Programa de Reaparelhamento da Marinha

[FCarvalho]

Em adendo. Os chineses, além dos navios já em uso na PLAN, ainda possui vários projetos que não foram construídos, mas que estão a disposição de quem quiser comprar. São modelos de navios em diversas tonelagem e tipos de emprego. Os escritórios de projeto chineses podem inclusive conceber e projetar navios ao gosto, e no padrão, do cliente.
É como disse. Pagando, eles fazem qualquer coisa no mesmo nível de Europa e USA.
Mas estamos dispostos a pagar pelo melhor construído na China, ou no Brasil a partir de projetos deles, deixando de lado fornecedores antiquíssimos, que com certeza não ficariam nada felizes em ver "seu espaço privativo" ser invadido por um país que até outro dia comprava deles quase tudo...
A China tem projetos de navios logístico, anfíbios, e de apoio sobrando para dar duas voltas no PEAMB que a marinha elaborou anos atrás. Mas isto não basta para convencer os almirantes de que existe construção naval fora da Europa e USA.
Talvez o cachê seja menor.

[Viking]

Em adendo. Os chineses, além dos navios já em uso na PLAN, ainda possui vários projetos que não foram construídos, mas que estão a disposição de quem quiser comprar. São modelos de navios em diversas tonelagem e tipos de emprego. Os escritórios de projeto chineses podem inclusive conceber e projetar navios ao gosto, e no padrão, do cliente.
É como disse. Pagando, eles fazem qualquer coisa no mesmo nível de Europa e USA.
Mas estamos dispostos a pagar pelo melhor construído na China, ou no Brasil a partir de projetos deles, deixando de lado fornecedores antiquíssimos, que com certeza não ficariam nada felizes em ver "seu espaço privativo" ser invadido por um país que até outro dia comprava deles quase tudo...
A China tem projetos de navios logístico, anfíbios, e de apoio sobrando para dar duas voltas no PEAMB que a marinha elaborou anos atrás. Mas isto não basta para convencer os almirantes de que existe construção naval fora da Europa e USA.
Talvez o cachê seja menor.

Prezado colega, saudações.

Voto com o redator.


Sds

[knigh7]

Extraído do PAC:



Da Classe Macaé falta apenas entregar o Mangaratiba, com previsão para 2024. Então provavelmente serão 10 NPa de 500 ton da nova classe.

[FCarvalho]

Mesmo sendo apenas 10 unidades já é melhor do que nada, uma vez que o cronograma deste projeto é apenas mais atrasado em função das onipresentes limitações orçamentárias impostas pelos seguidos governos deste pais.

A julgar pelo que foi disposto, estes navios tendem a ser construídos ou no AMRJ ou em Itaguaí, como parece o caso, já que não há verbas alocadas para novas encomendas dos subs convencionais, e o único a estar sendo produzido por lá depois do último modelo convencional será o subnuc, construído muito provavelmente em passo de lesma e condicionado à regularidade ou não dos repasses orçamentários da marinha. O que não está e nunca foi garantido.

Interessante notar que a MB planeja com os NaPa BR tentar lançar mão do projeto básico para derivar outras versões de emprego especializado como novos navios de guerra de minas e até lança-mísseis anti navio.

A ver onde e como isto irá caber nos próximos orçamentos, assim que a MB conseguir construir, entregar e colocar em operação esta dezena de navios.

O NaPaOc BR de novo foi para o brejo. Parece que os almirantes não querem nada que pareça concorrer com as fragatas, que como se viu vão ficar para depois do atual governo serem entregues. Melhor que isso impossível... para eles, claro.

[FCarvalho]

Aliás, uma curiosidade que passa quase sempre despercebida.

A entrega da 1a Tamandaré será em 2025. Não confundir entrega do navio com operacionalidade. Isto quer apenas dizer que a fase de construção do mesmo está encerrada e passa às mãos da MB e dos setores responsáveis a devida avaliação de tudo o que foi feito nele. Isso poder levar de 18 até 24 meses. Ou seja, se tudo estiver certo e no lugar, operacionalmente o navio será aceito na esquadra por volta de 2027.

Como as entregas das demais fragatas, foram postergadas para 2027, 2028 e 2029, a operacionalidade destes navios só deve se dar entre 2029, 2030 e 2031. Ou seja, entre 2027 e 2029 vamos ter apenas uma única fragata Tamandaré realmente disponível para operar junto à esquadra.

Como se sabe, as últimas 3 Niterói, se conseguirem chegar até lá, devem começar a dar baixa por volta de 2028. Com a Barroso entregando os pontos em 2033 no máximo. E não há recursos no pós 2026 ainda vinculados ao projeto das Tamandaré. Serão mais US 5 bilhões a serem novamente rateados entre as ffaa's a fim de tentar manter ao menos os projetos estratégicos com o nariz fora d'água. É uma promessa, não uma garantia. O mesmo vale para o período atual até 2026.

A ver.

[knigh7]

Mesmo sendo apenas 10 unidades já é melhor do que nada, uma vez que o cronograma deste projeto é apenas mais atrasado em função das onipresentes limitações orçamentárias impostas pelos seguidos governos deste pais.

Vão fazer uma grande diferença: saem 4 da Classe Bracuí (com deslocamento semelhante mas com sistemas toscos) e 12 da Classe Grajaú de 200ton de deslocamento (com sistemas mais toscos ainda) e no lugar entram 10 NPa 500 ton de nova classe e 4 da Classe Macaé.

[Viking]

Aliás, uma curiosidade que passa quase sempre despercebida.

A entrega da 1a Tamandaré será em 2025. Não confundir entrega do navio com operacionalidade. Isto quer apenas dizer que a fase de construção do mesmo está encerrada e passa às mãos da MB e dos setores responsáveis a devida avaliação de tudo o que foi feito nele. Isso poder levar de 18 até 24 meses. Ou seja, se tudo estiver certo e no lugar, operacionalmente o navio será aceito na esquadra por volta de 2027.

Como as entregas das demais fragatas, foram postergadas para 2027, 2028 e 2029, a operacionalidade destes navios só deve se dar entre 2029, 2030 e 2031. Ou seja, entre 2027 e 2029 vamos ter apenas uma única fragata Tamandaré realmente disponível para operar junto à esquadra.

Como se sabe, as últimas 3 Niterói, se conseguirem chegar até lá, devem começar a dar baixa por volta de 2028. Com a Barroso entregando os pontos em 2033 no máximo. E não há recursos no pós 2026 ainda vinculados ao projeto das Tamandaré. Serão mais US 5 bilhões a serem novamente rateados entre as ffaa's a fim de tentar manter ao menos os projetos estratégicos com o nariz fora d'água. É uma promessa, não uma garantia. O mesmo vale para o período atual até 2026.

A ver.

E lamentável caso o programa de NaPaOc seja de fato procrastinado. Estes navios devido a tonelagem são muito importantes para vivificar as AJB, definindo assim nossas fronteiras marítimas.
Em relação aos outros programas o fato e que foram incluídos no PAC como garantia de recebimento dos recursos para suas finalizações. Novos meios talvez após 2026 com novos contratos.

Sds

[gogogas]

Se os navios ainda tiverem condições , Grajaú e Bracuí deveriam ser modernizados revitalizadas e transferir para o centro oeste e Amazonas

[knigh7]

[FCarvalho]

Mesmo sendo apenas 10 unidades já é melhor do que nada, uma vez que o cronograma deste projeto é apenas mais atrasado m função das onipresentes limitações orçamentárias impostas pelos seguidos governos deste pais.

Vão fazer uma grande diferença: saem 4 da Classe Bracuí (com deslocamento semelhante mas com sistemas toscos) e 12 da Classe Grajaú de 200ton de deslocamento (com sistemas mais toscos ainda) e no lugar entram 10 NPa 500 ton de nova classe e 4 da Classe Macaé.

Não creio que os Bracuí sejam retirados tão cedo de atividade, já que estão ligados ao 4o DN em Belém e são utilizados na prática como NaPaFlu, e quebram o galho também ao longo do litoral. Não existe um substituto direto para eles no momento dentro de tais características pelo planejamento da MB. O projeto do CPN para o NaPa 200, que é o modelo projetado para substituir diretamente estes navios, nunca chegou a sair da fase de projeto. E parece não vai em tempo algum. E o projeto dos NaPaFlu simplesmente não existe na prática, com a MB abandonando qualquer iniciativa em relação a eles faz muito tempo.

Os Grajaú muito provavelmente serão aproveitados nos DN da região norte e centro oeste. Aqueles que estiverem em melhores condições de serem aproveitados ainda. Não é a primeira vez que a MB lança mão desse expediente. E com certeza não será a última, já que as quantidades de Napa 500 está muito longe de ser suficiente sequer para cobrir as necessidades dos 6 DN ao longo da costa. No máximo dá para fazer o marketing da MB.

Notar que a MB mantém um navio com mais de 80 anos em Ladário, e os NaPaFlu aqui de Manaus já ultrapassaram os 50 anos, como eu, há tempos. E não há na prática nenhuma iniciativa para a substituição destes meios. Portanto, os Grajaú e Bracuí devem seguir a sua lida diária de operações nestes dois distritos quando deixarem os serviço ativo no mar.

Lamentável. Mas fazer o que quando se vive de costas para o mar... e para o interior.

[FCarvalho]

E lamentável caso o programa de NaPaOc seja de fato procrastinado. Estes navios devido a tonelagem são muito importantes para vivificar as AJB, definindo assim nossas fronteiras marítimas.
Em relação aos outros programas o fato e que foram incluídos no PAC como garantia de recebimento dos recursos para suas finalizações. Novos meios talvez após 2026 com novos contratos.
Sds

A fala do chefe do estado maior da marinha no vídeo acima parece indicar que após os Napa 500 BR se irá tentar buscar soluções endógenas para os NaPaOc.

Acredito que isto se deva em relação à tentativa da diminuição dos custos com construção e eventuais pagamentos com transferência de tecnologia, nacionalização e adequação de qualquer projeto importado, como hora se vê no caso das Tamandaré, que transforam uma corveta básica em uma fragata leve e como isto influiu nos custos gerais do programa.

Não é preciso dizer que as exigências da MB com construção no país, transferência de tecnologia, nacionalização, dentre muitas outras questões, deixaram o projeto alemão, que normalmente já não são exatamente baratos, muito mais caros do que se propõe ser no original. Quantos NPO de desenho nacional se construiria no Brasil com os valores dispostos naquele programa? Com certeza se pode encontrar hoje em dia mundo afora, vetores com os quais chegaríamos bem perto dos 12 navios pretendidos, o que por sí ainda é pouco para as reais necessidades da marinha, ou mesmo obteríamos até mais unidades a depender do fornecedor e requisitos da MB.

A MB fala até mesmo em Napa 500 equipados com mísseis anti navio hoje em dia. Para quem passou a vida toda pregando uma esquadra de águas azuis, isso é bastante sintomático de uma realidade que praticamente derrubou a vontade de qualquer um de querer parecer ser o que não é, mesmo nunca tendo sido.

A ver os próximos passos.

[FCarvalho]

Se os navios ainda tiverem condições , Grajaú e Bracuí deveriam ser modernizados revitalizadas e transferir para o centro oeste e Amazonas

É o que irá acontecer com os Grajaú que estiverem em melhor condição.
Os Bracuí são navios cuja manutenção a MB dispensa eventuais modernizações, e continuarão sendo utilizados tal como estão em sua faína distrital fluvial e marítima até que se encontre solução definitiva para a substituição.
E estamos muito longe disso.

[knigh7]

Vão fazer uma grande diferença: saem 4 da Classe Bracuí (com deslocamento semelhante mas com sistemas toscos) e 12 da Classe Grajaú de 200ton de deslocamento (com sistemas mais toscos ainda) e no lugar entram 10 NPa 500 ton de nova classe e 4 da Classe Macaé.

Não creio que os Bracuí sejam retirados tão cedo de atividade, já que estão ligados ao 4o DN em Belém e são utilizados na prática como NaPaFlu, e quebram o galho também ao longo do litoral. Não existe um substituto direto para eles no momento dentro de tais características pelo planejamento da MB. O projeto do CPN para o NaPa 200, que é o modelo projetado para substituir diretamente estes navios, nunca chegou a sair da fase de projeto. E parece não vai em tempo algum. E o projeto dos NaPaFlu simplesmente não existe na prática, com a MB abandonando qualquer iniciativa em relação a eles faz muito tempo.

Os Grajaú muito provavelmente serão aproveitados nos DN da região norte e centro oeste. Aqueles que estiverem em melhores condições de serem aproveitados ainda. Não é a primeira vez que a MB lança mão desse expediente. E com certeza não será a última, já que as quantidades de Napa 500 está muito longe de ser suficiente sequer para cobrir as necessidades dos 6 DN ao longo da costa. No máximo dá para fazer o marketing da MB.

Notar que a MB mantém um navio com mais de 80 anos em Ladário, e os NaPaFlu aqui de Manaus já ultrapassaram os 50 anos, como eu, há tempos. E não há na prática nenhuma iniciativa para a substituição destes meios. Portanto, os Grajaú e Bracuí devem seguir a sua lida diária de operações nestes dois distritos quando deixarem os serviço ativo no mar.

Lamentável. Mas fazer o que quando se vive de costas para o mar... e para o interior.

Quando os últimos NPa 500 ton. da nova classe entrarem em serviço (~2035 e isso se não houver atraso, o que seria um milagre) os navios da Classe Bracuí estarão com 50 anos.

[FCarvalho]

Quando os últimos NPa 500 ton. da nova classe entrarem em serviço (~2035 e isso se não houver atraso, o que seria um milagre) os navios da Classe Bracuí estarão com 50 anos.

O que o governo fez com esse PAC na defesa foi basicamente empurrar com a barriga para muito à frente no futuro a solução definitiva para grande maioria dos projetos das forças, tendo em vista que absolutamente nada mudou em termos de cronogramas esticados a rodo como se pôde ver semana passada em Brasília.

O MD, e cmtes, já deixaram bem claro, inclusive no final da gestão passada, corroborado agora neste PAC, que a BIDS deve se virar sozinha no que tange seus negócios, buscando tentar vender seu peixe no exterior e atrair parcerias estrangeiras a fim de conseguir os recursos de que precisa para sobreviver. De parte do Brasil, não há e não haverá qualquer compromisso com investimentos em defesa que ultrapassem os limites impostos pelas políticas econômicas de plantão e que exijam maior disponibilidade de recursos do que se tem vontade e interesse em dispor. É o que temos.

Os Bracuí serão usados até o osso, antes que a MB consiga, por planejamento ou por oportunidade, um substituto. E não serão com certeza nada parecido com os NaPa 500BR .

E nem começamos a decidir o futuro dos NaPaOc.

[FABIO]

O projeto do Napa 500 BR ja esta pronto inclusive o primeiro navio tera a quilha batida
esse ano, é o chamado navio cabeça de serie.