Corpo de Fuzileiros Navais
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- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
O problema das EDCG me parece ser a questão da boca, que não comportaria os Leo II A4. Aliás poder levar, até poderia, mas com muitas limitações.
O ideal seriam os hooverscrafts. Mas estes, ainda continuarão a ser um grande sonho de consumo para a MB e para o CFN.
Poderíamos começar com uma coisa de cada vez. Tem Leo IA5 por aqui. Então vamos ver no que vai dar e depois pensamos em MBT mais modernos.
Talvez seja interesse da MB acompanhar o interesse do exército novo modelo de MBT que eles estão/estariam a conversar com os alemães. Algo como um EE-T1 para o século XXI. Aí já poderíamos começar a conversar. Mas antes disso é preciso primeiro aprender a usar MBT, coisa que os SK-105 nunca serviram nem para imitar.
abs.
O ideal seriam os hooverscrafts. Mas estes, ainda continuarão a ser um grande sonho de consumo para a MB e para o CFN.
Poderíamos começar com uma coisa de cada vez. Tem Leo IA5 por aqui. Então vamos ver no que vai dar e depois pensamos em MBT mais modernos.
Talvez seja interesse da MB acompanhar o interesse do exército novo modelo de MBT que eles estão/estariam a conversar com os alemães. Algo como um EE-T1 para o século XXI. Aí já poderíamos começar a conversar. Mas antes disso é preciso primeiro aprender a usar MBT, coisa que os SK-105 nunca serviram nem para imitar.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Olá camarada e amigo, o CFN estuda vertentes a seguir para ser seu blindado de combate.FCarvalho escreveu:O problema das EDCG me parece ser a questão da boca, que não comportaria os Leo II A4. Aliás poder levar, até poderia, mas com muitas limitações.
O ideal seriam os hooverscrafts. Mas estes, ainda continuarão a ser um grande sonho de consumo para a MB e para o CFN.
Poderíamos começar com uma coisa de cada vez. Tem Leo IA5 por aqui. Então vamos ver no que vai dar e depois pensamos em MBT mais modernos.
Talvez seja interesse da MB acompanhar o interesse do exército novo modelo de MBT que eles estão/estariam a conversar com os alemães. Algo como um EE-T1 para o século XXI. Aí já poderíamos começar a conversar. Mas antes disso é preciso primeiro aprender a usar MBT, coisa que os SK-105 nunca serviram nem para imitar.
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- gabriel219
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Na minha opinião, compraria logo 108 Leo 2A5 (dos 130 do estoque Alemão, modernizando pro padrão M) pra equipar a 5a Bda Cav Bld, 344 Leo 2A4 (modernizando pro padrão M) para equipar o 6a Bda Inf Bld, os RCB's das Bda Cav Mec (seriam criados nas 3 restantes) e numa futura Bda Inf Bld na Bahia e mais uns 400 Marders (326 para operarem e servirem todas as Brigadas de Cavalaria e Infantaria Blindada, cotando com os RCB's das Bda Cav Mec, modernizando-os com nova blindagem e torre remota externa, que poderiam ser misto da UT-30 e Remax, assim como no Guarani, para dar mais um lugar e embarcar 8 + 3 homens).
Poderia doar os Leos aos CFN's ou mesmo os CFN's adquirirem seus Leo 2A4, com meios de transporte adequados.
Abs.
Poderia doar os Leos aos CFN's ou mesmo os CFN's adquirirem seus Leo 2A4, com meios de transporte adequados.
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- Frederico Vitor
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- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Parecem ser recrutas em treinamento. Ou de algum Gpto de FuzNvs, pois estão equipados com os antigos FAL. Os instrutores, ou parte deles, são Comanfs ao que se pode ver.
Faz falta uma camuflagem mais adequada aos diversos ambientes operativos ao CFN, mesmo no Brasil.
Mas isso em tempo, penso, será também resolvido.
abs.
Faz falta uma camuflagem mais adequada aos diversos ambientes operativos ao CFN, mesmo no Brasil.
Mas isso em tempo, penso, será também resolvido.
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- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Olá Abuldog,ABULDOG74 escreveu:Olá camarada e amigo, o CFN estuda vertentes a seguir para ser seu blindado de combate.FCarvalho escreveu:O problema das EDCG me parece ser a questão da boca, que não comportaria os Leo II A4. Aliás poder levar, até poderia, mas com muitas limitações...
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Em relação a isso, creio que com os atuais meios de que dispomos, e também, não dispomos, as nossas opções de fato são muito limitadas. Mesmo um Leo IA5 já seria muita coisa para as atuais EDCG.
Não se tem no momento, claramente, como vislumbrar quais/qual meio bldo seria mais adequado, quando na verdade não temos claramente com quais meios navais poderemos contar no futuro, a médio/longo prazo.
Mas eu sigo aqui pensando no seguinte. Temos três projetos internos, sendo um de VBTP-SR e toda uma família de derivados sendo produzida e estudada. Na sequencia, outro projeto de um VBTP-SL, do qual possivelmente também derivá toda uma família de veículos. E por fim projeto para um MBT, que também deverá gerar uma família.
Bem, se o CFN estuda alternativas para os próximos 30 anos, se eu fosse cmte de vocês, começaria olhando por aí. E depois eu pensaria no resto. Até porque, navios se pode comprar por oportunidade. Um, ou vários, projetos de bldo SR/SL nacional feitos para as nossas necessidades e especificidades... não.
abs.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Olá camarada e amigo, na verdade a limitação dos blindados pesados no CFN é não pode-los usá-los em um desembarque anfíbio no 1º escalão; pois após isso eles podem muito bem serem transportados até a praia, justamente pelos navios anfíbios que levam o nome pra essa função; são os NDCC`S(NAVIOS DE DESEMBARQUE DE CARROS DE COMBATE) : GARCIA DÀVILLA, ALMIRANTE SABOIA E MATOSO MAIA(PODE GANHAR UMA SOBRAVIDA).
GARCIA DÀVILLA:
ALMIRANTE SABOIA
MATTOSO MAIA
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ALMIRANTE SABOIA
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Não, são alunos do curso de OP ESP dos Fuzileiros Navais.FCarvalho escreveu:Parecem ser recrutas em treinamento. Ou de algum Gpto de FuzNvs, pois estão equipados com os antigos FAL. Os instrutores, ou parte deles, são Comanfs ao que se pode ver.
Faz falta uma camuflagem mais adequada aos diversos ambientes operativos ao CFN, mesmo no Brasil.
Mas isso em tempo, penso, será também resolvido.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Matéria sobre os Fz no sertão:
Curso de Comandos Anfíbios no sertão do RN.
http://www.forte.jor.br/2015/10/30/curs ... tao-do-rn/
Curso de Comandos Anfíbios no sertão do RN.
http://www.forte.jor.br/2015/10/30/curs ... tao-do-rn/
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- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Ok, grato pela correção.Lippimax escreveu:Não, são alunos do curso de OP ESP dos Fuzileiros Navais.FCarvalho escreveu:Parecem ser recrutas em treinamento. Ou de algum Gpto de FuzNvs, pois estão equipados com os antigos FAL. Os instrutores, ou parte deles, são Comanfs ao que se pode ver.
Faz falta uma camuflagem mais adequada aos diversos ambientes operativos ao CFN, mesmo no Brasil.
Mas isso em tempo, penso, será também resolvido.
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- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Olá Abuldog.ABULDOG74 escreveu:Olá camarada e amigo, na verdade a limitação dos blindados pesados no CFN é não pode-los usá-los em um desembarque anfíbio no 1º escalão; pois após isso eles podem muito bem serem transportados até a praia, justamente pelos navios anfíbios que levam o nome pra essa função; são os NDCC`S(NAVIOS DE DESEMBARQUE DE CARROS DE COMBATE) : GARCIA DÀVILLA, ALMIRANTE SABOIA E MATOSO MAIA(PODE GANHAR UMA SOBRAVIDA).
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É aí que entra a questão. Hoje, quem pode fazer isso logo no desembarque do 1o escalão, o faz com os Hooverscrafts, coisa que nós aqui não temos. E só depois, mas bem depois mesmo, os navios desovam a tropa de reforço via... mais hooverscrafts e EDCG's.
Por tudo que tenho lido nestes últimos 15 anos sobre o CFN e operações anfíbias, não se coaduna mais a perspectiva de desembarque nas praias à viva força, ou colocando-se navios nelas, como acima mostrado nas fotos, como se fazia até alguns anos atrás. Hoje o USMC caminha no sentido de "assalto anfíbio aéreo", tanto que o principal navio deles são a versão do NPM deles, no caso o América.
O desembarque anfíbio hoje tornou-se algo quase que burocrático/administrativo. Ninguém mais em sã consciência coloca um navio na praia para desembarcar tropas e equipamentos. Os últimos deste tipo foram vistos na guerra de desintegração da antiga Iuguslávia, e mesmo assim, somente quando houve completa margem segurança para se colocar os navios, que foram poucos na verdade, a encostarem na praia, e colocar pessoal de apoio e logistica, porque a infantaria já estava fazendo o seu trabalho bem mais adentro do território, dando cobertura, inclusive, para aquelas ações.
Não conheço nenhum projeto de navio anfíbio hoje que tenha a capacidade "anfíbia" real. Não mais.
Temos que nos fixar no seguinte. Temos um MBT no CFN? Não. Temos, ou teremos navios capazes de levá-los? Temos. E desembarque? Não. Então o que temos de fazer é: onde é que se compra um hooverscraft para isso? Ou um modelo de EDCG que comporte tal função? Ao menos a título de experimentação/manutenção doutrinária. Porque navio mesmo para isso, tão cedo não vamos ver.
Por isso digo que o CFN deveria olhar com mais atenção aos projetos do EB. E neste momento, particularmente para o Leo 1A5. Ele não é o melhor MBT, mas seria imensamente melhor do que os SK-105, e ideal para dispormos de uma capacidade doutrinal bem aquinhoada para quando a possibilidade surgir, sabermos definir os requisitos doutrinais e técnicos de operação deste tipo de bldo no CFN.
A ver.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Olá camarada e amigo, já tivemos debates sadios referente a isso, não é verdade? Mas cuidado com o que eles falam e o que eles treinam..... , o assalto a viva força é sempre o úuuuuuuultimo recurso mas sempre pode haver necessidade.FCarvalho escreveu:Olá Abuldog.ABULDOG74 escreveu:Olá camarada e amigo, na verdade a limitação dos blindados pesados no CFN é não pode-los usá-los em um desembarque anfíbio no 1º escalão; pois após isso eles podem muito bem serem transportados até a praia, justamente pelos navios anfíbios que levam o nome pra essa função; são os NDCC`S(NAVIOS DE DESEMBARQUE DE CARROS DE COMBATE) : GARCIA DÀVILLA, ALMIRANTE SABOIA E MATOSO MAIA(PODE GANHAR UMA SOBRAVIDA).
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É aí que entra a questão. Hoje, quem pode fazer isso logo no desembarque do 1o escalão, o faz com os Hooverscrafts, coisa que nós aqui não temos. E só depois, mas bem depois mesmo, os navios desovam a tropa de reforço via... mais hooverscrafts e EDCG's.
Por tudo que tenho lido nestes últimos 15 anos sobre o CFN e operações anfíbias, não se coaduna mais a perspectiva de desembarque nas praias à viva força, ou colocando-se navios nelas, como acima mostrado nas fotos, como se fazia até alguns anos atrás. Hoje o USMC caminha no sentido de "assalto anfíbio aéreo", tanto que o principal navio deles são a versão do NPM deles, no caso o América.
O desembarque anfíbio hoje tornou-se algo quase que burocrático/administrativo. Ninguém mais em sã consciência coloca um navio na praia para desembarcar tropas e equipamentos. Os últimos deste tipo foram vistos na guerra de desintegração da antiga Iuguslávia, e mesmo assim, somente quando houve completa margem segurança para se colocar os navios, que foram poucos na verdade, a encostarem na praia, e colocar pessoal de apoio e logistica, porque a infantaria já estava fazendo o seu trabalho bem mais adentro do território, dando cobertura, inclusive, para aquelas ações.
Não conheço nenhum projeto de navio anfíbio hoje que tenha a capacidade "anfíbia" real. Não mais.
Temos que nos fixar no seguinte. Temos um MBT no CFN? Não. Temos, ou teremos navios capazes de levá-los? Temos. E desembarque? Não. Então o que temos de fazer é: onde é que se compra um hooverscraft para isso? Ou um modelo de EDCG que comporte tal função? Ao menos a título de experimentação/manutenção doutrinária. Porque navio mesmo para isso, tão cedo não vamos ver.
Por isso digo que o CFN deveria olhar com mais atenção aos projetos do EB. E neste momento, particularmente para o Leo 1A5. Ele não é o melhor MBT, mas seria imensamente melhor do que os SK-105, e ideal para dispormos de uma capacidade doutrinal bem aquinhoada para quando a possibilidade surgir, sabermos definir os requisitos doutrinais e técnicos de operação deste tipo de bldo no CFN.
A ver.
VÍDEOS DE NO MÁXIMO 01 ANO:
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- Lucas Lasota
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Ares integra REMAX ao Piranha
Ao longo do mês de setembro, a Estação de Armas REMAX foi integrada na viatura PIRANHA do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). Todo o serviço foi planejado e executado nas dependências da empresa, tendo a integração sido aprovada após testes realizados na raia de tiro do Centro de Avaliação do Exército (CAEx).
Durante toda a fase de integração e de testes no CAEx, Fuzileiros Navais foram treinados na operação do REMAX.
Essa aprovação foi importante pois qualificou o binômio PIRANHA-REMAX para ser empregado em exercícios operacionais conduzidos pelo CFN em Formosa-GO, no período de 01 a 07 de outubro, ocasião em que os esforços de integração foram coroados com os êxitos alcançados ao longo dos exercícios.
A equipe da ARES esteve presente durante todo o período da operação em Formosa, prestando suporte técnico e contribuindo para complementar o treinamento iniciado no Rio de Janeiro.
Esta foi a primeira vez na história que os Fuzileiros tiveram a oportunidade de empregar operacionalmente uma estação de armas remotamente controlada, agregando novas capacidades à viatura e à tropa.
De fato, as características de total estabilização, canais de visão diurna e termal, além de laser para telemetria possibilitaram a realização de tiro operacional com elevado nível de precisão e desempenho.
Por ser remotamente controlado, o REMAX permitiu à tripulação da viatura PIRANHA operar com total segurança, haja vista o atirador cumprir suas tarefas de vigilância, acompanhamento de alvos e execução do tiro sem a necessidade de exposição externa ao veículo, o que reduz o nível de estresse na operação e, consequentemente, eleva a eficiência e eficácia no cumprimento de suas tarefas.
O REMAX já se encontra operacional nas viaturas GUARANI do Exército Brasileiro e já foi pré-selecionado para mobiliar as futuras viaturas 4x4 daquela Força Terrestre.
Ao longo do mês de setembro, a Estação de Armas REMAX foi integrada na viatura PIRANHA do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). Todo o serviço foi planejado e executado nas dependências da empresa, tendo a integração sido aprovada após testes realizados na raia de tiro do Centro de Avaliação do Exército (CAEx).
Durante toda a fase de integração e de testes no CAEx, Fuzileiros Navais foram treinados na operação do REMAX.
Essa aprovação foi importante pois qualificou o binômio PIRANHA-REMAX para ser empregado em exercícios operacionais conduzidos pelo CFN em Formosa-GO, no período de 01 a 07 de outubro, ocasião em que os esforços de integração foram coroados com os êxitos alcançados ao longo dos exercícios.
A equipe da ARES esteve presente durante todo o período da operação em Formosa, prestando suporte técnico e contribuindo para complementar o treinamento iniciado no Rio de Janeiro.
Esta foi a primeira vez na história que os Fuzileiros tiveram a oportunidade de empregar operacionalmente uma estação de armas remotamente controlada, agregando novas capacidades à viatura e à tropa.
De fato, as características de total estabilização, canais de visão diurna e termal, além de laser para telemetria possibilitaram a realização de tiro operacional com elevado nível de precisão e desempenho.
Por ser remotamente controlado, o REMAX permitiu à tripulação da viatura PIRANHA operar com total segurança, haja vista o atirador cumprir suas tarefas de vigilância, acompanhamento de alvos e execução do tiro sem a necessidade de exposição externa ao veículo, o que reduz o nível de estresse na operação e, consequentemente, eleva a eficiência e eficácia no cumprimento de suas tarefas.
O REMAX já se encontra operacional nas viaturas GUARANI do Exército Brasileiro e já foi pré-selecionado para mobiliar as futuras viaturas 4x4 daquela Força Terrestre.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Olá camarada e amigo, é uma excelente integração, quem sabe o M113MB1 também possa sofrer essa integração e procuraria entre os sistemas remotos de 30mm da ARES (UT-30BR e TORC30) uma boa opção para os CLANF`S.Lucas Lasota escreveu:Ares integra REMAX ao Piranha
Ao longo do mês de setembro, a Estação de Armas REMAX foi integrada na viatura PIRANHA do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). Todo o serviço foi planejado e executado nas dependências da empresa, tendo a integração sido aprovada após testes realizados na raia de tiro do Centro de Avaliação do Exército (CAEx).
Durante toda a fase de integração e de testes no CAEx, Fuzileiros Navais foram treinados na operação do REMAX.
Essa aprovação foi importante pois qualificou o binômio PIRANHA-REMAX para ser empregado em exercícios operacionais conduzidos pelo CFN em Formosa-GO, no período de 01 a 07 de outubro, ocasião em que os esforços de integração foram coroados com os êxitos alcançados ao longo dos exercícios.
A equipe da ARES esteve presente durante todo o período da operação em Formosa, prestando suporte técnico e contribuindo para complementar o treinamento iniciado no Rio de Janeiro.
Esta foi a primeira vez na história que os Fuzileiros tiveram a oportunidade de empregar operacionalmente uma estação de armas remotamente controlada, agregando novas capacidades à viatura e à tropa.
De fato, as características de total estabilização, canais de visão diurna e termal, além de laser para telemetria possibilitaram a realização de tiro operacional com elevado nível de precisão e desempenho.
Por ser remotamente controlado, o REMAX permitiu à tripulação da viatura PIRANHA operar com total segurança, haja vista o atirador cumprir suas tarefas de vigilância, acompanhamento de alvos e execução do tiro sem a necessidade de exposição externa ao veículo, o que reduz o nível de estresse na operação e, consequentemente, eleva a eficiência e eficácia no cumprimento de suas tarefas.
O REMAX já se encontra operacional nas viaturas GUARANI do Exército Brasileiro e já foi pré-selecionado para mobiliar as futuras viaturas 4x4 daquela Força Terrestre.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Com certeza meu caro amigo naval. Até por isso eles mesmos não descuidam da doutrina, como bem mostrastes nos vídeos. Mas é aquele negócio. Manual é manual. Operacional é operacional.ABULDOG74 escreveu:Olá camarada e amigo, já tivemos debates sadios referente a isso, não é verdade? Mas cuidado com o que eles falam e o que eles treinam..... , o assalto a viva força é sempre o úuuuuuuultimo recurso mas sempre pode haver necessidade.FCarvalho escreveu: Olá Abuldog.
É aí que entra a questão. Hoje, quem pode fazer isso logo no desembarque do 1o escalão, o faz com os Hooverscrafts, coisa que nós aqui não temos. E só depois, mas bem depois mesmo, os navios desovam a tropa de reforço via... mais hooverscrafts e EDCG's.
Por tudo que tenho lido nestes últimos 15 anos sobre o CFN e operações anfíbias, não se coaduna mais a perspectiva de desembarque nas praias à viva força, ou colocando-se navios nelas, como acima mostrado nas fotos, como se fazia até alguns anos atrás. Hoje o USMC caminha no sentido de "assalto anfíbio aéreo", tanto que o principal navio deles são a versão do NPM deles, no caso o América.
O desembarque anfíbio hoje tornou-se algo quase que burocrático/administrativo. Ninguém mais em sã consciência coloca um navio na praia para desembarcar tropas e equipamentos. Os últimos deste tipo foram vistos na guerra de desintegração da antiga Iuguslávia, e mesmo assim, somente quando houve completa margem segurança para se colocar os navios, que foram poucos na verdade, a encostarem na praia, e colocar pessoal de apoio e logistica, porque a infantaria já estava fazendo o seu trabalho bem mais adentro do território, dando cobertura, inclusive, para aquelas ações.
Não conheço nenhum projeto de navio anfíbio hoje que tenha a capacidade "anfíbia" real. Não mais.
Temos que nos fixar no seguinte. Temos um MBT no CFN? Não. Temos, ou teremos navios capazes de levá-los? Temos. E desembarque? Não. Então o que temos de fazer é: onde é que se compra um hooverscraft para isso? Ou um modelo de EDCG que comporte tal função? Ao menos a título de experimentação/manutenção doutrinária. Porque navio mesmo para isso, tão cedo não vamos ver.
Por isso digo que o CFN deveria olhar com mais atenção aos projetos do EB. E neste momento, particularmente para o Leo 1A5. Ele não é o melhor MBT, mas seria imensamente melhor do que os SK-105, e ideal para dispormos de uma capacidade doutrinal bem aquinhoada para quando a possibilidade surgir, sabermos definir os requisitos doutrinais e técnicos de operação deste tipo de bldo no CFN.
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Ademais, convenhamos, para fuzileiros que tem a própria "força aérea" a apoiá-los, para não citar centenas de helos de ataque, e transporte, fica realmente algo um tanto quanto que inverossímil achar que aqueles caras iram dar a cara a tapa numa praia onde podem levar chumbo. Eles simplesmente não tem mais estômago para essas coisas, e claro, isso seria péssimo para a propaganda corporativa, ficar mostrando uma centena e meia de corpos nas praias boiando naquele "mar vermelho" a la GM II.
Enfim, como nem tudo é sempre do jeito que a gente quer, é melhor estar sempre preparado. Afina, vai que...
abs
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