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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Enviado: Qui Mai 04, 2023 12:30 pm
por FCarvalho
RobsonBCruz escreveu: ↑Qua Mai 03, 2023 9:21 am
FCarvalho escreveu: ↑Sáb Abr 29, 2023 8:31 pm
Só para saber, das 4 GU que se propõe transformar em infantaria mecanizada, quantas realmente estão passando por esta transformação sem que isso pareça apenas maquiagem em relação não só a sua organização, como adoção de material mecanizado em todas as subunidades existentes?
Alguém saberia dizer?
Além da 11ª Bda Inf Mec e da 15ª Bda Inf Mec, já transformadas, de acordo com os fatos noticiados, a próxima é a 3ª Bda Inf Mtz de Cristalina - GO, onde o 36º BI Mec já foi transformado e está em processo de transformação o 41º BI Mtz de Jataí - TO, devendo se iniciar a transformação do 22º BI de Palmas - TO.
Presume-se que a quarta brigada a ser transformada é a 9ª Bda Inf Mtz do Rio de Janeiro, sendo que o 1º BI Mec já foi transformado.
Supondo que os 6 Bimec da 11a e 15a já tenham recebido todas as suas viaturas, 48 para 3 cia inf de cada btl, chegamos a 288 VBTP Guarani. Com mais o 36o e 41o e Bimec, são 384 bldos. Somados aos 22o e 1o Bimec, são 480 unidades apenas para equipar a infantaria. Ainda faltariam mais 2 Bimec da 9a Bda, no caso, são mais 96 unidades, totalizando 576 VBTP Guarani.
Das mais de 600 unidades produzidas até o momento, várias foram enviadas para OM de engenharia e comunicações, e salvo engano, também estão quebrando o galho de VBE nas CiaCmdoAp da 15a Bda até onde sei. Se fizeram o mesmo nas demais, desconheço.
Não sei se o EB recebeu +600 unidades, ou se dentro deste número encontra-se também aquelas viaturas nos pátios da fábrica da Iveco esperando serem pagas para poder entregar ao exército. De qualquer forma, os números até agora anunciados pelo EB em termos de viaturas, continuam ainda devendo no sentido de equipar todas as 4 GU Inf Mec que se pretende. As bdas cav mec tão pouco devem estar em situação melhor, em relação à distribuição dessas viaturas. Mas sabe-se que poucas RCM receberam os Guarani.
Ao que parece, se efetivamente as quantidades forem diminuídas para cerca de 900 veículos, vai ficar difícil equipar todas as brigadas mecanizadas na íntegra. E talvez esta nunca tenha sido a ideia, afinal.
Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Enviado: Qui Mai 04, 2023 12:40 pm
por FCarvalho
RobsonBCruz escreveu: ↑Qua Mai 03, 2023 9:32 am
Com a vinculação do 14º RC Mec à 15ª Bda Inf Mec, parece-me sem sentido manter na GU o 16º Esqd C Mec.
Sou da opinião que as brigadas de infantaria mecanizadas deveriam possuir um RC Mec orgânico ao invés de um Esqd C Mec, e isso parece estar se concretizando, visto que, além da 15ª Bda Inf Mec que agora possui o 14º RC Mec, a 11ª Bda Inf Mec possui o 13º RC Mec e a 9ª Bda Inf Mtz (que presume-se ser a próxima a ser transformada) possui o 15º RC Mec.
Assim, podiam transferir o 16º Esqd C Mec (que estaria sobrando na 15ª Bda Inf Mec) para se juntar ao 3º Esqd C Mec (Brasilia), constituindo um novo RC Mec orgânico da 3ª Bda Inf Mtz, em transformação.
Aparentemente o EB está tentando organizar na íntegra, no papel e na prática, as suas bdas inf mec.
Suponho que a transferência desse esquadrão mec seja agora questão de tempo, uma vez que as demais GU já possuem cada uma o seu RCM. Nada mais justo.
Mesmo que incompleto, mas já é melhor do que manter apenas um único esquadrão para toda uma brigada.
Espero honestamente que todas estas 4 GU possam ter seus RCM completos. Mas isso é algo que deve ser visto em segundo plano, já que a prioridade no recebimento dos Centauros, pelo números aventados incialmente, deve ser das bdas cav mec e seus respectivos RCM.
Aliás, com 4 RCM completos nas bda inf mec, a demanda pode chegar até 72 Centauro 2.
Mas com 12 RCM nas bdas cav mec por organizar, ou seja, 216 bldos, é pouco provável que a inf mec chegue a receber algum destes blindados antes de se completar as demandas da cavalaria. E ainda vai sobrar 3 RCM, e outros 2 EsqCavMec das bdas bldas. Que não por acaso, na minha opinião, deveriam também ser elevados a RCM.
Acabo achando que o exército irá buscar um meio termo para equipar a inf mec que não o Centauro 2, visto que o programa VBC CC fala em adquirir até 220 viaturas. E isso só dá conta das bdas mec, salvo forem todas equipadas na íntegra. Mas isso é também outro dilema a ser resolvido, já que nem todas são unidades completas.
Enfim, a conta nunca bate entre as reais necessidades e a disposição em investir nelas.
Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Enviado: Sáb Mai 06, 2023 3:51 am
por knigh7
Da apresentação do Comandante do EB na Comissão de Rel Exteriores e Def Nacional. 04/05/23:
Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Enviado: Sáb Mai 06, 2023 3:11 pm
por RobsonBCruz
2.195 blindados SR/SL?
Parece que temos coisa escondida por aí.
Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Enviado: Dom Mai 07, 2023 12:49 pm
por FCarvalho
Devem estar contando tudo o que funciona ou não, produzido desde os anos 1970 até hoje.
Só de M-113 são mais de 500 undes. O EE-9 possui mais de 400 undes compradas pelo EB.
O Leo 1A5 e VBE+ Leo 1A1Be juntos somam mais de 400 undes.
Dá pra chegar nas 2 mil apontadas. O problema é que só deve ter uns 10% funcionando e com algum valor real de combate.
Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Enviado: Dom Mai 07, 2023 7:36 pm
por knigh7
FCarvalho escreveu: ↑Dom Mai 07, 2023 7:21 pm
knigh7 escreveu: ↑Dom Mai 07, 2023 2:39 pm
Os aposentados e pensionistas do funcionalismo público também recebem do orçamento destinado aos Ministérios nos quais faziam parte. Essa proposição de returar do orçamento do MD os custos relacionados à reserva remunerada e pensão seria bem vindo para as outras pastas, poderia aumentar as demandas orçamentárias e seria pior para o contribuinte.
O EB tem cerca de 10 batalhões de infantaria que simplesmente não pertencem a brigada alguma, que estão fora da região Norte e Centro-Oeste e não têm necessidade militar alguma que justifique a existencia deles.
Knigh7, poderias dizer quais são estes batalhões no tópico equivalente lá no terrestres?
Este é um assunto de absoluta relevância que merece, e deve, ser discutido.
55º Batalhão de Infantaria Montes Claros MG
38º Batalhão de Infantaria Vila Velha ES
25º Batalhão de Caçadores Teresina PI
23º Batalhão de Caçadores Fortaleza CE
40º Batalhão de Infantaria Crateús CE
19º Batalhão de Caçadores Salvador BA
28º Batalhão de Caçadores Aracajú SE
35º Batalhão de Infantaria Feira de Santana BA
Obs: no Comando do General Villas-Bôas estava no PEEx a transferência de uma das brigadas de Cav Mecanizada do RS para o NE. Concordaria que ficassem nas instalações de alguns desses batalhões acima tendo como contrapartida o fechamento ou transferência dessas unidades do Sul para o Norte. Ou uma rearticuação das Bdas do NE.
Na ausência de transferências de unidades do Sul, a região Norte e Centro-Oeste poderia ter sua proteção aumentada desta forma, com transferência de 5 batalhões e criação de uma Bda na BA englobando as unidades da 6ª RM:
-Btl de Barra do Garças p Vilhena (permanecendo na mesma Bda-a 13ª). Haveria um Btl entre Cáceres e Guajará-Mirim cuja distância por estrada é de 1,5 mil km.
E as transferências dos Btl abaixo citados deixariam as Bdas 16ª, 17ª, 1ª, 2ª de Selva e a 18º Bda de Front. com 3 Btl de Infantaria:
-55º BI de Montes Claros para Porto Murtinho da 18ª Bda de Front.
-Btl de Campina Grande para Boa Vista -RR. O Btl de Humaitá voltaria para a 17ª Bda (Btl reserva dela). Agrega à 7ª Bda o Batalhão de Caçadores de Terezina
-Btl de João Pessoa para Sta Izabel do Rio Negro. Agrega à 7ªBda o Batalhão de Caçadores de Fortaleza.
-Btl de Guararapes para Tabatinga, adicionando 1 Btl lá. Agrega à 10ª Bda o Batalhão de Infantaria de Mossoró.
Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Enviado: Seg Mai 08, 2023 4:04 pm
por gabriel219
@knigh7, modificando o que eu havia colocado aqui, acho que o planejamento do EB deveria ir de acordo ao mapa abaixo. Além da transferência de Brigadas e ajuntamento dos Batalhões e Esquadrões avulsos, ainda existem os Tiros de Guerra, que na minha opinião não fazem o menor sentido no cenário moderno de guerra. Várias dessas OMs possuem valor SU e poderiam ser utilizadas para formar novas Brigadas e compor outras, além da infraestrutura delas serem utilizadas para transferir Brigadas do Sul para outras partes do Brasil. Esse é o mapa de TGs espalhados pelo Brasil, alguns seriam desapropriados e teria seus terrenos leiloados, enquanto outros serviriam como base para as Brigadas transferidas ou novas Brigadas.
Tiro de Guerra do Brasil seria basicamente Brigadas de Defesa Territorial menos capazes, que essas tem se mostrado na Ucrânia serem basicamente buchas de canhão e totalmente ineficazes em quaisquer operações.
Explico abaixo, abordando apenas as Brigadas de Manobra (considero Infantaria, Cavalaria e Artilharia):
Transferência e Transformações:
- 1ª Bda Pqdt transferida para Anápolis;
- 2ª Bda Cav Mec para as instalações da 23ª Bda Inf Sl, em Marabá;
- 3ª Bda Cav Mec transferida para Cuiabá e região (construção de novas instalações);
- 3ª Bda Inf Mec deveria ser transformada em Brigada Blindada, transferida para Anápolis, junto a Bda Pqd, aproveitando-se do terreno e localização privilegiada (criação parcial de instalações);
- Transformação da 7ª Bda Inf Mtz em Brigada Aeromóvel;
- Transformação da 8ª Bda em Brigada de Infantaria Mecanizada;
- Transformação da 9ª Bda em Brigada de Infantaria Leve;
- Transformação da 10ª Bda Inf Mtz em Brigada de Infantaria Mecanizada;
- 11ª Bda Inf Mec transferida para o interior de SP, a ideia no foco em São José do Ribeirão Preto;
- 14ª Bda seria transformada em Inf Mec e transferida para as instalações dos TGs no Piauí; e
- 23ª Bda Inf Sl transferida para a margem Norte do Rio Amazonas, em verdadeiro terreno de Selva, próximo a Santarém (construção de instalações).
Criação:
- Mais quatro Brigadas de Artilharia de Exército e o mesmo número de Artilharia Antiaérea para complementar as existentes. Podemos discutir posteriormente a organização dessas Brigadas e o modelo de uso, desde elas quanto as restantes, mas vejo a necessidade dessa quantidade, até pelo que tenho visto na Guerra da Rússia e tendo em vista nossas ameaças (criação de instalações);
- 4ª Brigada Blindada, pegando a Esquadrões avulsos e o 12º Esq Cav Mec, transformando-os em RCBs, aproveitando-se do relevo da região para poder de choque (criação parcial de instalações)
- 24ª Brigada de Selva em Tarauacá, que já é prevista no planejamento do Exército (criação de instalações);
- 25ª Brigada de Infantaria Leve com Batalhões avulsos, ocupando instalações dos TGs próximos a Salvador; e
- 26ª Brigada de Infantaria Leve com Batalhões avulsos, ocupando instalações dos TGs próximos a Belém.
De resto, basicamente é transformar todas as Brigadas de Manobra em
Quaternárias, de nível SU até nível GU. É importante para maximizar o poder de manobra e a absorvição de perdas, além da disponibilidade operacional.
Eu uso muito o novo modelo do Exército da PLA e também a necessidade de manobra na Guerra da Ucrânia - mesmo com as fortificações - e me baseando nas distâncias de nosso país, basicamente teríamos tropas em três categorias:
Tropas Especializadas (Selva, Pantanal e Montanha),
Tropas de Mobilidade Estratégica (Leve e Mecanizada) e
Tropas de Choque/Mobilidade Tática (Bld Blind), com capacidade de reformular a FAR-E, sendo formadas pela
1ª Bda Inf Pqd, 7ª e 12ª Bda Amv, 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Bda Cav Mec, em posições estratégicas, para atuar e chegar a qualquer parte do território em menos de 48 horas, dependendo de qual Brigada seja acionada. Um exemplo, a 3ª Bda Cav Mec deveria ter a capacidade de chegar em 48 horas em Roraima. Como disse antes, uma discussão posterior poderia abordar como seriam organizadas tais OMs.
Pra isso também ser possível, o Exército tem que se utilizar da sua Engenharia, junto com o GF, para melhorar a infraestrutura precária do Norte do país. Vejo a necessidade clara da construção de ao menos uma ponte entre Santarém e Jacarepaguá, Humaitá e também mais duas pontes em Manaus. Outra é melhorar o acesso entre o Pará e Amapá.
Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Enviado: Seg Mai 08, 2023 5:34 pm
por knigh7
Tamanha mudança custaria muito caro.
Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Enviado: Seg Mai 08, 2023 5:46 pm
por gabriel219
knigh7 escreveu: ↑Seg Mai 08, 2023 5:34 pm
Tamanha mudança custaria muito caro.
Custando caro ou não, é uma mudança que deve ser feita. Isso deveria ser implementado até meados de 2035, não algo pra ser feito inteiramente na década.
Aliás, não sei o quão "muito caro" seria, pois estamos falando também de leilões de terrenos que o Exército não passaria a usar (TGs), ocupação de infraestrutura já existente (TGs) e com OMs já existentes, a mudança mais cara seria quanto as Brigadas de Artilharia.
A atual organização e até uma que foi propostas são podres, basicamente só existe Sul e Sudeste pro Exército, Mobilidade Estratégica é inexistente e não o modelo de Bda Cav Mec é extremamente ultrapassado, assim como as próprias Bda Bld que é dividida entre uma sendo Inf e outra sendo Cav apenas pra Generais de diferentes armas assumir, quando esta é uma organização puramente de Cavalaria.
Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Enviado: Seg Mai 08, 2023 7:29 pm
por knigh7
Isso que vc está propondo é algo que nunca vai ocorrer nem de longe. Eu possso fazer uma proposta baseada em gasto em 2% do PIB para Defesa. Isso só alcancaria num conflito.
O EB teria de colocar à disposição dos municípios os terrenos dos Tiros de Guerra.
O PAEMB em 2009 era USD 85 bi de investimento, o que daria hoje em USD 100 bi, ou seja, meio trilhão de Reais. "Só faltou combinar com os russos" como diria o Garrincha.
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Temos 4 Bdas no Norte e Centro-Oeste com apenas 2 batalhões e um espaço de 1,5mil km (em vias terrestres) na fronteira do MT sem um Batalhão. Remaneja-se o de Aragarças dentro da 13ª Bda para Vilhena (município de onde saem bastante estradas para a fronteira e que tem população para abrigar um batalhão) para cobrir essa lacuna. Transfere-se aquele Btl em Montes Claros e 3 de Infantaria no NE, 1 para cada daquelas 4 Bdas que tem apenas 2 Btl. E sem fazer grandes modificações ainda é possível criar mais 1 Bda no NE aproveitando as unidades da 6ª RM.
Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Enviado: Ter Mai 09, 2023 10:09 am
por RobsonBCruz
Sou da opinião que temos que investir mais em mobilidade estratégica, especialmente em malha ferroviária para N/NE, e menos em transferência de OM, que tem um custo econômico alto para o EB e social e econômico alto para a localidade que perde a OM.
Por exemplo, não vejo razoabilidade na transferência da brigada paraquedista para Anápolis (ou outra localidade no centro do País), sabendo que essa transferência está prevista na END desde 2008. A seleção de recrutas para a brigada paraquedista é atualmente feita a partir de um contingente de cerca de 55 mil jovens do sexo masculino do Rio de Janeiro que completam 18 anos a cada ano. Em Anápolis são cerca de 3 mil jovens completando 18 anos a cada ano. O que ganharemos com a transferência, 2 horas a menos em deslocamento para o extremo oeste amazônico? O custo dessa transferência será altíssimo.
Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Enviado: Ter Mai 09, 2023 5:06 pm
por knigh7
Anápolis fica a apenas 60km de Goiânia. A Bda PQD pode ser na capital.
Os ex-militares são assediados para o crime organizado, os PQDs são bem treinados e sendo de baixa patente, vivem em áreas dominadas pelo tráfico.E ainda por cima em Goiânia ficariam 1.000km mais perto do centro do país.
Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Enviado: Ter Mai 09, 2023 5:53 pm
por gabriel219
Bom, a não ser que nossos prováveis inimigos sejam a Rita Repulsa esperando os Rangers morfarem igual irão esperar nós movermos as tropas sem atacar pontes, como em Manaus, o que transformaria dias de deslocamento pra uma Brigada Mecanizada se mover de Mato-Grosso até Roraima se transforme em semanas, talvez a descentralização em favor da presença em todo território nacional realmente não faça sentido.
Por mais caro que seja, pode custar R$ 2 Bilhões se necessário, mas o Exército precisa se tornar presente em todo território nacional, coisa que está muito longe de ser e todo planejamento que vem a tona do Exército continua podre.
O Comando Militar da Amazônia e Norte passaria de insuficiente para defesa para tropas o suficiente até para operações ofensivas; Comando Militar do Centro-Oeste e Planalto passaria a ter tropas o suficiente para lhe dar com vizinhos e reforçar qualquer região do país, dada sua ênfase em Mobilidade Estratégica (exceto pela 3ª Bda Blind, com foco em choque contra adversários da fronteira Oeste); Comando Militar do Nordeste seria focada também em Mobilidade Estratégica e Combate Urbano, especialmente visando desembarque anfíbio na costa Nordeste por força estrangeira e também reforço a região Norte; e Comando Militar do Sul teria o suficiente ainda para lhe dar contra Paraguai, Uruguai e Argentinas juntas, mesmo no melhor cenário para esses países, como Argentina com TAM 2C ou VT-4, Uruguai com o tão sonhado T-72B "alguma-coisa" e o Paraguai melhor armado com armas ofensivas leves ou mesmo aproveitando algum carro de oportunidade, sob rodas, claro.
Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Enviado: Qua Mai 10, 2023 11:37 am
por RobsonBCruz
knigh7 escreveu: ↑Ter Mai 09, 2023 5:06 pm
Anápolis fica a apenas 60km de Goiânia. A Bda PQD pode ser na capital.
Os ex-militares são assediados para o crime organizado, os PQDs são bem treinados e sendo de baixa patente, vivem em áreas dominadas pelo tráfico.E ainda por cima em Goiânia ficariam 1.000km mais perto do centro do país.
Em Goiânia teremos os mesmos problemas de uma eventual transferência para Anápolis e esse argumento de que é para afastar do crime organizado os PQDs que dão baixa não justifica (no meu entendimento).
Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Enviado: Qua Mai 10, 2023 5:00 pm
por knigh7
gabriel219 escreveu: ↑Ter Mai 09, 2023 5:53 pm
Bom, a não ser que nossos prováveis inimigos sejam a Rita Repulsa esperando os Rangers morfarem igual irão esperar nós movermos as tropas sem atacar pontes, como em Manaus, o que transformaria dias de deslocamento pra uma Brigada Mecanizada se mover de Mato-Grosso até Roraima se transforme em semanas, talvez a descentralização em favor da presença em todo território nacional realmente não faça sentido.
Por mais caro que seja, pode custar R$ 2 Bilhões se necessário, mas o Exército
precisa se tornar presente em todo território nacional, coisa que está muito longe de ser e todo planejamento que vem a tona do Exército continua podre.
O Comando Militar da Amazônia e Norte passaria de insuficiente para defesa para tropas o suficiente até para operações ofensivas; Comando Militar do Centro-Oeste e Planalto passaria a ter tropas o suficiente para lhe dar com vizinhos e reforçar qualquer região do país, dada sua ênfase em Mobilidade Estratégica (exceto pela 3ª Bda Blind, com foco em choque contra adversários da fronteira Oeste); Comando Militar do Nordeste seria focada também em Mobilidade Estratégica e Combate Urbano, especialmente visando desembarque anfíbio na costa Nordeste por força estrangeira e também reforço a região Norte; e Comando Militar do Sul teria o suficiente ainda para lhe dar contra Paraguai, Uruguai e Argentinas
juntas, mesmo no melhor cenário para esses países, como Argentina com TAM 2C ou VT-4, Uruguai com o tão sonhado T-72B "alguma-coisa" e o Paraguai melhor armado com armas ofensivas leves ou mesmo aproveitando algum carro de oportunidade, sob rodas, claro.
O Villas-Boas dizia que o RS iria perder unidades militares, tanto é que extingiiram a 6ª DE e constava no PEEx o estudo da transferência de 1 Bda Cav Mec para o NE. Infelizmente após o Comando dele foi reativada a 6ªDE e não consta mais no planejamento o estudo da transferência de 1 Bda para aquela região.
Eu considero ruim a distribuição do EB no nosso território. Anode há uma clara necessidade falta e há unidades aonde não tem necessidade. Mas primeiro precisa haver a determinação do Comando de mudar a situação atual e voltar a realizar a redistribuição.