Fórum Defesa Brasil

VBE M-113 aplicáveis à Cavalaria Blindada:

1. Posto Comando
2. Comunicação
3. Central Direção Tiro
4. Ambulância

OM demandantes:

4 RCC
4 BIB
4 RCB
2 GAC AP Bldo (Bda)
3 GAC AP Bldo (AD)
2 Bia AAe AP Blda
2 Cia Eng Blda
2 Cia Com e GE Blda

Distribuição básica por OM:

1. Posto Comando > 1 unde
2. Comunicação > 1 unde
3. Central Direção Tiro > 1 unde
4. Ambulância > 5 unde(s)

A depender do tipo e nível hierárquico de cada OM, as versões acima podem ser subtraídas ou acrescidas em termos quantitativos de acordo com o quadro de organização proposto em seus manuais. O número de viaturas, portanto, irá variar mais ou menos oito veículos por unidade.

Faltam receber mais algumas dezenas de M577 das 200 que nos foram cedidas pelo US Army. Mesmo este número não é suficiente para dotar na íntegra todas as OM bldas em suas U\SU demandantes. Envidar a cessão de mais destes bldos pode ser uma opção, ou não, do comando do exército, já que em mais de 60 anos de operação, as M-113 nuca foram utilizadas em tais versões, apesar de sua previsão nos manuais.

Pelo menos treinar com o que tem, ou com o que dá, nós deveríamos. Já seria um bom começo. E melhor do que fazar figuração de material e capacidades que nunca existiram.

M-113 ARV

Mais uma versão do M-113 que nunca se criou no exército em todo esse tempo de serviço do bldo em terras tupiniquins.
Tivemos aqui algumas unidades equipadas com uma espécie de grua, mas que não durou muito tempo.

Muitos destes veículos se encontram hoje aposentados e disponíveis para aquisição em diversos países, principalmente USA.


M-113 Engineer

As versões de engenharia também são muitas, com diversos países desenvolvendo adaptações próprias do veículo para suas necessidades.

Como se pode ver, mesmo operando um veículo extremamente adaptável a muitas versões, o exército ao longo destes 60 anos nunca se interessou de fato em obter e operar não mais que a variante básica do M-113. Um bldo que, diga-se de passagem, existe ainda hoje aos milhares e em operação nos exércitos de países desenvolvidos em missões de apoio, mais adequadas a sua perfomace e condições.

Não estou querendo dizer com isso que o EB deve sair por aí comprando tudo o que vê pela frente de VBE do M-113, mas que perdemos, e continuamos perdendo, muito aprendizado na prática sobre o uso destes veículos, que poderiam estar ajudando a capacitar melhor, inclusive em termos de doutrina e manuais, as forças bldas que temos, de forma a dispor de conhecimento que não se ganha, e não se obtém apenas nos livros. Inclusive para determinar quais os melhores requisitos para novos bldos, que um dia terão de substituir os M-113.