Fórum Defesa Brasil

Não é, e não será prioridade tão cedo. A MB continua de costas para a Amazônia verde e assim vai continuar por muito anos.

Por essas e outras que uma guarda costeira é um assunto inadiável e uma solução impositiva para preencher essas e outras lacunas que são consideradas secundárias no planejamento da instituição.

A oportunidade está posta e há propostas no congresso. Só falta alguém ou "alguéns" dar um empurrãozinho que a coisa sai do papel.

abs.

Para os mais entendidos uma dúvida:um Navio de Patrulha Oceânico, de até umas 500 ton, pode navegar nos rios da amazônia com tranquilidade?

Como a verba sempre é curta talvez o modelo que seja escolhido para ser o NaPaOc oficial sirva para meios fluviais também. É possível???

Marcelo Ponciano escreveu: Sex Nov 01, 2019 4:36 pm Para os mais entendidos uma dúvida:um Navio de Patrulha Oceânico, de até umas 500 ton, pode navegar nos rios da amazônia com tranquilidade?

Como a verba sempre é curta talvez o modelo que seja escolhido para ser o NaPaOc oficial sirva para meios fluviais também. É possível???

Nas 500 toneladas é um navio patrulha comum, mas depende, não seria nem um pouco aconselhável.

Meios fluviais, de preferência, precisam de propulsão por jato d'água e um calado pequeno tanto quanto possível, para acessar rios cuja profundidade não é alta.

NaPaOc (1,000 tons) nem pensar. Esse projeto da Emgeprom é derivado da NODRIZA VII, da Cotecmar. É o meio perfeito pra nós, ainda mais se colocar um radar em cima para ajudar no monitoramento aéreo.

Além de receber Helicóptero e talvez até drone de asa rotativa, o que flexibiliza e dá mais recursos para o patrulhamento.

A Classe Pedro Teixeira (2 navios) tem pouco mais de 600 tons de deslocamento carregado, mas foram projetados desde o início para serem NaPaFlu, e até por isso o calado deles é de cerca de 0,30 a 0,50 cm salvo engano.
Já os 3 navios da classe Roraima deslocam em torno de 300 e poucas ton carregados, mas também foram projetados desde o início para serem patrulheiros fluviais, com um calado menor ainda que os Pedro Teixeira.
Navios como os NaPa 500 BR poderiam derivar um navio patrulha fluvial desde que adaptado para isso. Mas eu duvido que a MB tenha interesse no assunto visto a negociação com peruanos e colombianos, que até hoje não deu em nada.
Existe um projeto de um navio de 200 ton para o 4o DN mas que até hoje também sequer saiu do papel.
Durante a cheia, a maioria dos rios que servem de fronteira para nós pode ser navegada por navios com deslocamento maior, mas desde que eles seja feitos para isso.
Inclusive, para a patrulha do próprio Solimões/Amazonas e seus maiores afluentes é recomendável que navios maiores façam o serviço, pois são bacias praticamente navegáveis o ano inteiro.

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abs

Não é simples assim, pois para transformar um NaPa em um NaPaFlu, teria que alterar a quilha para dar maior estabilidade na nova superestrutura com calado bem baixo, seria melhor desenvolver um NaPaFlu.

Detalhe que as toneladas de deslocamento não é um impedimento.

Essa da Engeprom seriam perfeitas atuando em conjunto das 25 do EB ou a semelhante nacional, do qual esqueci o nome. Uma interessantíssima, voltada pra combate, seria a CH90. Excelente meio para transportar Infantaria de Selva e apoiar operações ribeirinhas.

Eu há algum tempo sou de opinião que deveríamos parar de reinventar a roda por aqui e adotar projetos colombianos de navios patrulha fluviais, matéria na qual eles estão muito mais avançados do que nós desde há muito tempo. Isso de projeto tripartite é mais para satisfazer o ego do pessoal e das empresas ligadas à MB.

A COTECMAR possui hoje uma relação de navios e projetos que são mais que suficientes para dar conta de todas as necessidades que temos. É comprar e produzir sob licença e toca o barco.

Do lado de cá temos produtos e serviços que interessam também aos colombianos e peruanos. Então, é o caso de se aproveitar o que cada um tem de melhor a oferecer e aproveitar.

Estamos perdendo, ou arriscando perder, ótimas oportunidades de negócio em todas as áreas com a indústria de defesa dos vizinhos por inépcia e negligência.

abs

Aproveitando a paciência de todos em satisfazer minhas dúvidas de leigo...

E o uso de hovercraft pela MB, tanto para desembarque anfíbio como para regiões amazônicas, é algo viável?

Sei que não existe nenhum projeto nesse sentido por aqui, e provavelmente jamais haverá. Mas é apenas por curiosidade mesmo, considerando que nos EUA usam hovercraft como meio de transporte em regiões pantanosas e na Rússia usam para desembarque anfíbio.

Marcelo Ponciano escreveu: Sáb Nov 02, 2019 12:06 pm Aproveitando a paciência de todos em satisfazer minhas dúvidas de leigo...
E o uso de hovercraft pela MB, tanto para desembarque anfíbio como para regiões amazônicas, é algo viável?
Sei que não existe nenhum projeto nesse sentido por aqui, e provavelmente jamais haverá. Mas é apenas por curiosidade mesmo, considerando que nos EUA usam hovercraft como meio de transporte em regiões pantanosas e na Rússia usam para desembarque anfíbio.

Olá Marcelo.

Existem no Brasil empresas que chegaram a propor o uso de hovercraft no país de projeto nacional. Mas não chegou sequer passar da fase de protótipo.
No antigo PEAMB a marinha estava previsto o uso destas embarcações nos 4 NDM previstos no projeto. Mas sem NDM, sem hovercraft.
Aqui na região norte várias vezes fizeram testes com tais embarcações, desde pequeno a grande porte, e até onde sei os resultados não foram muito auspiciosos, tendo em vista que os rios por aqui via de regra geral são muito "sujos", e isto trouxe muitos problemas tanto para o sistemas de propulsão como para os colchões de ar.
Enfim, suponho que devam haver estudos técnicos no país ainda sobre eles, mas não saberia dizer em que pé estão.
Se o governo não demandar este tipo de vetor, dificilmente alguém vai se arriscar a tirar do bolso para tentar emplacar uma venda no mercado interno.

abs

Este link dispõe os modelos de hovercraft que estariam a venda no Brasil e que também podem ser empregados em uso militar.

https://www.nauticexpo.com/pt/fabricant ... 6775556f3d

Esse vídeo é de 3 anos atrás de uma empresa que projetou este hovercraft para uso na região norte.



abs

Acabou de me aparecer no Facebook, até agora desconheço confirmação oficial

São Tipo 23?

Matheus escreveu: Ter Nov 05, 2019 2:57 pmSão Tipo 23?

Versão australiana das Oliver Hazard Perry americanas

Havendo fundo de verdade nisto, este acordo será um acinte! Ganharão um crítico contumaz do mesmo.

Att.

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Posible intercambio de unidades navales entre las armadas de Perú y Brasil

Alejo Marchessini, 4 de noviembre de 2019

La posibilidad de que la Armada de Brasil transfiera sus 2 submarinos de la Clase 209/1400, el Timbira (S-32) y el Tapajó (S33) a la Marina de Guerra del Perú va cobrando fuerza. Trascendió que durante la visita del vicepresidente de Brasil, Hamilton Mourao, al Perú, tras la firma de una Declaración de Intenciones - orientada a profundizar la cooperación binacional entre ambas instituciones - se evaluó y agendó la posibilidad de que a cambio de los 2 sumergibles, Perú entregue una PAF (Patrullera Amazonica Fluvial), a ser construida en el astillero del Servicio Industrial de la Marina (SIMA) en Iquitos. Se trata de un navío de capacidades duales, de 50 m. de eslora y 500 ton. de desplazamiento, diseñado en conjunto con COTECMAR (Colombia) y Emgepron (Brasil), destinado a la vigilancia y protección de esa región, enfrentando las nuevas amenazas, como el narcotráfico, la explotación descontrolada de la flora y fauna y la minería ilegal.

De concretarse la transferencia de los submarinos, la preocupación de Brasil es donde se realizaría la revisión, mantenimiento y puesta a punto antes de su entrega, pues las capacidades al respecto del Arsenal Naval de Rio de Janeiro fueron trasladadas a Itaguai, de cara a la construcción de los 4 sumergibles de la Clase Scorpene. De darse el caso, y los trabajos se realizan en el Arsenal Naval de Rio de Janeiro, se contaría con una garantía de operación. La otra opción y la más probable es que estos se realicen en el astillero del SIMA en El Callao, los cuales disponen -gracias al Programa de Ampliación y Mejoramiento del Arsenal Naval- de un hangar de 91,6x22,3 m. (destinado inicialmente a trabajos de modernización y mantenimiento de los submarinos Tipo 209/1200), un sincroelevador de naves con capacidad de izaje de hasta 2.500 ton., un patio de transferencia y dos parqueaderos de 140 m. para labores de construcción y reparación de buques.

https://www.defensa.com/peru/posible-in ... eru-brasil

Podem tentar comprar as Type-L ao Chile , elas vão ser substituidas pelas 2 fragatas Australianas

Acho que a MB está lendo nossos posts do DB, só que está entendendo tudo errado.

Nós queremos patrulhas fluviais, mas não precisava trocar dois subs por uma patrulha!!!! Aí já é burrice!!!!

Prefiro acreditar que será uma troca 2 por 2. Um Makassar mais uma patrulha fluvial em troca de 2 subs, sendo a manutenção dos subs realizada aqui e a dos navios peruanos lá. Nesse caso a troca faz mais sentido e ninguém sai perdendo.

Isso abre portas para criar doutrina com esse NaPaFlu e, quem sabe no futuro, considerando que o projeto tem participação da EMGEPRON, construir mais unidades aqui.

PS: dei um tiro no escuro e parece que acertei no meio dos olhos da mosca. Juro que não sabia de nada quando, por um acaso do destino, citei o NaPaFlu da EMGEPRON nos posts anteriores!!!