Geopolítica Brasileira
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Re: Geopolítica Brasileira
Tem gente investindo no projeto espacial? O_o
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Geopolítica Brasileira
A França é aliada dos EUA....Wingate escreveu:O pessoal que cuida do projeto SubNuc brasileiro e o do projeto espacial que se cuidemFCarvalho escreveu:Até o simples fato da existência de uma Inteligencia (como se isso existisse no Brasil ) governamental já é tida como uma ameaça à República e a democracia tupiniquim. Viva-se com isso.
abs.
Wingate
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Carlo M. Cipolla
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Re: Geopolítica Brasileira
Depois de achar brechas no TNP, vamos às do MTCR:
Is the MTCR a treaty?
No. The MTCR is not a treaty and does not impose any legally binding obligations on Partners (members). Rather, it is an informal political understanding among states that seek to limit the proliferation of missiles and missile technology.
What are the main objectives of the MTCR?
The MTCR seeks to limit the risks of proliferation of weapons of mass destruction (WMD) by controlling exports of goods and technologies that could make a contribution to delivery systems (other than manned aircraft) for such weapons. In this context, the Regime places particular focus on rockets and unmanned aerial vehicles capable of delivering a payload of at least 500 kg to a range of at least 300 km and on equipment, software, and technology for such systems.
What obligations do Partners have?
There are no legally binding obligations imposed on MTCR Partners. However, Partners are expected to act responsibly and practice restraint with regard to exports of items that could contribute to the proliferation of missiles capable of delivering WMD and to abide by all consensus decisions of the Regime. They set the standard for responsible non-proliferation behaviour and help shape the international missile non-proliferation effort while conducting their missile non-proliferation policies in a manner consistent with the Regime s overall goals and activities. Partners also are expected to control all exports of equipment and technology controlled on the MTCR Annex according to the stipulations of the MTCR Guidelines.
Resumindo, temos meios legais, que não desrespeitam acordos e tratados, de ter ICBMs e armas nucleares (talvez necessitando de uma interpretação daquele infame artigo da Constituição, mas isso podemos emendar).
Falta é vontade política, assim como falta para os caças, para os navios, para o PEB, para a educação, para a infraestrutura, etc...
Is the MTCR a treaty?
No. The MTCR is not a treaty and does not impose any legally binding obligations on Partners (members). Rather, it is an informal political understanding among states that seek to limit the proliferation of missiles and missile technology.
What are the main objectives of the MTCR?
The MTCR seeks to limit the risks of proliferation of weapons of mass destruction (WMD) by controlling exports of goods and technologies that could make a contribution to delivery systems (other than manned aircraft) for such weapons. In this context, the Regime places particular focus on rockets and unmanned aerial vehicles capable of delivering a payload of at least 500 kg to a range of at least 300 km and on equipment, software, and technology for such systems.
What obligations do Partners have?
There are no legally binding obligations imposed on MTCR Partners. However, Partners are expected to act responsibly and practice restraint with regard to exports of items that could contribute to the proliferation of missiles capable of delivering WMD and to abide by all consensus decisions of the Regime. They set the standard for responsible non-proliferation behaviour and help shape the international missile non-proliferation effort while conducting their missile non-proliferation policies in a manner consistent with the Regime s overall goals and activities. Partners also are expected to control all exports of equipment and technology controlled on the MTCR Annex according to the stipulations of the MTCR Guidelines.
Resumindo, temos meios legais, que não desrespeitam acordos e tratados, de ter ICBMs e armas nucleares (talvez necessitando de uma interpretação daquele infame artigo da Constituição, mas isso podemos emendar).
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Editado pela última vez por Boss em Sex Jul 12, 2013 6:38 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Geopolítica Brasileira
Suponho que os administradores destes projetos há muito tentam o mais que podem e dentro de suas possibilidades e limitações resguardar da melhor maneira possível o objeto de seu trabalho.
Mas em um país em que nem a constituição é obedecida, e os direitos mais básicos são prontamente desrespeitados todos os dias, e o Estado não faz caso disso, fica realmente difícil esperar atitudes mais coerentes e objetivas de quem no máximo pode vociferar a mesma verborragia retórica e indulgente de sempre.
Haja paciência em ser brasileiro.
abs.
Mas em um país em que nem a constituição é obedecida, e os direitos mais básicos são prontamente desrespeitados todos os dias, e o Estado não faz caso disso, fica realmente difícil esperar atitudes mais coerentes e objetivas de quem no máximo pode vociferar a mesma verborragia retórica e indulgente de sempre.
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Re: Geopolítica Brasileira
Eu já disse, temos que começar a criar algum projeto de mobilização, para o governo ao menos saber que existe gente que liga para essas coisas.
Ou então, vamos ficar na sombra de evangélicos, ecochatos, movimentos gays, sindicatos, etc.
Ainda mais agora que vemos uma via para a ampliação da participação popular no poder, não podemos continuar jogando isso no lixo.
Mas claro, como especifiquei no tópico focado nisso, mobilização pra mim não necessariamente significa sair na Paulista com cartazes e jogando molotovs em bancos.
Ou então, vamos ficar na sombra de evangélicos, ecochatos, movimentos gays, sindicatos, etc.
Ainda mais agora que vemos uma via para a ampliação da participação popular no poder, não podemos continuar jogando isso no lixo.
Mas claro, como especifiquei no tópico focado nisso, mobilização pra mim não necessariamente significa sair na Paulista com cartazes e jogando molotovs em bancos.
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Re: Geopolítica Brasileira
..
Editado pela última vez por Penguin em Sex Fev 02, 2018 5:43 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: Geopolítica Brasileira
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Editado pela última vez por Penguin em Sex Fev 02, 2018 5:43 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Geopolítica Brasileira
Enquanto não investirmos competentemente no VLS não adianta reclamar do MTCR.Boss escreveu:Depois de achar brechas no TNP, vamos às do MTCR:
Is the MTCR a treaty?
No. The MTCR is not a treaty and does not impose any legally binding obligations on Partners (members). Rather, it is an informal political understanding among states that seek to limit the proliferation of missiles and missile technology.
What are the main objectives of the MTCR?
The MTCR seeks to limit the risks of proliferation of weapons of mass destruction (WMD) by controlling exports of goods and technologies that could make a contribution to delivery systems (other than manned aircraft) for such weapons. In this context, the Regime places particular focus on rockets and unmanned aerial vehicles capable of delivering a payload of at least 500 kg to a range of at least 300 km and on equipment, software, and technology for such systems.
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Resumindo, temos meios legais, que não desrespeitam acordos e tratados, de ter ICBMs e armas nucleares (talvez necessitando de uma interpretação daquele infame artigo da Constituição, mas isso podemos emendar).
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Re: Geopolítica Brasileira
A mobilização de junho esvaneceu no entre tempos da copa das confederações e a cartilha "facebuquiana" mal arrumada das ruas.
Todo mundo no Brasil gosta de reclamar ou reivindicar algo. O problema é que como a imensa maioria não tem e nem quer envolvimento ou compromisso direto com qualquer projeto de participação Política (com P maiúsculo mesmo) na vida política e social do país, fica muito difícil de se organizar, com vista a obtenção de efeitos no longo prazo, qualquer demanda em áreas para as quais a sensibilidade popular não seja, ou esteja, atingida diretamente em tempo real, seja no seu bolso ou no seu ego.
E defesa, como a área de inteligência, são parte deste grande imaginário idílico popular de coisas sobre as quais não se pensam porque simplesmente todo mundo acredita que não existem no Brasil, a não ser nos nossos contos e estórias para dormir ou assistir comendo pipoca com coca-cola.
Em um país de analfabetos e de subservientes bolsistas sociais de todos os tipos, gostos e medidas, falar em inteligencia de Estado, planejamento estratégico e Política com "P" maiúsculo soa até irônico.
Melhor deixar para depois de 2016 qualquer pensamento mais sério de mudanças neste país. Pois até lá, na 'hora que o bicho pegar', qualquer coisa que não se pareça com uma bola e/ou tenha conotação patriótico-esportiva vai ser menos importante que qualquer questão política ou relativa a ela.
Afinal, somos um país de torcedores. Vivemos de torcida, sempre torcendo, se é que me entendes.
abs.
Todo mundo no Brasil gosta de reclamar ou reivindicar algo. O problema é que como a imensa maioria não tem e nem quer envolvimento ou compromisso direto com qualquer projeto de participação Política (com P maiúsculo mesmo) na vida política e social do país, fica muito difícil de se organizar, com vista a obtenção de efeitos no longo prazo, qualquer demanda em áreas para as quais a sensibilidade popular não seja, ou esteja, atingida diretamente em tempo real, seja no seu bolso ou no seu ego.
E defesa, como a área de inteligência, são parte deste grande imaginário idílico popular de coisas sobre as quais não se pensam porque simplesmente todo mundo acredita que não existem no Brasil, a não ser nos nossos contos e estórias para dormir ou assistir comendo pipoca com coca-cola.
Em um país de analfabetos e de subservientes bolsistas sociais de todos os tipos, gostos e medidas, falar em inteligencia de Estado, planejamento estratégico e Política com "P" maiúsculo soa até irônico.
Melhor deixar para depois de 2016 qualquer pensamento mais sério de mudanças neste país. Pois até lá, na 'hora que o bicho pegar', qualquer coisa que não se pareça com uma bola e/ou tenha conotação patriótico-esportiva vai ser menos importante que qualquer questão política ou relativa a ela.
Afinal, somos um país de torcedores. Vivemos de torcida, sempre torcendo, se é que me entendes.
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Re: Geopolítica Brasileira
Mas nenhum projeto de mobilização começa com 100 mil adeptos. Uma hora teremos que começar, com meia dúzia, uma dúzia, 20, 30. Tentamos começar aqui, e conseguimos só 3 ou 4.
Se for pensar que nunca terá representatividade, então ficaremos eternamente, dependendo da sanidade mental do Congresso e do resto dos políticos, que comos vemos, é rara.
O início desses projetos devem ser apenas "estruturais", discutir um texto base para guiar o mesmo, tentando agradar a todos os membros do "core", e aí depois apresentar ao público, preferencialmente com um site específico e com participação em redes sociais.
Estamos muito longe de qualquer coisa disso, mas quem sabe, algum dia não avançamos.
Se for pensar que nunca terá representatividade, então ficaremos eternamente, dependendo da sanidade mental do Congresso e do resto dos políticos, que comos vemos, é rara.
O início desses projetos devem ser apenas "estruturais", discutir um texto base para guiar o mesmo, tentando agradar a todos os membros do "core", e aí depois apresentar ao público, preferencialmente com um site específico e com participação em redes sociais.
Estamos muito longe de qualquer coisa disso, mas quem sabe, algum dia não avançamos.
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Re: Geopolítica Brasileira
Torço sinceramente por isso meu caro Boss. Eu realmente torço por isso.
abs.
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Re: Geopolítica Brasileira
A constituição não proíbe nada. Depende sim como é interpretada e como contempla a necessidade petreia de auto-defesa. Os demais tratados estão abaixo da constituição e podem ser rasgados sem grandes problemas. Se o país é um ator importante ou tem relevância estratégia as sanções serão mínimas. Vide o caso da Índia e a possibilidade real de ações mais agressivas da Coreia e Japão.
Para o Brasil anunciar que vai mudar a interpretação da construção e e quebrar os acordos internacional de não proliferação de misseis de cruzeiro e armas nucleares é uma grande barbeiragem diplomática e burrice estratégia. Por três motivos.
O primeiro é que tem que se estar muito avançado na tecnologia e no desenvolvimento para declarar alguma coisa, se não corre o risco simplesmente arranjar problemas. Nos casos da Coreia e Japão caminham para ter uma força de ICBMs, se for necessário, sendo uma forma de pressionar os norte-americanos a enfrentarem a china.
O segundo precisa é necessário ter algum forte motivo para anunciar a mudança de posição. Não adianta ser a bravata de "defesa da soberania". Precisa ter algum motivo estratégico para atingir objetivos, como também eles estarão apontados para alguém. Assim declara que alguém é um inimigo, mas tem que ter algum motivo para tal. Nos casos da Índia, Coreia e Japão eles tem. Apesar dos coreanos e japoneses estarem dentro dos limites da diplomacia e causar alarde pode não ser interessante contribuir com a instabilização da região.
O terceiro e mais importante, não adiante querer construir ICBMs e armas nucleares sem uma força convencional muito forte. No caso do Brasil provavelmente a dissuasão ficaria com misseis lançados de submarinos como último linha de defesa a exemplo dos britânicos que conhecem suas limitações militares. Porém não poder ter a opção nuclear como primeira e única opção. A força convencional ajudar a fortalecer o poder nuclear e a capacidade de manobra para atingir os objetivos. Na Guerra Fria, os soviéticos e norte-americanos trabalhavam com a hipótese de uma grande guerra convencional que poderia evoluir para nuclear na medida que a tensão e a derrota de um dos lados se aproximasse.
Se a necessidade do Brasil futuramente estiver ligada a ICBMs e armas nucleares o ponto central não é quebrar os acordos internacionais que limitam o uso dessas armas. A prioridade é dominar a tecnologia necessária e estar preparado para construção dos arsenais quando for necessário. É o que a Coreia e Japão optaram e no dia em que for necessário terão seus arsenais nas mãos. Apesar do Brasil estar fazendo pouco para as duas coisas e força convencional ser frágil e defasada.
Para o Brasil anunciar que vai mudar a interpretação da construção e e quebrar os acordos internacional de não proliferação de misseis de cruzeiro e armas nucleares é uma grande barbeiragem diplomática e burrice estratégia. Por três motivos.
O primeiro é que tem que se estar muito avançado na tecnologia e no desenvolvimento para declarar alguma coisa, se não corre o risco simplesmente arranjar problemas. Nos casos da Coreia e Japão caminham para ter uma força de ICBMs, se for necessário, sendo uma forma de pressionar os norte-americanos a enfrentarem a china.
O segundo precisa é necessário ter algum forte motivo para anunciar a mudança de posição. Não adianta ser a bravata de "defesa da soberania". Precisa ter algum motivo estratégico para atingir objetivos, como também eles estarão apontados para alguém. Assim declara que alguém é um inimigo, mas tem que ter algum motivo para tal. Nos casos da Índia, Coreia e Japão eles tem. Apesar dos coreanos e japoneses estarem dentro dos limites da diplomacia e causar alarde pode não ser interessante contribuir com a instabilização da região.
O terceiro e mais importante, não adiante querer construir ICBMs e armas nucleares sem uma força convencional muito forte. No caso do Brasil provavelmente a dissuasão ficaria com misseis lançados de submarinos como último linha de defesa a exemplo dos britânicos que conhecem suas limitações militares. Porém não poder ter a opção nuclear como primeira e única opção. A força convencional ajudar a fortalecer o poder nuclear e a capacidade de manobra para atingir os objetivos. Na Guerra Fria, os soviéticos e norte-americanos trabalhavam com a hipótese de uma grande guerra convencional que poderia evoluir para nuclear na medida que a tensão e a derrota de um dos lados se aproximasse.
Se a necessidade do Brasil futuramente estiver ligada a ICBMs e armas nucleares o ponto central não é quebrar os acordos internacionais que limitam o uso dessas armas. A prioridade é dominar a tecnologia necessária e estar preparado para construção dos arsenais quando for necessário. É o que a Coreia e Japão optaram e no dia em que for necessário terão seus arsenais nas mãos. Apesar do Brasil estar fazendo pouco para as duas coisas e força convencional ser frágil e defasada.
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Re: Geopolítica Brasileira
5 July, 11:32 1
France has its own PRISM-like spy network
http://english.ruvr.ru/news/2013_07_05/ ... work-9102/
A French foreign intelligence agency operates massive snooping network which illegally spies on citizens and foreigners and gathers 'tens of millions of gigabytes of data' sent by computers and telephones. The network is pretty much like the U.S. PRISM surveillance program leaked by NSA contractor Edward Snowden.
A leading French newspaper Le Monde found out that France's Direction Generale de la Securite Exterieure (DGSE), the country's external intelligence agency, intercepts massive amounts of data on emails, text messages, telephone calls and social network posts, sent by electronic devices in France and from abroad. The network operates unofficially as its actions are illegal according to French laws.
According to Le Monde's unnamed sources, DGSE stores tens of millions of gigabytes of electronic data in a massive underground bunker at its headquarters in Paris. The archive is used by France's other spy agencies and police.
Le Monde specified that the spy network doesn’t archive the communications’ content but only metadata - such as when a call was made and where an author was when she sent an email.
DSGE activities are pretty much like those carried out by the U.S. National Security Agency though, as described in documents leaked by former NSA worker Edward Snowden. He confirmed that the NSA keeps vast amounts of Internet data under a program called PRISM. It includes emails, chat room conversations and videos and the communication’s metadata as well.
The revelations will be an embarrassment to France, which has vocally criticised the U.S. after the Snowden leaks.
The U.S. spying network was heavily criticized by EU leaders, especially by French President François Hollande. On Monday he told the U.S. to immediately cease spying on European institutions."We cannot accept this kind of behavior between partners and allies," Hollande said.
Le Monde report did a good job in revealing the hypocrisy of Hollande's fury over the Snowden leaks. The question is how many other countries secretly snoop around while lashing out against U.S.
France has its own PRISM-like spy network
http://english.ruvr.ru/news/2013_07_05/ ... work-9102/
A French foreign intelligence agency operates massive snooping network which illegally spies on citizens and foreigners and gathers 'tens of millions of gigabytes of data' sent by computers and telephones. The network is pretty much like the U.S. PRISM surveillance program leaked by NSA contractor Edward Snowden.
A leading French newspaper Le Monde found out that France's Direction Generale de la Securite Exterieure (DGSE), the country's external intelligence agency, intercepts massive amounts of data on emails, text messages, telephone calls and social network posts, sent by electronic devices in France and from abroad. The network operates unofficially as its actions are illegal according to French laws.
According to Le Monde's unnamed sources, DGSE stores tens of millions of gigabytes of electronic data in a massive underground bunker at its headquarters in Paris. The archive is used by France's other spy agencies and police.
Le Monde specified that the spy network doesn’t archive the communications’ content but only metadata - such as when a call was made and where an author was when she sent an email.
DSGE activities are pretty much like those carried out by the U.S. National Security Agency though, as described in documents leaked by former NSA worker Edward Snowden. He confirmed that the NSA keeps vast amounts of Internet data under a program called PRISM. It includes emails, chat room conversations and videos and the communication’s metadata as well.
The revelations will be an embarrassment to France, which has vocally criticised the U.S. after the Snowden leaks.
The U.S. spying network was heavily criticized by EU leaders, especially by French President François Hollande. On Monday he told the U.S. to immediately cease spying on European institutions."We cannot accept this kind of behavior between partners and allies," Hollande said.
Le Monde report did a good job in revealing the hypocrisy of Hollande's fury over the Snowden leaks. The question is how many other countries secretly snoop around while lashing out against U.S.
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Re: Geopolítica Brasileira
Datagate, Le Monde complaint: “France also has its PRISM”
Posted by Larry on July 6, 2013
http://icgeeks.org/datagate-le-monde-co ... its-prism/
Into France also would have its PRISM. This was revealed by Le Monde, which explains in detail how the French government would spied on for years, citizens’ communications beyond the Alps.
who is without sin cast the first stone. Do you know anything France, at the forefront in expressing their outrage against everything the United States and the PRISM program and now found by a scandal at all similar to the U.S.
Even France, just as the spy overseas, would have its own system of surveillance of telephone communications no longer so secret. The bomb was launched by the French newspaper Le Monde, which is said to possess the evidence of how the French government would not be as innocent as he wanted to believe in these weeks.
It would, the newspaper said, a device
blockquote Into “perfectly illegal. Indeed, A-law, corrects one of the leaders of the secret services. “The legal system prohibits the interception of security implemented by the intelligence services of a procedure such as Prism,” says the National Commission on Informatics and Liberties (CNIL). “
But the Directorate General for External Security (DSGE) would not think twice about fit into the flow of communication between France and foreign countries, and pick up signals from computers and mobile French citizens and beyond.
The data is stored and made available to government agencies
To best explain the operation of this system, similar in all respects to the U.S., Le Monde has published an infographic that you see at the beginning of the post, also listing the various listening stations spread throughout the country French, at least a dozen stations that go from north to south, from Paris Nice.
The data, writes Le Monde , is collected and stored by the DSGE authorizing then access to various government organizations French intelligence agency DCRI, the information service of the Interior, through the DRM , the information service of the Defense Ministry, and also, if necessary, the information service of the Prefecture of Police of Paris.
The system, it is worth pointing out, it would record the contents of communications but would draw on a large scale and sistematizzerebbe the flow of communications on the local area and issued by France to foreign countries to outline a network of links.
Useful against terrorism, but its darker side
Into The Big Brother French, said the newspaper, “ is very valuable in the fight against terrorism, but also allows spy on anyone at any time . ” And politicians, as always in these cases, they know everything. The only ones to be in the dark, of course, it is the citizens spied on.
The scandal French, like the U.S., is intended to stir for the next few weeks. Here, Downloadblog , we will continue to monitor the situation and provide you with all updates.
Posted by Larry on July 6, 2013
http://icgeeks.org/datagate-le-monde-co ... its-prism/
Into France also would have its PRISM. This was revealed by Le Monde, which explains in detail how the French government would spied on for years, citizens’ communications beyond the Alps.
who is without sin cast the first stone. Do you know anything France, at the forefront in expressing their outrage against everything the United States and the PRISM program and now found by a scandal at all similar to the U.S.
Even France, just as the spy overseas, would have its own system of surveillance of telephone communications no longer so secret. The bomb was launched by the French newspaper Le Monde, which is said to possess the evidence of how the French government would not be as innocent as he wanted to believe in these weeks.
It would, the newspaper said, a device
blockquote Into “perfectly illegal. Indeed, A-law, corrects one of the leaders of the secret services. “The legal system prohibits the interception of security implemented by the intelligence services of a procedure such as Prism,” says the National Commission on Informatics and Liberties (CNIL). “
But the Directorate General for External Security (DSGE) would not think twice about fit into the flow of communication between France and foreign countries, and pick up signals from computers and mobile French citizens and beyond.
The data is stored and made available to government agencies
To best explain the operation of this system, similar in all respects to the U.S., Le Monde has published an infographic that you see at the beginning of the post, also listing the various listening stations spread throughout the country French, at least a dozen stations that go from north to south, from Paris Nice.
The data, writes Le Monde , is collected and stored by the DSGE authorizing then access to various government organizations French intelligence agency DCRI, the information service of the Interior, through the DRM , the information service of the Defense Ministry, and also, if necessary, the information service of the Prefecture of Police of Paris.
The system, it is worth pointing out, it would record the contents of communications but would draw on a large scale and sistematizzerebbe the flow of communications on the local area and issued by France to foreign countries to outline a network of links.
Useful against terrorism, but its darker side
Into The Big Brother French, said the newspaper, “ is very valuable in the fight against terrorism, but also allows spy on anyone at any time . ” And politicians, as always in these cases, they know everything. The only ones to be in the dark, of course, it is the citizens spied on.
The scandal French, like the U.S., is intended to stir for the next few weeks. Here, Downloadblog , we will continue to monitor the situation and provide you with all updates.
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Re: Geopolítica Brasileira
Bourne, não há quebra alguma de tratados, se usados os instrumentos corretos. Basta ler o que eu postei sobre os dois acordos. Dá para possuir armas nucleares e ICBMs sem entrar na ilegalidade, rasgando tratados e afins.
Apenas respeitando as próprias cláusulas, do MTCR e do TNP. No primeiro, não é necessário nem "quebrar" pois ele só veta a transferência entre países de tecnologia e de equipamentos para armas acima daqueles especificações. Fazendo tudo nacional, não existe problema. No TNP, tem que apresentar a causa, que "afete os interesses supremos do País", e com três meses antes da saída. No caso, a própria segurança nacional é uma causa, ou mesmo uma ameaça no horizonte.
Eu só postei isso para tirar aquela idéia de que ambos enterraram definitivamente qualquer chance de possuirmos ICBMs com ogivas nucleares.
O que enterra essa chance atualmente, é o próprio governo, com seus investimentos pífios e nenhuma visão para esses setores. Mas não deve se exigir muito, afinal, nem 36 caças saem, quiçá um programa para um ICBM.
Apenas respeitando as próprias cláusulas, do MTCR e do TNP. No primeiro, não é necessário nem "quebrar" pois ele só veta a transferência entre países de tecnologia e de equipamentos para armas acima daqueles especificações. Fazendo tudo nacional, não existe problema. No TNP, tem que apresentar a causa, que "afete os interesses supremos do País", e com três meses antes da saída. No caso, a própria segurança nacional é uma causa, ou mesmo uma ameaça no horizonte.
Eu só postei isso para tirar aquela idéia de que ambos enterraram definitivamente qualquer chance de possuirmos ICBMs com ogivas nucleares.
O que enterra essa chance atualmente, é o próprio governo, com seus investimentos pífios e nenhuma visão para esses setores. Mas não deve se exigir muito, afinal, nem 36 caças saem, quiçá um programa para um ICBM.
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