gabriel219 escreveu: ↑Seg Mar 21, 2022 8:17 am
Pelo que apurei, numa pesquisa rápida de wikipédia eu encontrei Regimentos de Cavalaria dentro de AD's, 17 Batalhões (Infantaria, Caçador e até Infantaria Mecanizada) avulsos, Esquadrões de Cavalaria e 230 Tiros de Guerra. Isso tudo dá um efetivo de 25 mil avulsos, sem OM de manobra. Sei que a desculpa pra existir isso é que essas OM's seriam vinculadas nas Brigadas em caso de necessidade de uso, mas já não é melhor vincula-las? Tem Divisão que tem Esquadrão e Regimento avulso, até Batalhão, enquanto a 16ª Bda Inf Sl só tem um único Batalhão. Outras Unidades por ai tem seu contingente insuficiente, até pela metade. O que eu proponho é essa organização abaixo:
A destacar que o mapa acima refere-se apenas as Brigadas e FT's do Quadro de Armas Combatentes, ou seja, Artilharia, Cavalaria e Infantaria. Tropas como Operações Especiais, Batalhões de Aviação, Logística e entre outros, foram negligenciados no mapa para não haver um enorme número de informação e ficar difícil de ser entendido.
Brigada de Infantaria Paraquedista = movida para Anápolis, mantida sua organização;
Brigada de Cavalaria Mecanizada (
4 Brigadas): Reorganizadas, agora em Marabá, Santiago e Vilhena, mantendo a 4ª Brigada em Dourados. Sua organização passaria a ser diferente, sendo 3x RCMec e 1x BIMec. O RCMec seria organizado em 3x Esquadrões de Cavalaria Mecanizada - seria 2x Pel Cav Mec cada Esq, sendo dotadas de 4x VBC-SR cada Pel e 2x para Cia Cmd Esq, além de 2x Pel Fz Mec - e 1x Esquadrões de Reconhecimento Mecanizado - esse seria o antigo EsqCavMec, porém com papel de reconhecimento armado mecanizado, auxílio de drones e com formação similar, porém mais 1 seção de Fz Mec e as viaturas EE-9 substituídas por um VBR 6x6 30 mm + Msl AC. A Bda Cav Mec passaria a atuar como Brigada de Choque Estratégica.
Brigada de Operações de Selva (
7 Brigadas): Todas sendo quaternárias, porém agora sem nenhuma cavalaria em sua organização. Cada Btl Ops Sl seria especializado em um tipo de combate, sendo 1 em Ops Urbanas, outro em Ops Ribeirinhas e os demais em Ops de Sl. Todos terão treinamento de Guerra na Selva completo, porém terão treinamento em especificidades. Criada a 24ª Bda Ops Sl, em Taraucá. Além disso, a 23ª Brigada atual seria movida para Santarém e seus antigos quartéis repassados para a 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, sendo o foco de atuação da 23ª ser mais ao Norte, especialmente nas cidades vizinhas e em regiões mais distantes
O 1º Btl Inf Sl seria transformado em 1º Btl Ops Esp, especializado em Assalto Aeromóvel, enquanto a 3ª Cia ForEsp seria elevada a Btl. Teríamos dois Btl's Especiais na região, sendo uma com foco em assalto aeromóvel e operações diretas, o outro com ação mais indireta e voltado pra contraguerrilha;
Brigada de Infantaria Mecanizada (
6 Brigadas): movida a 11ª para São José do Rio Preto, pois assim pode apoiar Sudeste, Centro-Oeste e Sul. 8ª, 10ª e 13ª Brigadas transformadas em Mec, mantendo-se a 15ª. A 14ª Bda Inf Mtz seria movida para Vitória da Conquista, na Bahia, transformada em Mecanizada;
Brigada Blindada (
3 Brigadas): Organização remodelada para 3x RCB's e 1x EsqRecBlind, uma nova organização, que vai ser bem similar a EsqRecMec, porém com força blindada (lagartas). Não haverá necessidade de viaturas sob rodas realizando o reconhecimento - sempre em conjunto de drones - pois aqui essa Brigada é focada em mobilidade tática, logo o esquadrão de reconhecimento necessita acompanhar também em terreno off-road.
3ª Bda Inf Mec seria transformada em Bda Blind, recebendo os RCB's das quatro Bda Cav Mec, trocando pelos seus BIMec, que elas receberiam. Ainda irá sobrar um RCB, mas falaremos mais tarde;
Brigadas Leves Especiais (
3 Brigadas) : Tais brigadas "Especiais" são na verdade brigadas especializadas em terrenos, como Operações Urbanas (9ª Bda transformada para Brigada de Operações Urbanas), Operações de Montanha (4ª Bda já faz essa função) e Operações de Pantanal (18ª Bda seria transformada a esse propósito).
A organização dessas Brigadas seriam todas quaternárias, porém com algumas peculiaridades. A 18ª Bda Ops Ptn iria possuir 4x Btl Inf Ptn; a 4ª Bda manteria seu estado atual; e a 9ª Bda Ops Urb iria possuir 3x Btl Inf Lv, 1x Btl Inf Mtz - Mtz agora será dotado de MRAP's - e um novo tipo de Organização, ROUrb (Regimento de Operações Urbanas), que seria dotada de viaturas blindadas mais pesadas e UGV's, sendo algo parecido com BMP-T e Type X/Uran 9, respectivamente. Os Batalhões dessa GU teria acesso também a UGV's como Themis;
Brigadas Aeromóveis (
2 Brigadas): passarão a ser quaternárias, com um EsqCavAmv, focada no uso de UGV's e MRAP's, dotados desde .50 até canhões 30 mm como o M230LF. a 7ª Bda Inf Mtz seria transformada em Amv. Cada Btl seria focado em algum tipo de operação específica, especialmente Urbana.
Brigada de Artilharia de Exército (
4 Brigadas): com a extinção das Divisões - ao meu ver, algo totalmente desnecessário, considerando que as Regiões Militares podem cumprir esse papel administrativo, com as divisões sendo formadas quando houver desdobramento em combate, necessitando ainda manter uma Cia de Cmd nível Divisão ativa dentro das Regiões Militares - as AD's seriam convertidas nessas Brigadas, sendo adicionado sistemas GLM's nessas organizações. Essas organizações poderiam contar com 2x GLM e 2x GAC, sendo o último dotado de Obus Rebocado da classe do Athos. Além da Bateria de Comando, que seria uma versão do Astros Mk6, em 8x8, capaz de disparar mísseis maiores, da classe do BrahMos. Essas Brigadas seriam posicionadas em Manaus, Formosa, Santa Maria e Teresina, podendo atingir rapidamente qualquer parte do território Nacional. A missão aqui é apoio de fogo a nível tático e estratégico; e
Brigada de Artilharia Antiaérea (
4 Brigadas): seriam OM's com formação terciária, sendo 3x GAAe, operando sistemas LRAD e sistemas VSHORAD anti-PGM de defesa própria. Seriam deslocadas para TO's e agrupadas dentro de Divisões (1-2 Brigadas) ou Corpo de Exército (3-4 Brigadas). A missão aqui é defesa aérea de tropas desdobradas no terreno
Assim, nível Brigada, passaríamos a ter 34 Brigadas, porém não haveria aumento de efetivo exarcebado, pois justamente passaríamos a fazer troca de contingentes (caso da 3ª Bda) e passaríamos a distribuir Batalhões, Regimentos, Esquadrões e entre outras forças de manobra - forças essas sendo Infantaria, Cavalaria e Artilharia - para Brigadas, deixando para RM's e CA's apenas o usual de sempre, com adição de OM's especializadas em drones. Além de TG's e outras várias organizações.
Agora outro ponto que coloquei são as FT's, que seriam diferentes do que utilizamos hoje em dia, mas agora organizações "infra-brigadas", semelhante a BTG Russo, GTI Francês, TK do Americano e entre outros:
Força-Tarefa (
3 OM's) : FT's terão papel de reforçar a região contra algum tipo de ameaça e conhecida demora para chegar OM nacional a altura, além de ser figura experimento para futuros desdobramentos, como unir OM's de Brigada Blindada e Infantaria Mecanizada, em casos específicos de combate, como cenários Urbanos médios ou mesmo RCB + 3 Btl Inf Lv (Urb) para ambientes urbanos de alta complexidade, cidades como São Paulo por exemplo. Tais FT's seriam comandadas por Gen Bda ou Coronéis.
- FT Yanomami: essa FT seria composta pelo RCB que sobrou de uma das Bda Cav Mec e da transformação do 14º Esq para Regimento. Teria apoio de um Btl Inf Mtz e um GAC de Selva, que seria transformado em GAC convencional, porém com apoio de drones, inclusive suicidas. Seria interessante um tipo de Astros leve, em viatura robusta 4x4, semelhante ao BM-21 porém bem mais moderno, operando foguetes 122 mm e 180 mmm, mísseis como o natimorto FOG-MMP, drones como Hero 120/150, SS 40G e entre outros. Baseada na cidade de São Marcos-RR
- FT Oiapoque: essa FT seria composta por um EsqCavMec, 1x Btl Inf Mtz e um GAC reduzido, focado mais em artilharia de precisão e drones. Baseada na cidade de Amapá-AP
- FT Krenak: essa unidade basicamente seria formada por SU's de Cavalaria, tanto Blnd quanto Mec, além de artilharia de precisão. Teria como principal função operar também em ambientes de montanha e oferecer suporte para tropas em TO Urbano, como no NE e no SE. Baseada na cidade de Irecê-BA.
Apoio de fogo e Conceito Deep Strike
Gostaria que o EB adotasse esse conceito em camadas, desde nível Subunidade até Divisão. O Papel aqui é tanto utilizar desses meios como apoio de fogo nas linhas de contato como destruição de alvos atrás das linhas do inimigo ou em antecipação do confronto nas linhas de contato:
- Subunidade: Morteiros 60 mm e 81 mm, Hero-30 e Spike LR2, além de Carl Gustav M4 e/ou Panzerfaust 3IT.
- Unidade: Morteiros 120 mm, Hero-90 e Spike ER2 (similar);
- Grande-Unidade: Obuseiros Leve/AP 155 mm, Hero-120 e Spike NLOS; e
- Divisão: Obuseiros Pesados 155 mm, HERO-400EC e Astros Mk6.
Elementos de Fronteira
Esse conceito é uma evolução dos Pelotões Especiais de Fronteira, sendo tropas que fazem parte da presença ostensiva do Exército Brasileiro nas regiões de fronteira, deixando com que as Brigadas assumam o papel que é mais adequado a elas. Eles Elementos de Fronteira seriam divididas em nível A (Pelotão Reforçado), Nível B (Companhia Reforçada) e o Centro de Comando e Controle de Fronteira. Os Centros de C2 de Fronteira comandaria setores, sendo que cada setor seria distribuído na forma de territórios ao longo da fronteira e, por consequência, o C2 comandaria os Elementos nível A e B na região do setor. O Centro C2 de Fronteira seria a base de operações, correspondendo a tropas de ação rápida, especialmente Operações Especiais e aeronaves, asa rotativa e asa fixa não tripulada, para apoiar os Elementos Nível A/B, todos contando com pistas de pouso, servindo também de bases auxiliares da FAB. Eu já vi uns 30 pontos aonde seriam alocados esses Comandos de Setores e os Elementos de Fronteira, depois posso discorrer isso em mapa.
Um cálculo por baixo que fiz é que, pra tornar isso possível, o EB precisaria de 200 mil tropas, sendo que atualmente possui 114 mil tropas alocadas diretamente nas Brigadas, fora os Regimentos, Batalhões, Esquadrões e Tiros de Guerra por fora, que não estão no cálculo dos 114 mil. Muitas OM's teriam efetivo diminuído devido a tecnologia, como por exemplo substituir os Regimentos de Cavalaria Mecanizada nos Comandos de Área - sendo que esses Regimentos iriam para Brigadas - por Companhias de Aquisição de Alvos, utilizando drone e pequenas seções de reconhecedores, além de treinar tropas em todos os batalhões para servir como balizadores de alvos para a artilharia apoiar com fogo aquela OM, como JTAC's tupiniquins. Ainda há outros exemplos, porém ficaria longo demais.
Como compensação financeira, poderíamos substituir alguns impostos que incidem em arrecadação para o GF, criando um novo com alíquota de 3,5% sobre o lucro em exploração de minério e petróleo do território Nacional. Em 2021, essa atividade somou lucro de R$ 325 Bilhões, o que passaria a gerar cerca de R$ 11 bi, que seriam voltados exclusivamente para Investimento com o poder total do MD. Isso somado aos R$ 12 Bi que o MD pede para investimentos, seriam R$ 23 Bi anuais para investimentos. Ainda podemos considerar o financiamento do BNDES para projetos de defesa.
Acho que isso é mais ou menos tudo, se faltar algo, complemento.