Operações Policiais e Militares
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Caraca, tenho que tomar cuidado, tenho manual de montagem e manutenção de n armas no meu pc, mais um monte de manuais "de guerrilha" no meu armário.
É incrível como é que até a vida pessoal do cara vira notícia...
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The cake is a lie...
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
a preocupação maior dos militares que moram no Rio é com a própria cabeça. Na minha opinião esta aberto a temporada de caças aos militares.vilmarmoccelin escreveu:Caraca, tenho que tomar cuidado, tenho manual de montagem e manutenção de n armas no meu pc, mais um monte de manuais "de guerrilha" no meu armário.
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A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Bem sensato e judicioso.Última fronteira
Miriam Leitão
O episódio do Morro da Providência choca e desconcerta. Ele é a última fronteira de uma seqüência de fatos que vêm deteriorando a segurança pública no Brasil, em geral, e no Rio, em particular. A presença das Forças Armadas nos morros sempre provocou debates. Todos sabiam dos riscos, mas pouca gente imaginava um episódio de conluio tão rápido entre soldados do Exército e o tráfico de drogas.
O ocorrido tem todos os elementos de uma desordem institucional. O primeiro - e mais evidente - é o motivo da ida dos soldados para o Morro da Providência. O país não podia ter tolerado que a Força fosse usada para proteger um programa tão grosseiramente populista e eleitoreiro de um candidato da base do governo às próximas eleições municipais.
O primeiro erro é do governo federal, ao usar politicamente as Forças Armadas. O segundo é do próprio Exército, em aceitar passivamente o inaceitável. O ministro da Defesa deve um segundo pedido de desculpas: desta vez, ao país, por malbaratar os recursos institucionais que devem ser usados como último refúgio.
Há um debate sobre se o Exército pode ou não subir os morros cariocas. O argumento dos que são contra é o de que as Forças Armadas não são forças de policiamento urbano, não são preparadas para esta específica atividade, e, sim, para a guerra. Os que são a favor argumentam que é a elas que o país tem que recorrer quando o poder constituído perde o controle sobre uma parte do território, ameaçando a soberania nacional. Os dois lados têm bons pontos, mas é evidente que o que acontece no Rio vai além de um caso de policiamento urbano; é perda de controle de território para autoridades ilegítimas e tirânicas.
Seja como força policial, seja como defensores da soberania territorial, a atuação das Forças Armadas numa situação como a do Rio vai ser sempre arriscada. O economista Sérgio Besserman me explicou, recentemente, uma diferença importante: "Na Colômbia, os terroristas controlam um grande território com pouca população; no Rio, o tráfico de drogas controla pequenos territórios muito populosos." Guardadas essas diferenças, há semelhanças nos dois casos. Como atuar numa área em que há tantos riscos de atingir a população?
O Exército vinha se preparando para ser força de atuação nas cidades em momentos específicos. Criou uma brigada especializada, com treinamento dedicado à delicada tarefa de enfrentar inimigos dentro de um espaço urbano, ou ser utilizada com força dissuasória. O Exército já atuou em inúmeras cidades, em momentos de greve da polícia, ou grave desordem pública. Não é a primeira vez, e eles tiveram tempo de se preparar para isso, pois os líderes militares sabem que eles são o refúgio derradeiro a que as autoridades democráticas devem e podem recorrer em diversos tipos de situação de descontrole e perigo. Hoje já não faz sentido o temor de que, uma vez fora dos quartéis, as forças armadas iriam querer o poder político. Portanto, não podem ficar intocadas nos quartéis. Em momentos específicos e na forma da lei, podem ser convocadas.
A ida ao Haiti é parte dessa preparação, segundo já ouvi de oficiais superiores. Lá, no contato direto com a população em situação de conflito urbano, com financiamento da ONU, os militares brasileiros enfrentariam a condição extrema e real para essa preparação necessária. Dois repórteres do "Extra", Gabriela Moreira e Luis Alvarenga, acabam de passar quatro dias no Haiti. De lá trouxeram relatos que revelam um contraste: "Percebemos que há uma diferença crucial entre as ações policiais que acompanhamos no Rio e as do Brasil no Haiti. Em vez de correrem dos militares, as crianças do local corriam em direção aos militares." O contraste foi tal que o jornal iniciou a série de reportagens sobre o Haiti com a seguinte manchete: Exército odiado na Providência; Exército amado no Haiti. Lá, as crianças lançando para os militares brasileiros sorrisos confiantes; aqui, a população de uma favela protestando agressiva na frente do prédio do Comando Militar. É o mesmo Exército! O que foi que aconteceu?
O que choca aqui é a rapidez com que se formou a aliança entre o crime e soldados do Exército. O que dói é a morte de três jovens, da mesma idade, da mesma cor, da maioria absoluta dos jovens vítimas de homicídio no Rio. O "presentinho" dado pelos 11 militares aos traficantes terminou na tragédia previsível: eles foram torturados, mutilados e mortos. Ao fim, jogados no lixo, no eloqüente sinal final de quanto vale a vida de um jovem pobre no Rio.
Em inúmeras pesquisas feitas nos últimos anos, as Forças Armadas constam como a instituição na qual os brasileiros mais confiam, acima da imprensa, da Igreja; muito acima do governo e do Congresso. Elas se orgulham disso, e os generais costumam mostrar a quem os visita os dados da confiança da população.
E agora? Além de punir os militares, além de tirar o Exército dessa operação específica que era uma anomalia, o que o país vai fazer? É isso que desconcerta. As Forças Armadas, de fato, não são polícia, mas têm que continuar sendo o último recurso quando o país se sente em perigo. Seu uso não pode ser banalizado, jamais politizado, mas não pode também ser impedido. As Forças Armadas não podem ser uma instituição mítica, cara e neutralizada. A rapidez com que alguns dos seus quadros foram corrompidos e entraram em conluio com o crime foi desconcertante. O episódio é gravíssimo e, sobre ele, devem se debruçar os líderes militares para descobrir a origem dos erros que jamais podem ser de novo cometidos.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Jauro.
Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
24/6/2008 01:33:00
Informe do DIA: Perícia encontra vidro moído no café de Beltrame
Por precaução, diretora do ICCE determinou que exames verifiquem se há veneno
Fernando Molica
Rio - Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli encontraram vidro moído na borra do café servido no gabinete do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. O exame foi pedido pelo próprio secretário, irritado com a má qualidade do cafezinho.
Além de vidro, os técnicos descobriram muita sujeira e grãos de areia. Por via das dúvidas, a diretora do ICCE, Martha de Souza Pereira, determinou que os exames verifiquem se há substâncias tóxicas no café — ou seja, veneno.
O café, que chegou a ser consumido por Beltrame, foi comprado em licitação. A perícia vai agora examinar o pó de café que está em uma embalagem fechada.
A diretora do ICCE ficou impressionada com as impurezas encontradas na amostra de café. De acordo com médicos, a ingestão de vidro moído pode causar sangramentos no esôfago e no estômago.
Informe do DIA: Perícia encontra vidro moído no café de Beltrame
Por precaução, diretora do ICCE determinou que exames verifiquem se há veneno
Fernando Molica
Rio - Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli encontraram vidro moído na borra do café servido no gabinete do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. O exame foi pedido pelo próprio secretário, irritado com a má qualidade do cafezinho.
Além de vidro, os técnicos descobriram muita sujeira e grãos de areia. Por via das dúvidas, a diretora do ICCE, Martha de Souza Pereira, determinou que os exames verifiquem se há substâncias tóxicas no café — ou seja, veneno.
O café, que chegou a ser consumido por Beltrame, foi comprado em licitação. A perícia vai agora examinar o pó de café que está em uma embalagem fechada.
A diretora do ICCE ficou impressionada com as impurezas encontradas na amostra de café. De acordo com médicos, a ingestão de vidro moído pode causar sangramentos no esôfago e no estômago.
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Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Grande parte da imprensa brasileira é uma verdadeira escória! Está cada vez mais difícil lêr ou assistir um jornal nesse país!

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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Presidente do STF defende presença do Exército no Rio
24/06 - 12:36 - Severino Motta - Último Segundo/Santafé Idéias
BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, defendeu o uso das Forças Armadas na segurança pública brasileira. Ele lamentou a politização que o tema ganhou com o episódio que envolveu o Exército na morte de três jovens no Morro da Providência. De acordo com o ministro, a Constituição permite o uso das tropas e não se deve "impedir que as Forças Armadas sejam utilizadas em ações como as que vêm sendo utilizadas no Rio de Janeiro".
Taxando o episódio do Morro da Providência como "extremamente lamentável", o presidente do Supremo disse que o caso não "tem nada a ver" com o papel das Forças Aarmadas como órgão de defesa da ordem pública. Mendes comentou ainda que não se deve duvidar da aptidão do Exército devido ao incidente.
AE
Familiares deixam encontro com Lula
"Tenho absoluta convicção que a Constituição Federal permite [o uso das tropas na segurança pública], desde que devidamente regrado. O que não é possível é ideologicamente, a partir de um episódio de todo lamentável, começar a dizer que o Exército por isso não tem aptidão para eventualmente atuar na segurança", explicou.
O presidente também afirmou que existe uma significante carência nos serviços de segurança pública, o que os torna uma prioridade para o cidadão e assunto de interesse nacional. Sendo assim, se faz necessária uma coordenação entre o governo Federal, dos Estados e municípios no combate á violência.
O caso
Marcos Paulo da Silva, de 17 anos, Wellington Gonzaga Costa, 19, e David Wilson Florença da Silva, 24, moradores do Morro da Providência, na Zona Portuária do Rio, teriam sido entregues no sábado, dia 14, e mortos, menos de 12 horas depois, por traficantes do Morro da Mineira, no Catumbi.
Em depoimento ao titular da 4ª Delegacia de Polícia, delegado Ricardo Dominguez, alguns dos suspeitos teriam confessado o crime. Os jovens foram detidos pelos militares às 7h30 do sábado, quando voltavam de táxi de um baile funk, por desacato. Porém, o comandante da tropa determinou que eles fossem liberados após serem ouvidos.
AE/Marcos DPaula
Policiais do Exército e moradores em confronto
Testemunhas afirmam que os rapazes ficaram sob o poder dos militares até as 11h30 e depois foram entregues a traficantes de uma facção rival a do Morro da Providência, onde os rapazes moravam, no Morro da Mineira, onde foram executados. Há denúncias de que as vítimas teriam sido vendidas por R$ 60 mil.
De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Wellington teve as mãos amarradas e o corpo perfurado por vários tiros. David teve um dos braços quase decepado e também foi baleado. Marcos Paulo morreu com um tiro no peito e foi arrastado pela favela com as pernas amarradas. Os corpos foram encontrados no lixão de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Na segunda-feira, após o enterro dos três jovens, moradores do Morro da Providência protestaram em frente à sede do Comando Militar do Leste (CML). Durante a manifestação, policiais do Exército entraram em confronto com os moradores, atirando bombas de efeito moral.
24/06 - 12:36 - Severino Motta - Último Segundo/Santafé Idéias
BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, defendeu o uso das Forças Armadas na segurança pública brasileira. Ele lamentou a politização que o tema ganhou com o episódio que envolveu o Exército na morte de três jovens no Morro da Providência. De acordo com o ministro, a Constituição permite o uso das tropas e não se deve "impedir que as Forças Armadas sejam utilizadas em ações como as que vêm sendo utilizadas no Rio de Janeiro".
Taxando o episódio do Morro da Providência como "extremamente lamentável", o presidente do Supremo disse que o caso não "tem nada a ver" com o papel das Forças Aarmadas como órgão de defesa da ordem pública. Mendes comentou ainda que não se deve duvidar da aptidão do Exército devido ao incidente.
AE
Familiares deixam encontro com Lula
"Tenho absoluta convicção que a Constituição Federal permite [o uso das tropas na segurança pública], desde que devidamente regrado. O que não é possível é ideologicamente, a partir de um episódio de todo lamentável, começar a dizer que o Exército por isso não tem aptidão para eventualmente atuar na segurança", explicou.
O presidente também afirmou que existe uma significante carência nos serviços de segurança pública, o que os torna uma prioridade para o cidadão e assunto de interesse nacional. Sendo assim, se faz necessária uma coordenação entre o governo Federal, dos Estados e municípios no combate á violência.
O caso
Marcos Paulo da Silva, de 17 anos, Wellington Gonzaga Costa, 19, e David Wilson Florença da Silva, 24, moradores do Morro da Providência, na Zona Portuária do Rio, teriam sido entregues no sábado, dia 14, e mortos, menos de 12 horas depois, por traficantes do Morro da Mineira, no Catumbi.
Em depoimento ao titular da 4ª Delegacia de Polícia, delegado Ricardo Dominguez, alguns dos suspeitos teriam confessado o crime. Os jovens foram detidos pelos militares às 7h30 do sábado, quando voltavam de táxi de um baile funk, por desacato. Porém, o comandante da tropa determinou que eles fossem liberados após serem ouvidos.
AE/Marcos DPaula
Policiais do Exército e moradores em confronto
Testemunhas afirmam que os rapazes ficaram sob o poder dos militares até as 11h30 e depois foram entregues a traficantes de uma facção rival a do Morro da Providência, onde os rapazes moravam, no Morro da Mineira, onde foram executados. Há denúncias de que as vítimas teriam sido vendidas por R$ 60 mil.
De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Wellington teve as mãos amarradas e o corpo perfurado por vários tiros. David teve um dos braços quase decepado e também foi baleado. Marcos Paulo morreu com um tiro no peito e foi arrastado pela favela com as pernas amarradas. Os corpos foram encontrados no lixão de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Na segunda-feira, após o enterro dos três jovens, moradores do Morro da Providência protestaram em frente à sede do Comando Militar do Leste (CML). Durante a manifestação, policiais do Exército entraram em confronto com os moradores, atirando bombas de efeito moral.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
PQP gente, essa história da providência já deu no saco, não acham não??? Coloquei uma notícia em que provavelmente tentaram ASSASSINAR o Secretário de Segurança e ninguém deu a mínima bola...
PQP! isso já encheu!
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Pois é. Aqui em casa tem manual de guerrilha, sobre explosivos, transposição de barreiras, etc, etc, etc... Será que eu vou ser acusado de apoiar o tráfico???vilmarmoccelin escreveu:Caraca, tenho que tomar cuidado, tenho manual de montagem e manutenção de n armas no meu pc, mais um monte de manuais "de guerrilha" no meu armário.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Pera ai....será que eu estou entendendo errado? Os militares foram presos e será feita a justiça do estado, até ai, esta tudo dentro da normalidade, mas ai vem essa aqui:Assassinos continuam soltos
Única pista é a de que eles teriam deixado o morro
Bruno Tavares e Pedro Dantas
Dez dias após a morte dos três jovens do Morro da Providência, a Polícia Civil do Rio não reuniu pistas concretas que levem à prisão dos assassinos. O indício mais forte obtido até agora é de que os matadores teriam fugido do Morro da Mineira. Suspeita-se ainda que o corpo esquartejado encontrado na semana passada em um dos acessos à favela seja de um dos autores do triplo homicídio, embora os legistas não tenham conseguido identificá-lo.
Desde o crime, as interceptações telefônicas mantidas com autorização da Justiça pelas delegacias da região e departamentos especializados estão “mudas”. As poucas informações têm vindo de informantes. Ainda assim, a polícia deixou de cumprir etapas básicas, como a elaboração de retratos falados ou mesmo as descrições físicas e apelidos dos suspeitos.
Em 5 dos 11 depoimentos dos militares envolvidos a que a reportagem teve acesso, não há questionamento a respeito dos traficantes. Nas únicas menções feitas aos criminosos, os militares contam como foram recebidos e os modelos das armas usadas pelos bandidos. O delegado Sérgio Simões Caldas, diretor do Departamento de Polícia da Capital, disse que só fará operações na Mineira quando tiver informações seguras do paradeiro dos assassinos.
A reconstituição da prisão e entrega dos jovens está marcada para sábado. Os trabalhos serão conduzidos por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, com acompanhamento dos militares encarregados pelo inquérito policial militar.
Apesar de o Comando Militar do Leste ter afirmado que cumpre a decisão judicial de limitar a presença de militares ao trecho de 100 metros onde ocorrem obras do projeto Cimento Social, soldados também estavam na Pedra Lisa, no alto do morro, região mais carente da comunidade.
Estão dizendo que no morro da mineira não tem mais traficantes? Ou só os que mataram fugiram? E se eles foram mortos, quem matou? Se sabem tanta coisa porque não divulgam o nome dos cabras?O indício mais forte obtido até agora é de que os matadores teriam fugido do Morro da Mineira. Suspeita-se ainda que o corpo esquartejado encontrado na semana passada em um dos acessos à favela seja de um dos autores do triplo homicídio, embora os legistas não tenham conseguido identificá-lo.
Se o estado aceitar a justiça do traficio, não tem moral para dizer que os militares estavam errados.
É para esse seculo ainda?O delegado Sérgio Simões Caldas, diretor do Departamento de Polícia da Capital, disse que só fará operações na Mineira quando tiver informações seguras do paradeiro dos assassinos.
A vez da Mineira vai chegar!
06/08/2007
Secretário de Segurança José Mariano Beltrame promete plano para combater bandidos da quadrilha que, com fuzis, pistolas e metralhadoras, aterrorizam o Catumbi e ironizam a polícia

Rio - As imagens de bandidos do Morro da Mineira armados com fuzis, metralhadoras e pistolas, a poucos metros da Rua Itapiru, fazendo a contenção contra possível ataque inimigo, deixaram o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, indignado. Para ele, a comunidade do Catumbi — ‘front’ de batalhas sangrentas que já mataram pelo menos 69 desde 2001 — virou prioridade. Afinal, as cenas registradas por O DIA ao longo da última semana mostram que os bandidos não apenas ignoram, como debocham da polícia.
Às 15h12 da última quarta-feira, por exemplo, o local acima do Cemitério São Francisco de Paula reunia sete bandidos quando uma Patamo do 1º BPM (Estácio) passou na Itapiru. Um deles, de camisa do Botafogo e pistola em punho, apontou a arma e simulou dois disparos, para em seguida soprar o cano, como em filmes do Velho Oeste norte-americano.
“O DIA revela o que a polícia encontra quando faz ações contra o tráfico. Somos respondidos com aquele tipo de armamento que o jornal mostrou de maneira inteligente. Aquelas pessoas (traficantes das fotos), por estarem com armas, já estão cometendo crimes suscetíveis de prisão em flagrante. Estamos trabalhando na identificação de todos e montando planejamento. A vez da Mineira vai chegar”, prometeu Beltrame.
Ontem, os bandidos não apareceram armados no estratégico ponto usado para contra invasões. À tarde, porém, homens atearam fogo no lixo que fica a 10 metros do local, fazendo uma grande nuvem de fumaça.
MISTÉRIO A DESVENDAR
A identificação do bando já vem sendo feita pela 6ª DP (Cidade Nova). Segundo o delegado Felipe Ettore, tudo será anexado ao inquérito que investiga a quadrilha do Complexo de São Carlos — que tem, além da Mineira, os morros do Zinco, Querosene e São Carlos — controlado por Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, da facção Amigos dos Amigos.
Além de bandidos armados, um mistério a ser desvendado é o do homem de casaco azul, calça marrom e boné cinza, que aparece ao lado de um jovem sem camisa, com uma metralhadora nas mãos. Ele seria o mesmo que, na guerra de abril, foi ferido na barriga.
Na época, moradores disseram que ele seria feirante, atingido por bala perdida. A polícia não conseguiu provar sua ligação com o tráfico.
AÇÃO COM SEGURANÇA
José Mariano Beltrame explicou que, antes de agir no Morro da Mineira, no entanto, é preciso fazer um detalhado trabalho de inteligência, identificando os integrantes do tráfico, onde moram, qual o poderio bélico que possuem e onde estão guardadas as armas. Esse levantamento, segundo o secretário, minimiza os riscos para moradores e policiais durante a ação. “O objetivo é recuperar o território dominado pelo tráfico. Temos que sair da reação, ou seja, esperar que se aconteça algo para agir. Temos de tomar conhecimento para atuar. E com isso evitar que as pessoas sejam sacrificadas. As operações estão sendo prontas, executadas e vão continuar”, prometeu o delegado.
O poderio bélico do São Carlos pôde ser comprovado durante a última vez que o Comando Vermelho tentou retomar o controle da Mineira, em 17 de abril. A troca de tiros varou a madrugada e só o Batalhão de Operações Especiais (Bope) conseguiu entrar na favela, pela manhã.
É lá que se escondem alguns dos traficantes mais procurados da ADA, como Jefferson do Nascimento Ferreira, o Fefa, do Morro do Urubu, e Rogério Rios Mosqueiro, o Roupinol, que controla o Complexo das Malvinas, em Macaé. Ele é também um dos principais fornecedores de cocaína da região.
Em março deste ano, Roupinol escapou do cerco da Polícia Federal, durante a Operação Morfeu, que levou 13 pessoas para a cadeia. Na época, os agentes estouraram uma refinaria de droga, em Conceição de Macabu, e apreenderam 20 quilos de cocaína em pasta e 30 armas.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
ZeRo4 escreveu:PQP gente, essa história da providência já deu no saco, não acham não??? Coloquei uma notícia em que provavelmente tentaram ASSASSINAR o Secretário de Segurança e ninguém deu a mínima bola...
PQP! isso já encheu!
Pois olha Zero4, com todo respeito aos homens de bem envolvidos na segurança do Rio, mas minha participação no assunto é só devido ao envolvimento dos militares, porque para mim o Rio é um caso perdido.
As autoridades cariocas destruiram o Rio de Janeiro.
Se pesquisarem meus post, vão ver que eu defendo, não só o não envolvimento das FAs, como a saida do EB da cidade. Infelizmente.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
SGT GUERRA, nisso ai eu concordo com você... plenamente 

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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
As camisetas... lembram algum time????

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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Fala Guerra! Totalmente de acordo.SGT GUERRA escreveu:ZeRo4 escreveu:PQP gente, essa história da providência já deu no saco, não acham não??? Coloquei uma notícia em que provavelmente tentaram ASSASSINAR o Secretário de Segurança e ninguém deu a mínima bola...
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Pois olha Zero4, com todo respeito aos homens de bem envolvidos na segurança do Rio, mas minha participação no assunto é só devido ao envolvimento dos militares, porque para mim o Rio é um caso perdido.
As autoridades cariocas destruiram o Rio de Janeiro.
Se pesquisarem meus post, vão ver que eu defendo, não só o não envolvimento das FAs, como a saida do EB da cidade. Infelizmente.
O Pior é to de volta ao Rio, e estava muito mais seguro em Israel que nessa comedia de cidade e Estado.
Felizmente para min estou em Niteroi, nem lembra que o Rio fica no outro lado, mesmo lendo noticias que o trafico do Rio vem roubar carro na minha cidade e a PM... O Ponto bom é o fato que meu vizinho de Rua em Itaipu, Brother que estudo desde pequeno comigo esta com uma nova AUDI R8 e X5 e eu com uma Punto HLX e L 200 Triton pago a perde de vista... Na verdade esse é o perfil de todos o Militares tanto como Guerra, Marino e Piffer que estão nas FAS que poderam estudar em colegios bons. Hoje em dia ralamos para pagar nossas e grande maoiria dos amigos de infancia estão com escolaridade pareada ou até pior e ganha mais.
Mas nada paga o orgulho de servi no EB e numa grande OM.
Vlws Abraços
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Se somente o salário de um militar desse para pagar um Punto e uma L200 o EB estaria ganhando bem demais... 

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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
É que eu ganho um cascalho extra da minha familia, e minha mulher banca a casa facil, ganha muito mas muito mais que eu...MCD-SM escreveu:Se somente o salário de um militar desse para pagar um Punto e uma L200 o EB estaria ganhando bem demais...


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