JavaLindo66 escreveu: Qua Dez 18, 2019 9:00 pm
Bem, com o problemas das fragatas (parcialmente) resolvido e o do Navio Polar começando a se resolver, qual será a próxima prioridade da Marinha? O término da construção dos NPa da classe Macaé restantes? Focar um pouco nos meios fluviais, já que os atuais devem já estar no limite? Procurar uma compra de oportunidade para preencher a lacuna que o Marajó/Garcia D'avilla deixaram? Ou foco total nos subs?
Aliás, aquela situação que a RN estava deixando o Wave parado por falta de pessoal continua? Bem que podiam liberar logo ele, se fosse assim.
Ainda rezo para que o almirantado ouça as ideias do FCarvalho e use aqueles U$1 bi (ou parte dele) para completar de vez os NPa 500 BR (27) e NaPaOc (12) do PAEMB.
Até onde sei, as prioridades continuam sendo as Tamandaré, o Prosub, e no final um Nae. Isso no papel.
Com as Tamandaré resolvidas agora em seu primeiro lote, algo sobre o prosseguimento da construção de mais navios só deve ser aventado lá para 2024/2025.
O Prosub na minha opinião segue sendo na prática a prioridade número um da marinha. Com ou sem navios.
Ano que vem, pelo que foi ventilado de público, a MB vai dar inicio á busca de um NaPaOc. Se será um processo igual ao das FCN, ainda vamos saber. Em teoria são 12 navios. Se o projeto que repassa parte do fundo naval for mesmo para a marinha alocar meios de patrulha, é provável que os NAPA 500 BR comecem a sair em dois ou três anos. Por agora, a prioridade é terminar os cascos dos navios recuperados do EISA. Meios fluviais talvez sejam favorecidos com este aporte de verba, na forma do projete tripartite com colombianos e peruanos. Há ainda um NaPa 200 fluvial do CPN que seria destinado ao 4o DN que pode também vir à luz, e que penso, também pode ser aproveitado em outros DN.
O caso do Wave é emblemático. Acho que se até agora os ingleses não deram uma posição deve ser porque ainda não definiram a situação final do navio. Embora sejam dois navios desta classe, apenas um está disponível operacionalmente. O ideal é que fossem os dois, mas isto não é mais possível. Vamos aguardar por notícias, afinal, a RN ainda vai receber navios tanque feitos na Coréia do Sul pelos próximos anos.
Eu particularmente não nutro mais esperanças de ver os projetos da MB obedecendo nenhum tipo de planejamento ou cronograma previamente estabelecido. Estamos onde sempre estivemos, ou seja, ao Deus dará. E não vamos sair disto tão cedo, dado que Defesa continua sendo um anátema dentro do governo, e na classe política.
E isso define o nosso futuro, ou a falta dele.
abs