tanques e blindados

[Ilya Ehrenburg]

E tem mais: os M-1 Sauditas estão sendo alvejados não pelos Kornets, mas pelos Metis... E aí? Não há comentários?
UM ATGM mais fraco faz dos blindados sauditas pastel e nada?

É cada uma...

Eu poderia escrever a ponto de humilhar, a palavra é essa, aqueles que defendem o M-1, em visto dos danos recebidos no Iraque e Iêmen...
Vou ganhar o quê com isso?
Provocar polêmica entre material russo vs. americano/europeu?
O planeta irá parar de rotacionar, por certo...

Cada projeto tem pontos fortes e fracos. Uma discussão pautada pela racionalidade é gratificante, mas a velha pancadaria verbal de fã boy não me atrai.
Tô fora. Forinha...

[Marechal-do-ar]

Só uma pergunta, o que o M-1 tem a ver com o cara fugindo do tanque russo?

[Clermont]

Continuo sem compreender como é que pode um tanque ficar, assim, estático, no meio de uma área plana. E o que é pior, oferecendo o flanco para o fogo antitanque inimigo.

[Wingate]

Continuo sem compreender como é que pode um tanque ficar, assim, estático, no meio de uma área plana. E o que é pior, oferecendo o flanco para o fogo antitanque inimigo.

São sauditas, nobre colega. Só falta adotarem um alvo bem grande como insignia de suas unidades.

Wingate

[Clermont]

Aliás, acabei de lembrar do "desaparecido em ação" Sargento Guerra. Ele definiria o comportamento tático desta guarnição saudita como

"Isto é entrar numa festa de pica fantasiado de bunda!"

[LeandroGCard]

Esta polêmica só acontece por um motivo: o tanque é russo.
E este tipo de polarização, para lá de -------(editado pela moderação), se me permite a expressão, está voltando ao fórum depois de ter desaparecido. Retorna devido ao clima imbecil (a palavra é forte, mas exata) de emocionalidade burra, calcada em rancor ideológico, algo que agora grassa por todo o país.
Pois bem... Se tem uma coisa que esta guerra na Síria desmente é a dúvida sobre a qualidade do material bélico russo. Ponto.

Ilya,

Entendo a sua posição e o seu argumento, mas ele não justifica utilizar palavras de baixo calão e que possam ofender aos demais foristas. Você pode defender suas ideias livremente, mas controle a sua linguagem ou a moderação será obrigada a tomar alguma atitude.


Leandro G. Card

[LeandroGCard]

Só uma pergunta, o que o M-1 tem a ver com o cara fugindo do tanque russo?

É que quando um M-1 é destruído por guerrilheiros são os operadores que são idiotas semi-retardados que não deveriam operar nem armas de pressão. Mas quando um T-90 sofre o mesmo destino, imediatamente sugere-se que o equipamento (russo) é que falhou.

Dois pesos e duas medidas .


Leandro G. Card

[JL]

Esse negócio de tentar a invulnerabilidade sempre acaba mal, existe um ponto em que todo o gigante cai. Até o Yamato afundou, talvez uma das máquinas bélicas mais couraçada do mundo, qualquer carro de combate pode ser destruído, cada lado procura desenvolver o mito da invencibilidade do seu carro. Nem Merkava, nem Abrams, todos podem virar uma urna incandescente. Afinal tem um monte de munição explosiva confinada em seu interior. Este é o fato real.

[LeandroGCard]

Esse negócio de tentar a invulnerabilidade sempre acaba mal, existe um ponto em que todo o gigante cai. Até o Yamato afundou, talvez uma das máquinas bélicas mais couraçada do mundo, qualquer carro de combate pode ser destruído, cada lado procura desenvolver o mito da invencibilidade do seu carro. Nem Merkava, nem Abrams, todos podem virar uma urna incandescente. Afinal tem um monte de munição explosiva confinada em seu interior. Este é o fato real.

O que acontece é que aumentar a proteção de um blindado custa muito mais caro e demanda muito mais tempo do que desenvolver uma arma para destruí-lo. Mesmo que em um primeiro momento o novo blindado surpreenda por sua resistência, em meses já poderão estar sendo distribuídas as armas para acabar com ele, por um custo que será uma fração do de cada blindado super-protegido.

Não há muito o que fazer neste sentido.


Leandro G. Card

[Wingate]

Uma coisa é certa. Os fornecedores norte-americanos dos blindados sauditas estão passando hoje por um sério dilema, tipo:

"Aqueles sauditas do car$%$lho estão perdendo tanques pra dedéu! Vamos ganhar milhões de $$$ na reposição!

OU

"Melhor parar de vender essa merda para aqueles sauditas do car$%$lho antes que desmoralizem de vez os nossos produtos!"

Wingate
P.S.: Abaixo um link para um joguinho feito por encomenda para o exército saudita. Quem sabe os pobres coitados das tripulações possam aprender alguma coisa.

http://www.worldoftanksxboxguide.com/tactics.html

[Marechal-do-ar]

Só uma pergunta, o que o M-1 tem a ver com o cara fugindo do tanque russo?

É que quando um M-1 é destruído por guerrilheiros são os operadores que são idiotas semi-retardados que não deveriam operar nem armas de pressão. Mas quando um T-90 sofre o mesmo destino, imediatamente sugere-se que o equipamento (russo) é que falhou.

Dois pesos e duas medidas .


Leandro G. Card

Mas espera ai, estávamos falando sobre o tanque russo, e pelas postagens mais recentes, parece que não foi perfurado, então o que o M1 saudita tem a ver?

Me parece que a briga ocidente vs russos foi implantada em uma discussão que não tinha nada a ver com isso.

[Wingate]

O culpado de tudo isso foi aquele pobre sujeito que pulou, lá atrás, do tanque com medo de virar churrasco e começou essa briga toda...

Wingate

[JL]

Se eu fosse projetar um carro de combate hoje, tentaria fugir desta irresistível tentação de obter a maior blindagem possível, todos os gigantes da terra sempre tiveram enormes problemas, mas de tempos em tempos a tentação retorna e voltamos aos "navios da terra"
Das três pernas do carro de combate: poder de fogo, mobilidade e proteção. Eu aposto tudo primeiro no poder de fogo, pois destruir o inimigo é o fundamento da vitória, se não poder matar o adversário ele te mata.etc, etc. Segundo mobilidade, pois além de ser mais difícil atingir alvos móveis, a mobilidade é outro fundamento na guerra moderna. Proteção, bem fica por último o que for possível depois de atingir o máximo nos outros quesitos.
Acrescento um outro quesito, que é de muita importância: economia. Os Tiger eram ótimos, mas foram os Sherman e T 34 que venceram a guerra. Quantidade é poder, não adianta questionar. Porque carros de combate possuem muitos predadores e muitos obstáculos a vencer.
Quanto aos carros russos, creio que somente com a nova geração do Armata, as coisas vão mudar de modo radical. Este T90 é o ápice de uma linha antiga com qualidades e defeitos inerentes ao projeto.

[LeandroGCard]

Acrescento um outro quesito, que é de muita importância: economia. Os Tiger eram ótimos, mas foram os Sherman e T 34 que venceram a guerra. Quantidade é poder, não adianta questionar. Porque carros de combate possuem muitos predadores e muitos obstáculos a vencer.

De fato, na frente russa os "inferiores" T-34, produzidos em quantidades astronômicas, também derrotaram os poderosos e avançados Tigre e Pantera alemães.

Esta "quarta dimensão" do projeto de tanques não deveria ser desconsiderada. Mas existe um problema: No mundo ocidental agora não se toleram mais baixas entre os soldados (que afinal não mais lutam para defender as suas terras, e sim no mais das vezes para impor a vontade de seus governantes nas terras dos outros), e por isso a capacidade de proteção passou a ser o requisito mais importante em muitos dos novos projetos.

E como isso aconteceu nos países ocidentais, acabou virando paradigma geral entre os entusiastas como nós. Em geral qualquer projeto que não se enquadre neste novo paradigma de "protegido contra tudo" é considerado inferior.


Leandro G. Card

[Wingate]

Se eu fosse projetar um carro de combate hoje, tentaria fugir desta irresistível tentação de obter a maior blindagem possível, todos os gigantes da terra sempre tiveram enormes problemas, mas de tempos em tempos a tentação retorna e voltamos aos "navios da terra"
Das três pernas do carro de combate: poder de fogo, mobilidade e proteção. Eu aposto tudo primeiro no poder de fogo, pois destruir o inimigo é o fundamento da vitória, se não poder matar o adversário ele te mata.etc, etc. Segundo mobilidade, pois além de ser mais difícil atingir alvos móveis, a mobilidade é outro fundamento na guerra moderna. Proteção, bem fica por último o que for possível depois de atingir o máximo nos outros quesitos.
Acrescento um outro quesito, que é de muita importância: economia. Os Tiger eram ótimos, mas foram os Sherman e T 34 que venceram a guerra. Quantidade é poder, não adianta questionar. Porque carros de combate possuem muitos predadores e muitos obstáculos a vencer.
Quanto aos carros russos, creio que somente com a nova geração do Armata, as coisas vão mudar de modo radical. Este T90 é o ápice de uma linha antiga com qualidades e defeitos inerentes ao projeto.

Pelo que o nobre colega comentou, deduzo que valeria então o dito "vence quem saca primeiro", ou seja, é preciso "ver", "mirar" e "atirar" no menor tempo possível, antes de ser localizado e destruído pelo inimigo.

Assim, não seria interessante, ao invés de se tentar obter a melhor blindagem possível (que o colega tão bem criticou) dedicar o máximo de esforço para o desenvolvimento de sistemas de detecção e mira super-avançados de forma a "ver antes" o inimigo, seja ele outro blindado ou infantes como armas anti-carro?

Wingate