Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Seg Jun 05, 2023 2:13 pm
Quando o país "sentir na pele" a falta de uma esquadra real, efetiva e capaz - e torço para que isto aconteça quase todos os dias - teremos todas as verbas dispostas por ti e muito mais no dia seguinte, a fim de que se possa dispor da marinha que nunca tivemos literalmente do dia para a noite.
Mas como marinhas não se improvisam, que é o que o populacho e a classe política pensam pode ser feito ainda que à revelia de quaisquer outras considerações, já que guerra é problema dos outros e não nosso, vai demorar um pouco para conseguir todos os meios aventados.
Por outro lado, como construir essas 90 unidades é um desafio gigantesco não apenas para a MB, mas sobretudo para a combalida indústria naval nacional, buscar obter a maioria lá fora em estaleiros\escritórios com reconhecida capacidade de construção e entrega rápida de navios encomendados, podemos deixar por aqui apenas os meios mais simples e dominados pela engenharia nacional, principalmente aqueles relativos à patrulha e de apoio, até para criar alguma massa de produção para inserir nos mesmos vários dos projetos em PDI que a MB possui assim como dispostos pela BIDS. Pode até não sair mais barato do que trazer tudo pronto de fora, mas ajuda a operacionalizar capacidades industriais e tecnológicas importantes para nós sem precisar gastar tufos de dinheiro que por isso.
O que já tivermos em andamento, como as FCT e os subs, pode continuar por aqui, de preferência com o aumento da escala de entregas para o menor prazo possível. O projeto das MEKO nos oferece essa oportunidade no caso da opção pela Meko 100 como NaPaOc. Seis MEKO 200 em acréscimo às FCT poderiam ser obtidas até mesmo antes de 2030 se for o caso. Se forem melhor equipadas e de forma mais coerente que as Tamandaré em suas capacidades, podem ser navios muito difíceis de bater no AS.
Qualquer coisa em termos de navios maiores que as MEKO 100\200 e que se queira dispor no menor prazo possível, vejo nos projetos chineses de navios de guerra a alternativa mais viável e acessível, tanto em termos técnicos como financeiros.
Sair da caixinha não raras vezes pode fazer muito bem. Idem para estaleiros e escritórios de projeto no extremo oriente.
Mas como marinhas não se improvisam, que é o que o populacho e a classe política pensam pode ser feito ainda que à revelia de quaisquer outras considerações, já que guerra é problema dos outros e não nosso, vai demorar um pouco para conseguir todos os meios aventados.
Por outro lado, como construir essas 90 unidades é um desafio gigantesco não apenas para a MB, mas sobretudo para a combalida indústria naval nacional, buscar obter a maioria lá fora em estaleiros\escritórios com reconhecida capacidade de construção e entrega rápida de navios encomendados, podemos deixar por aqui apenas os meios mais simples e dominados pela engenharia nacional, principalmente aqueles relativos à patrulha e de apoio, até para criar alguma massa de produção para inserir nos mesmos vários dos projetos em PDI que a MB possui assim como dispostos pela BIDS. Pode até não sair mais barato do que trazer tudo pronto de fora, mas ajuda a operacionalizar capacidades industriais e tecnológicas importantes para nós sem precisar gastar tufos de dinheiro que por isso.
O que já tivermos em andamento, como as FCT e os subs, pode continuar por aqui, de preferência com o aumento da escala de entregas para o menor prazo possível. O projeto das MEKO nos oferece essa oportunidade no caso da opção pela Meko 100 como NaPaOc. Seis MEKO 200 em acréscimo às FCT poderiam ser obtidas até mesmo antes de 2030 se for o caso. Se forem melhor equipadas e de forma mais coerente que as Tamandaré em suas capacidades, podem ser navios muito difíceis de bater no AS.
Qualquer coisa em termos de navios maiores que as MEKO 100\200 e que se queira dispor no menor prazo possível, vejo nos projetos chineses de navios de guerra a alternativa mais viável e acessível, tanto em termos técnicos como financeiros.
Sair da caixinha não raras vezes pode fazer muito bem. Idem para estaleiros e escritórios de projeto no extremo oriente.