Fórum Defesa Brasil

Wolfgang escreveu:

Vector escreveu:Ahhh... F-35 sendo produzido pela Embraer....

Onde?

Quem paga pela construção de uma nova fábrica?

Sds,
Vector

Humm, e isso se aplica ao Rafale também. Se não há como produzir F-35 não há como montar Rafas... Uma pena....

Abs


Fabio

Claro que se aplica ao Rafa e ao VodkaJet tb... Não estou dizendo que não existe a possibilidade, apenas que não é só escolher e mandar pra EMB fazer... Esta vai cobrar por tudo, construção de um novo hangar, compra de equipamentos, contratação de pessoal, treinamento... Fica a pergunta, quem paga por tudo isso? Seria tudo diluído na série? Mas não são poucas aeronaves... Não encarece muito o preço unitário? Mas a Embraer vai cobrar por tudo isso, afinal é uma empresa, e como tal, não pode ter prejuízo.

Vcs não estão se esquecendo destes "detalhes" ao ficar apenas falando a EMB monta... como se fosse um brinquedo do tipo "lego"...

Sds,
Vector

Vector escreveu:

Wolfgang escreveu: Humm, e isso se aplica ao Rafale também. Se não há como produzir F-35 não há como montar Rafas... Uma pena....

Abs


Fabio

Claro que se aplica ao Rafa e ao VodkaJet tb... Não estou dizendo que não existe a possibilidade, apenas que não é só escolher e mandar pra EMB fazer... Esta vai cobrar por tudo, construção de um novo hangar, compra de equipamentos, contratação de pessoal, treinamento... Fica a pergunta, quem paga por tudo isso? Seria tudo diluído na série? Mas não são poucas aeronaves... Não encarece muito o preço unitário? Mas a Embraer vai cobrar por tudo isso, afinal é uma empresa, e como tal, não pode ter prejuízo.

Vcs não estão se esquecendo destes "detalhes" ao ficar apenas falando a EMB monta... como se fosse um brinquedo do tipo "lego"...

Sds,
Vector

Sim, Vector, eu pessoalmente penso nisso. Mas talvez os americanos queiram que a Embraer monte para suprir a FAB e outros mercados também, com uma versão mais 'barata' do F-35... quem sabe?
Mas com certeza sua opinião vale muito mais do que qualquer coisa que eu venha a especular.

Abraços

Fabio

Vector escreveu:

Wolfgang escreveu: Humm, e isso se aplica ao Rafale também. Se não há como produzir F-35 não há como montar Rafas... Uma pena....

Abs


Fabio

Claro que se aplica ao Rafa e ao VodkaJet tb... Não estou dizendo que não existe a possibilidade, apenas que não é só escolher e mandar pra EMB fazer... Esta vai cobrar por tudo, construção de um novo hangar, compra de equipamentos, contratação de pessoal, treinamento... Fica a pergunta, quem paga por tudo isso? Seria tudo diluído na série? Mas não são poucas aeronaves... Não encarece muito o preço unitário? Mas a Embraer vai cobrar por tudo isso, afinal é uma empresa, e como tal, não pode ter prejuízo.

Vcs não estão se esquecendo destes "detalhes" ao ficar apenas falando a EMB monta... como se fosse um brinquedo do tipo "lego"...

Sds,
Vector

Vector, se me permite, tenho uma pergunta. Em caso de guerra aberta, como você acha que agiria a Embraer? Sendo uma empresa privada, abriria mão do lucro para ajudar o esforço do país ou isso é um pensamento utópico? Coisa meio doida, não sei se passa na cabeça de algum executivo, mas sempre tive essa curiosidade.

Abraços

Alberto

O papagaio come o milho e o Periquito leva a culpa.

EU não sei porque nunca vivi uma situação destas...

Mas eu acho que não muda muita coisa. Simplesmente o governo abre os cofres e paga, paga e paga... e a emrpesa monta, monta e monta. Ou vc acha que a indústria america trabalha apenas por patriotismo?

Tudo é paga, acho que só as prioridades é que mudam.

Sds,
Vector

Vector escreveu:EU não sei porque nunca vivi uma situação destas...

Mas eu acho que não muda muita coisa. Simplesmente o governo abre os cofres e paga, paga e paga... e a emrpesa monta, monta e monta. Ou vc acha que a indústria america trabalha apenas por patriotismo?

Tudo é paga, acho que só as prioridades é que mudam.

Sds,
Vector

Obrigado!

[]'

Alberto

Uma imagem para a intervenção do Vector nesse tópico:

Depois da euforia, F-35 na FAB levando um balde de água gelada atrás do outro...

[]'s

Alberto

Será que eu é que sou igual aquele companheiro do jacaré Wally, fico que nem o Hardy: "Oh dia! Ph azar, isto não vai dar certo..."

Não levo a menor fé nesta de "construção" desses caças no Brasil, principalmente e especialmente o F-35.
Pode ser que se façam alguns parafusos, umas pastilhas de freio ou, para dar um tom bizarro de ecologicamente correto, aqui se forneça papel reciclado para os manuais. Só!

Acho que o Sulkhoi já era, a coisa está entre a desesperada França e os americanos palitando so dentes.
No final, minha presençosa opinião de "pai Dinah" prevê assim:
Serão comprados alguns caças, com o máximo de contra-partidas (comerciais), mais alguns penduricalhos tecnólogicos para os aborígenes aqui absorverem.
Ai, o NJ e o apedeuta mor vão à TV e dizem que foi o melhor negócio do mundo (e será mesmo se contabilizarmos a situação atual da FAB).
Neste cenário, eu prefiro o acordo com a França. Até porque é o único sabidamente por nós, pobres "sem fontes", de maiores detalhes, e estes abrangem coisas interessantes.

Vector escreveu:

Wolfgang escreveu: Humm, e isso se aplica ao Rafale também. Se não há como produzir F-35 não há como montar Rafas... Uma pena....

Abs


Fabio

Claro que se aplica ao Rafa e ao VodkaJet tb... Não estou dizendo que não existe a possibilidade, apenas que não é só escolher e mandar pra EMB fazer... Esta vai cobrar por tudo, construção de um novo hangar, compra de equipamentos, contratação de pessoal, treinamento... Fica a pergunta, quem paga por tudo isso? Seria tudo diluído na série? Mas não são poucas aeronaves... Não encarece muito o preço unitário? Mas a Embraer vai cobrar por tudo isso, afinal é uma empresa, e como tal, não pode ter prejuízo.

Vcs não estão se esquecendo destes "detalhes" ao ficar apenas falando a EMB monta... como se fosse um brinquedo do tipo "lego"...

Sds,
Vector

Suas intervenções foram muito boas e esclarecedoras, amigo Vector. Porém existe um "detalhe extra" e que pode fazer toda a diferença: havendo transferência de tecnologia (e paga pelo Governo, pois já disseram isso com todas as letras) quem sairia ganhando é a Embraer (no caso dos caças) e o valor disso pra Embraer não tem preço. Não se esqueça deste detalhe.

Porém, como muito bem lembrado por você, a quantidade de caças a ser produzida tem que ser no mínimo "expressiva", caso contrário não se justifica. Por outro lado, o Governo não é louco para pagar por uma transferência de tecnologia e que seria repassada à Embraer de graça (é isso mesmo, mas sem detalhes por hora) para construir digamos 24 caças, isso também não se justifica.

Em suma, a contra-partida da Embraer nesta estória pode ser a construção de uma nova fabrica sim e por conta (custos) dela. Sabemos que uma tecnologia de ponta é caríssimo, muito mais do que uma fábrica, pois o que se gasta em P&D, fora o tempo, não está no gibi. Se o caminho trilhado for este, posso garantir sem medo de errar que a Embraer ainda lucraria e muito com tudo isso. Isto não se trata de uma aventura qualquer, não existem ingênuos neste meio.

Abração,

Orestes

Lembram que o Mangabeira falou que o brasil procurava alianças estratégicas para acabar com a unilateralidade mundial de hoje? Eu comentei e ninguém rebateu, acho que não agradou ver quem é o alvo.

Agora vejam isso:

O Brasil deveria abandonar o tratado de não-proliferação de armas nucleares (TNP). A afirmação é do professor da Escola de Direito da Universidade Harvard, Roberto Mangabeira Unger. “Chega de blefe; o mundo jamais terá segurança se apenas os EUA e países como Índia e Paquistão dominarem a tecnologia nuclear necessária para construir armas”.

Mangabeira sustenta que o presidente Fernando Henrique Carodoso errou ao assinar o TNP. “A proliferação de armas nucleares poderia inibir o poder unilateral dos EUA, que impõem o o acordo para exercer seu poder unilateral”.

Percebem?
Vamos ver se alguém comenta alguma coisa agora.

Carlos,

Na minha opinião o Mangabeira foi tendencioso nesta análise.Falou dos EUA,Índia e Paquistão,e o resto?Cadê a Rússia,China,França,Israel,etc?O Poder Atômico não é tão unilateral assim,ele está na mãos de poucos mas não é comandado apenas pelos EUA.

P.S.- A Proliferação já existe,só não é explícita.

Abs,

Tigershark

O F-X e a história do F-35 e tales tá parecendo novela mexicana. Ou fontados estão perdidinhos ou fazendo contra informação.

Se essa declaração do Mangabeira não for só mais uma "cagada" e ele estiver falando sério o rumo das coisas pode mudar.
Seria uma pressão perante os EUA para transferirem tecnologia, F-35, ao Brasil?

Será que após uma declaração oficial dessas (se vier a acontecer) a França ainda se disponibilizaria a repassar Scorpene's ao Brasil?

Sds.

PRick escreveu:
Gostei da sua interpretação, me lembro que um repórter perguntou se as opções eram excludentes, no entanto, ele estava se referindo a fabricação local.. Ele disse que não, poderia ser tomada duas correntes de ação. Vejam o que estou pensando:

Comprar cerca de 24 Rafales F3, importados, mas com quase tudo aberto para nós, do tipo; sistemas, códigos e armamento a nossa escolha, para 2012. Sob a prerrogativa dos franceses abrirem as pernas.

E depois entrar numa parceria do PAK-FA com Rússia e Índia, com produção local nossa. Este seria o substituto dos F-5 e AMX no futuro. Pensando para depois de 2020.

Ou seja, o passarinho na mão é o Rafale, com todas as vantagens dos franceses, depois os pássaros voando, assim, amarramos os russo com o futuro, sem comprometer o presente, caso a coisa dos russo tenham problemas, poderemos pensar em outras alternativas para depois de 2020(quem sabe até F-35 )

[ ]´s

Prick, se a coisa fosse desse jeito, Rafale agora e Pak depois, eu estaria de pleno acordo, o problema é que seria um ou outro, minha restrição contra o Rafale ou até mesmo SU-35-1, é que eles serão rapidamente suplantados pelos caças de 5ª geração, por isso deveríamos ter uma atitude ousada.


[ ]s