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Re: Porta-Aviões
Enviado: Ter Ago 02, 2011 6:32 pm
por Carlos Lima
Marino escreveu:O Túlio está certo em sua visão de usar o PA de modo ofensivo, mas não somente projetando força contra terra.
Em uma estratégia defensiva, operações ofensivas vão ser realizadas ou seríamos aquele boxeador que só se defende.
Então, usar ofensivamente a FT brasileira, contra outra FT, em um cenário que pode ser defensivo (o que pregam nossos dirigentes), ou ofensivo, é o uso de nosso PA.
Lima, espero ver tudo, e melhor que os outros, nos novos PA.
Vai demorar? Pode ser, mas a MB persegue seus objetivos.
Sim Marino...
Espero dias melhores também...
[]s
CB_Lima
Re: Porta-Aviões
Enviado: Ter Ago 02, 2011 7:10 pm
por Marino
Pela primeira vez aproveito algo de um comentário escrito no Poder Naval.
Parabéns ao comentarista Ivan pela notícia.
====================
China to Japan: Your “Helicopter Destroyers” are Aircraft Carriers
By
Kyle Mizokami
– August 1, 2011Posted in: China, hardware, MSDF, naval aviation, Rising China
General Luo Yuan, a senior researcher at Beijing’s Academy of Military Sciences, sets the record straight on China’s aircraft carrier ambitions.
“If we consider our neighbors – India will have three aircraft carriers by 2014 and Japan will have three carriers by 2014,”
“So I think the number [for China] should not be less than three so we can defend our rights and our maritime interests effectively.” (Link)
The funny thing about this statement is that it completely reverses the popular notion in Asia about China’s naval ambitions. Beijing goes from being a country aggressively building up a carrier force to a country that would, upon completion, still be outnumbered two to one.
Never mind that the Shi Lang is more than three times’ the size of JS Hyuga. In terms of tonnage, China’s three carriers would in total weigh in around 185,000 tons. By contrast, Japan’s two Hyuga-class ships and one 22DDH ship would total 60,000 tons. There is also evidence that the first 22DDH ship will not be ready in 2014.
Regardless, to China these relatively small Japanese ships are aircraft carriers in all but name.
Beijing believes that the three Japanese carriers it referred to, built for helicopter operations, could eventually be converted into full aircraft carriers.
The message for Japan in all of this is that the internal debate about whether or not to build aircraft carriers is irrelevant to its neighbors. In the eyes of Japan’s neighbors, Japan already has carriers.
Re: Porta-Aviões
Enviado: Ter Ago 02, 2011 7:19 pm
por Cunha
É, ao que parece, somente os marcianos é que continuam achando que o Japão não tem PA.
Re: Porta-Aviões
Enviado: Qua Ago 03, 2011 5:13 am
por tflash
Só são porta-aviões quando portarem aviões. Pelo menos eu acho que é assim! Se o PA Chinês portar roletas, mesas de jogo e dançarinas não é um casino?
Re: Porta-Aviões
Enviado: Qua Ago 03, 2011 8:46 am
por Brasileiro
tflash escreveu:Só são porta-aviões quando portarem aviões. Pelo menos eu acho que é assim! Se o PA Chinês portar roletas, mesas de jogo e dançarinas não é um casino?
Sim, é o que eu penso também.
A não ser que o Japão venha a comprar o F-35B, que poderia muito bem operar desde seus porta-helicópteros, possibilidade que pode ganhar força estrategicamente com a construção dos porta-aviões
verdadeiros da China.
abraços]
Re: Porta-Aviões
Enviado: Qua Ago 03, 2011 9:01 am
por NovaTO
tflash escreveu:Só são porta-aviões quando portarem aviões. Pelo menos eu acho que é assim! Se o PA Chinês portar roletas, mesas de jogo e dançarinas não é um casino?
[x2]
Re: Porta-Aviões
Enviado: Qua Ago 03, 2011 11:17 am
por soultrain
Estrategicamente é muito diferente ter um porta helicópteros ou um PA que é usado como porta helicópteros.
[[]]'s
Re: Porta-Aviões
Enviado: Qua Ago 03, 2011 12:08 pm
por tflash
E a janela temporal?
Se o Japão decidir hoje que quer operar aviões nos PH o mais rapidamente possível, quanto tempo é que demora? A única coisa que está disponível são os Harrier ingleses ou então alguns que os EUA cedam.
Certificar pilotos, pessoal da manutenção, por toda agente a trabalhar como deve ser dentro da embarcação e adoptar uma doutrina nunca serão menos de 5 anos, digo eu.
enquanto isso os outros também se podem mexer. Se pusermos o F35B na equação, demora ainda mais tempo. Pelo menos eu vejo as coisas desta forma.
Re: Porta-Aviões
Enviado: Qua Ago 03, 2011 12:48 pm
por soultrain
E usar aeronaves e tripulações de aliados?
Re: Porta-Aviões
Enviado: Qua Ago 03, 2011 3:50 pm
por xatoux
NovaTO escreveu:tflash escreveu:Só são porta-aviões quando portarem aviões. Pelo menos eu acho que é assim! Se o PA Chinês portar roletas, mesas de jogo e dançarinas não é um casino?
[x2]
Se as dançarinas forem gatas, será sim um "porta-aviões"
Re: Porta-Aviões
Enviado: Qua Ago 03, 2011 3:52 pm
por tflash
Não vejo qual é o ganho de usar meios dos aliados nos porta aviões. Não é mais fácil e seguro os EUA trazerem logo os PA deles?
Aliás, mesmo assim é precisa alguma adaptação.
Re: Porta-Aviões
Enviado: Qua Ago 03, 2011 4:55 pm
por joao fernando
NovaTO escreveu:tflash escreveu:Só são porta-aviões quando portarem aviões. Pelo menos eu acho que é assim! Se o PA Chinês portar roletas, mesas de jogo e dançarinas não é um casino?
[x2]
Pq essa tara de vcs com o tale do cassino? Por acaso, comparam com essa desculpa???
Re: Porta-Aviões
Enviado: Qua Ago 03, 2011 5:20 pm
por gaitero
joao fernando escreveu:NovaTO escreveu:
[x2]
Pq essa tara de vcs com o tale do cassino? Por acaso, comparam com essa desculpa???
Yes...
O dito foi comprado para se tornar um cassino, é bem verdade que ele foi muito bem escoltado até a China, mas a desculpa foi esta.
Re: Porta-Aviões
Enviado: Qui Ago 04, 2011 1:59 pm
por Túlio
Marino escreveu:O Túlio está certo em sua visão de usar o PA de modo ofensivo, mas não somente projetando força contra terra.
Em uma estratégia defensiva, operações ofensivas vão ser realizadas ou seríamos aquele boxeador que só se defende.
Então, usar ofensivamente a FT brasileira, contra outra FT, em um cenário que pode ser defensivo (o que pregam nossos dirigentes), ou ofensivo, é o uso de nosso PA.
Lima, espero ver tudo, e melhor que os outros, nos novos PA.
Vai demorar? Pode ser, mas a MB persegue seus objetivos.
Sim Marino...
CMG véio, em um cenário onde nossas Forças Navais sejam extensamente sobrepujadas em número por outras (especificamente NAes), mandar NAe para efetuar operações ofensivas é suicídio. Taí a Argentina nas Falklands, usou a lógica e deixou o 25/5 na base, tivesse mandado contra os Ingleses e o NAeL estaria hoje debaixo d'água. A diferença quantitativa e qualitativa pesou...
Ninguém viria para cá sem ser em
COALIZÃO e podes contar aí com uma dezena de NAes (ou mais), mais de metade deles do tamanho dos nossos dois JUNTOS, cobrindo uma área enorme do oceano. A gente mandaria no máximo DOIS que valeriam por UM dos deles! É ou não é uma missão KAMIKAZE?
Mas interessante a analogia com o boxe. Pratiquei por um bom tempo e te digo: NÃO se ataca a partir de jab e direto um oponente com maior envergadura que a gente. Há OUTROS golpes. Num caso assim se vai para o infight, ou seja, se reduz a distância para contornar aquela superioridade do oponente. E se fica no cruzado curto buscando o queixo, esquiva, upper contra o queixo, esquiva e cruzado curto outra vez, agora buscando o fígado ou baço, dependendo do braço que está batendo. Mas JAMAIS se vai dar a chance do oponente lutar no melhor cenário para ele. Mike Tyson, em seu auge, provou isso!
Assim, os outros golpes, no nosso caso, seriam subs lá longe e aviões (base terrestre) mais perto. Mandar NAe e suas escoltas enfrentar uma coalizão várias vezes maior é perder os NAes por fazer o mais desejável ao inimigo. É trocar diretos e swings com um cara com meio metro a mais de envergadura que a gente...
Não, que os nossos subs e aviões de combate reduzam bastante a força aeronaval inimiga (ou a espalhem tanto que aí sim, os nossos NAes possam bater o inimigo aos poucos). Depois sim, com relativa paridade de forças, se parte para uma Midway do século XXI.
É o que penso.
Re: Porta-Aviões
Enviado: Qui Ago 04, 2011 6:41 pm
por Marino
Túlio escreveu:Marino escreveu:O Túlio está certo em sua visão de usar o PA de modo ofensivo, mas não somente projetando força contra terra.
Em uma estratégia defensiva, operações ofensivas vão ser realizadas ou seríamos aquele boxeador que só se defende.
Então, usar ofensivamente a FT brasileira, contra outra FT, em um cenário que pode ser defensivo (o que pregam nossos dirigentes), ou ofensivo, é o uso de nosso PA.
Lima, espero ver tudo, e melhor que os outros, nos novos PA.
Vai demorar? Pode ser, mas a MB persegue seus objetivos.
Sim Marino...
CMG véio, em um cenário onde nossas Forças Navais sejam extensamente sobrepujadas em número por outras (especificamente NAes), mandar NAe para efetuar operações ofensivas é suicídio. Taí a Argentina nas Falklands, usou a lógica e deixou o 25/5 na base, tivesse mandado contra os Ingleses e o NAeL estaria hoje debaixo d'água. A diferença quantitativa e qualitativa pesou...
Ninguém viria para cá sem ser em
COALIZÃO e podes contar aí com uma dezena de NAes (ou mais), mais de metade deles do tamanho dos nossos dois JUNTOS, cobrindo uma área enorme do oceano. A gente mandaria no máximo DOIS que valeriam por UM dos deles! É ou não é uma missão KAMIKAZE?
Mas interessante a analogia com o boxe. Pratiquei por um bom tempo e te digo: NÃO se ataca a partir de jab e direto um oponente com maior envergadura que a gente. Há OUTROS golpes. Num caso assim se vai para o infight, ou seja, se reduz a distância para contornar aquela superioridade do oponente. E se fica no cruzado curto buscando o queixo, esquiva, upper contra o queixo, esquiva e cruzado curto outra vez, agora buscando o fígado ou baço, dependendo do braço que está batendo. Mas JAMAIS se vai dar a chance do oponente lutar no melhor cenário para ele. Mike Tyson, em seu auge, provou isso!
Assim, os outros golpes, no nosso caso, seriam subs lá longe e aviões (base terrestre) mais perto. Mandar NAe e suas escoltas enfrentar uma coalizão várias vezes maior é perder os NAes por fazer o mais desejável ao inimigo. É trocar diretos e swings com um cara com meio metro a mais de envergadura que a gente...
Não, que os nossos subs e aviões de combate reduzam bastante a força aeronaval inimiga (ou a espalhem tanto que aí sim, os nossos NAes possam bater o inimigo aos poucos). Depois sim, com relativa paridade de forças, se parte para uma Midway do século XXI.
É o que penso.
Lembra de um tópico esquecido aqui no DB, chamado Estratégia Naval?
Sobre ameaças e incentivos?
E sobre Ofensiva de Base Geográfica, ou melhor ainda, da Ofensiva Pseudo-Geográfica?
É claro que não usaríamos PA contra uma FT baseada em PA
s muito mais capazes que o nosso.
A arma seria outra, usando a "imaginação".
Ah, nas Malvinas os argentinos usaram o 25/5, em uma manobra de envolvimento com o Belgrano, e FALTOU VENTO para lançarem os aviões. O que poderia ter acontecido? Não sei...
Fica naquela estória de ...e se? ...