Fórum Defesa Brasil

orestespf escreveu:

Beronha escreveu: COMO É DIFICIL SER BURRO E NÃO ENTENDER O QUE TÁ SE PASSANDO ...

Olá Beronha,

não me parece difícil não, sem querer sacaneá-lo falando desta forma. Na verdade as falas do NJ é bem sintomática, lendo com mais cuidado percebe-se algo "revelador": só existem duas propostas sendo consideradas no momento e em nenhuma das duas aparece o F-35. Falo sério! Se é contra-informação ou não, só o tempo dirá, mas o que está escrito é isso.

Mas não é só isso, tem mais coisa nestas duas "propostas", bata analisar as "entrelinhas" do citado ministro. A primeira é que se fala de entrar em um projeto de um caça de 5ªG e que pode "demorar décadas e não anos", logo só pode ser o PAK-FA (não existe outro país em negociação e nem que demore tanto). Por outro lado, não existe problema algum em comprar o SU-35-1 agora e entrar no programa do PAK-FA (aliás esta é a proposta dos russos). Mas não foi isso que ele disse, falou que entra em um programa de 5ªG ou compra um caça de 4ªG. Portanto, o caça de 4ªG que ele se refere é o Rafale e nenhum outro.

Em suma, as propostas que o MD encaminhará ao Presidente serão: comprar Rafale agora ou entrar no programa PAK-FA (mas sem comprar o SU-35-1, nem hoje e nem nunca). O que está escrito é isso, não vejo mais nada além destes pontos.

Bem... Deixo para os colegas e amigos uma análise mais profunda do que o NJ e MG disseram, bem como críticas sobre a minha interpretação. Talvez seja interessante analisar os fatos partindo-se do fato que tudo isso não passa de contra-informação do ministro com a intenção de promover (na verdade acirrar) a disputa entre os concorrentes.

Existe ainda nas falas do ministro uma leitura "extra", leitura esta que permite claramente dizer qual caça vencerá a disputa, mas não ouso dizer aqui, deixo esta parte pra vocês. A conclusão é obtida juntando os fatos que escrevi acima.


Abração,

Orestes

Olha, isso é relativo.. muita gente gabaritada, que até não posta mais no fórum disse que não havia nada que o AMX possa ter ensinado à Embraer no que tange os ERJ´s.

PRick escreveu:
Orestes

Gostei da sua interpretação, me lembro que um repórter perguntou se as opções eram excludentes, no entanto, ele estava se referindo a fabricação local.. Ele disse que não, poderia ser tomada duas correntes de ação. Vejam o que estou pensando:

Comprar cerca de 24 Rafales F3, importados, mas com quase tudo aberto para nós, do tipo; sistemas, códigos e armamento a nossa escolha, para 2012. Sob a prerrogativa dos franceses abrirem as pernas.

E depois entrar numa parceria do PAK-FA com Rússia e Índia, com produção local nossa. Este seria o substituto dos F-5 e AMX no futuro. Pensando para depois de 2020.

Ou seja, o passarinho na mão é o Rafale, com todas as vantagens dos franceses, depois os pássaros voando, assim, amarramos os russo com o futuro, sem comprometer o presente, caso a coisa dos russo tenham problemas, poderemos pensar em outras alternativas para depois de 2020(quem sabe até F-35 )

[ ]´s

Carlos Mathias escreveu:

Não ficou claro, mas no caso, estamos falando de um avião de 5ª geração TUPINAMBA?

Desenvolvimento presupõe uma coisa que não está pronta, noutro lugar se falou em protótipo. Daí é pensar, mas naõ vou falar nada que você já vai me dar bordunada coma a "star and stripes".

Carlos Mathias escreveu:Q MU como "maluquete", coisa que não é nem de longe, pode falar certas coisas. Pode ser na verdade um vazamento intencional, como forma de avaliar reações.
Ele já falou que temos de ousar, de sair da pasmaceira, que quem quer ser grande tem que pensar (e agir) grande.
Logo, não seria um passo irracional diante desta linhas traçadas.
Apoiaremos nossa política e nossos anseios no mundo com as ferramentas necessárias. Quais? Podem ser as mesmas que as potências tem hoje, caças, navios MBTs e...

Quando é que voa o VLS mesmo?

A.K. for T-7 escreveu:Decifra essa:

ZZZZZZZZZZZZZZZ....

jacquessantiago escreveu:

PRick escreveu:
Orestes

Gostei da sua interpretação, me lembro que um repórter perguntou se as opções eram excludentes, no entanto, ele estava se referindo a fabricação local.. Ele disse que não, poderia ser tomada duas correntes de ação. Vejam o que estou pensando:

Comprar cerca de 24 Rafales F3, importados, mas com quase tudo aberto para nós, do tipo; sistemas, códigos e armamento a nossa escolha, para 2012. Sob a prerrogativa dos franceses abrirem as pernas.

E depois entrar numa parceria do PAK-FA com Rússia e Índia, com produção local nossa. Este seria o substituto dos F-5 e AMX no futuro. Pensando para depois de 2020.

Ou seja, o passarinho na mão é o Rafale, com todas as vantagens dos franceses, depois os pássaros voando, assim, amarramos os russo com o futuro, sem comprometer o presente, caso a coisa dos russo tenham problemas, poderemos pensar em outras alternativas para depois de 2020(quem sabe até F-35 )

[ ]´s

E aplicariamos as tecnologias no Rafale no PAK....hummm...só falta combinar com os franceses e a Dassault.

Na propaganda do Rafale, menciona "compartilhar" (não usaram o termo "transferir"!) "tecnologias chaves" (quais seriam?) do "sistema de armas" do Rafale. Isso pode significar muita coisa ou pouca coisa. Depende.

No meu entendimento há 2 opções tornadas públicas:

1) Caça de 4a geração (Rafale ou Su)

2) Continuar com o que temos, moderniza-los e utiliza-los ate o osso e aplicar recursos em RH e UCAVs e 5a geração (aqui só há 2 opções: PAK ou F-35).

A 2a é bem comoda para o Governo. Não gasta nada por enquanto e deixa o pepino para o sucessor, mais uma vez.

A primeira é de fazer a aquisição de caças de quarta geração - como o Rafale francês ou o Sukhoi russo - barganhando "ao máximo" a transferência de tecnologia.

Outra opção é deixar essa compra de lado e investir todos os recursos com quatro finalidades: a modernização dos sistemas de armas dos caças já disponíveis na frota da FAB; o avanço de projetos próprios de veículos não-tripulados (primeiro de monitoramento e, depois, de combate); investimentos "maciços" em recursos humanos na Aeronáutica; e o desenvolvimento de uma quinta geração de caças. É um projeto "de décadas, não de anos", em que o objetivo "é mais aprender do que fabricar", disse Mangabeira.”

delmar escreveu:Minha interpretação desta parte:

"uma guerra em outro continente, com reflexos para o Brasil e emprego efetivo ou potencial de armas nucleares".
Há um acordo não escrito, porém aceito até aqui por todos países detentores, de não serem empregadas as armas nucleares em conflitos localizados. Após a segunda guerra mundial nunca mais houve o uso de armas atômicas.
Agora se algum país detentor de tal arma vier a utiliza-la, tipo EUA lançarem alguma bomba contra o Irã, por exemplo, no sentido de obriga-lo a render-se, o Brasil passará a fabricar também tais artefatos e seus foguetes lançadores. O objetivo seria dissuadir outros países de fazerem chantagem contra nós. Assim a possível fabricação de uma bomba nuclear pelo Brasil estará condicionada à necessidade dela. Isto já foi dito claramente em uma entrevista por um general do gabinete de segurança nacional.
Ressalte-se que, se a situação acima ocorrer, além do Brasil países como a Alemanha, Espanha, Itália, Japão, Argentina e outros irão precaver-se fabricar suas próprias bombas.

saudações

cicloneprojekt escreveu:

delmar escreveu:Minha interpretação desta parte:

"uma guerra em outro continente, com reflexos para o Brasil e emprego efetivo ou potencial de armas nucleares".
Há um acordo não escrito, porém aceito até aqui por todos países detentores, de não serem empregadas as armas nucleares em conflitos localizados. Após a segunda guerra mundial nunca mais houve o uso de armas atômicas.
Agora se algum país detentor de tal arma vier a utiliza-la, tipo EUA lançarem alguma bomba contra o Irã, por exemplo, no sentido de obriga-lo a render-se, o Brasil passará a fabricar também tais artefatos e seus foguetes lançadores. O objetivo seria dissuadir outros países de fazerem chantagem contra nós. Assim a possível fabricação de uma bomba nuclear pelo Brasil estará condicionada à necessidade dela. Isto já foi dito claramente em uma entrevista por um general do gabinete de segurança nacional.
Ressalte-se que, se a situação acima ocorrer, além do Brasil países como a Alemanha, Espanha, Itália, Japão, Argentina e outros irão precaver-se fabricar suas próprias bombas.

saudações

Totalmente de acordo Delmar. Achoque é por aí mesmo. este é até um entendimento bem tácito entre os países. Não nos dê motivos, porque a capacidade já existe mesmo.

morcego escreveu:Isso tudo tem cara de ser um grande balão de ensaio, principalmente pq pelo que entendi, se os caras estão falando em arrastar para pegar um 5ª GERAÇÃO , oras, BATE CERTINHO COM O QUE O BERALDI, ORESTES, WALTER e MARINO(esqueci alguém?) falaram, façam as contas 2008/2009 + 5 + 2013/2014.

O que exatamente o MU falou, estou procurando a matéria e não encontro.