Fórum Defesa Brasil

É público e notório que o capitão Charles Chandler era um agente da CIA.

Mas também é publico e notório que ele era um homem, provavelmente com uma família como nós.

Paisano escreveu:É público e notório que o capitão Charles Chandler era um agente da CIA.

Então tudo bem, deveriamos ter jogado gasolina em cima dele e o ter queimado na frente da esposa e dos filhos. Dar uns tiros nele na frente da família foi benevolência.

Walterciclone escreveu:

Paisano escreveu:É público e notório que o capitão Charles Chandler era um agente da CIA.

Então tudo bem, deveriamos ter jogado gasolina em cima dele e o ter queimado na frente da esposa e dos filhos. Dar uns tiros nele na frente da família foi benevolência.

Sou radicalmente contra ao que fizeram com esse senhor, mas o que um agente da CIA fazia no Brasil durante a ditadura?

Com certeza não era intercâmbio cultural.

Paisano,

O que ele faria, não era por sua própria iniciativa, ele seguia ordens, com certeza.

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soultrain escreveu:Paisano,

O que ele faria, não era por sua própria iniciativa, ele seguia ordens, com certeza.

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Esse "argumento" também foi usado (sem muito sucesso, diga-se de passagem) em Nuremberg no pós WWII.

Paisano escreveu:

Walterciclone escreveu:

Então tudo bem, deveriamos ter jogado gasolina em cima dele e o ter queimado na frente da esposa e dos filhos. Dar uns tiros nele na frente da família foi benevolência.

Sou radicalmente contra ao que fizeram com esse senhor, mas o que um agente da CIA fazia no Brasil durante a ditadura?

Com certeza não era intercâmbio cultural.

O Problema é que se bate em chico, vamos ter que bater tb em francisco. O que mais uma vez justifica a lei da Anistia. Se trucidaram o homem na frente dos filhos é licito que se faça o mesmo com a Olga Benário...

E qual a importância que tem o cara ser da CIA, KGB, KLB ou Calypso? Torturar é que não pode não importa o que o cara seja, ou explodir a casa dele com a família dentro menos ainda!

Não se vinga um crime com o mesmo crime, apenas se iguala a pessoa que cometeu o crime primeiro.

Olha, minha opinião sobre a Lei de Anistia é bem clara:

Foi um acordo que viabilizou a redemocratização do Brasil. Um acordo justo, com ônus e bônus distribuido de forma igualitária entre as partes.

Querer, agora, quebrar unilateralmente esse acordo é uma atitude canalha.

Por outro lado, não é justo que uma mãe/pai, uma esposa/esposo, um filha/filho não tenham o direto de enterrar o corpo do ente querido que foi morto durante a ditadura.

Enfim, mantenha-se a anistia, mas, também, liberem para as famílias as informações sobre o destino dos corpos.

Paisano escreveu:

soultrain escreveu:Paisano,

O que ele faria, não era por sua própria iniciativa, ele seguia ordens, com certeza.

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Esse "argumento" também foi usado (sem muito sucesso, diga-se de passagem) em Nuremberg no pós WWII.

Paisano, mas compara genocídio com isso???? Então vamos chacinar já todos os agentes da Abin, da CIA, do actual KGB e por ai a fora.

O direito à vida é inalienável e ninguém pode ser julgado sem julgamento de direito, esse Sr. foi julgado e condenado à morte por ser da CIA, não se sabe quem o julgou, ninguém sabe do que foi culpado, ou acusado e teve pena de morte como um porco.

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Paisano escreveu:Olha, minha opinião sobre a Lei de Anistia é bem clara:

Foi um acordo que viabilizou a redemocratização do Brasil. Um acordo justo, com ônus e bônus distribuido de forma igualitária entre as partes.

Querer, agora, quebrar unilateralmente esse acordo é uma atitude canalha.

Por outro lado, não é justo que uma mãe/pai, uma esposa/esposo, um filha/filho não tenham o direto de enterrar o corpo do ente querido que foi morto durante a ditadura.

Enfim, mantenha-se a anistia, mas, também, liberem para as famílias as informações sobre o destino dos corpos.

O problema é que em nome do combate a Guerrilha. Um monte de gente que nada tinha haver com a coisa, somente porque defendia coisas como democracia, acabou presa, torturada e desaparecida(morta).

Como o suicídio de Wladimir Werzog, ele nada fez, e foi morto por agentes do Governo Brasileiro. E o pior, não se assumia os fatos. Quer dizer, em nome de combate a Guerrilha, quer se justificar os descalabros do Regime Militar, a Guerrilha surgiu como resposta ao Golpe de Estado, e não ao contrário.

[]´s

soultrain escreveu:

Paisano escreveu: Esse "argumento" também foi usado (sem muito sucesso, diga-se de passagem) em Nuremberg no pós WWII.

Paisano, mas compara genocídio com isso???? Então vamos chacinar já todos os agentes da Abin, da CIA, do actual KGB e por ai a fora.

O direito à vida é inalienável e ninguém pode ser julgado sem julgamento de direito, esse Sr. foi julgado e condenado à morte por ser da CIA, não se sabe quem o julgou, ninguém sabe do que foi culpado, ou acusado e teve pena de morte como um porco.

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Soultrain, durante a ditadura, a CIA ministrou métodos de tortura para as forças de repressão.

Eu volto a afirmar que sou radicalmente contra ao que fizeram com o capitão. O que poderiam ter feito, ao invés do assassinato, era ter exposto as atividades dele aqui no Brasil e a CIA seria obrigada a remove-lo do país.

PS: Na minha opinião não existe diferença entre genocídio e tortura.

PRick escreveu:

Paisano escreveu:Olha, minha opinião sobre a Lei de Anistia é bem clara:

Foi um acordo que viabilizou a redemocratização do Brasil. Um acordo justo, com ônus e bônus distribuido de forma igualitária entre as partes.

Querer, agora, quebrar unilateralmente esse acordo é uma atitude canalha.

Por outro lado, não é justo que uma mãe/pai, uma esposa/esposo, um filha/filho não tenham o direto de enterrar o corpo do ente querido que foi morto durante a ditadura.

Enfim, mantenha-se a anistia, mas, também, liberem para as famílias as informações sobre o destino dos corpos.

O problema é que em nome do combate a Guerrilha. Um monte de gente que nada tinha haver com a coisa, somente porque defendia coisas como democracia, acabou presa, torturada e desaparecida(morta).

Como o suicídio de Wladimir Werzog, ele nada fez, e foi morto por agentes do Governo Brasileiro. E o pior, não se assumia os fatos. Quer dizer, em nome de combate a Guerrilha, quer se justificar os descalabros do Regime Militar, a Guerrilha surgiu como resposta ao Golpe de Estado, e não ao contrário.

[]´s

PRick, a guerrilha só serviu para justificar o endurecimento da ditadura. Apenas isso e nada mais.

Paisano,

Genocídio tem sido definido como sendo o assassinato deliberado de pessoas motivado por diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas e políticas em massa.

Repare, é tirar a vida, o valor mais precioso que temos, a uma massa de pessoas, uma limpeza de "diferentes". Tortura só por si não representa sequer a morte.

Os dois crimes são muito diferentes, é como comparar roubo com um assassino em série.

Eu também compartilho a vossa visão, sobre o que se passou, a desculpa do comunismo para tomar o poder, etc, mas nada justifica um assassino, só se a nossa própria vida estiver em perigo, ou numa guerra.

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Vocês gostam de espiões. Devem amá-los.
Mas, por certo, não tanto quanto aos psiquiatras.

Já que foi aventado por aqui medicações e tratamentos, vamos rasgar um pouquinho a seda:
Que sinal maior de loucura há neste espaço, do que a verve competitiva que se observa nas respostas obsessivas?
Que sinal maior de loucura ególatra há, do que a mania existente, de responder em recortes, muitas das vezes, retirando o texto do outro do devido contexto?

Há neste espaço, como em outros, pois não é uma exclusividade do DB, loucos de pedra. Garanto que, entre eles, não estou.

"O neurótico constrói um castelo no ar. O psicótico mora nele. O psiquiatra cobra o aluguel".
Jeromy Lawrence.