Fórum Defesa Brasil

Unidades Especiais Federais nos EUA:

FCarvalho escreveu: ↑Ter Ago 25, 2020 10:08 pm Interessante que as PM aderiram à moda dos camuflados bem mais rápido do que o EB consegue fazer um uniforme novo para si.
Aliás, a adoção de uniformes camuflados parece veio mesmo para ficar nas instituições de segurança pública. Fruto de que demandas eu bem que gostaria de saber.
A militarização cada vez maior das polícias e sua identificação como tal me parece também algo que merece ser analisado.
Nada contra a adoção destes novos padrões, mas quando falamos em segurança pública o espectro da constituição, formação e emprego do pessoal são bem distintos do que se apresenta no mundo militar. Mas mesmo assim cada vez mais PM se jogam de peito e alma nessa nova moda.
Alguma coisa está mudando, novamente, no país e nós, novamente também, estamos deixando passar despercebido ou como de praxe fechamos os olhos para fingir melhor que não é com a gente.

abs

Bem, vamos lá... quanto ao uso do uniforme camuflado pelas PMs é importante esclarecer que esse tipo de fardamento é restrito à pequenas frações da tropa, ou seja, àquelas frações que desempenham missões policiais de caráter especial. Sendo assim, é bem mais fácil e barato farda-las com essa "roupagem".
Citando o caso do Paraná, somente o BOPE que tem um efetivo de cerca de 400 pms, o Batalhão de Fronteira com cerca de 300 pms e o Batalhão de PM Ambiental, também com cerca de 300 pms utilizam fardamento camuflado.
O restante da tropa utiliza uma farda semelhante aos uniformes que as policias ostensivas de preservação da ordem pública utilizam pelo resto do globo (com exceção da boina preta), fruto de senso de "comunitarização" que acomenteu à uma grande parte das PMs brasileiras a partir de meados dos anos 90. Nem coturno usamos mais!
No entanto, isso está para mudar novamente, já há um projeto para voltarmos a utilizar uma farda mais "militarizada/operacional", só falta a verba kkkk!
Quanto á questão da "militarização" sitada pelo amigo, não se engane, isso sempre existiu, desde a gênise das PMs, não é por menos que o nome é "Policia Militar", intra muros, na essência, tudo se assemelha aos rituais das FFAA (em umas instituições mais em outras um pouco menos, é claro), com exceção da formação e das técnicas de emprego, essas sim voltadas ao policiamento (que é essencialmente uma atividade de caráter civil) e portanto fundamentadas no respeito aos direitos humanos, preservação da vida e integridade das pessoas, blá blá blá e não ao combate/guerra ao "inimigo", como no caso das FFAA.
Mas sim, concordo que na questão da "roupagem", dos equipamentos e armamentos, existe uma tendência de retorno às raizes mais "militarizadas", coisa que se observa até nas policias civis (PC, PF, PRF etc), acredito que seja mais uma fase, que só o tempo dirá se veio para ficar ou é mero "fogo de palha". Abraços!

A Farda da "mui" civil Policia de Segurança Pública:



A Farda da "mui" militar Guarda Nacional Repúblicana:

EU não vi diferença.

Ckrauslo escreveu: ↑Sex Set 18, 2020 4:42 pm EU não vi diferença.

Como não? Não viu os bonés?

Ckrauslo escreveu: ↑Sex Set 18, 2020 4:42 pm EU não vi diferença.

Glauber Prestes escreveu: ↑Sáb Set 19, 2020 4:19 am

Ckrauslo escreveu: ↑Sex Set 18, 2020 4:42 pm EU não vi diferença.

Como não? Não viu os bonés?

Exacto, a ideia é na farda do dia-a-dia estar tudo padronizado com apenas algumas diferenças mínimas decorrentes das diferentes naturezas de cada instituição. A GNR sendo uma instituição militar, usa de uma forma generalizada as Boinas, já na PSP os únicos que usam Boinas são o pessoal da Unidade Especial de Policia.

Até a forma como as unidades territoriais e especiais das duas Instituições estão cada vez mais organizadas (estrutura) de uma forma semelhante. Há diferenças porque a GNR tem toda uma Brigada (Unidade de Emergência de Proteção e Socorro - https://www.gnr.pt/atrib_GIPS.aspx ) que não há algo semelhante na PSP já que a mesma está na zona das grandes cidades, bem como a Unidade de Controlo Costeiro.

De resto ambas são forças completas que podem fazer desde o simples patrulhamento, passando pela investigação criminal até a Operações Especiais. A GNR é para as zonas mais rurais e a PSP para as grandes metrópoles. Por exemplo no meu concelho temos GNR, Policia Marítima e "Policia" Municipal. No concelho ao lado em que a sede é numa Cidade e não numa Vila como é o meu caso, têm PSP.

Eu pensei que a diferença estaria na farda e não na cobertura.
Pensei que o boné era algo comum a todos, mas que alguns estavam usando, na foto em questão que dizia ser muito militar, tinham menos pessoas.
Portanto assumi que era tudo a mesma coisa.

Curso de Contra-Terrorismo

Mais um ano passou e a família do GIOE cresceu!
Agradecemos publicamente o esforço e a dedicação de todos os que contribuíram para esse efeito!
Partilhamos assim este vídeo feito pelo nosso irmão de armas (formando do CCT2019) do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado de Amapá - Brasil e que em muito nos enche de orgulho!

Video - https://www.facebook.com/GIOEGNR/videos/619157415515095

Passado e presente do COE - Comandos e Operações Especiais da Polícia Militar do Paraná.





O COE foi criado em 27 de Outubro de 1964 (Uma das unidades OpEsp mais antigas de Polícia que se têm registro, talvez a mais antiga), com o nome de "Companhia de Operações Especiais" (5ª Cia do Batalhão de Guardas); Pelo Boletim Geral de 07 de Julho de 67 passou a Corpo de Operações Especiais (Semelhante a um Batalhão), constituído por três Companhias.
Mas em 1976 a Lei de Organização Básica da PMPR mudou e o COE passou a Unidade de Polícia de Choque, e no mesmo ano algumas companhias do COE foram transferidas para o Regimento de Polícia Montada, e pela Portaria do Comando Geral n° 387/76, de 23 de Setembro de 76, foi transformado em Cia P Choque; A Cia P Choque representou um vácuo de 12 anos em que a PMPR ficou sem uma unidade de operações especiais.
Porém em 1988, o Cmt da Cia Chq, o Major Wiltemburg Pontes (veterano do antigo COE) encaminhou ao Comando de Policiamento da Capital, um ofício para a criação de um Pelotão de Operações Especiais. O pelotão foi ativado em 4 de julho de 1988, e recebeu a denominação de COE (Comandos e Operações Especiais), em homenagem ao antigo Corpo de Operações Especiais, o oficial escolhido para comandar o referido pelotão, foi à época, o 2º Tenente Nerino Mariano de Brito (Futuramente o Tenente Nerino, já como Coronel Nerino seria comandante do BOPE).
Desde 2010 a Cia P Choque se transformou em Batalhão de Operações Especiais (Desde a década de 80 o plano era transformar a companhia em batalhão), o COE foi estruturado como a Companhia COE e desde sua refundação em 1988 o COE já teve 16 Cursos de Operações Especiais, e atualmente (2021) ocorre o XVII COEsp!

Sei que é meio off topic (não tem foto), mas a Polícia Civil de SP adquiriu 200 carabinas da IWI, só não sei se é alguma variante da Galil ou é outra arma.

http://www.ssp.sp.gov.br/LeNoticia.aspx?ID=52339

Bizarro como a SSP não busca padronização nas aquisições das polícias.

Realmente , mas acredito que hoje as forças policiais estão buscando qualidade e que atenda aos seus requisitos , sem ficar dependente da indústria nacional de como já sabemos como funciona ....

Vinícius Almeida escreveu: ↑Seg Ago 23, 2021 2:03 am Sei que é meio off topic (não tem foto), mas a Polícia Civil de SP adquiriu 200 carabinas da IWI, só não sei se é alguma variante da Galil ou é outra arma.

http://www.ssp.sp.gov.br/LeNoticia.aspx?ID=52339

Bizarro como a SSP não busca padronização nas aquisições das polícias.

Não deve ser a Galil pois esta está na faixa dos 1500 dólares. A não ser que tenham compra nisso também muitas peças sobressalentes e vários carregadores pq a Galil ACE no calibre 7.62x51mm usa os mesmos carregadores do SR-25, diferente dos carregadores do FAL e o AR-10 que as Polícias Civis aqui do país estão acostumadas a usarem.

=> https://www.facebook.com/EspadaEscudoPo ... 433430343/

"BOPE" EM CANTAGALO
Rio de Janeiro, Brasil
8 de Dezembro de 2009
Operacional do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), unidade táctica da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), no Brasil. O militar está aqui envolvido, a 8 de Dezembro de 2009, na Favela de Cantagalo ("Galo") no Sul da cidade do Rio de Janeiro, numa "rusga" para identificação e detenção de suspeitos de posse ilegal de armas e estupefacientes.
Este operacional do BOPE está equipado com uma espingarda automática Heckler & Koch (HK) G3 A3, em calibre 7.62×51mm NATO, dotada de mira telescópica e bipé.
Foto por Spencer Platt

BOPE - Polícia Militar de Goiás

BOPE - Brigada Militar