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Re: japão

Enviado: Ter Dez 17, 2013 4:51 pm
por akivrx78
Japão segue o exemplo da China e aumenta gastos militares

Ana Fonseca Pereira

17/12/2013 - 11:27

Tóquio quer reforçar capacidade para defender as suas águas territoriais e ilhas disputadas pela China. Nova estratégia de segurança nacional prevê aumento de 5% no orçamento militar entre 2014 e 2019.
O Japão está a reforçar os gastos em meios militares TOSHIFUMI KITAMURA/AFP

Com as disputas territoriais no mar da China Oriental em pano de fundo, o Governo japonês aprovou terça-feira um aumento do seu orçamento militar para os próximos cinco anos, boa parte do qual será gasto na compra de novos navios e aviões. Um investimento que Tóquio diz não põe em causa o pacifismo inscrito na Constituição do pós-guerra.

“Esperamos dar uma contribuição adicional para a paz e a estabilidade da comunidade internacional pela via do pacifismo militante”, anunciou o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, visto como um “falcão” entre os nacionalistas japoneses. O governante diz que, ao tornar pública a sua nova estratégia de segurança nacional, o Japão mostra “com toda a transparência a sua política de defesa e diplomacia”, num claro contraste com a vizinha China.

O plano aprovado terça-feira prevê que Tóquio gaste 24,7 biliões de ienes (175 mil milhões de euros) até 2019 nas suas Forças de Auto Defesa, o que representa um aumento de 5% face ao orçamento em vigor. Além das despesas correntes, o montante será gasto na compra de três aviões drones, 17 aviões de descolagem vertical Osprey, 52 veículos anfíbios e cinco submarinos.

Este equipamento, sublinha a AFP, destina-se a reforçar a capacidade do Japão para defender as suas águas territoriais e as ilhas longínquas cuja soberania é disputada pela China. É o caso das Senkaku (Diaoyu para os chineses), um arquipélago desabitado que Tóquio administra mas que Pequim reivindica como seu. Nenhuma das capitais dá sinais de estar disposta a ceder e o conflito agravou-se no final de Novembro com a decisão chinesa de criar uma “Zona de Identificação de Defesa Aérea” sobre uma grande parte do mar da China Oriental, obrigando os aviões a identificar-se durante a travessia.

Além de abranger as Senkaku, a área definida por Pequim colide com a que já antes o Japão tinha criado na zona. Aparelhos militares americanos, japoneses e sul-coreanos sobrevoaram a zona sem se identificar, mas deram ordens à aviação civil para cumprir as novas determinações.

Responder ao bluff

A nova estratégia japonesa prevê ainda a criação de uma força anfíbia, sob o comando da Marinha, e a aquisição de dois contratorpedeiros equipados com o sistema antimíssil Aegis, bem como novos caças F-35, um aparelho furtivo de fabrico americano. Tóquio prevê ainda deslocar para o Sul do país muitas das unidades militares que estão agora concentradas no Norte, uma movimentação que mostra que, com o fim da Guerra Fria, o país já não vê a Rússia como a principal ameaça à sua segurança e olha agora com preocupação para o expansionismo militar da China e ameaça nuclear da Coreia do Norte, escreve a AFP.

“Estas novas orientações sublinham claramente que a prioridade é defender as ilhas no mar da China Oriental. Mostram a determinação do Japão se alguma vez o bluff da China se transformar numa acção real”, disse à AFP o analista Hideshi Takesada, da Universidade Takushoku de Tóquio.

Este é o segundo aumento do orçamento militar decidido por Abe desde que chegou ao poder, em Dezembro de 2012 – o primeiro foi decidido em Janeiro e marcou o primeiro reforço no sector após mais de uma década de cortes. E não pode desligar-se dos investimentos maciços que a China está a fazer, alterando equilíbrios que duravam há décadas. Em Março, Pequim anunciou um aumento de 10% no orçamento anual da defesa para um montante que ronda os 86 mil milhões de euros (entre 2014 e 2019 o Japão gastará em média 35 mil milhões de euros por ano).

A subida dos gastos com a defesa não são, no entanto, consensuais num país que, após a II Guerra Mundial inscreveu na sua Constituição a proibição de usar a guerra como meio para resolver disputas internacionais. E apesar de Abe insistir que o objectivo é apenas assegurar que o Japão tem meios para responder às provocações externas, vários comentadores lembram que os Estados Unidos se assumiram como garantes da segurança do Japão, pelo que os gastos visam apenas alimentar as ambições nacionalistas do primeiro-ministro, escreve a BBC. Certo é que em Novembro, o Parlamento aprovou a criação de um Conselho de Segurança Nacional, decalcado do modelo americano, que reforça as competências do primeiro-ministro em matéria de defesa, sublinha a AFP.

http://www.publico.pt/mundo/noticia/jap ... es-1616606

Re: japão

Enviado: Qua Dez 18, 2013 9:18 am
por akivrx78
Contra China, Japão amplia gasto militar e flerta com nacionalismo
Atualizado em 17 de dezembro, 2013 - 18:21 (Brasília) 20:21 GMT

Militares se apresentam em parada no Japão (foto: Reuters)

Japão desenvolve armas e organiza força anfíbia para se opor a ações chinesas

O Japão anunciou nesta terça-feira um plano para aumentar seus gastos com defesa e criar uma nova força de ataque. As medidas são um movimento claro em resposta a ações desafiadoras da China.

Mas muitos membros da oposição dizem acreditar que o premiê Shinzo Abe está usando a ameaça chinesa para perseguir seu sonho nacionalista, segundo o correspondente da BBC em Tóquio, Rupert Wingfield-Hayes.

O plano japonês envolve a compra, ao longo dos próximos cinco anos, de equipamentos antimísseis, submarinos, 52 veículos anfíbios, aviões não tripulados de vigilância e aviões de combate. Abe também estabeleceu um Conselho Nacional de Segurança.

Apesar de sua Constituição (pós-Segunda Guerra Mundial) não prever Exército, Marinha ou Aeronáutica, o Japão tem realizado importantes investimentos em defesa: neste ano, os gastos nessa área chegaram perto de US$ 60 bilhões, quase equivalentes aos da Grã-Bretanha ou da França.

O avanço reflete a preocupação crescente quanto aos gastos chineses e quanto a crescente assertividade de Pequim em suas reivindicações territoriais, em áreas disputadas com o Japão.

Avanço chinês

Tóquio possui uma força militar própria – que, apesar de seu caráter puramente defensivo, é grande e moderna. Mas ela foi idealizada na época da Guerra Fria, para proteger o país de uma invasão da Rússia pelo norte.

Ao mesmo tempo, nos últimos 10 anos, a China tem transformado suas forças militares em um ritmo surpreendente. O orçamento militar de Pequim dobrou, atingindo a marca de US$ 150 bilhões por ano.

A China está construindo navios de guerra mais rapidamente do que qualquer outro país. Além disso, os chineses estão desenvolvendo aviões invisíveis ao radar, aeronaves não tripuladas e já possuem seu porta-aviões.


Os maiores gastos militares de 2012
Ranking Países

Gastos em bilhões de dólares Variação %,

2003-2012
1 EUA 682 32
2 China 166* 175
3 Rússia 90,7* 113
4 Grã-Bretanha 60,8 4,9
5 Japão 59,3 -3,6
6 França 58,9 -3,3
7 Arábia Saudita 56,7 111
8 Índia 46,1 65
9 Alemanha 45,8* -1,5
10 Itália 34* -19

*Estimativas

Fonte: Sipri (Instituto Internacional de Estudos da Paz de Estocolmo)

Desde o ano passado, uma arrastada disputa por um pequeno grupo de ilhas no Mar do Leste da China – Senkaku (ou Diaoyu, como são conhecidas na China), sobre as quais a maioria das pessoas nunca tinha ouvido falar – vem ganhando as manchetes no Japão e na China.

Governos japoneses já vinham há muito tempo expressando vontade de se opôr à China, mas pouco foi feito na prática. Até que, em dezembro do ano passado, o Japão elegeu como premiê o nacionalista Shinzo Abe, que prometeu que o país não seria mais "intimidado" pelo vizinho.

E as ilhas são o principal foco da disputa bilateral.

Lista de compras

O Japão criará uma nova força de ataque anfíbia – algo similar aos marines americanos.

Também há uma grande lista de compras: 28 caças F-35 (invisíveis a radares), 17 aviões de carga Osprey (capazes de decolar como helicópteros), 25 blindados de ataque anfíbio e 99 veículos leves de combate.

O Japão já está construindo dois grandes navios de transporte de helicópteros de assalto que, com os caças, os aviões e os veículos de combate, devem formar o núcleo na nova força anfíbia do país.

Suspeitas

Ao mesmo tempo, oposicionistas se dizem preocupados com as inclinações nacionalistas de direita de Shinzo Abe, que ao longo de sua carreira política chegou a sugerir a derrubada da Constituição pacifista do Japão pós-guerra.

Apesar de definir suas ações como "pacifismo proativo", ele também mostrou alguma ambivalência ao tratar de supostos crimes cometidos contra cidadãos da Coreia e da China durante a Segunda Guerra, questionou se o Japão deveria ser definido como "agressor" e fez campanha pela revisão de livros escolares para dar uma visão mais positiva à participação do país em combates.

Mas a barreira para mudar a Constituição é muito alta. Abe precisaria conseguir dois terços dos votos nas duas casas do Parlamento e ainda vencer um referendo.

Como ninguém acredita que ele conseguirá fazer isso, seus críticos dizem que ele tenta fazer mudanças sem mudar a Constituição.

Na semana passada, Abe centralizou o processo de tomada de decisões militares em um Conselho de Segurança Nacional, seguindo um modelo americano, que está diretamente subordinado ao gabinete do premiê.

Seu partido trabalha ainda por uma nova lei, que permitirá que uma série de assuntos de Estado passem a ser classificados como "secretos". As punições para vazamentos desses assuntos também se tornariam mais severas.

Grupos opositores passaram a semana em frente ao Parlamento para protestar contra a nova legislação. Questionados sobre a motivação das manifestações eles respondiam que "Abe quer nos levar para a guerra".

A lei japonesa pouco difere das que já são adotadas pelos Estados Unidos e pela Grã-Bretanha, mas liberais japoneses estão extremamente desconfiados da velha direita do país.

Eles dizem acreditar que Abe quer levar o Japão de volta à era pré-guerra, quando a obediência ao imperador vinha acima de tudo.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... r_lk.shtml

Re: japão

Enviado: Qua Dez 18, 2013 9:39 am
por akivrx78
http://www3.nhk.or.jp/news/html/2013121 ... 81000.html

Japão pretende modernizar 100 F-15 e os outros 100 F-15 mais velhos serão substituídos por 100 F-35 A, isto fora os 28 que foi anunciado ontem sobre estes 28 não foi notificado a variante pode ser F-35B.

Re: japão

Enviado: Dom Dez 22, 2013 3:45 pm
por akivrx78
Hoje às 06h00
'Japan Times': reforço na defesa não vai trazer segurança para o Japão
Jornal do Brasil

A decisão do Conselho de Ministros do Japão considerou que a política de defesa do país é altamente problemática, porque está apoiada em aumentar a sua capacidade sem uma auto-contenção. Ao contrário da intenção do primeiro-ministro Shinzo Abe de tornar mais seguro o Japão, a nova política de segurança oferece risco de aumento da tensão no nordeste da Ásia e desestabiliza o ambiente de segurança em torno do país, reduzindo a defesa. As afirmações estão na edição desta sexta-feira (20), de um dos maiores veículos de comunicação do país, o Japan Times (JT).

O JT informou que na última terça-feira (17), o Conselho de Ministros aprovou uma estratégia de segurança nacional (NSS), que é a primeira diretriz abrangente do país, voltado para a política de segurança e diplomacia, em conjunto com um novo esboço do programa de defesa e ainda outro novo programa de acúmulo do setor que terá a duração de cinco anos. O JT avalia que, por trás da decisão, há um acúmulo militar da China e suas tentativas de aumentar a presença militar no nordeste da Ásia, bem como os programas da Coreia do Norte de desenvolver armas e mísseis nucleares.

O veículo japonês ressalta o NSS garante que o Japão tem seguido a política básica de manter uma postura fiel de defesa, abstendo-se de se tornar uma potência militar e mantendo os princípios de não fabricar, não possuir e não permitir a entrada de armas nucleares, e manterá firme em prol de uma nação do pacifismo. Porém, o conteúdo da nova política de defesa mostra que essa declaração é questionável e a administração de Abe está claramente tentando acabar com a postura estritamente tradicionalmente defensiva do pós-guerra, segundo o JT.

O jornal diz ainda que a decisão do ministro Abe está claramente tentando acabar com a postura estritamente defensiva tradicional do pós-guerra do Japão, prejudicando assim o princípio de não guerra que está na Constituição japonesa. Já o NSS diz que o Japão vai contribuir para a paz, a estabilidade e a prosperidade da comunidade internacional, através do pacifismo ativo. O que o ministro Abe quis dizer com essa frase é que ele planeja reverter a interpretação tradicional do governo e da Constituição, renúncia à guerra, Artigo 9º que Japão não vai exercer o seu direito inerente de legítima defesa coletiva. Isso levaria a participação das Forças de Defesa. O ministro disse ainda que “em operações militares em países estrangeiros, na maioria dos casos, em cooperação com os Estados Unidos”. Uma expansão dos papéis do SDF desta forma iria destruir completamente o princípio de não guerra da Constituição. O ministro não explicou por que o exercício de direito de legitima defesa irá beneficiar o Japão.

O JT informa também que o ambiente de segurança que cerca o Japão está se tornando perigoso, como mostra uma recente criação da China, uma zona de identificação de defesa aérea que inclui as ilhas Senkaku , que pertencem a Prefeitura de Okinawa, no Mar da China Oriental . Em um esforço para aumentar as capacidades da SDF, o novo esboço do programa de defesa apela para a construção do “poder de defesa flexível integrado.” Por exemplo, serão introduzidos 17 aviões de transporte, três Globais Hawk aviões de reconhecimento não tripulada, mais dois destróieres Aegis, mais cinco submarinos, 52 veículos anfíbios e uma unidade de combate anfíbio móvel. Uma vez que esse acúmulo de defesa começar , essa tendência vai se tornar aparente para os vizinhos. Ele poderia desencadear uma corrida armamentista na região, agravando o ambiente de segurança em torno do Japão.

Esse ambiente é propenso a dar origem a contingências que poderiam levar a conflitos militares. A administração do ministro Abe deve considerar como ter o melhor SDF servir como um elemento dissuasivo para tais contingências. Em vez disso, parece operar sob a ilusão de que o uso da força em última instância poderia resolver a difícil situação que o Japão encontra-se. Se a administração ignorar os esforços diplomáticos, a situação vai piorar, afirma a matéria do jornal japonês.

O NSS diz em parte que o Japão vai fazer esforços para construir um relacionamento benéfico estratégico com a China e vai se esforçar para construir um sistema que impede o desenvolvimento de contingências perigosas. Mas, dado o comportamento da administração do ministro Abe , questiona-se se o Japão está pronto para ir nesta direção. Esses esforços, se o Governo investir seriamente neles, implicaria na instalação de uma linha direta entre os governos japonês e chinês e da introdução de medidas de confiança entre o SDF e as forças armadas chinesas.

O governo Abe está pensando na proibição de armas e exportação. Isto significaria descartar um trunfo diplomático importante do Japão pós-guerra, que tem ajudado o país a ganhar a confiança da comunidade internacional. O governo deve defender a proibição de armas de exportação e evitar o surgimento de uma situação em que armas e tecnologias do Japão poderiam ser usadas em conflitos no exterior.

O veículo informa ainda que o esboço do programa de defesa diz que tendo em vista a melhoria das capacidades de mísseis balísticos norte-coreanos, o Japão vai tentar melhorar a sua capacidade de lidar com eles “de uma forma abrangente.” Neste contexto, um funcionário do Ministério da Defesa disse que o Japão vai estudar se o SDF deve ter capacidade para atacar bases militares em território inimigo. Possuindo tais capacidades não só seria caro, mas também desencadearia uma corrida armamentista e aumentaria as tensões regionais. E também iria perturbar o equilíbrio na divisão de papéis na cooperação de defesa entre o Japão e os EUA, introduzindo assim um elemento de instabilidade na relação de segurança. O ministro Abe não deve esquecer que o próprio EUA desconfia de movimentos do Japão para possuir capacidades para atacar bases inimigas.

Como forma de fortalecer a infra-estrutura social para a defesa, o NSS salienta a importância de cultivar o amor das pessoas do Japão e sua província natal. Isso não é nada menos do que uma tentativa do governo para invadir pensamentos e a consciência das pessoas, um esforço que poderia levar, como a história do século 20 mostra, uma atmosfera de opressão na sociedade japonesa.

O JT finaliza a matéria informando que juntamente com a promulgação da lei de segredos de Estado e da criação do Conselho de Segurança Nacional, a nova política de defesa do governo Abe poderia transformar o Japão em uma nação que coloca uma forte ênfase em suas capacidades militares. Este, por sua vez, poderia seduzir os países vizinhos a responder por mais reforçando seus próprios militares, e considerar soluções militares de preferência aos problemas diplomáticos.

Em vez de definir para si o objetivo de mudar a Constituição de - renúncia à guerra artigo 9 º, Abe deve concentrar seus esforços em aperfeiçoar a diplomacia para evitar contingências relacionadas com a segurança de risco de surgir.

É deplorável que a sua administração, sem discussões públicas, tem adotado uma política de defesa que irá mudar drasticamente a natureza fundamental do Japão pós-guerra. Forças políticas de oposição devem parar seus movimentos, finaliza a reportagem.

http://www.jb.com.br/internacional/noti ... a-o-japao/

Os pacifistas :roll: acreditam que da para resolver tudo no dialogo e se o bicho pegar o Eua e a comunidade internacional vai salvar o Japão.

Re: japão

Enviado: Dom Dez 22, 2013 3:47 pm
por akivrx78
Japão e França vão discutir desenvolvimento conjunto de defesa

22/12/2013 - 13:33

Os ministros da Defesa e Relações Exteriores do Japão e da França irão se reunir no próximo mês para discutir a partilha de informação e desenvolvimento conjunto de defesa.

A reunião marcada para o dia 09 de janeiro vai ser a primeira do tipo realizada pelos dois países.

O Japão espera discutir o compartilhamento de informações sobre exportação de equipamentos ser usados para fins militares com a França.

O governo japonês também espera promover o desenvolvimento conjunto de equipamentos de defesa, de modo a melhorar sua tecnologia e desenvolvimento de corte de custos.

As informações são da NHK.

http://www.mundo-nipo.com/politica/22/1 ... de-defesa/

Re: japão

Enviado: Dom Dez 22, 2013 4:17 pm
por akivrx78
http://www.mod.go.jp/e/d_budget/pdf/251009.pdf

Na pagina 25 no pedido de orçamento para 2014, esta escrito que os japoneses pretendem mandar para o Brasil um adido militar que seria o primeiro na AL.

Re: japão

Enviado: Seg Dez 23, 2013 9:01 am
por akivrx78
Premiê do Japão diz que mudar a Constituição é seu objetivo de carreira

22/12/2013 - 20:37

Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão (Foto: Nippon News)

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse neste domingo em um programa de televisão que seu objetivo como político é rever a Constituição, ao expressar sua disposição de servir durante um longo período o cargo de líder do país.

A revisão da Constituição é “meu objetivo de carreira”, disse Abe. “Para quê eu me tornei um político? Eu definitivamente quero realizar isto”, completou o premiê.

Abe indicou que espera a cooperação com partidos oposicionistas sobre a mudança constitucional prevista.

As informações são da agência Kyodo.

http://www.mundo-nipo.com/politica/22/1 ... -carreira/

Re: japão

Enviado: Seg Dez 23, 2013 9:03 am
por akivrx78
Chanceler do Japão diz que vai procurar formas de reduzir encargos sobre Okinawa

22/12/2013 - 10:37

O ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, declarou neste domingo (22) que o governo fará todo o possível para atender às solicitações de Okinawa e ganhar seu consentimento para realocar a base aérea dos Estados Unidos dentro da província.

Kishida disse em um programa da rede NHK neste domingo que a redução dos encargos da província é uma das principais prioridades do governo e também uma questão importante para a aliança entre o Japão e os EUA.

Ele salientou a necessidade de construir uma nova instalação para substituir a Base Aérea de Futenma, realocando-a para uma área menos povoada de Okinawa.

O governador de Okinawa, Hirokazu Nakaima, solicitou uma revisão sobre as operações de instalações dos EUA no Japão, exigindo a suspensão da base de Futenma no prazo de 5 anos.

http://www.mundo-nipo.com/politica/22/1 ... e-okinawa/

Re: japão

Enviado: Seg Dez 23, 2013 11:14 am
por akivrx78
Governo japonês decidiu fornecer munição para os militares da Coreia

23 , o governo de estar livre de transferência de carga através das Nações Unidas, em tropas da Coréia despachado para o país em PKO , 10.000 cartuchos de munição Força Terrestre de Autodefesa em fase de implantação os ( PKO ) as operações de paz da ONU na África Oriental e do Sul do Sudão realizada decidido.

A transferência de armas e munições do Japão em PKO pela primeira vez. Por uma violação dos braços exportar três princípios que proíbem a exportação de armas para países estrangeiros, no mesmo dia , chefe de Gabinete Sugayoshihide de anunciar o discurso com a excepção da transferência desse tempo. Tradicionalmente, o governo tem demonstrado uma política de não responder ser solicitada a transferência de armas e munições de organizações internacionais em PKO , mas foi a mudança de políticas como "muito alta urgência e resistência humanitária " .

Militar coreano pediu ao governo japonês para os dias 22 e ( UNMISS ) Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul . Alvo de transferível, munição de fuzil 5,56 milímetros para GSDF está carregando . Batalha de grupos armados e as forças do governo continuaram no Sudão do Sul, havia solicitado a transferência da Coreia do Army Corps of Engineers trabalhando no Estado de Jonglei leste ( cerca de 280 pessoas) ficar sem balas , como não consegue lidar com a insegurança .

http://mainichi.jp/select/news/20131224 ... 4000c.html

Re: japão

Enviado: Ter Dez 24, 2013 1:01 pm
por FCarvalho
Reforço na defesa não vai trazer segurança para o Japão

A decisão do Conselho de Ministros do Japão considerou que a política de defesa do país é altamente problemática, porque está apoiada em aumentar a sua capacidade sem uma auto-contenção. Ao contrário da intenção do primeiro-ministro Shinzo Abe de tornar mais seguro o Japão, a nova política de segurança oferece risco de aumento da tensão no nordeste da Ásia e desestabiliza o ambiente de segurança em torno do país, reduzindo a defesa. As afirmações estão na edição desta sexta-feira (20), de um dos maiores veículos de comunicação do país, o Japan Times (JT).

http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=35006

Re: japão

Enviado: Qui Dez 26, 2013 9:10 am
por FOXTROT
Jogando gasolina na fogueira intencionalmente...... :shock:
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http://noticias.terra.com.br/mundo/asia ... aRCRD.html


Saudações

Re: japão

Enviado: Qui Dez 26, 2013 10:10 am
por akivrx78
Tensão entre Japão e China
Primeiro-ministro japonês visita o templo considerado o simbolo do militarismo nipónico. China e Coreia protestam e EUA desaprovam.

Mafalda Ganhão
11:00 Quinta feira, 26 de dezembro de 2013 Última atualização há 13 minutos
Imagem
Shinzo Abe durante a polémica visita ao santuário em Tóquio FRANCK ROBICHON/EPA

A China e a Coreia do Sul condenaram hoje veementemente a visita do primeiro-ministro japonês ao templo de Yasukuni, em Tóquio, um santuário que presta homenagem aos soldados japoneses vítimas da II Guerra Mundial, incluindo criminosos de guerra.

Numa reação oficial, a China condenou a deslocação de Shinzo Abe, considerando que a visita do primeiro-ministro revela "desprezo pelos sentimentos do povo chinês". Dela resulta "a exaltação da história de agressão militar e da dominação colonial do Japão", país que deverá "assumir as consequências" pelo facto, diz em comunicado o ministério de Assuntos Exteriores chinês.

Por seu turno, o ministro da Cultura sul coreano expressou a sua "cólera" contra a visita, que foi observada com "deceção" pela embaixada dos EUA em Tóquio.

Um alto funcionário do Governo da Coreia do Sul advertiu também que a opção de Shinzo Abe terá "grandes repercussões diplomáticas".

"O Japão sabe o quão grandes serão as repercussões diplomáticas da visita do primeiro-ministro ao santuário Yasukuni", disse à agência Yonhap a fonte governamental de Seul, quando se aguarda uma posição formal do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Agenda para marcar o primeiro ano no poder

O político conservador japonês elegeu o dia em que se cumpre um ano da sua chegada ao poder para visitar pela primeira vez o polémico templo na qualidade de chefe do Governo.

"É um mal-entendido pensar que esta visita significa venerar os criminosos de guerra", disse Shinzo Abe depois de realizar una breve oração no interior do recinto.

O primeiro-ministro nipónico afirmou que "rezou pelo descanso dos que perderam a sua preciosa vida pelo Japão na guerra", assegurando que não teve a intenção de provocar os países vizinhos como a China ou a Coreia do Sul com a visita.

"Com a minha decisão queria mostrar o meu propósito de que o Japão nunca voltará a participar em nenhuma guerra", afirmou o primeiro-ministro japonês, que sublinhou que se esforçará para que Pequim e Seul "possam entender o objetivo desta visita".

O santuário de Yasukuni não recebia uma visita oficial de um primeiro-ministro nipónico desde Junichiro Koizumi, em 2006.

http://expresso.sapo.pt/tensao-entre-ja ... na=f847854

Re: japão

Enviado: Qui Dez 26, 2013 10:35 am
por akivrx78
FOXTROT escreveu:Jogando gasolina na fogueira intencionalmente...... :shock:
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http://noticias.terra.com.br/mundo/asia ... aRCRD.html


Saudações
Verdade mas eles (China e Coreia do Sul) pediram por este caminho, os dois exigem que o Japão peça desculpas, e aceite as reivindicações deles para poder reatar os laços diplomáticos.

Situação criada pelo governo anterior e bem aproveitada pelos rivais, o Abe esta apenas esta tentando reverter o quadro como sempre foi antigamente ou seja relações de igual para igual, não abrindo as pernas como no governo anterior, que prometeu somente absurdos e não cumpriu nem 30% do que prometeu.

O governo anterior estava agindo de forma parecida com a do Brasil em relação ao Paraguai, Bolívia, Equador ou seja aceita e engole tudo o que eles pedem, e eles se acostumaram em montar encima rever este quadro vai ser muito complicado.

Re: japão

Enviado: Sáb Dez 28, 2013 5:14 pm
por akivrx78
http://media.daum.net/economic/others/n ... GHT_HOT=R3

Imagem
Coreia do Sul esta agora preocupada numa passibilidade de os japoneses imporem restrições na exportação de produtos de alta tecnologia, que segundo o artigo causaria estragos incalculáveis a economia do pais.

Esta possibilidade esta ganhando força no Japão por causa do Tour feito na Europa este ano pela presidente Park Geun-hye.

Na ocasião ela se empenhou em criticar o Japão nos países Europeus pedindo para eles boicotar produtos japoneses e pressionar o governo japoneses a aceitar reivindicações da Coreia do Sul.

O artigo analisa as consequências se os japoneses pararem de fornecer tecnologia a empresas da Coreia do Sul.

De acordo com o Instituto do Banco Asiático de Desenvolvimento , 34% de um smartphones nasce com a participação do Japão (tecnologia) .Se o custo total de um aparelho for US$ 180, cerca de US$ 60 dólares retornam aos japoneses.

Imagem
Participação em termos de tecnologia por países.

Segue abaixo algumas tecnologias que afetariam seriamente a indústria coreana.

Materiais como, cátodo , ânodo , eletrólito que são essenciais para se fabricar uma bateria cerca de 90% da produção mundial e dominada pelos japoneses.

Cerca de 70% do (wafer de silício) utilizado no mundo para se produzir semicondutores são fabricados no Japão.

O material fotossensível necessário para desenhar o circuito o Japão é responsável por 99% do mercado mundial.

Além disso, 91 % de material de vedação de semicondutores , e 78% do material semicondutor de fecho é feito no Japão . As próprias máquinas para fazer produtos semicondutores são fabricados no Japão.

Os semicondutores utilizados na indústria automotiva coreana grande parte são importados do Japão assim como vários tipos de válvulas necessárias para o motores e motores elétricos pequenos.

O aço especial utilizado na fabricação de motores automotivos são importados do Japão.

No futuro a dependência na indústria automobilística coreana tende a se agravar mais ainda, pois os japoneses são lideres nas tecnologias de veículos híbridos e elétricos.

O LCD interno (dispositivo de display de cristal líquido ) em si é desenvolvido no Japão , as empresas japonesas são detidas por muitas patentes relacionadas. Por exemplo , um filme para ser usado como ( polarizador ) componentes de materiais básicos de LCD (TAC) são dominados por empresas japonesas, como a Fuji Film, Konica e Minolta que tem 100% da produção mundial.

A Samsung e LG teriam que abandonar a produção de TVs, Monitores LCD sem o fornecimento japonês.

Aparelho para informações gravadas no disco rígido (HDD) de leitura ( cabeça magnética ), o Japão ocupa 100% do mercado mundial.

O Japão também domina 80% do mercado mundial de pequenos motores de precisão para dirigir o HDD.

Sete em cada dez endoscópio, que é usado em hospitais no mundo, são da Olympus do Japão.

A maioria dos Microscópio óptico utilizado na ciência e na medicina também é feita no Japão.

No final do artigo eles dão exemplos das câmeras fotográficas japonesas que infestaram o mundo, o produto e montado no exterior em vários países, mas o núcleo das tecnologias são fabricados somente no Japão assim os rivais estrangeiros não conseguem copiar a tecnologia.

Re: japão

Enviado: Dom Dez 29, 2013 7:18 am
por akivrx78
29/12/2013 - 05:14
Crise na Ásia: Coreia do Sul cancela reuniões com o Japão

Visita do premiê japonês a santuário que lembra os soldados mortos no período imperial do país provocou mal-estar entre os vizinhos subjulgados no passado
Imagem
Manifestantes protestam em frente à embaixada japonesa em Seul contra visita de Abe a santuário (Kim Hong-Ji/Reuters )

A visita do premiê japonês Shinzo Abe ao santuário militar de Yasukuni na semana passada continua a provocar reações indignadas dos países vizinhos. Após afirmar que a atitude de Abe prejudicava as relações entre as duas nações, a Coreia do Sul decidiu cancelar uma série de reuniões estratégicas agendadas com o Japão.

Proposta pelo governo japonês, a rodada de encontros aconteceria na primeira metade de 2014 e trataria de temas de segurança. Segundo a agência sul-coreana Yonhap, entre as atividades previstas, estava a assinatura de um memorando de entendimento militar que tinha como objetivo a troca de informações entre os dois países.

Visita - No último domingo, Abe esteve por trinta minutos no controverso santuário, que presta homenagem aos soldados do Exército Imperial japonês mortos entre 1853 e 1945 – entre eles, 14 criminosos da II Guerra Mundial. A visita irritou Coreia do Sul e China, países que sofreram com as atrocidades cometidas durante a ocupação do Japão imperial em seus territórios.

Na tentativa de acalmar os ânimos, o premiê negou que o objetivo da visita fosse venerar criminosos de guerra, e assegurou que só pretendia homenagear os que perderam a vida pelo Japão.

http://veja.abril.com.br/noticia/intern ... -com-japao
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Foram registrados cerca de 120 manifestantes fazendo barulho na frente da embaixada japonesa em Seul, notar que os manifestantes pedem para boicotar produtos japoneses, eu quero ver quem vai sair perdendo mais nesta briga.

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Por outro lado milhares de manifestante foram ontem as ruas pedir a saída da presidente da Coreia do Sul, (motivos seriam, contra privatizações e corrupção) com certeza o governo coreano vai utilizar a tática de fazer barulho contra o Japão para desviar o foco.