ARMAS ANTICARRO
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- gabriel219
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Re: ARMAS ANTICARRO
Até mesmo o EUA fabrica sob licença. Não vejo motivo nenhum do EB ter começado o desenvolvimento do ALAC, o MSS 1.2 AC tudo bem, mas do ALAC? Temos um excelente relacionamento com os Belgas e os Suecos, o que custa fabricar sob licença? Poderíamos já ter tais armas a anos.
É o que venho dizendo aqui, tem ala do EB que acha que até mesmo coturno que não pode ser lustrado é um atraso. Eu vi e ouvir isso com meus próprios sensores. Eu preferi continuar calado.
Há muito tempo, mas a muito tempo mesmo muitos do EB, principalmente os Soldados, querem contar com a Minimi e modernizar suas Mags para o padrão da M240L, mas a mesma ala vem atrasando isso. E olha que era na época do dinheiro no caixa, no início do governo do Lula. Ainda vejo com bons olhos o conceito do FAP, principalmente para tropas leves, complementados pelas Minimi, mas não o atual.
Não só digo o AT-4 sob licença, mas o Carl Gustav (M4), RBS 70 (com uma melhoria, poderia servir como um ADATS, servindo como proteção antiaérea e anticarro, conceito excelente para tropas paraquedistas e leves), aquele morteiro 60 mm que esqueço o nome, Camaleon e entre outros. A SAAB mesmo poderia abrir uma filial maior aqui e fabricar os produtos, seria muito interessante para eles a nível da AL, já que venderia muito por aqui. É um negócio bom pra todos, mas tem uma ala do EB que prefere desenvolver uma arma cuja existência desde os anos 80 e demorar uns 10 anos pra começar a usar algo inferior a isso.
O MSS posso até entender, apesar que o acordo com a Rafael para fabricar a linha dos Spike (mesmo que apenas os mísseis). Para eles seriam também interessante, já que Chile e Colômbia (Harpia) já usam, mas o desenvolvimento do ALAC?
Imagina, nós com Spike NLOS atuando em Pelotóes Anticarro\caça-tanques, unidos de Kornet-D nos GC anticarro? É o terror de qualquer país.
Abs.
É o que venho dizendo aqui, tem ala do EB que acha que até mesmo coturno que não pode ser lustrado é um atraso. Eu vi e ouvir isso com meus próprios sensores. Eu preferi continuar calado.
Há muito tempo, mas a muito tempo mesmo muitos do EB, principalmente os Soldados, querem contar com a Minimi e modernizar suas Mags para o padrão da M240L, mas a mesma ala vem atrasando isso. E olha que era na época do dinheiro no caixa, no início do governo do Lula. Ainda vejo com bons olhos o conceito do FAP, principalmente para tropas leves, complementados pelas Minimi, mas não o atual.
Não só digo o AT-4 sob licença, mas o Carl Gustav (M4), RBS 70 (com uma melhoria, poderia servir como um ADATS, servindo como proteção antiaérea e anticarro, conceito excelente para tropas paraquedistas e leves), aquele morteiro 60 mm que esqueço o nome, Camaleon e entre outros. A SAAB mesmo poderia abrir uma filial maior aqui e fabricar os produtos, seria muito interessante para eles a nível da AL, já que venderia muito por aqui. É um negócio bom pra todos, mas tem uma ala do EB que prefere desenvolver uma arma cuja existência desde os anos 80 e demorar uns 10 anos pra começar a usar algo inferior a isso.
O MSS posso até entender, apesar que o acordo com a Rafael para fabricar a linha dos Spike (mesmo que apenas os mísseis). Para eles seriam também interessante, já que Chile e Colômbia (Harpia) já usam, mas o desenvolvimento do ALAC?
Imagina, nós com Spike NLOS atuando em Pelotóes Anticarro\caça-tanques, unidos de Kornet-D nos GC anticarro? É o terror de qualquer país.
Abs.
- FCarvalho
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Re: ARMAS ANTICARRO
Há uma ceia desenvolvimentista nas ffaa's que possui verdadeira aversão para o termo produção sob licença. Entendem que temos de fazer tudo aqui, e que fazendo isso nossos problemas com a defesa vão ser resolvidos e todo mundo fica feliz, do cabo ao porteiro do Alvorada.
Porém sabemos que há anos esse tipo de pensamento está totalmente em desconcerto com a realidade da área. Simplesmente não somos e não seremos nenhuma potencia para dar conta de fazer tudo que precisamos.
Então, qual o problema de fazer o básico e pensar em investir no que realmente nos traga avanços tecnológicos que sirvam para alargar os horizontes da nossa base industrial de defesa?
Isso ainda demora...
abs.
Porém sabemos que há anos esse tipo de pensamento está totalmente em desconcerto com a realidade da área. Simplesmente não somos e não seremos nenhuma potencia para dar conta de fazer tudo que precisamos.
Então, qual o problema de fazer o básico e pensar em investir no que realmente nos traga avanços tecnológicos que sirvam para alargar os horizontes da nossa base industrial de defesa?
Isso ainda demora...
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- Lucas Lasota
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Re: ARMAS ANTICARRO
Amigos, temos de ter cuidado com as consequências econômicas e sociais da "produção sob licença". Muito já se discutiu neste fórum e alhures a respeito das diferenças conceituais dos termos "know-how" e "know-why". A verdade é que a produção sob licença serve a necessidades de economia de escala, onde a produção local pode baratear a aquisição de determinado produto tecnológico.
Todavia, é bom que se fique claro: de forma alguma produzir sob licença por si só traz para o país algum avanço tecnológico. Vide a Avibrás com o FILA. É necessário também não confundir "transferência de tecnologia" com produção sob licença. O primeiro é bem mais amplo e pode (ou não) envolver projetos de desenvolvimento genuíno de tecnologia, fomentados por quem transfere a tecnologia.
De qualquer forma, a capacitação tecnológica do parque industrial de um país não é feito através da compra de tecnologias e sua produção local sob licença. A Imbel fabricou o FAL por 40 anos e somente agora, após um câmbio de postura empresarial deflagrada pelo EB e GF, desenvolve produto próprio.
A história do ALAC vale ser estudada de perto. Não houve ainda (pelo menos não li) publicação que explicitasse os motivos da tomada de decisão do desenvolvimento deste armamento anticarro no Brasil. Eu digo mais aos colegas: desenho industrial é objeto de propriedade intelectual. Se este ALAC tem o tubo lançador, o sistema de miras e o formato da munição idênticos ao do AT-4, eu tenho quase certeza de que o nosso ALAC é um projeto de desenvolvimento com base ou em transferência de tecnologia ou de produção sob licença.
Todavia, é bom que se fique claro: de forma alguma produzir sob licença por si só traz para o país algum avanço tecnológico. Vide a Avibrás com o FILA. É necessário também não confundir "transferência de tecnologia" com produção sob licença. O primeiro é bem mais amplo e pode (ou não) envolver projetos de desenvolvimento genuíno de tecnologia, fomentados por quem transfere a tecnologia.
De qualquer forma, a capacitação tecnológica do parque industrial de um país não é feito através da compra de tecnologias e sua produção local sob licença. A Imbel fabricou o FAL por 40 anos e somente agora, após um câmbio de postura empresarial deflagrada pelo EB e GF, desenvolve produto próprio.
A história do ALAC vale ser estudada de perto. Não houve ainda (pelo menos não li) publicação que explicitasse os motivos da tomada de decisão do desenvolvimento deste armamento anticarro no Brasil. Eu digo mais aos colegas: desenho industrial é objeto de propriedade intelectual. Se este ALAC tem o tubo lançador, o sistema de miras e o formato da munição idênticos ao do AT-4, eu tenho quase certeza de que o nosso ALAC é um projeto de desenvolvimento com base ou em transferência de tecnologia ou de produção sob licença.
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Re: ARMAS ANTICARRO
Ou uma simples cópia, que não infringe em nada uma patente já expirada a anos.
O que eu não consigo entender é essa vontade inexplicável de licenciar patentes expiradas.
O que eu não consigo entender é essa vontade inexplicável de licenciar patentes expiradas.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- LeandroGCard
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Re: ARMAS ANTICARRO
Pois é... .Marechal-do-ar escreveu:Ou uma simples cópia, que não infringe em nada uma patente já expirada a anos.
O que eu não consigo entender é essa vontade inexplicável de licenciar patentes expiradas.
Leandro G. Card
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Re: ARMAS ANTICARRO
Como já escrevi antes eu não consigo entender o que existe no Brasil em termos de projetos militares, gostaria que alguém pudesse me explicar. Fico somente lendo e não entendendo.
Algumas dúvidas:
Li por exemplo que a compra do AT 4 frustou o presidente da Hydroar, que fabricava na época os canhões sem recuo de origem norte americana de 57 mm e 106 mm, bem como os lança rojões de origem norte americana antigos (leia-se as "bazucas") pois a empresa tinha planos ou projetos não sei para uma arma anti carro mais moderna. Só sei que esta empresa, ainda fabricava um modelo de lança-chamas e todos os seus produtos eram usados pelo Exército Brasileiro.
E já faz anos que eu não vejo mas nenhuma notícia ou referência nova a Hydroar, não sei se fechou ou mudou de ramo.
Desta forma, não consigo entender não era para esta indústria que já estava no ramo continuar desenvolvendo armas anti carro, se tornando especializada nesta área. O que aconteceu?
Sem falar que algumas das armas "primitivas" fabricadas pela Hydroar ainda tem um valor militar como o lança-chamas e o canhão sem recuo de 106 mm, em pese serem consideradas obsoletas hoje.
Algumas dúvidas:
Li por exemplo que a compra do AT 4 frustou o presidente da Hydroar, que fabricava na época os canhões sem recuo de origem norte americana de 57 mm e 106 mm, bem como os lança rojões de origem norte americana antigos (leia-se as "bazucas") pois a empresa tinha planos ou projetos não sei para uma arma anti carro mais moderna. Só sei que esta empresa, ainda fabricava um modelo de lança-chamas e todos os seus produtos eram usados pelo Exército Brasileiro.
E já faz anos que eu não vejo mas nenhuma notícia ou referência nova a Hydroar, não sei se fechou ou mudou de ramo.
Desta forma, não consigo entender não era para esta indústria que já estava no ramo continuar desenvolvendo armas anti carro, se tornando especializada nesta área. O que aconteceu?
Sem falar que algumas das armas "primitivas" fabricadas pela Hydroar ainda tem um valor militar como o lança-chamas e o canhão sem recuo de 106 mm, em pese serem consideradas obsoletas hoje.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
- LeandroGCard
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Re: ARMAS ANTICARRO
Os produtos da Hydroar foram considerados obsoletos pelo EB, que deixou de adquirí-los. Lembro de ter acompanhado uma discussão de meu pai com o cel. Gélio Fregapani à época sobre isso, o cel. defendendo o uso dos lança-chamas mais pelo valor psicológico mesmo e meu pai dizendo que ele é que não iria querer ser o responsável por levar esta arma em combate. Mas meu pai gostava dos canhões sem recuo, que eram usados pela BPQD, onde ele servia.JL escreveu:Como já escrevi antes eu não consigo entender o que existe no Brasil em termos de projetos militares, gostaria que alguém pudesse me explicar. Fico somente lendo e não entendendo.
Algumas dúvidas:
Li por exemplo que a compra do AT 4 frustou o presidente da Hydroar, que fabricava na época os canhões sem recuo de origem norte americana de 57 mm e 106 mm, bem como os lança rojões de origem norte americana antigos (leia-se as "bazucas") pois a empresa tinha planos ou projetos não sei para uma arma anti carro mais moderna. Só sei que esta empresa, ainda fabricava um modelo de lança-chamas e todos os seus produtos eram usados pelo Exército Brasileiro.
E já faz anos que eu não vejo mas nenhuma notícia ou referência nova a Hydroar, não sei se fechou ou mudou de ramo.
Desta forma, não consigo entender não era para esta indústria que já estava no ramo continuar desenvolvendo armas anti carro, se tornando especializada nesta área. O que aconteceu?
Sem falar que algumas das armas "primitivas" fabricadas pela Hydroar ainda tem um valor militar como o lança-chamas e o canhão sem recuo de 106 mm, em pese serem consideradas obsoletas hoje.
O que sei é que a Hydroar fechou pouco depois. Na minha opinião ela foi mais uma vitima da mania dos empresários brasileiros de se olhar apenas para o mercado interno (no caso o militar). Se estivessem acompanhando a evolução internacional muito provavelmente eles é que teriam desenvolvido um sistema equivalente ao AT-4/ALAC, que teria continuado a evoluir para atender às exigências de seus clientes internacionais e hoje esta discussão nem estaria acontecendo.
Leandro G. Card
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Re: ARMAS ANTICARRO
De algum modo Leandro, essa mania do empresariado brasileiro olhar apenas para o seu próprio umbigo nacional é sustentada pelas ffaa's e governo. Todo mundo sabe que abrir e manter uma empresa no Brasil é a coisa mais difícil do mundo, e no entanto, existe uma cultura de dependência crônica da iniciativa privada local em relação as ações - diria benesses - estatal para se fazer qualquer coisa por aqui.
Enfim, empreendedorismo é um conceito fartamente difundido hoje no Brasil, mas porcamente conhecido, e menos ainda querido do empresariado nacional. Falta visão de longo prazo, planejamento estratégico e de lucro relativo no negócio são coisas de outro mundo ainda por aqui. Temos de avançar muito ainda nesta seara da administração e da formação da mentalidade de nossos administradores. E Falo isso de carteirinha.
abs.
Enfim, empreendedorismo é um conceito fartamente difundido hoje no Brasil, mas porcamente conhecido, e menos ainda querido do empresariado nacional. Falta visão de longo prazo, planejamento estratégico e de lucro relativo no negócio são coisas de outro mundo ainda por aqui. Temos de avançar muito ainda nesta seara da administração e da formação da mentalidade de nossos administradores. E Falo isso de carteirinha.
abs.
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Re: ARMAS ANTICARRO
LeandroGCard escreveu:Os produtos da Hydroar foram considerados obsoletos pelo EB, que deixou de adquirí-los. Lembro de ter acompanhado uma discussão de meu pai com o cel. Gélio Fregapani à época sobre isso, o cel. defendendo o uso dos lança-chamas mais pelo valor psicológico mesmo e meu pai dizendo que ele é que não iria querer ser o responsável por levar esta arma em combate. Mas meu pai gostava dos canhões sem recuo, que eram usados pela BPQD, onde ele servia.JL escreveu:Como já escrevi antes eu não consigo entender o que existe no Brasil em termos de projetos militares, gostaria que alguém pudesse me explicar. Fico somente lendo e não entendendo.
Algumas dúvidas:
Li por exemplo que a compra do AT 4 frustou o presidente da Hydroar, que fabricava na época os canhões sem recuo de origem norte americana de 57 mm e 106 mm, bem como os lança rojões de origem norte americana antigos (leia-se as "bazucas") pois a empresa tinha planos ou projetos não sei para uma arma anti carro mais moderna. Só sei que esta empresa, ainda fabricava um modelo de lança-chamas e todos os seus produtos eram usados pelo Exército Brasileiro.
E já faz anos que eu não vejo mas nenhuma notícia ou referência nova a Hydroar, não sei se fechou ou mudou de ramo.
Desta forma, não consigo entender não era para esta indústria que já estava no ramo continuar desenvolvendo armas anti carro, se tornando especializada nesta área. O que aconteceu?
Sem falar que algumas das armas "primitivas" fabricadas pela Hydroar ainda tem um valor militar como o lança-chamas e o canhão sem recuo de 106 mm, em pese serem consideradas obsoletas hoje.
O que sei é que a Hydroar fechou pouco depois. Na minha opinião ela foi mais uma vitima da mania dos empresários brasileiros de se olhar apenas para o mercado interno (no caso o militar). Se estivessem acompanhando a evolução internacional muito provavelmente eles é que teriam desenvolvido um sistema equivalente ao AT-4/ALAC, que teria continuado a evoluir para atender às exigências de seus clientes internacionais e hoje esta discussão nem estaria acontecendo.
Leandro G. Card
Muito obrigado pela informação complementar meu caro Leandro.
Mas creio que são casos como este que fazem com que o Brasil seja sempre um carro atolado e patinando no mesmo buraco.
Pois veja os produtos eram obsoletos, claro eram armas norte americanas da década de 50, mas era uma indústria bélica, podia muito bem começar a produzir armas mais modernas. Talvez hoje pudesse estar produzindo uma versão do Carl Gustaf de 84 mm ou do RPG 7 nacional, mas morreu.
O que me aborrecer e ver que um país do tamanho do Brasil, que almeja produzir submarinos nucleares, tenha dificuldade com coisas básicas como armas anticarro leves. Em que pese avanços como Embraer, Mectron o acervo de produtos bélicos brasileiros é pequeno. É supreendente ver como países pequenos e pouco industrializados podem produzir uma variedade enorme de itens militares para o seu exército, mesmo que não sejam de tecnologia de ponta. Cito por exemplo a Africa do Sul, a Sérvia, o Paquistão e o Irã por exemplo. E estes países conseguem divisas exportando armas, os produtos da Sérvia, país minusculo e sem saída para o mar estão presentes na Africa e no Oriente Médio.
Mas é claro até um fabricante como a Taurus no Brasil é visto como fábrica do "demo".
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- Wingate
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Re: ARMAS ANTICARRO
Nesta excelente discussão sobre armas anti-carro, é preciso considerar também que (conforme vídeos já postados no DB) armas anti-carro teleguiadas estão sendo cada vez mais usadas como armas anti-pessoal, substituindo, em alguns casos, o bom, velho e confiável morteiro.
Ísto está ocorrendo com grande frequência nos atuais teatros de operações.
SDS,
Wingate
Ísto está ocorrendo com grande frequência nos atuais teatros de operações.
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- Ilya Ehrenburg
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Re: ARMAS ANTICARRO
Lembrando que Lança-Chamas, como arma, não está ultrapassado. O Exército Árabe Sírio faz uso dele nos combates urbanos na Síria, os russos usaram-no em Grozny...
Em ambiente urbano, em certas situações, ele é necessário.
Em ambiente urbano, em certas situações, ele é necessário.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Ilya Ehrenburg
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- gabriel219
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Re: ARMAS ANTICARRO
Os Russos desenvolveram o RPO Shmel para tal finalidade, aumentar o alcance de uma arma do tipo.
Abs.
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- Novato
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Re: ARMAS ANTICARRO
JL escreveu:Como já escrevi antes eu não consigo entender o que existe no Brasil em termos de projetos militares, gostaria que alguém pudesse me explicar. Fico somente lendo e não entendendo.
Algumas dúvidas:
Li por exemplo que a compra do AT 4 frustou o presidente da Hydroar, que fabricava na época os canhões sem recuo de origem norte americana de 57 mm e 106 mm, bem como os lança rojões de origem norte americana antigos (leia-se as "bazucas") pois a empresa tinha planos ou projetos não sei para uma arma anti carro mais moderna. Só sei que esta empresa, ainda fabricava um modelo de lança-chamas e todos os seus produtos eram usados pelo Exército Brasileiro.
E já faz anos que eu não vejo mas nenhuma notícia ou referência nova a Hydroar, não sei se fechou ou mudou de ramo.
Desta forma, não consigo entender não era para esta indústria que já estava no ramo continuar desenvolvendo armas anti carro, se tornando especializada nesta área. O que aconteceu?
Sem falar que algumas das armas "primitivas" fabricadas pela Hydroar ainda tem um valor militar como o lança-chamas e o canhão sem recuo de 106 mm, em pese serem consideradas obsoletas hoje.
A Hydroar ainda funciona e ao que parece ainda está no ramo de compressores e válvulas mas acho que parou de fabricar armas.
http://www.hydroar-rio.com.br/site/
- FCarvalho
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Re: ARMAS ANTICARRO
Alguém por gentileza poderia me dispor aqui resumidamente qual é a organização/disposição atual das undes de armas AC na infantaria e cavalaria do EB?
Pergunto porque já faz quase trinta anos que estamos tentando desenvolver um simples missil AC e até hoje nada, e a coisa mais próxima disso que tivemos foram os Eryx, franceses, operados apenas na Bgda Pqdt.
De resto, o EB praticamente continua neófito em matéria de uso e conhecimento deste tipo de sistema.
Aliás, se um dia o MSS 1.2 sair do papel, qual seria a demanda real para ele no EB, posto que não conheço a organização e/ou existência de undes AC orgânicas dentro da infantaria ou cavalaria.
abs.
Pergunto porque já faz quase trinta anos que estamos tentando desenvolver um simples missil AC e até hoje nada, e a coisa mais próxima disso que tivemos foram os Eryx, franceses, operados apenas na Bgda Pqdt.
De resto, o EB praticamente continua neófito em matéria de uso e conhecimento deste tipo de sistema.
Aliás, se um dia o MSS 1.2 sair do papel, qual seria a demanda real para ele no EB, posto que não conheço a organização e/ou existência de undes AC orgânicas dentro da infantaria ou cavalaria.
abs.
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