Caro amigo, esta questão já foi discutida com profundidade em alguns tópicos.alcluiz escreveu:Enquanto não recebermos a frota que a MB deseja para seus subs, apenas o A-12 não é uma ameaça para Marinhas que tenham a capacidade de nos atacar, e a função do mesmo não é projectar poder no exterior, pois pra isso a sua ala aérea é minúscula. Na época da MN vemos fotos do FOCH com seu convoo repleto de aeronaves, e nós teremos apenas 6. Se acaso houver um acidente com algum, serão apenas 5, pois os biplace ficarão para treinamento, e mesmo com mísseis mais "modernos" é como eu disse: uma Marinha para ter a coragem e capacidade de nos atacar não iria ao Brasil com uma corveta... Se é que me entendem... Eu não desmereço nunca os esforços da MB com o A-12, pois sou um dos seus maiores fãs, apenas não confundo Paulo com Pedro. O A-12 nos possibilitara manter a doutrina, e isso não tem valor mensurável, pois poucas Marinhas tem o nosso conhecimento na operação de um NAe, e não podemos cometer o mesmo erro que a RN esta a cometer em relação ao seu NAe... Mas ele tem um valor enorme para desencorajar qualquer outro país, fora França e EUA, de vir brincar no nosso quintal.
Resumindo: nenhuma marinha do mundo vai querer uma batalha de PAs com a USN, seria idiotice no mais alto grau, suicídio coletivo, assassinato em massa.
Qual o meio a ser utilizado contra um grupo de batalha de PA da USN?
Resposta: SSN, preferencialmente, e SSK. Não por outro motivo os embargos e gaps tecnológicos impostos para não conseguirmos este objetivo.
Eu já postei um artigo premiado na revista Proceedings, da USN Academy, de autoria do Comte Leonan, em que ele afirma que não há desconfianças em relação ao Brasil, de que iríamos fazer proliferação nuclear, mas que a questão é a capacidade que a MB terá de disputar o controle do mar com a USN ao dispor de SSN.
Um PA brasileiro seria usado sim, mas deixo para a imaginação de vcs a maneira.
Por isso uma Marinha balanceada, para cada tarefa um meio, para cada ameaça um meio.