Um eventual Fx-3 teria de contemplar 2 fases: emergencial e futuro. Se ficar só no emergencial(36 caças tampão, novos ou usados/modernizados), voltaremos a esse ciclo sem fim em 10, 15 anos. Se só contemplar o futuro(participação no desenvolvimento conjunto de um caça de 5ªgeração, ou mesmo um 4.5++), a FAB teria sérios problemas nos próximos 10/15 anos. Na verdade, ficaria sem caças de Superioridade Aérea.
Ou seja, me parece que a solução tem de ser negociada da mesma forma que a Suiça está fazendo com a Suécia: Recebimento de Gripens C/D em leasing, para entrega imediata, e ao mesmo tempo participação no desenvolvimento do Gripen E/F. As duas coisas amarradas, inclusive o pagamento do leasing sendo usado como garantia em caso de atrasos no Gripen E/F.
Não precisa ser o Gripen. Pode ser o F-16 Viper agora, e F-35 daqui 10/15 anos. Su-35 agora, e PAKFA daqui 10/15 anos.
Mas a solução tem de ser amarrada, em um único acordo, um único contrato. De tal forma que não corramos o risco de ficar só com o emergencial.
E claro, que o próximo presidente finalmente se canse de ficar empurrando a renovação dos caças da FAB.
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