Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FCarvalho escreveu: ↑Qui Fev 17, 2022 4:46 pmPara estar se dispondo a isso é porque a situação operacional das Niterói devem estar beirando o desespero. E consequentemente, a probabilidade de chegarem até o final desta década diminui exponencialmente.
Se caso for realmente adquirida, os recursos aplicados nela sairão de onde, já que não há previsão orçamentária?
E mais, o valor pago nesta fragata usada poderia fazer andar o projeto dos Napa 500BR e mesmo do NaPaOc.
Mas, pelo jeito a MB continua com a mesma mania de sempre de seguir tentando ser o que nunca foi.
E f...-se a realidade da ZEE.
Prezado FCarvalho, saudações.
A probabilidade de obtenção por oportunidade deste navio, que foi modernizado, e relativamente baixa. Infelizmente a MB chegou a uma situação muito crítica em numero de meios para a defesa das LCM prioritárias para o país em caso de crise. Vou dar um exemplo: - um dos grandes fornecedores de fertilizantes para o Brasil e a Belarus. Este produto e embarcado em portos do mar Báltico. Em caso de grave crise um navio escolta junto a navios destinados aos portos nacionais com estes insumos garantiriam os insumos necessários ao agronegócio.
Entretanto a obtenção deste navio só faz sentido se pelo menos os navios que sairão de serviço em 2023 e 2024 também fizessem parte do pacote. E bom lembrar que as Type 23 foram modernizadas e algumas de suas características são compatíveis com meios ou recursos da MB, com por exemplo: o radar Artisan e o mesmo do A 120, a munição de 114 mm e produzida no Brasil, os misseis MSA são os mesmos da FCT, os TLT são os mesmos das FCT, o hangar e instalações de voo são compatíveis com os Wild Lynx, sendo possível instalar os MSS EXOCET nas mesmas.
AS Type 23 ficarão em serviço na RN e na ARC até por volta de 2035, o que permite a suas substituições caso obtidas por um segundo lote de FCT subsequente aos 6 navios planejados atualmente.
Em relação a orçamento as obtenções de oportunidade acontecem através de outros mecanismos, por exemplo, não havia verba nas ocasiões para a compra das 4 Type 22 e 7 varredores classe River, ou para o Bahia e o Atlântico.
Sds
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
https://www.naval.com.br/blog/2022/02/2 ... a-reserva/
Em minha opinião um destes navios resolveria por muitos anos as necessidades de apoio logístico móvel da Esquadra.
Em minha opinião um destes navios resolveria por muitos anos as necessidades de apoio logístico móvel da Esquadra.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Em minha opinião o passo seguinte a construção das FCT seria as MEKO A300. Considerando com realismo as condições brasileiras e a prioridade da agenda de Defesa acredito que um mix de 8/10 FCT e 4/5 MEKO 300 seria uma meta factível.
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... meko-a-300
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A necessidade fará a vontade de compra e acho possível, dependendo quem for eleito e não destruia a baita oportunidade que teremos nos próximos anos, num boom de commodities superior ao que houve no inicio do século.
- J.Ricardo
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sim, até pode ser, mas uma compra desse vulto teria que ser por concorrência internacional e com certeza entrariam ingleses, franceses , italianos, holandeses...Viking escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 3:02 pm Em minha opinião o passo seguinte a construção das FCT seria as MEKO A300. Considerando com realismo as condições brasileiras e a prioridade da agenda de Defesa acredito que um mix de 8/10 FCT e 4/5 MEKO 300 seria uma meta factível.
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... meko-a-300
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Da Europa, eu prefiro que o Brasil faça negócios mais com Inglaterra, Alemanha e Suécia, além dos países do Leste. São países mais pragmáticos, embora a Inglaterra ande ultimamente sendo fantoche do EUA, até por ter um líder que mudou radicalmente do que era antes de virar o PM, hoje sendo basicamente um eunuco, mas ainda sim não podemos deixar de lado.J.Ricardo escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 5:11 pmSim, até pode ser, mas uma compra desse vulto teria que ser por concorrência internacional e com certeza entrariam ingleses, franceses , italianos, holandeses...Viking escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 3:02 pm Em minha opinião o passo seguinte a construção das FCT seria as MEKO A300. Considerando com realismo as condições brasileiras e a prioridade da agenda de Defesa acredito que um mix de 8/10 FCT e 4/5 MEKO 300 seria uma meta factível.
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Quanto a Franceses, o ideal seria nossas FA congelarem a compra até um outro Francês ser eleito, pois Franceses não são ruins de fazer negócios, até quando copiam seus equipamentos, como o caso do Nesher, que, além de envolve espionagem, as primeiras partes das células do Nesher foram feitas na França, até onde sei. Mas com essa geração de Líderes Eunucos, o Brasil deve se afastar e congelar negócios grandes com a França, embora parcerias menores, como a da Safran, seja benéfica.
A Thyssen tem grandes chances de manter a sua MEKO na MB, a depender do tratamento que será do FCT. Acho que a MB dificilmente voltará a fazer negócios com Franceses, pois a Naval Group foi inclusive multada por atrasos no PROSUB.
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Olá Nauta.Viking escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 2:02 pmPrezado FCarvalho, saudações.FCarvalho escreveu: ↑Qui Fev 17, 2022 4:46 pm Para estar se dispondo a isso é porque a situação operacional das Niterói devem estar beirando o desespero. E consequentemente, a probabilidade de chegarem até o final desta década diminui exponencialmente.
Se caso for realmente adquirida, os recursos aplicados nela sairão de onde, já que não há previsão orçamentária?
E mais, o valor pago nesta fragata usada poderia fazer andar o projeto dos Napa 500BR e mesmo do NaPaOc.
Mas, pelo jeito a MB continua com a mesma mania de sempre de seguir tentando ser o que nunca foi.
E f...-se a realidade da ZEE.
A probabilidade de obtenção por oportunidade deste navio, que foi modernizado, e relativamente baixa. Infelizmente a MB chegou a uma situação muito crítica em numero de meios para a defesa das LCM prioritárias para o país em caso de crise. Vou dar um exemplo: - um dos grandes fornecedores de fertilizantes para o Brasil e a Belarus. Este produto e embarcado em portos do mar Báltico. Em caso de grave crise um navio escolta junto a navios destinados aos portos nacionais com estes insumos garantiriam os insumos necessários ao agronegócio.
Entretanto a obtenção deste navio só faz sentido se pelo menos os navios que sairão de serviço em 2023 e 2024 também fizessem parte do pacote. E bom lembrar que as Type 23 foram modernizadas e algumas de suas características são compatíveis com meios ou recursos da MB, com por exemplo: o radar Artisan e o mesmo do A 120, a munição de 114 mm e produzida no Brasil, os misseis MSA são os mesmos da FCT, os TLT são os mesmos das FCT, o hangar e instalações de voo são compatíveis com os Wild Lynx, sendo possível instalar os MSS EXOCET nas mesmas.
AS Type 23 ficarão em serviço na RN e na ARC até por volta de 2035, o que permite a suas substituições caso obtidas por um segundo lote de FCT subsequente aos 6 navios planejados atualmente.
Em relação a orçamento as obtenções de oportunidade acontecem através de outros mecanismos, por exemplo, não havia verba nas ocasiões para a compra das 4 Type 22 e 7 varredores classe River, ou para o Bahia e o Atlântico.
Sds
Ainda que as Type 23 tenham sido modernizadas e sigam operacionais por muitos anos, a falta de comprometimento político com um orçamento longevo, regular e propositivo para a Defesa no Brasil vai contra esta aquisição. No Brasil compras de oportunidade acabam se tornando invariavelmente soluções permanentes. E quanto mais navios a MB tentar empurrar à revelia de qualquer planejamento de longo prazo, pior para a esquadra. Hoje podem ser Type 23, amanhã pode ser outra coisa no lugar do segundo lote de FCT ou dos NaPa BR e NaPaOc BR, e assim vamos. Este tipo de aquisição só significa uma coisa em Brasília: defesa não é assunto importante e pode viver sem problemas sem ou com pouquíssimo dinheiro, baseada em soluções de oportunidade, e principalmente, sem encher o saco.
Na minha ignóbil opinião, a MB tem que fazer como a FAB. Manda todos os navios que deveriam estar aposentados para o desmonte e no dia seguinte simplesmente anuncia que o Brasil não tem mais esquadra porque não tem dinheiro, investimento e nem vontade e responsabilidade de quem por obrigação deve zelar pela Defesa do país. Quero ver se no dia seguinte não aparece dinheiro e soluções rapidinho. Mas se continuarem a insistir em prover soluções de continuidade, é um risco, melhor dizendo, é um tiro no pé que estão dando.
Todos os navios da esquadra salvo a Barroso já deveriam ter virado recife de coral há muito tempo. E só não fizeram isso porque obviamente iria deixar com certeza muitos oficiais sem o seu jetom e outros perdulicários. É isso que ferra a MB. Dar mais importância ao que não importa - ser ou não ser de mar azul - do que ao que realmente se deve.
E todos os dias somos roubados, açodados e vilipendiados na nossa ZEE, mas isso é uma questão a menor para o almirantado. A tal da Amazônia Azul é um engodo para quem não conhece a realidade das nossas AJB. Enfim, para quê mesmo a MB precisa de navios de escolta se ela não consegue sequer encontrar um simples pesqueiro irregular a 200 kms da costa?
Seria muito mais simples começar a construir a casa pelo chão, e não pelo telhado.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Os britânicos ainda estão recebendo a classe Tide. Como eles querem deixar os navios em reserva, pode ser que em havendo uma boa oportunidade ambos possam ser negociados. Seria uma aquisição muito bem feita pela MB, já que os dois navios tanques que tínhamos simplesmente não dão mais para nada, e sequer obedecem as atuais regras de proteção ambiental.Viking escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 2:12 pm https://www.naval.com.br/blog/2022/02/2 ... a-reserva/
Em minha opinião um destes navios resolveria por muitos anos as necessidades de apoio logístico móvel da Esquadra.
Quem tem um não tem nenhum. Então, se for possível, é melhor conversar sobre levar os dois, ou não tem negócio.
Infelizmente comprar navios novos está totalmente fora de cogitação no curto e médio prazo. E estes navios ainda tem um bom tempo de serviço.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Para ser honesto, eu não acredito em Meko 300 na MB tão cedo, mas, talvez, em havendo um segundo lote de navios para a MB, talvez um mix de A200/A300 seja suscetível.Viking escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 3:02 pm Em minha opinião o passo seguinte a construção das FCT seria as MEKO A300. Considerando com realismo as condições brasileiras e a prioridade da agenda de Defesa acredito que um mix de 8/10 FCT e 4/5 MEKO 300 seria uma meta factível.
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... meko-a-300
A classe Inhaúma/Barroso chegaram a 5 navios, e não seria nada demais que as FCT fossem suas substitutas naturais. Sobrariam as Niterói e T-22 para recompor a esquadra. 10 navios. Quem sabe negociando bem, possamos arrumar aqueles navios depois de 2030 se a economia deixar e os políticos não atrapalharem.
E claro, os alemães provarem a que vierem no estaleiro em Santa Catarina.
Já deu esse negócio de ficar fazendo licitação quando não se tem dinheiro. Só há um estaleiro capaz no Brasil de construir navios de guerra modernos e operacional, que é o TKMS Itajaí. Se quisermos fazer o investimento valer a pena mesmo no longo prazo, é melhor dar a eles o trabalho de que precisam, pelo menos no que diz respeito à reconstrução da esquadra. Ao menos vai garantir emprego e renda pelos próximos vinte anos.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se for para repetir toda aquela papagaiada do Prosuper, que acabou na CV-3 que virou FCT, melhor deixar tudo nas mãos dos alemães e dar um jeito de negociar condições melhores ainda que a da classe Tamandaré para eles construirem estes navios em Santa Catarina.J.Ricardo escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 5:11 pmSim, até pode ser, mas uma compra desse vulto teria que ser por concorrência internacional e com certeza entrariam ingleses, franceses , italianos, holandeses...Viking escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 3:02 pm Em minha opinião o passo seguinte a construção das FCT seria as MEKO A300. Considerando com realismo as condições brasileiras e a prioridade da agenda de Defesa acredito que um mix de 8/10 FCT e 4/5 MEKO 300 seria uma meta factível.
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... meko-a-300
Ao menos o assunto seria encerrado em menor prazo e com maior previsibilidade, já que tudo o que será necessário para a continuidade do processo construtivo já estará aqui e funcionando.
Ademais, o argumento de manutenção de emprego e renda sempre soará muito melhor do que abrir mais uma linha de financiamento externa para a MB dispor de mais navios.
Já temos um modo de financiamento das FCT que parece estar funcionando e longe dos cortes do Min Economia. Se der certo com as Meko A100 pode dar com as A200/300.
A ver.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FCarvalho escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 11:24 pmSe for para repetir toda aquela papagaiada do Prosuper, que acabou na CV-3 que virou FCT, melhor deixar tudo nas mãos dos alemães e dar um jeito de negociar condições melhores ainda que a da classe Tamandaré para eles construirem estes navios em Santa Catarina.
Ao menos o assunto seria encerrado em menor prazo e com maior previsibilidade, já que tudo o que será necessário para a continuidade do processo construtivo já estará aqui e funcionando.
Ademais, o argumento de manutenção de emprego e renda sempre soará muito melhor do que abrir mais uma linha de financiamento externa para a MB dispor de mais navios.
Já temos um modo de financiamento das FCT que parece estar funcionando e longe dos cortes do Min Economia. Se der certo com as Meko A100 pode dar com as A200/300.
A ver.
Prezado FCarvalho,
Também sou da opinião que o melhor caminho em relação a navios de superfície para a MB, sejam eles de escolta ou NaPaOc, e a continuidade da parceria com a TKMS com navios construídos em SC em um processo evolutivo. Este processo seria as 4 MEKO A 100 + 2 MEKO 200 (existem fortes indícios que as 2 unidades em opção do atual lote seja o tipo em referencia). Estes seis navios seria seguidos por mais algumas MEKO 200 e por volta de 2035 teria inicio a serie MEKO 300. Paralelo a construção de fragatas seria possível a construção de NaPaOc de 1800 ton, que já foram oferecidos pela TKMS para a MB.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Olá Nauta.Viking escreveu: ↑Qua Fev 23, 2022 12:53 pmPrezado FCarvalho,FCarvalho escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 11:24 pm Se for para repetir toda aquela papagaiada do Prosuper, que acabou na CV-3 que virou FCT, melhor deixar tudo nas mãos dos alemães e dar um jeito de negociar condições melhores ainda que a da classe Tamandaré para eles construirem estes navios em Santa Catarina.
Ao menos o assunto seria encerrado em menor prazo e com maior previsibilidade, já que tudo o que será necessário para a continuidade do processo construtivo já estará aqui e funcionando.
Ademais, o argumento de manutenção de emprego e renda sempre soará muito melhor do que abrir mais uma linha de financiamento externa para a MB dispor de mais navios.
Já temos um modo de financiamento das FCT que parece estar funcionando e longe dos cortes do Min Economia. Se der certo com as Meko A100 pode dar com as A200/300.
A ver.
Também sou da opinião que o melhor caminho em relação a navios de superfície para a MB, sejam eles de escolta ou NaPaOc, e a continuidade da parceria com a TKMS com navios construídos em SC em um processo evolutivo. Este processo seria as 4 MEKO A 100 + 2 MEKO 200 (existem fortes indícios que as 2 unidades em opção do atual lote seja o tipo em referencia). Estes seis navios seria seguidos por mais algumas MEKO 200 e por volta de 2035 teria inicio a serie MEKO 300. Paralelo a construção de fragatas seria possível a construção de NaPaOc de 1800 ton, que já foram oferecidos pela TKMS para a MB.
Sds
Eu tenho aqui comigo hoje que se a MB não tivesse sido tão 'ousada' ao transformar as Meko A100, uma convertas de pouco mais de 2000 ton, em fragatas leves, levando ao extremo do limite o projeto do navio, teríamos melhor condições não só de apor mais navios ao contrato atual como ver nas Meko 200 um complemento de curto prazo e sequencial a adição das FCT na esquadra. Mas agora é meio tarde para isso.
Eu torço honestamente para que a MB não reinvente a roda e veja que se quisermos dar sequência produtiva ao estaleiro em Itajaí as Meko 200 são o caminho natural. Elas tem como crescer e aparecer no sentido de dispor das capacidades que se entende necessários às operações no AS. Dela para a A300 é um passo simples e significativo na capacitação do estaleiro no sul do Brasil.
Já não aposto mais em números, mas fico no aguardo de que pelo menos possamos quiçá trocar todos os atuais navios por igual números de novas escoltas.
Em relação ao NaPaOc, bem, eu concordo que a TKMS segue sendo a nossa melhor alternativa. E se for o caso de dar trabalho ao AMRJ, não tenho dúvidas de que os alemães se disporiam sem pestanejar em tranformar aquele lugar em uma nova instalação. Eles já perderam os submarinos para os franceses, não vão querer repetir a dose com os navios da esquadra estando com a faca e o queijo na mão.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FCarvalho escreveu: ↑Qua Fev 23, 2022 2:52 pmOlá Nauta.Viking escreveu: ↑Qua Fev 23, 2022 12:53 pm
Prezado FCarvalho,
Também sou da opinião que o melhor caminho em relação a navios de superfície para a MB, sejam eles de escolta ou NaPaOc, e a continuidade da parceria com a TKMS com navios construídos em SC em um processo evolutivo. Este processo seria as 4 MEKO A 100 + 2 MEKO 200 (existem fortes indícios que as 2 unidades em opção do atual lote seja o tipo em referencia). Estes seis navios seria seguidos por mais algumas MEKO 200 e por volta de 2035 teria inicio a serie MEKO 300. Paralelo a construção de fragatas seria possível a construção de NaPaOc de 1800 ton, que já foram oferecidos pela TKMS para a MB.
Sds
Eu tenho aqui comigo hoje que se a MB não tivesse sido tão 'ousada' ao transformar as Meko A100, uma convertas de pouco mais de 2000 ton, em fragatas leves, levando ao extremo do limite o projeto do navio, teríamos melhor condições não só de apor mais navios ao contrato atual como ver nas Meko 200 um complemento de curto prazo e sequencial a adição das FCT na esquadra. Mas agora é meio tarde para isso.
Eu torço honestamente para que a MB não reinvente a roda e veja que se quisermos dar sequência produtiva ao estaleiro em Itajaí as Meko 200 são o caminho natural. Elas tem como crescer e aparecer no sentido de dispor das capacidades que se entende necessários às operações no AS. Dela para a A300 é um passo simples e significativo na capacitação do estaleiro no sul do Brasil.
Já não aposto mais em números, mas fico no aguardo de que pelo menos possamos quiçá trocar todos os atuais navios por igual números de novas escoltas.
Em relação ao NaPaOc, bem, eu concordo que a TKMS segue sendo a nossa melhor alternativa. E se for o caso de dar trabalho ao AMRJ, não tenho dúvidas de que os alemães se disporiam sem pestanejar em tranformar aquele lugar em uma nova instalação. Eles já perderam os submarinos para os franceses, não vão querer repetir a dose com os navios da esquadra estando com a faca e o queijo na mão.
Prezado FCarvalho.
Perfeita a analise. A escala de capacitação do estaleiro TKMS Sul teria um caminho solido com a sequencia MEKO 100 para a 200 até porque em termos de dimensões a diferença de uma para a outra e de cerca de 13 metros no comprimento e mais 300 ton de deslocamento (acredito que os dois navios opcionais serão MEKO 200), sendo o próximo passo as MEKO 300.
Também acredito que a TKMS contribuiria para adequação do AMRJ para construir os NaPaOc a exemplo do que fez quando da construção da Oficina de Submarinos naquele conjunto industrial.
Sds