Re: AVIBRAS
Enviado: Qua Jun 19, 2013 9:23 pm
Gabriel, faça só um pequeno exercício mental.
Suponha (apenas uma suposição) que já que os venezuelanos é que declarariam guerra ao Brasil, eles antes contratariam pilotos mercenários da Ucrânia, da Rússia ou até da China para pilotar os seus Sukhoi (e novamente suponha que eles tem a fortuna necessária para isso, coisa que normalmente apenas países muito ricos como Somália ou Eritréia costumam ter). Assim, eles estariam operacionais desde o início do conflito. E vamos considerar que estes pilotos podem sim fazer interceptações à noite, já que desde a SGM, muito antes da invenção dos NVG´s, já se faziam interceptações noturnas orientadas por radar de bordo.
Suponha também que o alcance dos R-27 venezuelanos não é de apenas 40 km mas sim de 50km, afinal o valor exato não é conhecido (as fontes variam de 40 a 80 km para os R-77 de primeira geração, e em manobras entre a Indonésia e a Austrália os pilotos indonésios declararam disparo de seus mísseis desde 50km de distância dos F-18 australianos). Pode-se supor também que em preparação à declaração de guerra ao Brasil a Venezuela teria adquirido mísseis R-77 M1 mais modernos, que tem alcance de no mínimo 60 km, pois se já contaremos com nossos A1-M modernizados eles podem ter simplesmente adquiridos mais alguns mísseis além dos muitos que já compraram. Afinal, quem vai declarar guerra a um vizinho muito maior faz algumas extravagâncias no orçamento.
Suponha também que já que as montanhas que nossos aviões utilizariam como escudo estão bem na fronteira com a Colômbia, até agora o maior rival da Venezuela, os venezuelanos tenham colocado radares em ambos os lados delas próximo à fronteira colombiana, ou mesmo em posições nas encostas destas montanhas apontando para o lado colombiano. Assim a brecha para nossos aviões penetrarem sem serem detectados estaria fechada. Ou ainda que os pilotos venezuelanos que só podem voar os SU-27 mas não combater, sabem pelo menos ligar os seus radares, e como estariam fazendo patrulhas constantes (afinal, o país estaria em estado de guerra) eles usariam o alcance destes radares para detectar lá do alto os nossos aviões (e os sistemas RWR deles ou dos poucos F-16 aptos a voar para detectar nossos R-99). Assim não haveria mais surpresa no ataque de nossos A-1.
E por fim suponha que a eficiência de nossos MAR-1 é semelhante a dos mísseis Harm utilizados pela OTAN na Sérvia, que mesmo após semanas de combates não conseguiram inutilizar os sistemas de defesa aérea sérvios que tinham 20 anos ou mais de idade. Assim, já que não contamos com os sistemas e AEW à disposição de americanos e europeus ,os nossos A1-M não eliminariam a defesa AAe da Venezuela assim tão facilmente, enquanto ainda fariam os ataques devastadores às suas bases aéreas na mesma missão.
Nestas condições (eu sei, eu sei, muitas suposições... mas vamos lá, são só hipóteses), como ficaria a situação da guerra após os primeiros combates nesta sua simulação?
Leandro G. Card
Suponha (apenas uma suposição) que já que os venezuelanos é que declarariam guerra ao Brasil, eles antes contratariam pilotos mercenários da Ucrânia, da Rússia ou até da China para pilotar os seus Sukhoi (e novamente suponha que eles tem a fortuna necessária para isso, coisa que normalmente apenas países muito ricos como Somália ou Eritréia costumam ter). Assim, eles estariam operacionais desde o início do conflito. E vamos considerar que estes pilotos podem sim fazer interceptações à noite, já que desde a SGM, muito antes da invenção dos NVG´s, já se faziam interceptações noturnas orientadas por radar de bordo.
Suponha também que o alcance dos R-27 venezuelanos não é de apenas 40 km mas sim de 50km, afinal o valor exato não é conhecido (as fontes variam de 40 a 80 km para os R-77 de primeira geração, e em manobras entre a Indonésia e a Austrália os pilotos indonésios declararam disparo de seus mísseis desde 50km de distância dos F-18 australianos). Pode-se supor também que em preparação à declaração de guerra ao Brasil a Venezuela teria adquirido mísseis R-77 M1 mais modernos, que tem alcance de no mínimo 60 km, pois se já contaremos com nossos A1-M modernizados eles podem ter simplesmente adquiridos mais alguns mísseis além dos muitos que já compraram. Afinal, quem vai declarar guerra a um vizinho muito maior faz algumas extravagâncias no orçamento.
Suponha também que já que as montanhas que nossos aviões utilizariam como escudo estão bem na fronteira com a Colômbia, até agora o maior rival da Venezuela, os venezuelanos tenham colocado radares em ambos os lados delas próximo à fronteira colombiana, ou mesmo em posições nas encostas destas montanhas apontando para o lado colombiano. Assim a brecha para nossos aviões penetrarem sem serem detectados estaria fechada. Ou ainda que os pilotos venezuelanos que só podem voar os SU-27 mas não combater, sabem pelo menos ligar os seus radares, e como estariam fazendo patrulhas constantes (afinal, o país estaria em estado de guerra) eles usariam o alcance destes radares para detectar lá do alto os nossos aviões (e os sistemas RWR deles ou dos poucos F-16 aptos a voar para detectar nossos R-99). Assim não haveria mais surpresa no ataque de nossos A-1.
E por fim suponha que a eficiência de nossos MAR-1 é semelhante a dos mísseis Harm utilizados pela OTAN na Sérvia, que mesmo após semanas de combates não conseguiram inutilizar os sistemas de defesa aérea sérvios que tinham 20 anos ou mais de idade. Assim, já que não contamos com os sistemas e AEW à disposição de americanos e europeus ,os nossos A1-M não eliminariam a defesa AAe da Venezuela assim tão facilmente, enquanto ainda fariam os ataques devastadores às suas bases aéreas na mesma missão.
Nestas condições (eu sei, eu sei, muitas suposições... mas vamos lá, são só hipóteses), como ficaria a situação da guerra após os primeiros combates nesta sua simulação?
Leandro G. Card