir obrigatoriamente em outras coisas, ainda assim vamos levar, pelo menos, uns vinte anos para tirar a esquadra da merda em que está metida há décadas.
Imagina a cara dos almirantes com um pensamento destes.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Em minha modesta opinião, seria essencial viabilizar nos futuros navios da MB no que tange as novas fragatas e navios patrulhas, drones Nauru 500c ISR nos menores e os Nauru 1000C nas fragatas Tamandaré, seria um grande diferencial e tremendo ganho de capacidade para as poucas embarcações da Marinha na fiscalização e controle das águas jurisprudêncial brasileira.
Já temos a versão do drone Albatroz com turbina a jato, capacidade de decolagem em pista curta/embarcado e potencial de atingir atitudes acima de 40.000 pés.
A pergunta que fica, quando a MB vai testar no Atlântico? E quando teremos um esquadrão de drones de ataque e vigilância embarcado na marinha?
Já temos a versão do drone Albatroz com turbina a jato, capacidade de decolagem em pista curta/embarcado e potencial de atingir atitudes acima de 40.000 pés.
A pergunta que fica, quando a MB vai testar no Atlântico? E quando teremos um esquadrão de drones de ataque e vigilância embarcado na marinha?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O projeto das FCT já vem preparado para o uso de drones nos navios. O que falta é a MB escolher um modelo, padronizar e dispor nas 4 unidades. O Nauru pode ser o escolhido, ou outro modelo nacional que se queira. É possível embarcar mais de um tipo de VANT nas Tamandaré. O que tem de fazer é decidir qual\quais e quantos.
O Albatroz ainda não está homologado para operações embarcadas. Na dependência da boa vontade, e dos recursos (que a MB não tem) para fazer o projeto andar.
Os futuros NaPa 500BR também devem vir preparados para operar drones embarcados. A geração em operação\construção não tem esta capacidade, embora, em se tratando de Brasil, não é difícil fazer alguma gambiarra qualquer para colocar drones capazes de operar nos apertados espaços dos Macaé. Existem alternativas no mercado nacional.
Quanto ao mais, ainda demora até se fomentar adequadamente uma cultura de VANT de emprego naval na marinha. Tudo a meia boca, e devagar, muito devagar.
Os drones da Stella Tecnologia, na forma do Albatroz, Atobá e o futuro Condor, desde já poderiam ser empregados ao longo do litoral a partir das bases navais existentes e\ou subordinados aos DN, de forma que cada OM pudesse dispor de 1 esquadrão destes vetores operando conjuntamente. Isto melhoraria exponencialmente a capacidade ISR das OM distritais sem precisar necessariamente mudar mundos e fundos para sua operação em todos os 9 distritos navais.
Os modelos da empresa carioca são apenas um exemplo simples e objetivo do que se pode fazer, em havendo vontade, quanto à utilização de drones na marinha. Falta mesmo é querer. Porque dinheiro aparece na hora que falar que estes drones serão empregados(principalmente), e também, nas famigeradas missões subsidiárias.
Para bom entendedor meia palavra basta.
O Albatroz ainda não está homologado para operações embarcadas. Na dependência da boa vontade, e dos recursos (que a MB não tem) para fazer o projeto andar.
Os futuros NaPa 500BR também devem vir preparados para operar drones embarcados. A geração em operação\construção não tem esta capacidade, embora, em se tratando de Brasil, não é difícil fazer alguma gambiarra qualquer para colocar drones capazes de operar nos apertados espaços dos Macaé. Existem alternativas no mercado nacional.
Quanto ao mais, ainda demora até se fomentar adequadamente uma cultura de VANT de emprego naval na marinha. Tudo a meia boca, e devagar, muito devagar.
Os drones da Stella Tecnologia, na forma do Albatroz, Atobá e o futuro Condor, desde já poderiam ser empregados ao longo do litoral a partir das bases navais existentes e\ou subordinados aos DN, de forma que cada OM pudesse dispor de 1 esquadrão destes vetores operando conjuntamente. Isto melhoraria exponencialmente a capacidade ISR das OM distritais sem precisar necessariamente mudar mundos e fundos para sua operação em todos os 9 distritos navais.
Os modelos da empresa carioca são apenas um exemplo simples e objetivo do que se pode fazer, em havendo vontade, quanto à utilização de drones na marinha. Falta mesmo é querer. Porque dinheiro aparece na hora que falar que estes drones serão empregados(principalmente), e também, nas famigeradas missões subsidiárias.

Para bom entendedor meia palavra basta.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
E não sei o que vai virar do SisGAAz, já que ele vinha respirando por aparelhos e no próximo ano foi reservado ZERO para investimentos.FCarvalho escreveu: Dom Dez 08, 2024 4:18 pmPode esquecer.knigh7 escreveu: Sáb Dez 07, 2024 7:12 pm Se a MB não gastasse R$1 bilhão/ano no reator e no projeto de construção do SSN, conseguiria. Mas aí não seria a MB...
É mais fácil um brigadeiro ou general comandar o Nae Atlântico, com staff e tudo, do que a marinha deixar de financiar o Prosub.
Mesmo que qualquer um chegasse amanhã e suspendesse toda a verba do programa para investir obrigatoriamente em outras coisas, ainda assim vamos levar, pelo menos, uns vinte anos para tirar a esquadra da merda em que está metida há décadas.
Imagina a cara dos almirantes com um pensamento destes.![]()
Esse programa que havai sido desenhado no passado não era inviável (e precisava também de mais navios-patrulha para cumprirem as tarefas administrativas).
A MB poderia ter tocado esse programa DESDE QUE NÃO GASTASSE EM PROJETOS FURADOS.
Quer ver uma coisa

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
É o de sempre Manuel. O programa nuclear é intocável, uma instituição dentro da instituição, e não existe almirante hoje e nem amanhã que diga o contrário, ou haja intencionalmente no sentido de sua não manutenção.knigh7 escreveu: Qui Dez 12, 2024 10:10 pmE não sei o que vai virar do SisGAAz, já que ele vinha respirando por aparelhos e no próximo ano foi reservado ZERO para investimentos.FCarvalho escreveu: Dom Dez 08, 2024 4:18 pm Pode esquecer.
É mais fácil um brigadeiro ou general comandar o Nae Atlântico, com staff e tudo, do que a marinha deixar de financiar o Prosub.
Mesmo que qualquer um chegasse amanhã e suspendesse toda a verba do programa para investir obrigatoriamente em outras coisas, ainda assim vamos levar, pelo menos, uns vinte anos para tirar a esquadra da merda em que está metida há décadas.
Imagina a cara dos almirantes com um pensamento destes.![]()
Esse programa que havai sido desenhado no passado não era inviável (e precisava também de mais navios-patrulha para cumprirem as tarefas administrativas).
A MB poderia ter tocado esse programa DESDE QUE NÃO GASTASSE EM PROJETOS FURADOS.
Quer ver uma coisaTá na cara que esse projeto da FCT não vai terminar bem: ou não sai a 4ª unidade ou ela vai ter um atraso enorme. Só que a MB vai reclamar de falta de orçamento não dando a conhecer que ela, MB, pudesse ter evitado.
O SISGAAz quando de sua concepção foi elaborado com uma arquitetura sofisticada em ISR, C2 e inteligência naval, mas fato é que ele é o tipo de programa que não atrai público interno ou externo, e nem verba, e menos ainda suscita maiores interesses, dada sua pouca visibilidade e discrição conceptiva no que concerne programas e projetos dentro da própria MB. É como um SISFRON\SISCEAB da vida. A gente até sabe que existe, mas não sabe o que faz, e nem para que serve, até a merda ser jogada no ventilador.
Mas se pararmos para pensar, hoje o SISGAAZ é muito mais importante e prioritário do que jamais foi no passado quando concebido. E temos razões concretas de sobra para admitir isso. É só olhar o que está acontecendo no AS e nas nossas AJB ao longo dos últimos anos. E nós só olhando.
Da forma como está estruturado, este programa poderia suscitar um mundo de renovação na MB em diversos setores, inclusive a aviação naval, patrulha marítima, e outras, mas fato é que os almirantes brasileiros tem verdadeiro terror, diria ogeriza, só de pensar que a sua amada e idolatrata esquadra possa ser reduzida a mera guarda costeira se o SISGAAZ fosse posto como prioridade. Essa gente simplesmente se nega a fazer qualquer coisa que ameaça o status quo de uma esquadra que sempre foi, afinal, um tigre de papel, ou melhor dizendo, uma barca furada cheia de remendos desde sempre.
Eu tenho aqui comigo que até o final deste governo - que terá seus efeitos orçamentários até 2027 - o MF fará tudo que estiver ao seu alcance para procrastinar ou mesmo eliminar este último navio das FCT, e se der bobeira, pegar o dinheiro para usar em outras coisas, ou forçar a marinha a usar em "projetos" de interesse do governo. A coisa é por aí.
Agora, quantos NAPA 500BR, NaPaOc, NaPaFlu, dentre outros meios distritais previstos serem substituídos\construídos, nós conseguiríamos dispor com o valor de apenas uma única FCT, que está cotada, salvo engano, por volta de 300 a 400 milhões de dólares por unidade na versão tupiniquim?
O que se tem de pensar para o futuro imediato é: o que é mais importante para nós? Tentar manter uma marinha de mentirinha para os almirantes continuarem fazendo o fake de esquadra de águas azuis que nunca existiu de fato, ou uma marinha efetivamente voltada para suas tarefas mais importantes para o país, e que nunca privilegiou de fato com medo de se tornar oficialmente a guarda costeira que sempre foi, mas nunca admitiu ser?
Se aplicarmos metade dos recursos de uma FCT no SISGAAZ e nos meios previstos neles, o programa decola a jato e em 5 anos, se muito, botamos ele para funcionar, e de lambuja com quase todos os insumos made in Brazil.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Índia oferece fragatas avançadas ao Brasil

https://www.naval.com.br/blog/2024/08/3 ... ao-brasil/
Em que pese a diversas visitas ao longo deste ano dos cmtes militares, faltando o MD, que não foi, apesar da agenda supostamente marcada, uma eventual proposta indiana no sentido de casar navios por aviões seria de se analisar, tendo em vista os vultosos custos que o programa do KC-390 pode chegar para a IAF. Os indianos com certeza irão cobrar um preço à altura dos valores a serem negociados.
Não nos faltam hiatos materiais para adequar nossas necessidades à possíveis ofertas de escambo indianas.
Viabilizar a parte financeira será um exercício dos mais complexos, quiçá, inviáveis a serem feitos. Mas não deixa de ser uma opção, da qual o MD não pode abrir mão e nem esquivar-se.
Boa sorte para nós. Vamos precisar, e muito.

https://www.naval.com.br/blog/2024/08/3 ... ao-brasil/
Em que pese a diversas visitas ao longo deste ano dos cmtes militares, faltando o MD, que não foi, apesar da agenda supostamente marcada, uma eventual proposta indiana no sentido de casar navios por aviões seria de se analisar, tendo em vista os vultosos custos que o programa do KC-390 pode chegar para a IAF. Os indianos com certeza irão cobrar um preço à altura dos valores a serem negociados.
Não nos faltam hiatos materiais para adequar nossas necessidades à possíveis ofertas de escambo indianas.
Viabilizar a parte financeira será um exercício dos mais complexos, quiçá, inviáveis a serem feitos. Mas não deixa de ser uma opção, da qual o MD não pode abrir mão e nem esquivar-se.
Boa sorte para nós. Vamos precisar, e muito.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Type 054B
Uma oferta que cedo ou tarde poderá chegar por aqui.
Aceitar ou não depende da previdência, e da oportunidade, com que se pode amparar este possível negócio em termos vantajosos ao país.
Os chineses não tem pressa. E nós não temos muitas opções no futuro para tirar a esquadra, ou o que restar dela, do poço em que foi jogada há tempos.
A ver.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Turkey Unveils New TF-2000 Air Defence Destroyer
https://www.aljundi.ae/en/new-weapons/t ... destroyer/
Outra oferta que poderá ser levada a cabo na próxima década, assim que estiver assegurada na própria marinha turca, e que tende a ser um concorrente de peso no mercado internacional, como os demais produtos da BIDS do país.
A ver.
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