Fórum Defesa Brasil

JL escreveu:

LeandroGCard escreveu:"incluindo ToT's que jamais serão usadas para nada, pelo dobro ou o triplo do preço que poderia custar."
Isso é algo que nunca consegui entender nas compras militares brasileiras. Já li que temos a licença de produção dos canhões DEFA 30 mm e do Bofors 40 mm e até agora não ouvi falar que o Brasil tenha produzido estas armas depois da encomenda inicial. Não sei nem se produz peças. Para que serve a transferência de tecnologia? Se as indústrias que as recebem são "nanicas" e praticamente não tem produção?

Eis a questão fulcral: não temos planejamento estratégico real e exequível de curto, médio, longo e nem de prazo nenhum em matéria de defesa. Nunca tivemos. E por conseguinte, investimento, custeio e manutenção na mesma proporção e importância. E nunca teremos. Nem que a desgraça venha nos bater à porta. Temos vários exemplos anteriores sobre isso que testemunham contra nós. O brasileiro médio é "pobre, burro e longe" demais para se importar com questões que não lhe apeteçam a sobrevivência imediata ou as frivolidades da cosmética do dia-a-dia. Sempre foi assim e vai ser ainda durante muitos anos na frente, considerando que quase metade da nossa população é analfabeta ou possui algum grau de analfabetismo funcional. Bem, acho que não preciso falar sobre as consequências disso para o país, agora, depois e desde sempre.

abs.

T-90 atingido por TOW na Síria. Parece que a blindagem aguentou.

Saiu alguém vivo de lá de dentro. A blindagem cumpriu o seu papel.

abs.

cabeça de martelo escreveu:T-90 atingido por TOW na Síria. Parece que a blindagem aguentou.

Acho que essa madrugada eu vou num terreiro próximo daqui pra ver se consigo entrar em contato com espírito do general Patton, aí eu vou perguntar pra ele se é correto um tanque ficar exposto desta forma, estático diante de um inimigo que, reconhecidamente, possui mísseis antitanque. Mesmo tendo desencarnado antes do aperfeiçoamento destas armas, o Patton deve ter se mantido atualizado...

Também vou perguntar se um a boa bateria de morteiros 120 mm raiados não seria um antídoto eficaz para eliminar esses ninhos de mísseis antitanque.

Muito bom

cabeça de martelo escreveu:

T-90 atingido por TOW na Síria. Parece que a blindagem aguentou.

Aparentemente o Shtora-1 está desligado (sistema que desviaria o TOW). Ligado ele fica com sangue nos olhos.




Mas aparentemente a blindagem ERA suportou.

FCarvalho escreveu:

JL escreveu:

Eis a questão fulcral: não temos planejamento estratégico real e exequível de curto, médio, longo e nem de prazo nenhum em matéria de defesa. Nunca tivemos. E por conseguinte, investimento, custeio e manutenção na mesma proporção e importância. E nunca teremos. Nem que a desgraça venha nos bater à porta. Temos vários exemplos anteriores sobre isso que testemunham contra nós. O brasileiro médio é "pobre, burro e longe" demais para se importar com questões que não lhe apeteçam a sobrevivência imediata ou as frivolidades da cosmética do dia-a-dia. Sempre foi assim e vai ser ainda durante muitos anos na frente, considerando que quase metade da nossa população é analfabeta ou possui algum grau de analfabetismo funcional. Bem, acho que não preciso falar sobre as consequências disso para o país, agora, depois e desde sempre.

abs.

"A blessing in disguise" é uma expressão da língua inglesa que quer dizer "uma benção disfarçada".

Porém em termos de defesa e vendo os argumentos dos colegas em relação ao assunto Defesa no Brasil, temos aqui "A curse in disguise" ou seja "uma maldição disfarçada".

Isto porque, como já foi apontado por colegas, não temos inimigos nos ameaçando, tanto em nossas fronteiras como provindos de nações mais fortes. Não somos ameaça para ninguém tampouco, portanto, não temos com que nos preocupar em relação a conflitos.

Daí a Defesa (compreendendo as três forças) fica relegada "ad kalendas græcas".

Deveríamos nos regozijar ou lamentar?

Ou nos conformarmos em ter o mínimo do mínimo suficiente para mantermos as aparências?

SDS,

Wingate

cabeça de martelo escreveu:

T-90 atingido por TOW na Síria. Parece que a blindagem aguentou.

FCarvalho escreveu:Saiu alguém vivo de lá de dentro. A blindagem cumpriu o seu papel.

abs.

Acho que não, se a blindagem funcionasse o cara não precisaria ter fugido do veículo.

Clermont escreveu:Acho que essa madrugada eu vou num terreiro próximo daqui pra ver se consigo entrar em contato com espírito do general Patton, aí eu vou perguntar pra ele se é correto um tanque ficar exposto desta forma, estático diante de um inimigo que, reconhecidamente, possui mísseis antitanque. Mesmo tendo desencarnado antes do aperfeiçoamento destas armas, o Patton deve ter se mantido atualizado...

A atitude não me pareceu tão incorreta, apesar do tempo de exposição um pouco longo.

Clermont escreveu:Também vou perguntar se um a boa bateria de morteiros 120 mm raiados não seria um antídoto eficaz para eliminar esses ninhos de mísseis antitanque.

Aquele T-90 parecia estar mirando justamente esse ninho de mísseis.

Ninguém até agora sabe o que aconteceu com o tanque porque os próprios rebeldes não continuam o restante da gravação me parece que o tanque saiu rolando. Mas aguardemos que logo aparece a imagem próxima do veículo e realmente todos saberemos o que aconteceu.

Mas, e o cara dando no pé?

Clermont escreveu:

cabeça de martelo escreveu:T-90 atingido por TOW na Síria. Parece que a blindagem aguentou.

Acho que essa madrugada eu vou num terreiro próximo daqui pra ver se consigo entrar em contato com espírito do general Patton, aí eu vou perguntar pra ele se é correto um tanque ficar exposto desta forma, estático diante de um inimigo que, reconhecidamente, possui mísseis antitanque. Mesmo tendo desencarnado antes do aperfeiçoamento destas armas, o Patton deve ter se mantido atualizado...

Também vou perguntar se um a boa bateria de morteiros 120 mm raiados não seria um antídoto eficaz para eliminar esses ninhos de mísseis antitanque.

Acho que o General Patton já reincarnou (ele era declaradamente reencarnacionista) NA RÚSSIA!

Wingate

Marechal-do-ar escreveu:Mas, e o cara dando no pé?

Tem um vídeo que mostra mesmo angulo e não tem mais tanque e sim uma retirada de tropas xiitas da área. Mas claro que o tanque pode ter ficado incapacitado mas talvez somente sua torre.

Bom, se o tanque deixou de combater então a guarnição do peça de míssil cumpriu seu dever - Allahu Akbar! - e obteve sucesso. Não importa se a viatura virou mingau ou não.

Da primeira vez em que os americanos dispararam mísseis "Javelin" contra tanques iraquianos em 2003, elas esperavam efeitos "hollywoodianos": os tanques explodindo em pedaços, mas aconteceu exatamente o que se vê neste vídeo. Um clarão, fumaça e quem podia, saltando da viatura.

Muito do que se vê em filmes de propaganda de misseis guiados anti carro é fajuto. Na grande maioria dos casos os alvos (velhos carros de combate) tem recipientes de gasolina para explodir e fazer efeito. Só há explosão no carro ao ser atingido, se a munição interna explode.

Bacchi

Marechal-do-ar escreveu:

cabeça de martelo escreveu:
T-90 atingido por TOW na Síria. Parece que a blindagem aguentou.

FCarvalho escreveu:Saiu alguém vivo de lá de dentro. A blindagem cumpriu o seu papel.
abs.

Acho que não, se a blindagem funcionasse o cara não precisaria ter fugido do veículo.

Bem, acho que temos uma questão de conceito aqui então. A meu ver a primeira missão da blindagem é proteger a tripulação do CC, e em conseguinte, a operacionalidade do próprio CC.
Afinal, de que adianta proteger um bldo de um ataque com munições AT, se a sua tripulação for incapacitada, mesmo o bldo continuando operacional após o mesmo?
Ademais, tripulações de tanques são mais difíceis de repor do que o tanque em si mesmo.
Se bem que após um ataque AT nem tudo pode funcionar direito no CC, e mesmo assim ele continuar operacional, ao menos em condições de retroceder, proteger-se, e/ou encontrar um abrigo até o pessoal do apoio logístico/manutenção chegar, e voltar a lutar depois.
De qualquer forma, creio que a salva guarda e proteção da vida da tripulação de um bldo continua sendo um objetivo primário de qualquer blindagem. Até porque sem ela, o bldo de nada serve. Como disse, bldos se arruma ou se troca, tripulações formadas e adestradas não. Estas levam bem mais tempo para colocar de volta no combate.

abs.