Fórum Defesa Brasil

A CEBW (Comissão do EB em Washington) está trabalhando a mil nas aquisições nos últimos meses. Algumas compras:

Compraram 700 OVN (600 monóculos e 100 binóculos).

1.370 munições de 105mm para canhões 101M AR.(canhao leve, que desmonta fácil e os búfalos conseguem levar no lombo na Amazônia)

O que me chamou a atenção foi a ampla quantidade de peças de reposição (sempre comprou, mas com bem mais parcimônia).Isto ao longo deste ano, mas cresceu nos últimos meses.

Obs: o EB comprou um lote de 100 MINIMI 7.62 MK3 (a de última geração).

Não entendo, os caras comprando coletes interceptor e at4 quando a bid pode fornecer ...inclusive pagaram o desenvolvimento do alac

Não seria para as Forças Especiais ou para os precursores ?! Já que são equipamentos testados e aprovados em combate ?!
Abs

Knigh7, no caso das munições para artilharia, deves estar te referindo aos M-56 do EB, que são as peças utilizadas pelos GAC Sl.

A quantidade de OVN é interessante pois pode significar uma expansão destes sistemas para além das FAR-E, objetivando suprir também as OM que farão parte da FORPRON.

Quanto à Minimi 7,62 mk III, talvez seja para equipar as companhas de inf, seja dos btl das FAR-E, seja para distribuição entre as tropas da FORPRON. Pela quantidade, como são 2 a 4 metralhadoras nos pelotões de apoio de cada companhia, é possível antever o equipamento de até 25 subunidades, ou 8/9 batalhões de infantaria.



Talvez essa adoção seja também um complemento as Minimi 5,56 que equipam os pelotões de infantaria. Não é muito, mas já é um começo.

abs

marcusv escreveu: Ter Nov 24, 2020 2:25 pm Não entendo, os caras comprando coletes interceptor e at4 quando a bid pode fornecer ...inclusive pagaram o desenvolvimento do alac

A ALAC ainda precisa ser melhorada, e as aquisições vão continuar a conta gotas até que a arma chegue ao patamar desejado de modernidade e operacionalidade. Por enquanto, o AT-4 continua sendo o padrão.
Pelo que sei, o EB bão possui e não comprou a última versão da arma sueca, que é o AT-4CS.
Em todo caso, eu creio ser oportuno e inteligente investir em ambos, de forma a manter as tropas FAR-E e FORPRON equipadas com o melhor que o nosso dinheiro consiga comprar, e as demais recebendo as ALAC, de forma a oportunizar o desenvolvimento constante dela, via financiamento da BID através de compras constantes e regulares.

abs

https://tecnodefesa.com.br/programa-cob ... m-termica/

Parece que resolveram os problemas anteriores, que eram importados.

Câmeras termais são de ultra mega relevância na guerra moderna.

Pelo que o EB andou comprando, foram mais 1 mil Capacetes com acessórios (Capacete Balístico, Trilhos Laterais, Suporte NVG e Peltor COMTAC);

Os pregões do IBA e PAGST aparecem como revogados, o que faz total sentido. Melhor usar a grana no que aparenta ser o padrão COBRA, que é Capacete Highcut e Plate Carrier, igual os Aussies.



Não achei sobre a FN Minimi Mk3, mas pela quantidade, imagino que irá substituir a Mag em tropas Leves, como Infantaria Pqdt, Aeromóvel e Selva. São poucas metralhadoras para atuarem dentro dos GC's, mas me parece ser quase o suficiente para substituir as Mag's, vide as Mk2 7.62 mm já existentes e parece que temos mais de 100 Mk2 atualmente. É fácil converter as Mk2 em Mk3, já que a diferença de ambas são somente os acessórios.

Outra coisa interessante é que membros do EB - Oficiais - viajaram mundo a fora para avaliar equipamentos, quem sabe estejam pelo sudeste asiático, avaliando alguns MBT's...

O que penso do que será o Cobra:

Capacete: ACH High-cut todo equipado. OVN's devem ser os produzidos pela Opto Eletrônica, apesar do EB ter encomendado ultimamente do EUA;

Colete: a essa altura martelo quase batido no Plate Carrier, deverá continuar sendo o M7 da WTC. Ainda existem opções da Forhonor, Invictus e entre outros. Gostaria de ver uma atualização do padrão M.O.L.L.E pro Laser Cut. Plus é que o EB quer cinto tático, o que é bem interessante;

Coturno: esse aqui é uma incógnita, pois o EB aparenta testar dois modelos, sendo o 8627 da Airstep (vi fotos com Pqdt's, Inf Sl e Aeromóvel) e o Montese/Montanha da Atalaia. O primeiro seria minha preferência, já que tem concepção moderna;

Mochila: ultimamente tanto o pessoal da 25o Btl Inf Pqdt quanto alguns de algum Btl Inf Lv da 12a andam utilizando uma Mochila Tática, aparentemente 45-50l que não consigo identificar de onde vem. Lembra muito aquelas Oxford ou da Resgate Militaria e é uma opção bem melhor que as ALICE;

Comunicação: Imbel total, principalmente a linha TPP. Os fones devem ficar com fones do tipo Peltor e de Condução Óssea, ambos os tipos a Imbel já produz;

Uniformes nem preciso dizer, martelo já batido e uma boa parte da tropa já o utiliza.

Armamentos e acessórios: aqui não é novidade quanto ao IA2, tanto 5.56 mm quanto 7.62 mm, este último provavelmente será o DMR. O mesmo deve receber melhorias, como uma nova coronha e é dito que haverá mais mudanças a serem entregues até 2022, mudanças profundas.

Os Ópticos utilizados hoje são HDS 3AA e ACOG (importados), dependendo da unidade tem MARS (AEL). Porém, ultimamente, anda sendo ventilado que possamos utilizar sistemas de mira da Meprolight.

Não é novidade que a Meprolight tem acordo com a Gespi, a mesma produz os sistemas de mira M5. Recentemente o EB anda testando sistemas de mira da Companhia, sendo o 4x e o 6x no IA2 7.62 mm, então é capaz de serem adotados, até produzidos aqui via Gespi. Outra coisa também seria produzir sob licença sistemas de miras FOBUS da Meprolight para substituir os Irons Sights atuais do IA2.

O EB deve optar por adotar a FN Minimi Mk3, tanto 7.62 mm quanto 5.56 mm, além de modernizar as atuais Mags. Algumas já andam recebendo conjunto de trilhos e novas coronhas de polímero.

Pistola, o EB quer P320 e faz tempo isso, só falta ver no que o EB irá apostar quanto suas sub's.

Já o LG, recentemente apareceram imagens do IA2 com um LG que não vi em lugar nenhum no mundo, talvez seja um novo desenvolvimento da Imbel:

Tropas do 4o Btl, 6o Btl, 28o Btl:






Posso estar enganado, porém me parece que o adotado no CMSE um colete diferente do M7 da WTC, inclusive vemos algumas fotos com bolso para placas laterais e em outras sem. Essa cobertura lateral claramente aparenta ser removível, uma ideia que também parece ser adaptável no M7.

A maioria utilizando Headfones do tipo Peltor.

Parecem esses aqui:

https://forhonor.com.br/colete-plate-ca ... esert.html
https://forhonor.com.br/colete-plate-ca ... green.html

Glauber Prestes escreveu: Qui Dez 03, 2020 7:31 pm Parecem esses aqui:

https://forhonor.com.br/colete-plate-ca ... esert.html
https://forhonor.com.br/colete-plate-ca ... green.html

Parece, mas a parte lateral é removível, como o M7 dos PQDT's, só que outro fornecedor.

Parece que decidiram pelo M7 mesmo, aqui é o 7o BIS:

O sistema FELIN recebeu modificações e atualizações, mas a versão de 2012 já era muito boa. A de hoje deve ser tão boa quanto a Dominator:

É muita tecnologia para um país onde a imensa maioria dos recrutas não tem sequer o nível fundamental.
Vai ter que ser uma coisa um pouco mais básica para não defenestrar todo o equipamento antes mesmo de serem usados na prática.

FCarvalho escreveu: Qui Dez 17, 2020 2:28 pm É muita tecnologia para um país onde a imensa maioria dos recrutas não tem sequer o nível fundamental.
Vai ter que ser uma coisa um pouco mais básica para não defenestrar todo o equipamento antes mesmo de serem usados na prática.

São tão idiotas assim que não podem ser treinados pra usar isso? Qual o problema?