Fórum Defesa Brasil

knigh7 escreveu: Ter Ago 30, 2022 9:31 pm eles terão proporcionalmente mais sistemas nacionais que a Fragata Classe Tamandaré. Isso foi dito pelo Atle Cunha.

eu tenho cá comigo uma pulga atrás da orelha em relação a estas percentagens que se estabelece sem a necessária identificação das contrapartes industriais efetivas junto à BID e a indústria naval.
Se aço for considerado nesta conta, eu acho que não teremos avanços críveis ao menos no que realmente importa que é o recheio do navio.
Como apontei acima, há uma miríade de projetos e indústrias que podem colaborar para ampliar os 43% de nacionalização que se pretende nas FCT, e como se tratam de navios pequenos e mais simples, há de se esperar que a sua contraparte nacional deva superar, e muito, o objetivo proposto nas fragatas.
Ao menos isto eu creio, pelo pouco que conheço dos projetos tecnológicos e industriais da MB, é possível de se fazer.
Vamos ver qual o nível de envolvimento concreto a BID e demais indústrias conseguem em mais este projeto.
Custos em reais de projeto e produção, podem servir de alguma forma para amenizar, também, os custos gerais do programa.
Ao menos assim espero.

knigh7 escreveu: Ter Ago 30, 2022 9:35 pm Quando a Classe Bracuí, que é composta por 4 navios patrulha de 670 toneladas der baixa, serão substituídas pelas 4 Macaes de 500 Ton.
Até meados da próxima década a MB será uma Força com 16 NPa de 500 ton. e 8 NaPaOc de 1.800 Ton. (mas a origem do financiamento deste último programa, com 5 unidades, AINDA não ocorreu. Não há previsibilidade orçamentária, mas a MB vai conseguir pois os NaPaOc não são muito caros). Todos relativamente novos e com quantidades e tipos que a Força nunca teve.

Há duas possibilidades. A primeira é engendrar o mesmo sistema de financiamento das FCT capitalizando a Engepron. O segundo é o fundo da marinha mercante, que até onde eu sei, ainda bolava pelo congresso a espera de aprovação por uma das casas ou ambas, não sei ao certo.

Qualquer um resolveria o problema. Mas acho que a saída mais fácil é pedir financiamento externo junto com as propostas se a MB quiser decidir ainda este ano qualquer coisa a fim de evitar dissabores a partir do ano que vem.

E me parece que para apenas 5 unidades adicionais, é mais fácil seguir com a Classe Amazonas do que inventar outro tipo de navio como patrulha oceânico. E para isso a capitalização da Engepron já estaria de bom tamanho.

Só falta agora combinar com todos os envolvidos. Inclusive com os que nunca querem se envolver ou serem vistos se envolvendo. Principalmente em anos atípicos como este.

gogogas escreveu: Dom Ago 28, 2022 1:55 pm Os Grajaú deveriam ir pra Ladario e Manaus

De fato e o que deverá acontecer. A maioria deve ir para Manaus e alguns para Ladário, a exemplo do que aconteceu com a classe Piratini. E interessante observar que a MB não tem em seu planejamento para os próximos anos previsão de NaPaFlu, o que corrobora uma possível relocação dos classe Grajau para o ambiente fluvial.
Os únicos navios previstos para a Amazônia são 4 navios de assistência hospitalar capazes de hangarar e operar helicópteros leves.

Sds

O NaPa Maracanã iniciou seus testes de mar e estava ontem no Desfile Naval



agora esperar o Mangaratiba.

Lucubus escreveu: Qui Set 08, 2022 11:11 am O NaPa Maracanã iniciou seus testes de mar e estava ontem no Desfile Naval



agora esperar o Mangaratiba.

Foi confirmado durante a realização do Simpósio dos 200 anos de Poder Naval na EGN que o primeiro NaPa 500 BR de uma serie de 12 navios terá sua quilha batina no AMRJ em 2023. Para que isto aconteça os recursos necessários já estão disponibilizados pela EMGEPRON.
O AMRJ também deverá iniciar a construção de 3 Avisos de Instrução de 200 ton para a EN. Estas embarcações serão construídas com recursos do orçamento.

Sds

Foto do NaPa Maracanã ontem no AMRJ não sei se antes ou depois do desfile naval



Foto: Carlos Alberto Silva

Viking escreveu: Qui Set 08, 2022 9:08 pm

Foi confirmado durante a realização do Simpósio dos 200 anos de Poder Naval na EGN que o primeiro NaPa 500 BR de uma serie de 12 navios terá sua quilha batina no AMRJ em 2023. Para que isto aconteça os recursos necessários já estão disponibilizados pela EMGEPRON.
O AMRJ também deverá iniciar a construção de 3 Avisos de Instrução de 200 ton para a EN. Estas embarcações serão construídas com recursos do orçamento.

Sds

Sim, na PLOA 2023 consta que serão repassados para a EMGEPRON R$37 milhões para início da construção dos NPa de 500 Ton. Do caderno VI da PLOA, que se aonde se insere o orçamento direcionados à estatais:

Para a Classe Macaé e para o MAN:

O SisGAAz, para investimento, continua na casa dos R$ 5 milhões (sim é isso mesmo). Vai ser completado lá pelo ano 3.545.456.954

Viking escreveu: Qui Set 08, 2022 10:10 am

gogogas escreveu: Dom Ago 28, 2022 1:55 pm Os Grajaú deveriam ir pra Ladario e Manaus

De fato e o que deverá acontecer. A maioria deve ir para Manaus e alguns para Ladário, a exemplo do que aconteceu com a classe Piratini. E interessante observar que a MB não tem em seu planejamento para os próximos anos previsão de NaPaFlu, o que corrobora uma possível relocação dos classe Grajau para o ambiente fluvial.
Os únicos navios previstos para a Amazônia são 4 navios de assistência hospitalar capazes de hangarar e operar helicópteros leves.
Sds

knigh7 escreveu: Qui Set 08, 2022 10:29 pm O SisGAAz, para investimento, continua na casa dos R$ 5 milhões (sim é isso mesmo). Vai ser completado lá pelo ano 3.545.456.954

Vou ser bem honesto e objetivo. O Sisgaaz está morto e enterrado, digo, quase enterrado, ou é simplesmente um projeto zumbi, visto a falta de empenho da MB em gerir recursos que tirem o mesmo da situação de letargia em que está desde o seu lançamento.
Das três forças que lidam com projetos como o SISFRON, SISDABRA e SISGAAZ, a marinha é a que menos tem defendido e menos ainda tem procurado avançar por seu lado no que diz respeito a estes grandes sistemas ISR nacionais.
Sinceramente, fosse eu o MD todos estes 3 projetos já teriam passado para alçada direta da gestão do ministério da defesa.
Se ficar do jeito que está, estamos f... e mal pagos. Como sempre.

Qual é o problema em tirar do papel projetos de navios de 200 a 300 ton
Tá caro demais ou é simplesmente pura e simples falta de prioridade mesmo
Há décadas ouço essa conversa fiada de que a Amazônia é prioridade, que é isso e aquilo, e na prática só tomamos no c... em todas as áreas.
Fato é que a prioridade do Brasil real é praia, putaria e novela, depois dos BBB da vida.




F...-se.

FCarvalho escreveu: Sex Set 09, 2022 3:59 pm Qual é o problema em tirar do papel projetos de navios de 200 a 300 ton
Tá caro demais ou é simplesmente pura e simples falta de prioridade mesmo
Há décadas ouço essa conversa fiada de que a Amazônia é prioridade, que é isso e aquilo, e na prática só tomamos no c... em todas as áreas.
Fato é que a prioridade do Brasil real é praia, putaria e novela, depois dos BBB da vida.




F...-se.

Prezado colega, saudações.

Estes projetos ficaram a 'ver navios''. A MB vai continuar mantendo/modernizando os NaPaFlu, construindo lanchas fluviais, deslocando meios como os Grajaú no futuro, realizando compras de oportunidade de navios para as duas Flotilhas Fluviais nos próximos anos.
A prioridade dos investimentos do PRONAPA e os 12 NaPa 500 BR e os 5 NaPaOc.

Sds

FCarvalho escreveu: Sex Set 09, 2022 3:52 pm

knigh7 escreveu: Qui Set 08, 2022 10:29 pm O SisGAAz, para investimento, continua na casa dos R$ 5 milhões (sim é isso mesmo). Vai ser completado lá pelo ano 3.545.456.954

Vou ser bem honesto e objetivo. O Sisgaaz está morto e enterrado, digo, quase enterrado, ou é simplesmente um projeto zumbi, visto a falta de empenho da MB em gerir recursos que tirem o mesmo da situação de letargia em que está desde o seu lançamento.
Das três forças que lidam com projetos como o SISFRON, SISDABRA e SISGAAZ, a marinha é a que menos tem defendido e menos ainda tem procurado avançar por seu lado no que diz respeito a estes grandes sistemas ISR nacionais.
Sinceramente, fosse eu o MD todos estes 3 projetos já teriam passado para alçada direta da gestão do ministério da defesa.
Se ficar do jeito que está, estamos f... e mal pagos. Como sempre.

E esses R$5 milhões (para ser mais preciso, R$ 5,4 mi) são para pagamento de aquisições realizadas em exercícios anteriores. De novas aquisições para 2023, nada, exceto se houver alguma emenda parlamentar aprovada. Com a promulgação da LOA (fins de 2022) saberemos.

Viking escreveu: Sex Set 09, 2022 7:32 pm Prezado colega, saudações.
Estes projetos ficaram a 'ver navios''. A MB vai continuar mantendo/modernizando os NaPaFlu, construindo lanchas fluviais, deslocando meios como os Grajaú no futuro, realizando compras de oportunidade de navios para as duas Flotilhas Fluviais nos próximos anos.
A prioridade dos investimentos do PRONAPA e os 12 NaPa 500 BR e os 5 NaPaOc.
Sds

Olá Lord.

E se ficaram é porque simplesmente não existe MD neste país com culhão para botar ordem nessa bagaça em ditar o que as forças tem de priorizar, e não essa esculhambação de cada um faz o que quer e os outros que se lixem. No caso, nós.

Gastamos quase 1,5 bi em dólares para comprar míseros 4 navios modificados a rodo apenas para os almirantes poderem se gabar estar comprando uma "fragata", que de fragata só tem o nome, a fim de manter uma esquadra de águas azuis que nunca existiu, ou se existiu foi só na cabeça oca desses boçais.

Com US 1,5 bi nós poderíamos ter comprados quantos navios de patrulha de todos os tipos necessários, para não falar dos meios auxiliares determinados pela própria MB Será que faltariam recursos para colocar tudo que estava no papel Eu tenho cá minhas dúvidas.

O Pronapa com certeza pode nos trazer uma margem de nacionalização e envolvimento da indústria nacional na construção dos meios necessários muitíssimo maior que qualquer fake de fragata que a MB quer. E poderia atingir muito mais industrias pelo país inteiro do que hora vemos, com a TKMS via de regra comprando o estaleiro para quem deveria, em tese, repassar as suas tecnologias.

Enfim, patrulha nunca foi prioridade para a MB e segue não sendo, seja pelo complexo de vira lata institucional em ser confundida com uma guarda costeira, seja pela boçalidade com que trata e vê a si mesma diante das necessidades concretas do país.

Se eu já defendia a criação das costelas da MB de uma guarda costeira, agora muito mais.

Essa mania de grandeza inútil tem de acabar. Precisamos de uma guarda costeira tanto quanto ou até muito mais que uma esquadra. E não é por causa da birra de uns e outros estrelados na marinha que o país vai deixar de ter o que precisa.

Cada macaco no seu galho.