Força Aérea Portuguesa (FAP)
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Eis a escolta do Champ16 during flight :
By João Moutinho membro dos " Nação Valente "
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
A perda do C-130 e da respectiva tripulação é sem dúvida algo muito mau.
Que descansem em paz!
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
O C-130 é ir ao AMARC buscar umas peças e montar o que tens parado na placa, as vidas humanas é que são insubstituiveis...
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Todos os que contribuiram para o sucateamento das forças armadas, tem hoje as mãos sujas de sangue!! Parabens a todos os politicos Portugueses!
Espero anciosamente o afundamento da sucata de um navio qualquer da Marinha para ver se as coisas mudam.
Desculpem,mas não consigo ser politicamente correto.
E a culpa tambem é dos militares,dada a sua subserviencia aos politicos! so protestam quando lhes retiram regalias ou congelam as suas promoções!!
É papel deles dizer basta!!! não operamos mais com sucatas!!!
Espero anciosamente o afundamento da sucata de um navio qualquer da Marinha para ver se as coisas mudam.
Desculpem,mas não consigo ser politicamente correto.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
http://www.jn.pt/nacional/interior/marc ... 86766.html
Força Aérea
Marcelo vai visitar Base Aérea do Montijo e voar num C130
Hoje às 13:19, atualizado às 15:11
O presidente da República irá na próxima segunda-feira à Base Aérea n.º 6 e voará num C130H para demonstrar a confiança na Força Aérea, depois do acidente que vitimou três militares.
"Segunda-feira irei à Base Aérea do Montijo e terei oportunidade de saber o que entretanto terá sido indagado e dar uma palavra de confiança na Força Aérea, de confiança naquele tipo de aeronave. Eu próprio voarei num C130 nesse dia", anunciou Marcelo Rebelo de Sousa.
Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas antes de entrar para a Igreja dos Jerónimos, Belém, onde decorre uma missa de homenagem aos três militares que morreram segunda-feira vítimas de um acidente com um avião C130H, da esquadra 501, na Base Aérea n.º 6, Montijo.
O presidente da República destacou "o exemplo" dos três militares, um tenente-coronel, um capitão e um sargento, que "foi muito impressionante" ao "terem mostrado o que é a condição militar, que é estar ao serviço do país com risco da própria vida, em todos os momentos, mesmo em momentos de paz".
Marcelo Rebelo de Sousa disse que, esta sexta-feira, "o mais importante é a homenagem" aos três militares que morreram no "cumprimento do seu serviço", afirmando que "estão presentes na memória da Força Aérea, das Forças Armadas e do Comandante Supremo das Forças Armadas".
Além da missa de corpo presente conjunta, que começou às 12 horas na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa, está prevista uma homenagem no domingo, na inauguração de um monumento que visa assinalar a passagem do primeiro centenário da aviação militar.
O avião C130H "imobilizou-se fora da pista" e incendiou-se de imediato durante a corrida de descolagem e a tripulação não chegou a reportar qualquer emergência, indicou um comunicado divulgado na quarta-feira pela FAP, que prossegue o inquérito às causas do acidente, sem prazo regulamentar.
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Pina Monteiro, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Manuel Rolo, o ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, e o secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, o deputado da comissão parlamentar de Defesa Nacional Miranda Calha e o deputado e anterior ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, marcaram presença na cerimónia religiosa.
Leia mais: Marcelo vai visitar Base Aérea do Montijo e voar num C130 http://www.jn.pt/nacional/interior/marc ... z4EUoU4kfc
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Marcelo vai visitar Base Aérea do Montijo e voar num C130
Hoje às 13:19, atualizado às 15:11
O presidente da República irá na próxima segunda-feira à Base Aérea n.º 6 e voará num C130H para demonstrar a confiança na Força Aérea, depois do acidente que vitimou três militares.
"Segunda-feira irei à Base Aérea do Montijo e terei oportunidade de saber o que entretanto terá sido indagado e dar uma palavra de confiança na Força Aérea, de confiança naquele tipo de aeronave. Eu próprio voarei num C130 nesse dia", anunciou Marcelo Rebelo de Sousa.
Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas antes de entrar para a Igreja dos Jerónimos, Belém, onde decorre uma missa de homenagem aos três militares que morreram segunda-feira vítimas de um acidente com um avião C130H, da esquadra 501, na Base Aérea n.º 6, Montijo.
O presidente da República destacou "o exemplo" dos três militares, um tenente-coronel, um capitão e um sargento, que "foi muito impressionante" ao "terem mostrado o que é a condição militar, que é estar ao serviço do país com risco da própria vida, em todos os momentos, mesmo em momentos de paz".
Marcelo Rebelo de Sousa disse que, esta sexta-feira, "o mais importante é a homenagem" aos três militares que morreram no "cumprimento do seu serviço", afirmando que "estão presentes na memória da Força Aérea, das Forças Armadas e do Comandante Supremo das Forças Armadas".
Além da missa de corpo presente conjunta, que começou às 12 horas na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa, está prevista uma homenagem no domingo, na inauguração de um monumento que visa assinalar a passagem do primeiro centenário da aviação militar.
O avião C130H "imobilizou-se fora da pista" e incendiou-se de imediato durante a corrida de descolagem e a tripulação não chegou a reportar qualquer emergência, indicou um comunicado divulgado na quarta-feira pela FAP, que prossegue o inquérito às causas do acidente, sem prazo regulamentar.
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Pina Monteiro, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Manuel Rolo, o ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, e o secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, o deputado da comissão parlamentar de Defesa Nacional Miranda Calha e o deputado e anterior ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, marcaram presença na cerimónia religiosa.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Força Aérea Portuguesa added 8 new photos.
4 hrs ·
Mais algumas fotografias da visita do Presidente da República à Base Aérea N.°5, em Monte Real, que aconteceu ontem e assinalou o final da participação portuguesa no #balticairpolicing 2016. A partir da Lituânia, o destacamento realizou 380 horas de voo e 16 missões reais de defesa aérea nos Bálticos.




4 hrs ·
Mais algumas fotografias da visita do Presidente da República à Base Aérea N.°5, em Monte Real, que aconteceu ontem e assinalou o final da participação portuguesa no #balticairpolicing 2016. A partir da Lituânia, o destacamento realizou 380 horas de voo e 16 missões reais de defesa aérea nos Bálticos.




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Aos amigos portugueses, umas curiosidades.
Até quando se pretende manter os F-16's existentes na frota da FAP? Existem planos em prazos definidos em relação a sua substituição, já que estes caças já contam com longos anos de serviço em vossa força aérea?
Na medida em que o KC-390, uma aeronave novíssima e de última geração conseguir entrar em operação, junto também a outros vetores modernos como os AW-101 e C-295, não se cria um arbítrio dentro da FAP por também atualizar em termos de modernidade a ala de caças e aviões de treinamento?
O fato da Embraer estar hoje firmemente estabelecida em termos industriais também aí na terrinha, e com planos de longo prazo em relação a seus projetos,. colabora significativamente para que, também, seus produtos sejam vistos com certa simpatia e, diria, prioridade no que concerne as escolhas que ainda estão por vir na substituição do inúmeros materiais de voo dentre outros recursos tecnológicos também oferecidos pela empresa?
Portugal tem necessidade de aeronaves da categoria ISR como os oferecidos pela Embraer?
abs.
Até quando se pretende manter os F-16's existentes na frota da FAP? Existem planos em prazos definidos em relação a sua substituição, já que estes caças já contam com longos anos de serviço em vossa força aérea?
Na medida em que o KC-390, uma aeronave novíssima e de última geração conseguir entrar em operação, junto também a outros vetores modernos como os AW-101 e C-295, não se cria um arbítrio dentro da FAP por também atualizar em termos de modernidade a ala de caças e aviões de treinamento?
O fato da Embraer estar hoje firmemente estabelecida em termos industriais também aí na terrinha, e com planos de longo prazo em relação a seus projetos,. colabora significativamente para que, também, seus produtos sejam vistos com certa simpatia e, diria, prioridade no que concerne as escolhas que ainda estão por vir na substituição do inúmeros materiais de voo dentre outros recursos tecnológicos também oferecidos pela empresa?
Portugal tem necessidade de aeronaves da categoria ISR como os oferecidos pela Embraer?
abs.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Boas os Viper servirão até 2030, substitutos ainda é cedo demais para falar.FCarvalho escreveu:Aos amigos portugueses, umas curiosidades.
Até quando se pretende manter os F-16's existentes na frota da FAP? Existem planos em prazos definidos em relação a sua substituição, já que estes caças já contam com longos anos de serviço em vossa força aérea?
Na medida em que o KC-390, uma aeronave novíssima e de última geração conseguir entrar em operação, junto também a outros vetores modernos como os AW-101 e C-295, não se cria um arbítrio dentro da FAP por também atualizar em termos de modernidade a ala de caças e aviões de treinamento?
O fato da Embraer estar hoje firmemente estabelecida em termos industriais também aí na terrinha, e com planos de longo prazo em relação a seus projetos,. colabora significativamente para que, também, seus produtos sejam vistos com certa simpatia e, diria, prioridade no que concerne as escolhas que ainda estão por vir na substituição do inúmeros materiais de voo dentre outros recursos tecnológicos também oferecidos pela empresa?
Portugal tem necessidade de aeronaves da categoria ISR como os oferecidos pela Embraer?
abs.
Os Viper têm sido modernizados constantemente estando ao nível dos americanos, brevemente deverão ter radares AESA, etc...por isso esse problema não se coloca. Neste momento estamos ao mesmo nível dos nossos parceiros e isso que importa. Não temos pretensões de policiar o mundo e já damos conta do nosso espaço aéreo e ainda de alguns parceiros ( Islândia, Países Bálticos, Roménia)
Quanto ao avião de treinamento os Alpha Jets têm potencial para mais 2 anos de operação e não me parece que vão ser modernizados estando a ser estudada alternativa.
Quanto á EMBRAER a resposta é sim desde que economicamente faça sentido claro.
Não, não tem necessidade, e se tivesse a versão equivalente do C-295 seria a escolha logica por motivos óbvios.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Olá João, grato pelas respostas.
Em tempo, de que block são os F-16 portugueses? Pergunto em função da vida útil das células destes caças, posto que caso sejam dos blocks 30/40 já contam com muitas horas de voo, e obviamente existe um limite estrutural e econômico para a sustentabilidade destas, mesmo levando-se em consideração os possíveis MLU por que passem.
Como o Alpha Jet trata-se de um jato Lift, o Super-Tucano da Embraer estaria sendo considerado no caso, visto as diferenças de filosofia de projeto entre ambos. O que a FAP usa para o treinamento primário/básico? O ST e/ou o novo projeto da Novaer T-Xc poderiam ser considerados neste campo também?
Quando dizes "economicamente fazer sentido" significa que tem de ser bom, barato e nem tão bonito assim como cá o EB faz suas compras de material militar?
Porque não? Qual/quais capacidades Portugal tem hoje nesta seara? Elas são consideradas suficientes? Existe dependência, ou não, neste sentido em relação a OTAN ou é apenas uma decisão interna da doutrina militar nacional?
abs.
Em tempo, de que block são os F-16 portugueses? Pergunto em função da vida útil das células destes caças, posto que caso sejam dos blocks 30/40 já contam com muitas horas de voo, e obviamente existe um limite estrutural e econômico para a sustentabilidade destas, mesmo levando-se em consideração os possíveis MLU por que passem.
Como o Alpha Jet trata-se de um jato Lift, o Super-Tucano da Embraer estaria sendo considerado no caso, visto as diferenças de filosofia de projeto entre ambos. O que a FAP usa para o treinamento primário/básico? O ST e/ou o novo projeto da Novaer T-Xc poderiam ser considerados neste campo também?
Quando dizes "economicamente fazer sentido" significa que tem de ser bom, barato e nem tão bonito assim como cá o EB faz suas compras de material militar?
Porque não? Qual/quais capacidades Portugal tem hoje nesta seara? Elas são consideradas suficientes? Existe dependência, ou não, neste sentido em relação a OTAN ou é apenas uma decisão interna da doutrina militar nacional?
abs.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
FCarvalho escreveu:Olá João, grato pelas respostas.
Em tempo, de que block são os F-16 portugueses? Pergunto em função da vida útil das células destes caças, posto que caso sejam dos blocks 30/40 já contam com muitas horas de voo, e obviamente existe um limite estrutural e econômico para a sustentabilidade destas, mesmo levando-se em consideração os possíveis MLU por que passem.
Como o Alpha Jet trata-se de um jato Lift, o Super-Tucano da Embraer estaria sendo considerado no caso, visto as diferenças de filosofia de projeto entre ambos. O que a FAP usa para o treinamento primário/básico? O ST e/ou o novo projeto da Novaer T-Xc poderiam ser considerados neste campo também?
Quando dizes "economicamente fazer sentido" significa que tem de ser bom, barato e nem tão bonito assim como cá o EB faz suas compras de material militar?
Porque não? Qual/quais capacidades Portugal tem hoje nesta seara? Elas são consideradas suficientes? Existe dependência, ou não, neste sentido em relação a OTAN ou é apenas uma decisão interna da doutrina militar nacional?
abs.
Boas o primeiro lote são block15OCU vieram novos para a FAP e já vinham com os reforços Falcon Up e Falcon Star incluídos alem de outros upgrades o segundo lote eram block15 da USAF e tiveram que levar os upgrades todos de raiz no MLU.
Durante o MLU as células são praticamente reconstruídas pelo que saem de lá 0 horas...
O trainer básico da FAP é o Epsilon e sim equaciona-se o ST para a FAP. A única missão que ficaria de fora seria um treino tipo agressor ( o mesmo que a FA Canadiana subcontrata a empresas privadas q usam entre outros A Jets)
Economicamente fazer sentido quer dizer que se a proposta da Embraer não foi economicamente competitiva em relação á concorrência...não vai rolar...
os AWACS são da NATO não nossos, embora tenhamos algumas capacidades ELINT nos P-3C.
SE quiséssemos um AWACS próprio faria todo o sentido comprar a versão derivada do C-295 por motivos óbvios.
- FCarvalho
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Olá João, grato mais uma vez pelas respostas.
Neste sentido então, uma eventual oferta de Gripen E/F para a FAP só no pós-2030. Mas até lá a concorrência do F-35 já será de tal monta que...
Por outro lado, a dupla T-Xc + Super Tucano é uma boa opção para vocês e para nós. Um jato Lift talvez possa ser aventado mais adiante.
Com um pé aí em Portugal acho difícil a Embraer não oferecer propostas que não sejam devidamente competitivas. A não ser por fatores exógenos...
No caso dos ISR, o C-295AEW não tem usuários até então, enquanto os E-145 AEW&C são 4, se considerarmos que a Suécia também usa os mesmos radares, além da Índia que tem radar próprio. Alguma vantagem comparativa?
Por falar em P-3C, até onde vai a vida destas aeronaves? Portugal tem uma ZEE e também uma IFR/SAR no Atântico quase tão grande quanto a nossa. Um mix de aeronaves para SAR, patrulha e vigilancia naval, além de propriamente ASW/ASupW não seria mais adequada as suas necessidades nesta área, já que por si os AW-101 tem lá suas limitações em sendo um helo?
abs.
Neste sentido então, uma eventual oferta de Gripen E/F para a FAP só no pós-2030. Mas até lá a concorrência do F-35 já será de tal monta que...

Por outro lado, a dupla T-Xc + Super Tucano é uma boa opção para vocês e para nós. Um jato Lift talvez possa ser aventado mais adiante.
Com um pé aí em Portugal acho difícil a Embraer não oferecer propostas que não sejam devidamente competitivas. A não ser por fatores exógenos...
![[001]](./images/smilies/001.gif)
No caso dos ISR, o C-295AEW não tem usuários até então, enquanto os E-145 AEW&C são 4, se considerarmos que a Suécia também usa os mesmos radares, além da Índia que tem radar próprio. Alguma vantagem comparativa?
Por falar em P-3C, até onde vai a vida destas aeronaves? Portugal tem uma ZEE e também uma IFR/SAR no Atântico quase tão grande quanto a nossa. Um mix de aeronaves para SAR, patrulha e vigilancia naval, além de propriamente ASW/ASupW não seria mais adequada as suas necessidades nesta área, já que por si os AW-101 tem lá suas limitações em sendo um helo?
abs.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Boas FCarvalho
Se não tivessemos os Vipers no nosso inventário, o Gripen para nós seria uma excelente maquina sem duvida, mas como já temos e o investimento já foi feito, quer nas maquinas, quer em infraestruturas, quer em know-how então vamos extrair todo o sumo que pudermos deste investimento.
Por outro lado a troca não traria vantagens a nivel operacional assim tão substanciais que fosse interessante realizar o investimento, embora se tal fosse pensado tinhamos compradores para a nossa frota.
Quanto ao trainer penso que está tudo em aberto, inclusive subcontratar.
Portugal realmente tem um grande carinho pela EMBRAER e está grata pelo investimento desta empresa no nosso pais, ainda mais sendo brasileira, mas em tempos de crise fica dificil justificar ao contribuinte que é quem paga certos gastos, havendo produtos equivalentes no mercado a preço mais apetecivel, falo de C-130J usados por exemplo. Processo parelelo com a mesma problematica foi o da aquisição pela marinha dos navios patrulhas costeiros, eram para ser construidos por cá nos nossos estaleiros mas a opção usada oferecida pelos dinamarqueses falou mais alto. Poderá ainda assim o KC-390 se oferecer solução para combate a incendios que tanto precisamos, proporcionar a tal justificação...
Os P-3C sairam das OGMA á pouco tempos e sairam de lá como novos com todos os brinquedos mais recentes por isso estão ai para durar...
Se não tivessemos os Vipers no nosso inventário, o Gripen para nós seria uma excelente maquina sem duvida, mas como já temos e o investimento já foi feito, quer nas maquinas, quer em infraestruturas, quer em know-how então vamos extrair todo o sumo que pudermos deste investimento.
Por outro lado a troca não traria vantagens a nivel operacional assim tão substanciais que fosse interessante realizar o investimento, embora se tal fosse pensado tinhamos compradores para a nossa frota.
Quanto ao trainer penso que está tudo em aberto, inclusive subcontratar.
Portugal realmente tem um grande carinho pela EMBRAER e está grata pelo investimento desta empresa no nosso pais, ainda mais sendo brasileira, mas em tempos de crise fica dificil justificar ao contribuinte que é quem paga certos gastos, havendo produtos equivalentes no mercado a preço mais apetecivel, falo de C-130J usados por exemplo. Processo parelelo com a mesma problematica foi o da aquisição pela marinha dos navios patrulhas costeiros, eram para ser construidos por cá nos nossos estaleiros mas a opção usada oferecida pelos dinamarqueses falou mais alto. Poderá ainda assim o KC-390 se oferecer solução para combate a incendios que tanto precisamos, proporcionar a tal justificação...
Os P-3C sairam das OGMA á pouco tempos e sairam de lá como novos com todos os brinquedos mais recentes por isso estão ai para durar...
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Olá João.
Acho eu que no longo prazo, talvez o Gripen E/F possa vir a ser uma alternativa factível se os ganhos econômicos e de investimento em Portugal convencerem os políticos daí que é um bom negócio. Ao menos no mesmo nível do que foram os Viper. Entremente, se existe por agora um mercado para os vossos F-16's, não tenho certeza se em alguns anos ainda será assim, tendo em vista a entrada do F-35 e o início da retirada dos F-16's da USAF e de outras forças aéreas europeias. Vai começar a sobrar muitos caças por aí e por preços e condições que só o tio sam costuma oferecer. Ou tem condições para isso.
Quanto ao trainer, vamos esperar para ver se mais para frente alguma oportunidade nos apareça. Inclusive em termos de subcontratação. Espaço aqui não nos falta.
O KC-390, concordo, só vingará mesmo em Portugal pela via político-econômica, pois em termos tecnico-operacionais ele simplesmente é superlativo em tudo na comparação com o Hércules. Vamos ver se o nosso governo aqui não atrapalhar, ao menos nos ajude neste negócio.
Talvez a adoção dele por cerca de 3 ou 4 países europeus possa ajudar na justificação da compra, já que a OGMA tem/terá participação efetiva e direta em cada aeronave que exportarmos. Adquirir C-130 em detrimento do avião brasileiro seria, neste sentido, no mínimo contraditório a economia e aos interesses de Portugal. Mas políticos são políticos...
Os nossos P=3 aqui duram mais uns 10/15 anos. Depois disso, há dois caminhos. Um P-190, ou mais mais compras de oportunidade. Pode ser que Portugal tenha algo mais a ganhar em relação a esta alternativa. O tempo e integração comercial-industrial dirá.
abs.
Acho eu que no longo prazo, talvez o Gripen E/F possa vir a ser uma alternativa factível se os ganhos econômicos e de investimento em Portugal convencerem os políticos daí que é um bom negócio. Ao menos no mesmo nível do que foram os Viper. Entremente, se existe por agora um mercado para os vossos F-16's, não tenho certeza se em alguns anos ainda será assim, tendo em vista a entrada do F-35 e o início da retirada dos F-16's da USAF e de outras forças aéreas europeias. Vai começar a sobrar muitos caças por aí e por preços e condições que só o tio sam costuma oferecer. Ou tem condições para isso.
Quanto ao trainer, vamos esperar para ver se mais para frente alguma oportunidade nos apareça. Inclusive em termos de subcontratação. Espaço aqui não nos falta.
O KC-390, concordo, só vingará mesmo em Portugal pela via político-econômica, pois em termos tecnico-operacionais ele simplesmente é superlativo em tudo na comparação com o Hércules. Vamos ver se o nosso governo aqui não atrapalhar, ao menos nos ajude neste negócio.
Talvez a adoção dele por cerca de 3 ou 4 países europeus possa ajudar na justificação da compra, já que a OGMA tem/terá participação efetiva e direta em cada aeronave que exportarmos. Adquirir C-130 em detrimento do avião brasileiro seria, neste sentido, no mínimo contraditório a economia e aos interesses de Portugal. Mas políticos são políticos...
Os nossos P=3 aqui duram mais uns 10/15 anos. Depois disso, há dois caminhos. Um P-190, ou mais mais compras de oportunidade. Pode ser que Portugal tenha algo mais a ganhar em relação a esta alternativa. O tempo e integração comercial-industrial dirá.
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