Fórum Defesa Brasil

Eu duvido que o PMG deste navio se tenha investido valores que valha a discussão de tão velho.
A MB não tem sequer recursos de vulto para colocar nele.
Dar baixa no Matoso Maia foi simplesmente consequência da incapacidade da marinha de prover o nível de manutenção necessária para manter o navio operacional. Que a meu ver já devia ter sido feito há muito tempo.
Idem para o último NDCC britânico ainda na ativa.
Se vamos ficar com nada ou quase nada, pelo menos que seja com vetores que tenham de fato alguma capacidade militar real e efetiva.
Já chega de jogar dinheiro fora só para arrumar comando e uns trocados a mais para meia dúzia de oficiais e fingir que temos uma marinha de águas azuis que nunca tivemos.
Os 2 classe Wave dão e sobram para os navios que teremos até 2040 em operação.

Com alguma sorte, para quem acredita nela, a esquadra vai se resumir até 2040 a 4(+2) FCT, o NAM Atlântico e o Bahia.
Se tivermos muita sorte, e bota sorte nisso, a marinha consiga um segundo lote de A100 ou até A200 a si depois de 2030, que como de praxe vamos levar a próxima década inteira para receber.
Isso se o programa de obtenção e construção dos NaPaOc e NaPa não atrasar mais ainda.
Aliás, qualquer investimento em um segundo lote de submarinos Riachuelo ou uma segunda unidade do subnuc vai por em cheque investimento em novas fragatas se o atual status quo orçamentário não for modificado. Algo que aliás não tem previsão de mudar em prazo visível.

FCarvalho escreveu: ↑Sex Jun 16, 2023 1:02 pm Eu duvido que o PMG deste navio se tenha investido valores que valha a discussão de tão velho.
A MB não tem sequer recursos de vulto para colocar nele.
Dar baixa no Matoso Maia foi simplesmente consequência da incapacidade da marinha de prover o nível de manutenção necessária para manter o navio operacional. Que a meu ver já devia ter sido feito há muito tempo.
Idem para o último NDCC britânico ainda na ativa.
Se vamos ficar com nada ou quase nada, pelo menos que seja com vetores que tenham de fato alguma capacidade militar real e efetiva.
Já chega de jogar dinheiro fora só para arrumar comando e uns trocados a mais para meia dúzia de oficiais e fingir que temos uma marinha de águas azuis que nunca tivemos.
Os 2 classe Wave dão e sobram para os navios que teremos até 2040 em operação.

Prezado Colega, saudações.

Estes navios de fato estiveram em operação apenas cerca de 15 anos. Também sou da opinião que até 2040 o apoio logístico móvel da Esquadra estaria equacionado com estes navios.

Sds

FCarvalho escreveu: ↑Sex Jun 16, 2023 1:10 pm Com alguma sorte, para quem acredita nela, a esquadra vai se resumir até 2040 a 4(+2) FCT, o NAM Atlântico e o Bahia.
Se tivermos muita sorte, e bota sorte nisso, a marinha consiga um segundo lote de A100 ou até A200 a si depois de 2030, que como de praxe vamos levar a próxima década inteira para receber.
Isso se o programa de obtenção e construção dos NaPaOc e NaPa não atrasar mais ainda.
Aliás, qualquer investimento em um segundo lote de submarinos Riachuelo ou uma segunda unidade do subnuc vai por em cheque investimento em novas fragatas se o atual status quo orçamentário não for modificado. Algo que aliás não tem previsão de mudar em prazo visível.

Prezado colega, saudações.

Por volta de 2040 os substitutos do Atlântico e do Bahia já deveriam estar em provas de mar, uma vez que estes dois navios já terão mais de 40 anos de idade.
Também seria ideal que houvesse pelo menos 12 FFG em operação, além de no mínimo 10 submarinos, incluindo 2 SNA. Também não menos importantes os NaPaOc conforme previsto no ex-PEAMB e no mínimo 3 dezenas de NaPa 500.


Sds

Viking escreveu: ↑Sex Jun 16, 2023 7:13 pm Prezado Colega, saudações.
Estes navios de fato estiveram em operação apenas cerca de 15 anos. Também sou da opinião que até 2040 o apoio logístico móvel da Esquadra estaria equacionado com estes navios.
Sds

Olá Lord.

Pela quantidade provável de navios que teremos até 2040, sou por aquele dito que reza: "quem tem um, não tem nenhum; quem tem dois, pode ter um".
Comprar estes dois navios com a atual perspectiva que temos de novos meios até o fim do atual PEM 2040 é o investimento de oportunidade mais seguro que podemos fazer para a esquadra hoje.
Inclusive pela idade que eles apresentam, o que nos forçará, mal ou bem, daqui a vinte anos, pensar também na sua substituição ao mesmo tempo do NAM Atlântico e do Bahia.
Só aí vamos ter uma demanda para ao menos 4 novos meios para se pensar no PEM 2060.
Tomara que não deixem para os 47' do segundo tempo essa decisão.

Viking escreveu: ↑Sex Jun 16, 2023 7:20 pm

FCarvalho escreveu: ↑Sex Jun 16, 2023 1:10 pm Com alguma sorte, para quem acredita nela, a esquadra vai se resumir até 2040 a 4(+2) FCT, o NAM Atlântico e o Bahia.
Se tivermos muita sorte, e bota sorte nisso, a marinha consiga um segundo lote de A100 ou até A200 a si depois de 2030, que como de praxe vamos levar a próxima década inteira para receber.
Isso se o programa de obtenção e construção dos NaPaOc e NaPa não atrasar mais ainda.
Aliás, qualquer investimento em um segundo lote de submarinos Riachuelo ou uma segunda unidade do subnuc vai por em cheque investimento em novas fragatas se o atual status quo orçamentário não for modificado. Algo que aliás não tem previsão de mudar em prazo visível.

Prezado colega, saudações.
Por volta de 2040 os substitutos do Atlântico e do Bahia já deveriam estar em provas de mar, uma vez que estes dois navios já terão mais de 40 anos de idade.
Também seria ideal que houvesse pelo menos 12 FFG em operação, além de no mínimo 10 submarinos, incluindo 2 SNA. Também não menos importantes os NaPaOc conforme previsto no ex-PEAMB e no mínimo 3 dezenas de NaPa 500.
Sds

Oi Paulo.

Pessoalmente não guardo mais esperanças de que a MB consiga este ou aquele número de escoltas, e nem qualquer outro meio, além dos que estão contratados no momento.

É muito difícil acreditar em qualquer prazo visível que teremos melhores condições econômicas amanhã ou depois para justificar o investimento necessário na renovação dos meios da esquadrada. Já vi esta mesma conversa antes, há décadas atrás, e como sempre, deu em nada.

Não temos compromisso, responsabilidade e nem interesse no campo político pelo assunto. Estamos nas mãos, desde sempre, de um bando de coronéis de barranco fdp, semi analfabetos, e seus asseclas, cujo maior complexidade intelectiva que conseguem entender é a porra do dinheiro público jorrando à vontade no próprio bolso. E não passa disso.

Viste a reação das "vossas excelências" na comissão de defesa sobre a aludida perda de 40% da esquadra pelo cmte da marinha. Simplesmente nenhuma. Como era de se esperar, aliás.

Para ser bem honesto, enquanto tivermos os militares batendo boca entre si, e disputando as migalhas que Brasília deixa cair da mesa a fim de manter "seus projetos" - e este é o maior pecado da Defesa no Brasil, os projetos não são do país, são dos militares, e eles não abrem mão disso - vamos continuar a manter e alimentar o status quo. Para a politicalha de Brasília, quanto mais ocupados com seus próprios interesses, menos os militares atrapalham os interesses deles.

Enfim, penso que passou da hora de o MD chegar no congresso e bater na mesa e dizer: "se a porra do orçamento não mudar amanhã, vou fechar todas as OM que não forem consideradas prioritárias, vou mandar embora todo mundo que não tiver concurso ou for estável nas 3 ffaa's, e vou tirar de operação todos os meios que não tiverem valor militar real para uso crível na defesa do país. E f...-se quem não gostar."

Acho que não mudaria nada no orçamento tão cedo, mas a tendência seria, no mínimo, prestarem atenção por um tempo no assunto, e quiçá, criar uma discussão nacional a despeito da necessidade de termos ffaa's e gastarmos nelas o terceiro ou quarto maior orçamento do governo e os militares não serem simplesmente capazes de fazer o que lhes é mister e primário que é defender o país de verdade de quem quer que seja.

Claro, no dia seguinte depois disso o MD perderia o emprego...

Amigos é possível a MB anunciar mais duad ou quatro fragatas Tamandaré em 2026?

FABIO escreveu: ↑Dom Jun 18, 2023 2:34 pm Amigos é possível a MB anunciar mais duad ou quatro fragatas Tamandaré em 2026?

Para quem acredita em sorte @FABIO, sim, é possível.
Talvez até antes, caso a MB consiga fazer novamente a capitalização da Engepron a fim de financiar estes navios adicionais.
Foi desta forma que conseguiram escapar da tesoura do ministério da economia quando do contrato original para as 4 FCT.
Se vai funcionar de novo, só o tempo irá dizer.

As vezes eu fico pensando se a Embraer teria cacife para botar as mãos em um projeto assim. Será que a empresa teria capacidade de lidar com tudo que está no quadro abaixo?
As FCT são um no fundo navios bem mais simples e que a MB consegui a proeza de deixar mais caro e mais complexo, só para poder chamar de fragata e arrumar o ego dos almirantes.
Mas isso aqui é muito diferente.

Para o lugar das Type 22. Lembrar é reviver.



TKMS apresenta sua poderosa fragata MEKO A-300

https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... meko-a-300

Seis dessas e eu ficava satisfeito da vida. Quem sabe depois de 2040.

Ministros da Defesa do Brasil e da França discutem suas futuras parcerias de defesa e tecnologia
José Mucio e Sébastien discutiram o desenvolvimento do Programa Submarino (Prosub), projeto estratégico da Marinha do Brasil

https://www.infodefensa.com/texto-diari ... -parcerias

Outra vez, novamente, de novo, como sempre, etc, etc, etc.

Nunca aprendemos. Realmente, não dá para ser feliz em um país assim sem visão de futuro e de passado.

É para morrer de raiva, frustação ou de afazia.

Será que alguém ainda lembra dos objetivos primários do Prosub, e que não era construir apenas míseras 4 unidades do sub convencional e uma do subnuc...

Percebam, o negócio é sempre criar um programa NOVO, como forma de gastar o nosso dinheiro, e nunca dar continuidade ao que está em andamento. Ao invés de novos submarinos, se encomenda um escolta com proa "axe", que é diferentão, ou um varredor muito avançado, ou sei lá que mais, se faz outro estaleiro, outra fábrica, e depois tudo atrasa e termina abandonado e parado. Mas o dinheiro foi pago, mesmo com atrasos, mas foi pago para um montão de gente.
Isso aqui não dá mais.

Abraços

Bom, resta apelar e interpelar os comedores de gravata de Brasília e a própria MB sobre tais questões. Se deixar eles quietos, vai ficar por isso mesmo.
Itajaí não precisa de novos projetos, precisa de uma nova e óbvia encomenda de novos submarinos. Apenas isso. E de preferência com melhoramentos a partir da experiência com a atual classe Riachuelo.
Os franceses estão na deles. E estão certos. Oferecem o que eles tem e gera lucro. O Prosub já rendeu muito para eles.
Nada demais. Afinal, eles sabem onde aperta os calos da MB.
O problema somos nós aqui ficarmos com esse tipo de conversa em relação ao estaleiro como se não soubéssemos a resposta lógica para o problema da falta continuidade produtiva por lá.
No máximo isso vai deixar os alemães da TKMS incomodados com a possibilidade de não engendrar mais um lote de Meko para a MB. Ou até mesmo propor aumentar a construção dos navios por agora. Isso não seria nenhum problema para eles, ao contrário. O projeto permite isso com folgas. Quem não tem folga mesmo é a marinha.

FCarvalho escreveu: ↑Qua Jun 28, 2023 3:48 pm Bom, resta apelar e interpelar os comedores de gravata de Brasília e a própria MB sobre tais questões. Se deixar eles quietos, vai ficar por isso mesmo.
Itajaí não precisa de novos projetos, precisa de uma nova e óbvia encomenda de novos submarinos. Apenas isso. E de preferência com melhoramentos a partir da experiência com a atual classe Riachuelo.
Os franceses estão na deles. E estão certos. Oferecem o que eles tem e gera lucro. O Prosub já rendeu muito para eles.
Nada demais. Afinal, eles sabem onde aperta os calos da MB.
O problema somos nós aqui ficarmos com esse tipo de conversa em relação ao estaleiro como se não soubéssemos a resposta lógica para o problema da falta continuidade produtiva por lá.
No máximo isso vai deixar os alemães da TKMS incomodados com a possibilidade de não engendrar mais um lote de Meko para a MB. Ou até mesmo propor aumentar a construção dos navios por agora. Isso não seria nenhum problema para eles, ao contrário. O projeto permite isso com folgas. Quem não tem folga mesmo é a marinha.

Prezado colega, saudações.

Voto com o relator. E muito difícil o Brasil avançar com um bando de ignorantes cretinos, pagos com nossos impostos, conduzindo a nação a partir de seus palácios no Planalto Central.
Em relação a Naval Group e TKMS caso não haja encomendas adicionais para seus estaleiros na República de Bananas simplesmente eles fecham as portas e vão embora. E simples assim, terão recebido os valores dos contratos em vigência e aferido seus lucros e acabou. O Brasil por seu um país do 5º mundo, ou dos quintos do inferno segundo Rita Lee, vai levar um pé na bunda e continuar a ser eternamente o país do futuro.
Talvez melhore se formos elevados a colônia da China ou da Rússia.

Sds

Viking escreveu: ↑Qui Jun 29, 2023 1:19 pm Talvez melhore se formos elevados a colônia da China ou da Rússia.
Sds

O patrão tio Sam não deixa.