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Outra coisa, seria esse equipamento interessante para tropas de selva?



Viper hood.

Ckrauslo escreveu: ↑Sex Set 18, 2020 4:55 pm EU acho ele eficiente para o nosso bioma na região Norte.

Mas pro restante do país...

Aí tu tá certo, precisa de um desenvolvimento pra um padrão pensando nos outros biomas..
Mas alguns lugares como pico do gavião (onde aconteciam as manobras da EsSA, também funcionava muito bem, pelos vastos campos verdes.

gabriel219 escreveu: ↑Sex Set 18, 2020 4:55 pm Outra coisa, seria esse equipamento interessante para tropas de selva?



Viper hood.

Tu fala do todo? Ou só da cobertura ghillie?
Eu diria que sim para o todo.
Tem gente que vai dizer que estou errado, como dísseram quando falei isso lá atrás a algum tempo.
Falando que não se deveria usar placas balisticas em selva.
Fiquei quieto daquela vez pra não ser chato.
Mas é justamente para situações como essa que existem produtos como os da Qore performance, que ajudam a resfriar o corpo do combatente ao usar coletes em locais muito quente e úmido (Nota que o Afeganistão no verão é infinitamente mais quente que a floresta amazônica, eu sei por que moro nela, nunca tive 60⁰ com sensação térmica maior que isso nunca).
Sem contar que existem placas nível III em UHMWPE que pesam menos de 1kg.
Existem soluções como o chest rig AVS que permite portar uma placa, mas se mantém altamente ventilado (Os SEALS o usam em locais de selva com chances de contato)...
Existem diversas soluções novas e surgindo novas a cada dia para permitir o uso da proteção balística no ambiente tropical...
Sei disso por que estudo justamente a área dos equipamentos pessoais.
Entrando em contato diretamente com diversas empresas na indústria ao longo de 10 anos..
Além de entrevistando diversos militares ao longo dos anos.
Então sim, eu digo que é possível.

Não, falo somente do "half-guillie".

É utilizável sim, mas não sei se o exército teria interesse.

Ckrauslo escreveu: ↑Sex Set 18, 2020 5:00 pm Aí tu tá certo, precisa de um desenvolvimento pra um padrão pensando nos outros biomas..
Mas alguns lugares como pico do gavião (onde aconteciam as manobras da EsSA, também funcionava muito bem, pelos vastos campos verdes.

O problema é que o Lizzard é muito limitado para operar em diferentes ambientes. Padrões NG possuem maior variação de padrões e múltiplas cores, o que ajudaria, por exemplo, a criar um padrão único, focado em áreas de mata, selva e campos mais abertos, inclusive Cerrado. Claro que para a Caatinga, teria que haver outro, mas é bem possível.

Eu tinha um Greenzone e mesmo desenhado para floresta temperada, que é mais clara, funcionava MUITO bem na mata atlântica de PE, onde a vegetação é bem mais escura que a do Leste Europeu. São 3 padrões de verde e, com os diferentes esquemas de pixels, a camuflagem meio que "escurece" com o ambiente. Uma ilusão de ótica claro, mas muito eficiente.

Ckrauslo escreveu: ↑Sex Set 18, 2020 7:58 pm É utilizável sim, mas não sei se o exército teria interesse.

Vejo sendo ideal para tropas de selva, além disso para tropas em geral:



Vi um vídeo de um Exercício da OTAN, em que tropas da Finlândia, utilizando isso, fazem total diferença enquanto agachados ou deitados no terreno.

Claro, tudo opcional e ficaria a cargo dos comandantes das SU's se deverão utilizar ou não.

Quanto a proteção, concordo plenamente. Existem Chest Rig por ai que aceitam portar placa balística, como é o caso do BDS V-OPS e do Tiger MkII.

gabriel219 escreveu: ↑Sex Set 18, 2020 9:02 pm

Ckrauslo escreveu: ↑Sex Set 18, 2020 7:58 pm É utilizável sim, mas não sei se o exército teria interesse.

Vejo sendo ideal para tropas de selva, além disso para tropas em geral:



Vi um vídeo de um Exercício da OTAN, em que tropas da Finlândia, utilizando isso, fazem total diferença enquanto agachados ou deitados no terreno.

Claro, tudo opcional e ficaria a cargo dos comandantes das SU's se deverão utilizar ou não.

Quanto a proteção, concordo plenamente. Existem Chest Rig por ai que aceitam portar placa balística, como é o caso do BDS V-OPS e do Tiger MkII.

Isso deveria ser o básico do básico.

Eu tenho medo de que no dia que o EB entrar em combate o pessoal vá com o M88zão sem cobertura.

gabriel219 escreveu: ↑Sex Set 18, 2020 4:55 pm Outra coisa, seria esse equipamento interessante para tropas de selva?



Viper hood.

Aussies.

Continuo defendendo um sistema de fardo aberto modular e configurável como esse:



Abrange todas as OMs especializadas que temos e todos o biomas do país.

E eu acho que dependendo do tipo de operação, se tiver um risco muito grande.
Pode se estar portando placas balisticas leves no meio da selva.
1,5kg não é nada comparado a um buraco onde deveria ficar seu coração.
Os SEALS vem usando esse tipo de equipamento em operações na selva à bastante tempo, os green beret também já usaram.
Na verdade isso data de bastante tempo.
Os SEALS usavam Flack jackets no Vietnam

Ckrauslo escreveu: ↑Sex Set 18, 2020 9:32 pm E eu acho que dependendo do tipo de operação, se tiver um risco muito grande.
Pode se estar portando placas balisticas leves no meio da selva.
1,5kg não é nada comparado a um buraco onde deveria ficar seu coração.
Os SEALS vem usando esse tipo de equipamento em operações na selva à bastante tempo, os green beret também já usaram.
Na verdade isso data de bastante tempo.
Os SEALS usavam Flack jackets no Vietnam

O problema são as operações continuadas. Uma coisa é uma incursão, que durará algumas horas se nada der errado demais. Outra coisa é se deslocar no meio da selva por dias a fio, sendo emboscado, emboscando...

Mas tudo depende. Um assalto a uma localidade pode envolver quase nenhum combate na "selva" propriamente dita, então um colete porta-placa é mais do que bem-vindo e pouco incomodo.

Na verdade o que dita se você vai portar proteção balística (pelo menos na mentalidade das operações lá fora) é:
• Se você vai subir um terreno a pé (muitas montanhas ou colinas).
• Se planeja caminhar longas distâncias a pé.
• Se precisa praticar a disciplina do silêncio.
• É uma operação de contato ou de reconhecimento?
• Se for contato, ele vai ocorrer a distância? Ou de perto?
• Vai ter cobertura no terreno? Ou ele é um terreno aberto?
• Qual o tipo de equipamento que você espera estar sendo em uso pelos seus inimigos?
• Qual o nível de ameaça no teatro de operações?
• Vai ter apoio de veículos?
• Vai ficar nas redondezas de uma base de operações avançada?
• Vai ficar nas redondezas de um bivaque?
• Tamanho da sua unidade.

Em operações de patrulha por barco, nos rios fronteiriços com muita atividade de guerrilha.
Nada impede o uso de uma placa de UHMWPE que pesa 800g no seu chest rig e outra na sua mochila.
Se for operar sem mochila, não afetaria sua flutuabilidade, sendo que as placas UHMWPE tem flutuabilidade positiva e usadas em conjunto com o salva vidas, não fariam em nada para afundar os militares.
Chest rigs que possuem capacidade de portar placa frontal, tem soltura rápida.

Operando próximo de um estacionamento de tropas, não tem por que não ter equipamento de proteção.

Em uma operação de contato, sendo que no meio da Mata as distâncias de engajamento normalmente não passam de 50 a 100m seria prudente equipar os militares com proteção.
Sendo que em uma operação de contato, diferentemente de uma patrulha de extrema longa duração, é uma operação onde vão equipados para ir ao local e embater com uma força inimiga.
Não para ficar caminhando por dias, fazendo reconhecimento do local.

Durante competições de justamente esse tipo de patrulhas.
Nossas OpEsp portam justamente esses tipos de chest rig, e fazem o mesmo em operações no território nacional.
Não vejo por que os soldados de um batalhão de selva deveriam estar desprovidos deste tipo de equipamento, idependentemente do tipo de operação.