Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Ter Mar 03, 2020 3:54 pm
Sim, será no contrato que ficará definido o armamento a ser instalado.JavaLindo66 escreveu: ↑Ter Mar 03, 2020 4:27 pm Tinha até esquecido que não tínhamos assinado o contrato ainda.
Será nele que mostrarão os armamentos a serem usados?
Matéria bem interessante. Os pontos interessantes:Artigo: https://www.defesaaereanaval.com.br/ent ... rinha-dgmm
DAN entrevista o Diretor Geral de Material da Marinha (DGMM)
LUIZ PADILHA | 17/03/2020
Finalmente parece que o pessoal está trabalhando com os pés no chão. Tomara que continue assim.JavaLindo66 escreveu: ↑Ter Mar 17, 2020 6:22 pm Matéria bem interessante. Os pontos interessantes:
- A atualização da Barroso não faz mais parte do off-set das 'Tamandarés';
Esta pode ser uma questão financeira pura e simplesmente. A última fragata só vai ser entregue em 2028. Depois disso talvez viesse a modernização. Mas até lá a MB vai estar comprometida com o pagamento dos novos navios. Vai sobrar pouco ou nenhum espaço para mais coisas. Por outro lado, a Barroso também já contará com mais de 30 anos de serviço. Vale a pena? Eu acho que não. Seria mais prudente na verdade tentar negociar o acréscimo - como foi ventilado a tempos atrás - de 1 ou 2 unidades adicionais ao lote original com o que seria investido na modernização da Barroso, e no meio do caminho tentar assegurar pelo menos mais um lote de 4 a 6 unidades no pós 2028.
- Interesse da MB por mais unidades das 'Tamandarés';
É como eu disse acima, é preciso ver até onde é possível, neste momento, tentar acrescer mais 1 ou 2 unidades ao lote original, e no meio do processo, mais para frente, garantir um lote subsequente de 4 a 6 unidades a fim de substituir todos os navios mais antigos, evitar novas compras de oportunidade, e por tabela, garantir uma operacionalidade minimamente decente para a esquadra.
- 2 'Niterói' e 2 'Greenhalgh' e a 'Júlio de Noronha' vão dar baixa até 2023;
Já estava cantada essa bola há algum tempo. Faltava na verdade decidir quem iria para o prego e quando.
- A comprar por oportunidade ainda está de pé para substituir as escoltas;
Se algo der errado na construção das fragatas, isto ainda deve ser levado em conta como recursos de última hora a fim de não ficarmos, literalmente, sem uma esquadra de verdade. É torcer para que não seja necessário. Tal alternativa pode justificar negações de investimento de praxe pelo poder político no futuro e comprometer, de novo, a retomadas da indústria de construção naval militar no país.
- Há um foco maior no projeto dos 'NPa 500-Br' do que no dos 'NPaOc';
São mais baratos, mais rápidos e mais fáceis de convencer o gestor financeiro público e político, já que são navios destinados as capitanias e distritos navais e em quantidades que podem inclusive levá-los a serem construídos em diversos estados, o que também ajudaria, e muito, na aprovação das verbas necessárias. Aliás, se os 10% do Fundo da Marinha Mercante for realmente colocado em prática no sentido de financiar a patrulha naval, é algo que tornar viável a construção dos NaPaOc mais para frente, enquanto os NaPa 500 BR são financiados pelo próprio tesouro ou orçamento da MB.
- A MB tem interesse em comprar novos Navios Varredores e criar uma possível nova base para eles em Itaguaí;
A Base Naval de Itaguaí tem a necessidade impositiva de dispor de navios varredores/contraminagem próprio dado que toda a força de submarinos será deslocadas e baseada lá. Talvez a proposta sueca possa ser uma alternativa viável e produtiva. Ofereceram dois navios usados e a possibilidade da construção de outros no país. A ver o custo, a oportunidade e a efetividade da proposta.