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Enviado: Qui Jan 04, 2007 5:00 pm
por FinkenHeinle
Marino escreveu:Por favor, de onde tiraram esta informação???

A informação circulou em sites especializados, fóruns, e revistas!

Enviado: Qui Jan 04, 2007 5:08 pm
por Marino
FinkenHeinle escreveu:
Marino escreveu:Por favor, de onde tiraram esta informação???

A informação circulou em sites especializados, fóruns, e revistas!

Veja bem, eu não acredito que tenha sido assim.
Podemos tentar adivinhar o que ocorreu de 2 maneiras:
1) A MB chegou a conclusão que a área de atuação de nossos navios seria sempre em áreas litorâneas, águas marrons, como ocorre normalmente, e então decidiu retirar os VDS. Não acredito, pois seria sempre um recurso a mais disponível para situações não usuais.
2) Uma versão que ouvi e vou omitir a fonte. O sistema de içamento criado pelos ingleses nunca funcionou, tendo sido alterado nos navios ingleses que se seguiram as Niteroi. Que várias vezes o VDS ficou "pendurado", sem poder ser içado, gerando uma faina imensa para as tripulações. Que o preço cobrado pelos ingleses para reparar o sistema era "meio navio novo". Esta é a versão que creio e que talvez possa ser confirmada por outros que escrevem em nosso fórum.
As coisas não são tão preto no branco como parecem.

Enviado: Qui Jan 04, 2007 5:15 pm
por alex
Da S&D

A Marinha considera que, na conjuntura mundial atual, a tendência é que o foco da guerra A/S se concentre nas águas litorâneas (“águas marrons”), e não mais nos espaços abertos e grandes profundidades dos oceanos (“águas azuis”). Por isso, percebe igualmente que diminuiu a importância de sonares dos tipos VDS (Variable-Depth Sonar, ou Sonar de Profundidade Variável) e Towed Array (Sonar de Hidrofone Rebocado) — isso porque, embora ainda sendo úteis em certos casos, tais sonares diminuem consideravelmente a mobilidade dos navios que os estejam utilizando, e além disso sua utilidade em águas rasas não é tão grande. Assim, os antigos VDS foram retirados das “Niterói”, e embora tenha sido desenvolvido um estudo no sentido da possível adoção de sonares Towed Array, sua implementação não está prevista.

Enviado: Qui Jan 04, 2007 5:18 pm
por Marino
alex escreveu:Da S&D

A Marinha considera que, na conjuntura mundial atual, a tendência é que o foco da guerra A/S se concentre nas águas litorâneas (“águas marrons”), e não mais nos espaços abertos e grandes profundidades dos oceanos (“águas azuis”). Por isso, percebe igualmente que diminuiu a importância de sonares dos tipos VDS (Variable-Depth Sonar, ou Sonar de Profundidade Variável) e Towed Array (Sonar de Hidrofone Rebocado) — isso porque, embora ainda sendo úteis em certos casos, tais sonares diminuem consideravelmente a mobilidade dos navios que os estejam utilizando, e além disso sua utilidade em águas rasas não é tão grande. Assim, os antigos VDS foram retirados das “Niterói”, e embora tenha sido desenvolvido um estudo no sentido da possível adoção de sonares Towed Array, sua implementação não está prevista.

Como citei acima, antes de você ter transcrito esta nota:
É verdade, mas não acredito, por continuar sendo mais um meio disponível para situações não usuais.
Creio no ítem 2 de minha nota acima.
Um abraço.

Enviado: Qui Jan 04, 2007 5:20 pm
por alex
Fuente: http://www.segurancaedefesa.com/ModFrag_update.htm

De qualquer maneira Marino se o sistema ingles não funcionava a contento não há desculpa para sua retirada sem consequente reposição.
Por exemplo: se um radar destas fragatas não funcionar dentro dos parametros exigidos a MB some com ele e não põe nada no lugar?
Um submarino já dificil de neutralizar sem VDS então
:evil:

Enviado: Qui Jan 04, 2007 5:20 pm
por alex
duplicado

Enviado: Qui Jan 04, 2007 5:29 pm
por Marino
alex escreveu:Fuente: http://www.segurancaedefesa.com/ModFrag_update.htm

De qualquer maneira Marino se o sistema ingles não funcionava a contento não há desculpa para sua retirada sem consequente reposição.
Por exemplo: se um radar destas fragatas não funcionar dentro dos parametros exigidos a MB some com ele e não põe nada no lugar?
Um submarino já dificil de neutralizar sem VDS então
:evil:

O custo do sistema era enorme, tanto que somente 2 fragatas dispunham de VDS.
Se você for se ater somente na nota da Segurança e Defesa, a análise está correta, pois em águas litorâneas normalmente não há profundidade para operação de VDS. Também está correto que limita a operação do navio, com o mesmo não podendo desenvolver altas velocidades ou fazer guinadas bruscas. Em guerra A/S, com um sub lançando um torpedo, é uma limitação inaceitável. Mesmo assim, continuo com a segunda versão.
Não era o caso de não funcionar dentro dos parâmetros. Simplesmente não se conseguia içar o VDS e os ingleses se recusaram a reparar sem cobrar "meio navio" por sistema. Também não se esqueça que era um sistema novo, nunca operado pela MB e sem possibilidade de reparo no país.
Também não se esqueça que os ingleses são PIRATAS, vendendo o que você pedir, até a preços módicos, e depois te escalpelando em sobressalentes e apoio técnico. O que fazer? Declarar guerra à Inglaterra? Hoje a MB aprendeu a lidar com os piratas, mas as Niteroi foram a primeira compra depois de décadas de material americano.
Continuo com a segunda hipótese.

Enviado: Qui Jan 04, 2007 5:35 pm
por alex
Tudo bem mas que tal o towed array?
Eu acho que a MB tem que estar preparada para operar no Atlantlico onde estão nossos interesses.
Do jeito que está se tivermos que escoltar um navio no meio do oceano vamos dizer:
"sorry, mas não é nossa especialidade"

Enviado: Qui Jan 04, 2007 5:39 pm
por Marino
alex escreveu:Tudo bem mas que tal o towed array?
Eu acho que a MB tem que estar preparada para operar no Atlantlico onde estão nossos interesses.
Do jeito que está se tivermos que escoltar um navio no meio do oceano vamos dizer:
"sorry, mas não é nossa especialidade"

Concordo. ´Mas até agora nenhum foi vendido a uma marinha de terceiro mundo. Veja que nas Type 23 vendidas ao Chile o towed array foi retirado. Creio que é uma das tecnologias a serem adquiridas da Rússia, por exemplo.

Enviado: Qui Jan 04, 2007 6:23 pm
por Pepê Rezende
Marino escreveu:Você sabe o que tem debaixo do convés de pôpa, logo após o convôo?
A enfermaria do navio, paiois de torpedo, um pouco mais abaixo os alojamentos da tripulação, etc. Vai recolocar aonde isso tudo? Falar é fácil. Depois da sugestão de colocar kevlar na superestrutura :cry: :cry:


Alex - por favor, de onde tirou este dado?


Vc NÃO leu o que escrevi: ACIMA do convés de popa. Nada ABAIXO é recolocado (é impressionante como é compacta a instalação do Barak e do Seawolf). Quanto ao Kevlar, instalá-lo acrescentaria pouco peso e seria uma medida fácil de implementar, pelo menos na ponte do navio. Uma estrutura de alumínio gera, ao receber um impacto, dois fragmentos por cada um do projetil, funciona quase como uma granada de fragmentação. A reforma da Niterói lembra a do F-5E. Chegou tarde demais.

Pepê

Enviado: Qui Jan 04, 2007 8:31 pm
por Marino
Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:Você sabe o que tem debaixo do convés de pôpa, logo após o convôo?
A enfermaria do navio, paiois de torpedo, um pouco mais abaixo os alojamentos da tripulação, etc. Vai recolocar aonde isso tudo? Falar é fácil. Depois da sugestão de colocar kevlar na superestrutura :cry: :cry:


Alex - por favor, de onde tirou este dado?


Vc NÃO leu o que escrevi: ACIMA do convés de popa. Nada ABAIXO é recolocado (é impressionante como é compacta a instalação do Barak e do Seawolf). Quanto ao Kevlar, instalá-lo acrescentaria pouco peso e seria uma medida fácil de implementar, pelo menos na ponte do navio. Uma estrutura de alumínio gera, ao receber um impacto, dois fragmentos por cada um do projetil, funciona quase como uma granada de fragmentação. A reforma da Niterói lembra a do F-5E. Chegou tarde demais.

Pepê

Quando foi decidida a modernização das Fragatas, com o AlteSerpa como Ministro da Marinha, nenhum sistema VLS estava liberado para venda a um país do 3 mundo. A decisão foi instalar um sistema conteirável.
Porquê será que nenhuma marinha do mundo adotou sua solução do Kevlar???

Enviado: Qui Jan 04, 2007 9:19 pm
por Sideshow
Marino escreveu:
Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:Você sabe o que tem debaixo do convés de pôpa, logo após o convôo?
A enfermaria do navio, paiois de torpedo, um pouco mais abaixo os alojamentos da tripulação, etc. Vai recolocar aonde isso tudo? Falar é fácil. Depois da sugestão de colocar kevlar na superestrutura :cry: :cry:


Alex - por favor, de onde tirou este dado?


Vc NÃO leu o que escrevi: ACIMA do convés de popa. Nada ABAIXO é recolocado (é impressionante como é compacta a instalação do Barak e do Seawolf). Quanto ao Kevlar, instalá-lo acrescentaria pouco peso e seria uma medida fácil de implementar, pelo menos na ponte do navio. Uma estrutura de alumínio gera, ao receber um impacto, dois fragmentos por cada um do projetil, funciona quase como uma granada de fragmentação. A reforma da Niterói lembra a do F-5E. Chegou tarde demais.

Pepê

Quando foi decidida a modernização das Fragatas, com o AlteSerpa como Ministro da Marinha, nenhum sistema VLS estava liberado para venda a um país do 3 mundo. A decisão foi instalar um sistema conteirável.
Porquê será que nenhuma marinha do mundo adotou sua solução do Kevlar???


Nem Barak?

Se não me engano o Chile tem Barak a um bom tempo.

Enviado: Qui Jan 04, 2007 11:23 pm
por Bolovo
Sideshow escreveu:
Marino escreveu:
Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:Você sabe o que tem debaixo do convés de pôpa, logo após o convôo?
A enfermaria do navio, paiois de torpedo, um pouco mais abaixo os alojamentos da tripulação, etc. Vai recolocar aonde isso tudo? Falar é fácil. Depois da sugestão de colocar kevlar na superestrutura :cry: :cry:


Alex - por favor, de onde tirou este dado?


Vc NÃO leu o que escrevi: ACIMA do convés de popa. Nada ABAIXO é recolocado (é impressionante como é compacta a instalação do Barak e do Seawolf). Quanto ao Kevlar, instalá-lo acrescentaria pouco peso e seria uma medida fácil de implementar, pelo menos na ponte do navio. Uma estrutura de alumínio gera, ao receber um impacto, dois fragmentos por cada um do projetil, funciona quase como uma granada de fragmentação. A reforma da Niterói lembra a do F-5E. Chegou tarde demais.

Pepê

Quando foi decidida a modernização das Fragatas, com o AlteSerpa como Ministro da Marinha, nenhum sistema VLS estava liberado para venda a um país do 3 mundo. A decisão foi instalar um sistema conteirável.
Porquê será que nenhuma marinha do mundo adotou sua solução do Kevlar???


Nem Barak?

Se não me engano o Chile tem Barak a um bom tempo.

A Venezuela tem o Barak VLS terrestre para a defesa de suas bases aéreas.

É um sistema interessante. BEM compacto.

Desculpe-me

Enviado: Sex Jan 05, 2007 8:54 am
por Pepê Rezende
Marino escreveu:
Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:Você sabe o que tem debaixo do convés de pôpa, logo após o convôo?
A enfermaria do navio, paiois de torpedo, um pouco mais abaixo os alojamentos da tripulação, etc. Vai recolocar aonde isso tudo? Falar é fácil. Depois da sugestão de colocar kevlar na superestrutura :cry: :cry:


Alex - por favor, de onde tirou este dado?


Vc NÃO leu o que escrevi: ACIMA do convés de popa. Nada ABAIXO é recolocado (é impressionante como é compacta a instalação do Barak e do Seawolf). Quanto ao Kevlar, instalá-lo acrescentaria pouco peso e seria uma medida fácil de implementar, pelo menos na ponte do navio. Uma estrutura de alumínio gera, ao receber um impacto, dois fragmentos por cada um do projetil, funciona quase como uma granada de fragmentação. A reforma da Niterói lembra a do F-5E. Chegou tarde demais.

Pepê

Quando foi decidida a modernização das Fragatas, com o AlteSerpa como Ministro da Marinha, nenhum sistema VLS estava liberado para venda a um país do 3 mundo. A decisão foi instalar um sistema conteirável.
Porquê será que nenhuma marinha do mundo adotou sua solução do Kevlar???


Nos ofereceram Seawolf e Barak nessa configuração... Quanto ao kevlar, nenhuma marinha do mundo tem fragatas com super-estrutura em alumínio (e escadas e lambris de madeira) em primeira linha.

Abraços

Pepê

Enviado: Sex Jan 05, 2007 6:17 pm
por Marino
A decisão de modernizar as Fragatas foi na década de 80, com os sistemas definidos e contratos assinados naquela época. Desta maneira se entende a decisão pelo Aspide, já em uso e provado, inclusive aqui na américa do sul pela Argentina.
Pepê - nenhuma marinha de primeiro mundo possui fragatas de 30 anos ou mais. Os novos projetos já foram alterados com a lição das Malvinas, como as nossas Corvetas. Este é o problema, enquanto mantemos e modernizamos navios antigos, outros constrem novas classes. Lambri e escada é picuinha sua e não vale a pena discutir por esta bobagem.