UM MBT NACIONAL

[eligioep]

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Agora, Eligío, se puderes ajudar, esse conceito de VBC, ele será aplicado a cav blda, cav mec ou inf mec?
Até onde o EB encontrou uma definição para o que é essa VBC e o qual sua função dentro daquelas OM?
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Marder, equipado com Can 30mm!

[FCarvalho]

Marder + TORC-30?

Se assim for, isso abre espaço para a readaptação de muitas M-113 para outras funções que ainda não são contempladas nas bgdas bldas e mec, no caso de essas VBC serem utilizadas no lugar destas para acompanhar os CC.

Aliás, Eligio, para o exército esse conceito de VBC = VBCI ou é diferente?

Estas VBC são para o lugar dos Cascavel ou Leo 1A1 nos RCB?

abs.

[eligioep]

1 - Marder + TORC-30?

Se assim for, isso abre espaço para a readaptação de muitas M-113 para outras funções que ainda não são contempladas nas bgdas bldas e mec, no caso de essas VBC serem utilizadas no lugar destas para acompanhar os CC.

2 - Aliás, Eligio, para o exército esse conceito de VBC = VBCI ou é diferente?

3 - Estas VBC são para o lugar dos Cascavel ou Leo 1A1 nos RCB?

abs.

1 - Marder já tem Can 30mm.
2 - VBC é genérica. VBCI é de infantaria.
3 - Não, são para a infantaria blindada e os RCB.

[FCarvalho]

Bom, obrigado pelo esclarecimento Elígio. Agora ficou mais claro.
Vamos começar a investir então, supostamente, em veículos para substituir os M-113 nos BIB e RCB para a infantaria blda. Creio que seja isso.
Uma decisão acertada se a escolha for pelo Mader, já que tem muitos disponíveis nos estoques alemães. Seria o caso de saber qual versão, e se serão modernizados ou se eventualmente virão tal como estão.
O Mader que conheço possui um canhão de 20 mm e lançador TOW em uma pequena torre remotamente controlada de dentro do veículo. Equipado com canhão de 30 mm e operacional desconheço, apesar da KMW oferecer diversos pacotes de atualização/modernização neste sentido.
Enfim, é uma ideia interessante para ganhar tempo e experiência, visto que o orçamento não contemplará em tempo previsível qualquer melhoria no quesito investimento nos próximos anos.
E como falei, em sendo este o caminho, irá liberar muitas unidade de M-113 para serem adaptadas para outras missões que até hoje não foram aquinhoadas com veículos próprios na cav blda.
Vamos ver quanto isso vai custar e quanto estamos dispostos a investir em uma solução, que bem ou mau, é temporária e serve para tapar um buraco que só aumenta com o passar dos anos.
Mas se vão comprar Mader agora, talvez a atualização dos Leo 1A5 possa estar sendo vista como algo viável.
A ver.

abs

[Crisaman]

Segundo o Caifa que esteve recentemente na Alemanha a Angela Merkel mandou "picar" todos os Marders e Leopards ainda em estoque.

[FCarvalho]

Os Leo devem ser os da primeira geração. Seria no mínimo insensato fazer isso com a reserva de Leo II.

Já os Mader, existem milhares deles, tanto em estoque como ainda operacionais no Bundeswer. Isso se deve ao fato de que o Puma nem de longe chegou a substituir aqueles bldo por completo. E isso ainda vai demorar.

Assim, a KMW pode ter tempo, e a chance, de "salvar" alguns para serem negociados. Afinal eles tem uma planta industrial que precisa justificar o dinheiro gasto nela em Santa Maria.

Não tenho certeza, mas um BIB é dotado de 72 M-113. Se todos cumprem a missão de VBTP não sei dizer. Cada bldo desses é capaz de levar ate 11 fuzileiros. Mas o EB vem testando diversas composições do GC da inf blda. O Mader, salvo engano, carrega de 6 a 8 infantes, dependendo da versão. Alguém aí sabe qual é a formação do GC da inf blda atual?

Apenas como referência:

4 x 72 = 288 BIB
4 x 36 = 144 RCM
Total = 432

Essa seria em tese a demanda a ser negociada. Claro, ela pode variar para mais ou para menos. Mas não poder ser considerado um número desprezível. E como falei, se a cousa toda gor nesta direção, vai liberar muitas M-113 para serem adaptadas a funcoes tão importante quanto as das hipotéticas Mader que venham a ser adquiridas.

Abs

[Crisaman]

Não sei não Carvalho. A Angela Merkel sempre foi muito contra as forças armadas. E tem a questão econômica, quem compra usado não compra novo. Vender usado traz muito menos dinheiro para as fabricas alemãs. Talvez isso seja para forçar quem estiver interessado em comprar blindados que compre novo que traz muito mais divisas para a Alemanha.

[Túlio]

Já eu não tenho muito a dizer sobre uma Família de Blindados, especialmente por causa dos novos materiais que estão surgindo e que irão revolucionar a parte da PROTEÇÃO vs PESO: a piada da década passada, os nanotubos de carbono, já são realidade, embora ainda bem caros em comparação ao aço, mas até quando? A nova corrida é em direção ao GRAFENO, ainda mais desgranhudo mas ainda sem solução para produção industrial. Mas imaginem uma VBCCC de umas 20/30t totalmente imune a uma DM63 disparada por um Rh120/L55 e de perto, ali por 2030/40...

[FCarvalho]

Não sei não Carvalho. A Angela Merkel sempre foi muito contra as forças armadas. E tem a questão econômica, quem compra usado não compra novo. Vender usado traz muito menos dinheiro para as fabricas alemãs. Talvez isso seja para forçar quem estiver interessado em comprar blindados que compre novo que traz muito mais divisas para a Alemanha.

Olá Crisaman,

Os alemães sabem como a banda toca por aqui. Finanças e investimento nunca foram o nosso forte em defesa.
Assim, o comando do EB parece estar tentando ser pragmático, posto que apensar da emissão de ROB para vários tipos de bldos e suas versões, não temos hoje nenhuma perspectiva que uma nova família de VBTP-SL saia do papel e mesmo a substituição dos Leo 1A5 é considerada algo fora de questão neste momento. Tanto que o doc lançado pelo exército deixa claro a procura por alternativas factíveis do ponto de vista tecnológico e essencialmente logístico e orçamentário.
Os eventuais Marder que vierem a ser adquiridos, se o forem, devem vir para suprir uma lacuna que existe há muitos anos e fazer o que o EB sabe fazer de melhor no campo operacional, que é manter doutrina.
Produtos novos vindos da Alemanha é pouco provável, diria mesmo inviável, dado os preços e custos muito acima da nossa realidade. O que não quer dizer que eles não tenham outras opções a oferecer, como de fato já o fizeram em passado recente.
Mas vamos aguardar. Pelo que posso constatar dos últimos acontecimentos, a próxima década é vista como um momento de transição. Não temos grana para comprar novo o que precisamos e também não temos grana para manter o que está aí do jeito que está. E da forma que está não serve para nós, pois nos deixa muito longe do que existe de mais avançado no mundo.
As M-113 não vão durar para sempre. Os Leo 1A5 também não. A artilharia de tubo, toda ela, precisa de substituição para ontem. O COBRA não saiu do papel até hoje. A parte de C2 ainda estamos engatinhando. Enfim, as coisas estão mais complicadas do que normalmente vemos por aqui, quando se vai nos detalhes.
Espero realmente que em algum momento as coisas melhorem. E se não melhorar, bem, sorte a nossa que estamos em um canto do mundo normalmente esquecido.

abs

[FCarvalho]

Já eu não tenho muito a dizer sobre uma Família de Blindados, especialmente por causa dos novos materiais que estão surgindo e que irão revolucionar a parte da PROTEÇÃO vs PESO: a piada da década passada, os nanotubos de carbono, já são realidade, embora ainda bem caros em comparação ao aço, mas até quando? A nova corrida é em direção ao GRAFENO, ainda mais desgranhudo mas ainda sem solução para produção industrial. Mas imaginem uma VBCCC de umas 20/30t totalmente imune a uma DM63 disparada por um Rh120/L55 e de perto, ali por 2030/40...

Acho eu que o EB está considerando coisas novas somente a partir da década de 2030 essencialmente. Não tem como e nem porque agora fazer investimentos em novos bldos quando sequer a família Guarani conseguiu sair da versão básica, e ainda assim apresentando vários problemas. Já estamos com quase dez anos de introdução destes bldos no EB e não fizemos uma única venda do mesmo para qualquer um. Isso deve ter obviamente lá seus motivos e explicações. Se elas são convincentes, ou não, o tempo dirá.
Me parece que vamos ficar em uma espécie de limbo tecnológico nos próximos anos. Mas é o que para hoje.

abs

[eligioep]

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Mas se vão comprar Mader agora, talvez a atualização dos Leo 1A5 possa estar sendo vista como algo viável.
A ver.

abs

Positivo..... Atualizar a torre e alguma coisa no chassis.

[eligioep]

Não sei não Carvalho. A Angela Merkel sempre foi muito contra as forças armadas. E tem a questão econômica, quem compra usado não compra novo. Vender usado traz muito menos dinheiro para as fabricas alemãs. Talvez isso seja para forçar quem estiver interessado em comprar blindados que compre novo que traz muito mais divisas para a Alemanha.

Blindados novos NÃO estão disponíveis para nós.... apenas clientes preferenciais (estratégicos).

[FCarvalho]

Não sei não Carvalho. A Angela Merkel sempre foi muito contra as forças armadas. E tem a questão econômica, quem compra usado não compra novo. Vender usado traz muito menos dinheiro para as fabricas alemãs. Talvez isso seja para forçar quem estiver interessado em comprar blindados que compre novo que traz muito mais divisas para a Alemanha.

Blindados novos NÃO estão disponíveis para nós.... apenas clientes preferenciais (estratégicos).

Se a situação hoje está neste pé na relação com a Alemanha, sejam quais forem as justificativas, se políticas ou financeiras não importa, é mais do que claro que precisamos 'para ontem' diversificar e aumentar exponencialmente nossas parcerias e negócios na seara da defesa com outros mercados e países.

Europa e USA sempre tiveram suas próprias agendas, e nós nunca estivemos incluídos nelas em condição de apitar coisa alguma. Somos meros clientes, reles compradores de sucata alheia e vez em quando de alguma coisa nova, quando e se isso não influir nos interesses dos países fornecedores.

Bem, nossa relações exteriores estão em péssimas mãos. O MD continua sendo o zero a esquerda de sempre no planalto central, e as ffaa's são o "severino" da nação.

Sinceramente, me dá náuseas estes dias que estamos vivendo.

abs

[FCarvalho]

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Mas se vão comprar Mader agora, talvez a atualização dos Leo 1A5 possa estar sendo vista como algo viável.
A ver.
abs

Positivo..... Atualizar a torre e alguma coisa no chassis.

Bem, a depender então da extensão das atualizações, pode se supor que, no mínimo, os Leo 1A5 e Marder vão estar por aí até 2040. Não vejo razão e nem lógica para se comprar bldos para cobrir uma lacuna de apenas dez anos.

abs

[FCarvalho]

Elígio, em sendo feita essas atualizações nos Leo 1A5, como fica a questão dos RCB, onde ainda operam os 1A1 e que salvo melhor juízo estão pela hora da morte?
Novas aquisições de 1A5? Vamos do jeito que está até o último para de rodar? Ainda existem lá fora CC que possam ser adquiridos em condições de serem aproveitados?
Os M-60 vão continuar em operação?

abs