A culpa dele era ser romano. A situação dele não estava melhor que a de Cristo. Mais uma revolta e a cabeça rolaria. Por isso ele jogou. Colocou opovo para escolher entre Barrabás e Jesus o inimigo da liderança local. Tem gente que acredita que ele realmente achava que Barrabás era apenas um ladrão e que o povo escolheria Jesus e a liderança local se enfraqueceria. O povo escolheu Barrabás que na verdade era um inimigo dos romanos, e ele ficou na merda.Clermont escreveu:Sempre achei que o Pilatos sempre foi um grande injustiçado nesta história toda.rodrigo escreveu: (...) porque representaria um juiz covarde (...) (Pilatos).
Acho que pegaram ele para Cristo...
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Eu já li um livro sobre a mulher dele, e acho que foi ela que jogou ele nessa barca furada.Túlio escreveu:Também acho, ele (cuja esposa era cristã) fez o que pôde mas o JC não ajudou muito, queria morrer e fim. Daí para diante é História - e BEM feia em certas partes, acrescento...
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Ué, como assim???
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
tinha sido retirado, no primeiro mandato de FHC, durou alguns meses, logo no inicio de vida do real, algum tempo depois ele mandou recolocar.delmar escreveu:Ao que me lembro todas a cédulas impressas após o Cruzado trazem a inscrição. E foram várias as familias de cédulas que tivemos, Cruzado, cruzado Novo, cruzeiro, cruzeiro real e finalmente o Real. Alguém pode ter pensado em retirar a inscrição, mas tanto o Collor, o Itamar, o FHC e o Lula nada fizeram.Demir escreveu:o "DEUS SEJA LOUVADO" nas cédulas tinha sido retirado, acho que na epoca que converteram a URV em real, o FHC um pouco depois disso mandou recolocarem.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Companheiro, eu sou um colecionador (juntador) de cédulas e moedas. Tenho exemplares de todas as cédulas que circularam nos últimos tempos. Acredito que uma cédula do período após Sarney, sem a inscrição deve valer um bom dinheiro. Eu nunca encontrei nenhuma, assim tenho dúvidas que elas existam realmente.Demir escreveu:tinha sido retirado, no primeiro mandato de FHC, durou alguns meses, logo no inicio de vida do real, algum tempo depois ele mandou recolocar.delmar escreveu: Ao que me lembro todas a cédulas impressas após o Cruzado trazem a inscrição. E foram várias as familias de cédulas que tivemos, Cruzado, cruzado Novo, cruzeiro, cruzeiro real e finalmente o Real. Alguém pode ter pensado em retirar a inscrição, mas tanto o Collor, o Itamar, o FHC e o Lula nada fizeram.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Olá Delmar,
na epoca eu cheguei a ver uma reportagem, em um telejornal, ou globo ou sbt nao me lembro, ele justificando a volta como respeito pela religiosidade de povo brasileiro, alguma coisa assim, vou ver se acho e posto aqui, e quanto as notas:
http://lista.mercadolivre.com.br/cedula ... ja-louvado
http://www.bcb.gov.br/?REAL94
na epoca eu cheguei a ver uma reportagem, em um telejornal, ou globo ou sbt nao me lembro, ele justificando a volta como respeito pela religiosidade de povo brasileiro, alguma coisa assim, vou ver se acho e posto aqui, e quanto as notas:
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Dizem que foi Claudia (ou santa Procula, que de santa não tinha nada) a mulher dele que o conveceu a armar todo o circo da escolha. O problema era que Jesus, além de ser um pacifcista era um inimigo da elite da Judeia. Barrabás era chamado de ladrão, mas na verdade uma especie de guerrilheiro da época. Um inimigo declarado de Roma. Coisa que Pilatos ou não sabia ou desprezou. Na sequencia elepassou ausar a violência (e olha que ele crucificava pessoas) para resolver qualquer problema. Com isso caiu na esquerda de ninguém menos que Caligula.Túlio escreveu:Ué, como assim???
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Para mim esse evento não ocorreu como é descrito na Bíblia, pois Barrabás não é um nome, é mais um dos muitos títulos que Jesus tinha e significava "Filho do Pai" em aramaico.
Eu tenho para mim que Pilatos deve ter perguntado ao povo se acreditavam que aquele homem, Jesus, era o Filho de Deus, o povo disse "não" e deu no que deu, mas daria no mesmo se o povo dissesse "sim", pois esse era, no fundo, o plano divino; expiar os pecados do mundo com o sacrifício de Jesus como um bode expiatório dos tempos de Abraão.
Desculpem o off-topic.
Eu tenho para mim que Pilatos deve ter perguntado ao povo se acreditavam que aquele homem, Jesus, era o Filho de Deus, o povo disse "não" e deu no que deu, mas daria no mesmo se o povo dissesse "sim", pois esse era, no fundo, o plano divino; expiar os pecados do mundo com o sacrifício de Jesus como um bode expiatório dos tempos de Abraão.
Desculpem o off-topic.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Também acho. O Brasil não é o Vaticano, o Paquistão ou Israel. O Brasil é um país de população católica, porém é um Estado laico.Cunha escreveu:A coisa é bastante simples, o Brasil se declara um Estado laico, ou seja, não tem religião, ou melhor, tem todas as manifestações religiosas e portanto não pode dar preferência a essa ou aquela religião. Resumindo: não pode haver citações de cunho religioso nos Símbolos Nacionais, e querendo ou não, a moeda é um Símbolo Nacional. Porém, grupos religiosos insistem em manter as coisas como no tempo do império quando o país tinha uma religião oficial.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Toda esta história tem como unica fonte os evangelhos e refere-se tão somente a opção de ser libertado Jesus ou Barrabas. O restante como a mulher de Pilatos ser cristã e o comportamento posterior deste após o julgamento, é pura lenda. Não há qualquer documento da época para confirmar. Os eventos da morte de Jesus foram tão sem importância para a época que nenhum historiador as registrou. Suetonio, um historiador romano que viveu na época do imperador Adriano e escreveu um livro chamado "A crônica dos doze cezares" no qual narra todos os principais acontecimentos que houve sob o regime de cada um dos imperadores, não faz qualquer menção a Jesus ou aos cristãos. Apenas coloca que quando Nero foi imperador determinou, entre muitas outras coisas, "que fossem expulsos de Roma os Judeus que, sob as ordens de um tal de Cresto, promoviam desordem pela cidade".Guerra escreveu:Dizem que foi Claudia (ou santa Procula, que de santa não tinha nada) a mulher dele que o conveceu a armar todo o circo da escolha. O problema era que Jesus, além de ser um pacifcista era um inimigo da elite da Judeia. Barrabás era chamado de ladrão, mas na verdade uma especie de guerrilheiro da época. Um inimigo declarado de Roma. Coisa que Pilatos ou não sabia ou desprezou. Na sequencia elepassou ausar a violência (e olha que ele crucificava pessoas) para resolver qualquer problema. Com isso caiu na esquerda de ninguém menos que Caligula.Túlio escreveu:Ué, como assim???
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
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VII – DAS REGRAS DE CONDUTA
7.11) É obrigatória a citação de fonte e autoria de quaisquer obras e/ou produções intelectuais e/ou culturais em texto, áudio, foto, vídeo ou mídia. São proibidas postagens dos mesmo materiais que estiverem sob proteção das leis de direitos autorais.
Cumprimentos,
CMFDB
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Primeiro, creio ser abusivo tal desrespeito para com o pessoa que ocupa a Presidência da República, gostemos dela ou não. Há que se respeitar a Instituição. No mínimo. Por mim - e pela maioria dos Brasileiros, até onde sei - se acabaria com a imPunidade parlamentar...
Segundo, não vejo grande credibilidade no autor do texto, embora o ponto seja correto. O cara primeiro se declara como não-Cristão (acho que ele hesitou em dizer ATEU mas não há leis contra isto, cada um acredita ou não no que quiser) e depois vem pontificar sobre Cristo. Curioso, no mínimo...
Terceiro, não vi fuente para o texto, o que o torna SUSPEITO. Se eu, Túlio, posto uma citação, cito também o link justamente para que se possa ter acesso a mais textos do autor e se poder formar um juízo a seu respeito. Do modo como está, não se pode aferir - o que suspeito mas não tenho como SABER - se há intenção político-ideológica.
Finalmente, que isto não seja usado como pretexto para guerrinhas de IDEOLOGICE. As medidas NÃO serão brandas, como já devem ter notado. Aqui não é espaço para isso. Discutir política é saudável e necessário mas no momento exato em que se passa às paixões e ódios partidários o DB se torna um espaço nada seguro ou agradável. Aqui não é lugar para isso.
Fica o aviso.
Segundo, não vejo grande credibilidade no autor do texto, embora o ponto seja correto. O cara primeiro se declara como não-Cristão (acho que ele hesitou em dizer ATEU mas não há leis contra isto, cada um acredita ou não no que quiser) e depois vem pontificar sobre Cristo. Curioso, no mínimo...
Terceiro, não vi fuente para o texto, o que o torna SUSPEITO. Se eu, Túlio, posto uma citação, cito também o link justamente para que se possa ter acesso a mais textos do autor e se poder formar um juízo a seu respeito. Do modo como está, não se pode aferir - o que suspeito mas não tenho como SABER - se há intenção político-ideológica.
Finalmente, que isto não seja usado como pretexto para guerrinhas de IDEOLOGICE. As medidas NÃO serão brandas, como já devem ter notado. Aqui não é espaço para isso. Discutir política é saudável e necessário mas no momento exato em que se passa às paixões e ódios partidários o DB se torna um espaço nada seguro ou agradável. Aqui não é lugar para isso.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 7686,0.htm
BRASÍLIA - Nomeado vice-chefe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) após a "faxina" promovida pela presidente Dilma Rousseff, o auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) Tarcísio Gomes de Freitas se diz à frente de uma autarquia falida, sem condições de executar suas principais funções. Espécie de interventor do órgão, no cargo há pouco mais de cinco meses, ele desabafa: "O Dnit não tem condições de tocar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O que fazem com ele é uma covardia".
Para levar adiante 1.196 contratos, o grosso integrante do PAC, seriam necessários 6.861 funcionários. Mas projeção indicada no estudo mostra que, sem concurso público, 43% do pessoal vai debandar até 2015, restando 1,5 mil em atividade num contexto em que, ano a ano, o orçamento cresce. O Ministério do Planejamento não tem previsão de abertura de vagas.
Levadas em conta somente as aposentadorias, alguns setores, como o Instituto de Pesquisas Rodoviárias (IPR), que aprimora as técnicas e procedimentos do órgão, perderão 71% da força de trabalho até 2015.
Perfil. O problema não é só a quantidade, mas o perfil do pessoal. Mais da metade é de nível intermediário e atua em funções administrativas e de apoio. Em todo o País, o Dnit tem 126 porteiros no Brasil e só 9 contadores. Em Brasília, trabalham três contadores, com 597 processos de prestação de contas atrasados.
BRASÍLIA - Nomeado vice-chefe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) após a "faxina" promovida pela presidente Dilma Rousseff, o auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) Tarcísio Gomes de Freitas se diz à frente de uma autarquia falida, sem condições de executar suas principais funções. Espécie de interventor do órgão, no cargo há pouco mais de cinco meses, ele desabafa: "O Dnit não tem condições de tocar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O que fazem com ele é uma covardia".
Para levar adiante 1.196 contratos, o grosso integrante do PAC, seriam necessários 6.861 funcionários. Mas projeção indicada no estudo mostra que, sem concurso público, 43% do pessoal vai debandar até 2015, restando 1,5 mil em atividade num contexto em que, ano a ano, o orçamento cresce. O Ministério do Planejamento não tem previsão de abertura de vagas.
Levadas em conta somente as aposentadorias, alguns setores, como o Instituto de Pesquisas Rodoviárias (IPR), que aprimora as técnicas e procedimentos do órgão, perderão 71% da força de trabalho até 2015.
Perfil. O problema não é só a quantidade, mas o perfil do pessoal. Mais da metade é de nível intermediário e atua em funções administrativas e de apoio. Em todo o País, o Dnit tem 126 porteiros no Brasil e só 9 contadores. Em Brasília, trabalham três contadores, com 597 processos de prestação de contas atrasados.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 6581,0.htm
A presidente Dilma Rousseff continua atrasada na execução de seus planos de investimento - cruciais, segundo o próprio governo, para impulsionar a economia no curto prazo, num quadro internacional desfavorável, e indispensáveis para o crescimento de longo prazo. Boa parte do primeiro ano de mandato foi consumida no pagamento de contas deixadas pelo governo anterior e na continuação de obras em atraso. Na prática, o PAC2, segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, mal começou. O atraso, a julgar pelos resultados obtidos até agora, muito dificilmente será compensado até o fim do mandato. Uma parcela importante dos investimentos deve ser destinada às obras necessárias à realização da Copa do Mundo em 2014. Não está descartado o risco de um vexame. De toda forma, a corrida para compensar o tempo perdido deverá resultar em custos mais altos e em desperdício de recursos importantes.
O governo começa o seu segundo ano com R$ 57,2 bilhões de restos a pagar. A maior parte desse total, R$ 39,6 bilhões, corresponde a compromissos do PAC, de acordo com dados oficiais coletados e analisados pela organização Contas Abertas. Mais impressionante que esses valores absolutos é a proporção entre os compromissos empurrados de um ano para outro e o total investido em cada exercício. Em 2011, apenas R$ 16,6 bilhões foram aplicados em projetos autorizados para o ano. A maior parte dos desembolsos foi destinada ao pagamento de contas acumuladas em exercícios anteriores. Dos R$ 80,3 bilhões orçados para investimentos em 2012, só R$ 23,1 bilhões serão destinados a projetos novos, porque um volume muito maior está amarrado, em princípio, a compromissos de anos anteriores.
No caso do PAC, os restos a pagar correspondem a 93% dos R$ 42,6 bilhões autorizados no orçamento para este exercício. O governo continua, claramente, escorregando na execução do programa. Esses valores só correspondem a uma parcela do PAC, aquela financiada pelo Tesouro e conduzida sob a responsabilidade da administração direta. A gestão de outros projetos cabe ao setor empresarial, mas também as estatais têm sido, na maior parte, ineficientes no cumprimento de suas tarefas. A exceção continua sendo a Petrobrás.
Dois dos Ministérios responsáveis pelas maiores parcelas de restos a pagar - o das Cidades e o dos Transportes - estiveram envolvidos em escândalos e seus principais dirigentes foram demitidos no ano passado. Nenhum desses Ministérios se notabilizou, durante muitos anos, pela excelência administrativa ou pela estrita lisura no cumprimento de suas missões.
O Ministério das Cidades é responsável pela maior fatia dos restos a pagar - R$ 19,7 bilhões. Esse total inclui R$ 7,6 bilhões do Minha Casa, Minha Vida, um dos principais componentes dos chamados programas sociais. Bem conduzida, a construção habitacional pode ser também um poderoso estimulante do crescimento econômico, pela geração de empregos e pela demanda de enorme número de insumos - cimento, vidro, aço, alumínio, cobre, cerâmica, plástico, tintas, produtos químicos e equipamentos. Mas a gestão do programa tem sido ostensivamente deficiente.
O Ministério dos Transportes carrega para este ano restos a pagar no valor de R$ 10,4 bilhões. Também a sua atuação poderia ser muito relevante para o crescimento econômico a curto prazo e, é claro, para os ganhos de eficiência da economia nacional nos próximos anos. Mas não há sinais de ganhos de eficiência desde a troca de ministro e a substituição de chefias importantes no ano passado.
A gestão das obras do PAC e de outros investimentos federais continua deficiente. Problemas na contratação de pessoal para projetos sob responsabilidade da Secretaria de Portos e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), registrados em reportagem publicada no Estado na segunda-feira, mostram novamente o baixo grau de controle interno da administração federal. O problema tem aspectos técnicos, mas suas raízes são principalmente políticas. A execução ineficiente, a acumulação de restos a pagar e o desvio de dinheiro são algumas das consequências.
A presidente Dilma Rousseff continua atrasada na execução de seus planos de investimento - cruciais, segundo o próprio governo, para impulsionar a economia no curto prazo, num quadro internacional desfavorável, e indispensáveis para o crescimento de longo prazo. Boa parte do primeiro ano de mandato foi consumida no pagamento de contas deixadas pelo governo anterior e na continuação de obras em atraso. Na prática, o PAC2, segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, mal começou. O atraso, a julgar pelos resultados obtidos até agora, muito dificilmente será compensado até o fim do mandato. Uma parcela importante dos investimentos deve ser destinada às obras necessárias à realização da Copa do Mundo em 2014. Não está descartado o risco de um vexame. De toda forma, a corrida para compensar o tempo perdido deverá resultar em custos mais altos e em desperdício de recursos importantes.
O governo começa o seu segundo ano com R$ 57,2 bilhões de restos a pagar. A maior parte desse total, R$ 39,6 bilhões, corresponde a compromissos do PAC, de acordo com dados oficiais coletados e analisados pela organização Contas Abertas. Mais impressionante que esses valores absolutos é a proporção entre os compromissos empurrados de um ano para outro e o total investido em cada exercício. Em 2011, apenas R$ 16,6 bilhões foram aplicados em projetos autorizados para o ano. A maior parte dos desembolsos foi destinada ao pagamento de contas acumuladas em exercícios anteriores. Dos R$ 80,3 bilhões orçados para investimentos em 2012, só R$ 23,1 bilhões serão destinados a projetos novos, porque um volume muito maior está amarrado, em princípio, a compromissos de anos anteriores.
No caso do PAC, os restos a pagar correspondem a 93% dos R$ 42,6 bilhões autorizados no orçamento para este exercício. O governo continua, claramente, escorregando na execução do programa. Esses valores só correspondem a uma parcela do PAC, aquela financiada pelo Tesouro e conduzida sob a responsabilidade da administração direta. A gestão de outros projetos cabe ao setor empresarial, mas também as estatais têm sido, na maior parte, ineficientes no cumprimento de suas tarefas. A exceção continua sendo a Petrobrás.
Dois dos Ministérios responsáveis pelas maiores parcelas de restos a pagar - o das Cidades e o dos Transportes - estiveram envolvidos em escândalos e seus principais dirigentes foram demitidos no ano passado. Nenhum desses Ministérios se notabilizou, durante muitos anos, pela excelência administrativa ou pela estrita lisura no cumprimento de suas missões.
O Ministério das Cidades é responsável pela maior fatia dos restos a pagar - R$ 19,7 bilhões. Esse total inclui R$ 7,6 bilhões do Minha Casa, Minha Vida, um dos principais componentes dos chamados programas sociais. Bem conduzida, a construção habitacional pode ser também um poderoso estimulante do crescimento econômico, pela geração de empregos e pela demanda de enorme número de insumos - cimento, vidro, aço, alumínio, cobre, cerâmica, plástico, tintas, produtos químicos e equipamentos. Mas a gestão do programa tem sido ostensivamente deficiente.
O Ministério dos Transportes carrega para este ano restos a pagar no valor de R$ 10,4 bilhões. Também a sua atuação poderia ser muito relevante para o crescimento econômico a curto prazo e, é claro, para os ganhos de eficiência da economia nacional nos próximos anos. Mas não há sinais de ganhos de eficiência desde a troca de ministro e a substituição de chefias importantes no ano passado.
A gestão das obras do PAC e de outros investimentos federais continua deficiente. Problemas na contratação de pessoal para projetos sob responsabilidade da Secretaria de Portos e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), registrados em reportagem publicada no Estado na segunda-feira, mostram novamente o baixo grau de controle interno da administração federal. O problema tem aspectos técnicos, mas suas raízes são principalmente políticas. A execução ineficiente, a acumulação de restos a pagar e o desvio de dinheiro são algumas das consequências.
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