Fórum Defesa Brasil

Penguin escreveu:Os australianos pagaram US$300 milhões por cada A330 MMTT.

Penguin, boa noite.

Sabe se tem alguma capacidade especial neles, por exemplo na área de comunicações militares, data-link ou autodefesa?
Abraço,

Justin

Penguin escreveu:

Muito provavelmente, 1 dos 2, ou mesmo os 2, virão numa configuração diferente, pois não era intenção compartilhar capacidades REVO e VIP? Acredito que vai ser uma mistura do VC-1A com isso aí.

Justin Case escreveu:

Penguin escreveu:Os australianos pagaram US$300 milhões por cada A330 MMTT.

Penguin, boa noite.

Sabe se tem alguma capacidade especial neles, por exemplo na área de comunicações militares, data-link ou autodefesa?
Abraço,

Justin

Possivelmente.

Até agora, o que se sabe é que o governo resolveu não misturar a compra do(s) novo(s) FAB 01 com os KC da FAB por, provavelmente, não querer vincular aquele a estes, e assim, envidar a compra de uma aeronave nova e bem ao gosto dos egos planaltinos. Assim não precisariam justificar o fato de estarem comprando aeronaves para a FAB que não pudessem fazer, também, as vezes de VVIP, como no passado, e desta forma economizar nos cofres públicos.

Foram expertos, e vão garantir no congresso a liderança das comissões ao PT que poderiam questionar ou pedir explicações em vista das aquisições que se pretendam fazer, e assim impedir qualquer problemas ou discussão publica que venham a tornar os mesmos um imbróglio político pouco convincente em ano pré-eleitoral, e que poderia servir de munição à oposição.

A ver como agora a FAB vai proceder, pois até onde se sabe, B767-300ER não são aeronaves, exatamente, com uma disposição para venda, mesmo que usadas, que se encontre em qualquer esquina. Ademais a FAB deverá ter a preocupação de tentar disponibilizar células que possuam poucas horas de vôo e que de preferencia pertençam ao mesmo operador, a fim de evitar-se grandes diferenças de configuração entre elas.

No futuro é esperado que a FAB, tal como as demais forças já demonstraram ser possível fazer com orçamentos próprios, envidar novas compras, que duvido que passem de mais de 2 "novas" células, a fim de completar a dotação do 2o/2o GT e assim, aposentar de vez os KC-137.

É como diz o ditado: "quem não tem cão, caça com gato."

abs

J.Ricardo escreveu:Oxalá estes aviões não tenham sido usado até o osso pela empresa que operava...

J Ricardo, se veio de mepresa civil com certeza foi usada o maximo possivel... Assim como os 707 foram antes de serem adquiridos.

Fazer o que? É o ideal: acho que não, mas certamente é melhor que o atual. E nestes casos o otimo é inimigo do bom, infelizmente.

sapao escreveu:Fazer o que? É o ideal: acho que não, mas certamente é melhor que o atual. E nestes casos o ótimo é inimigo do bom, infelizmente.

Esta, desde sempre, infelizmente, sempre foi a "regra de ouro" das compras das ffaa's brasileiras.

abs

Comparação entre o nosso vetor atual (para todos os efeitos, KC-137 = KC-135), e as opções no mercado, o vencedor do KC-X incluso.

Solução Paliativa . O novo cisterna brasileiro será o KC-390.

Dieneces, KC-390 E KC-767 atuam em searas diferentes, e portanto, são complementares, e não excludentes. Caso contrario a FAB não estaria comprando estes últimos. Simplesmente substituiria os KC-137 por mais KC-390's. e não é este o caso.

abs

não poderiam vir uns KC-135 da usaf!

gogogas escreveu:não poderiam vir uns KC-135 da usaf!

Esses dai já passaram do bagaço...

A USAF esta desesperada por células desse tipo, qualquer uma que tenha meia duzia de horas de voo restando ainda, vale mais que ouro la.




Um abraço e t+

Pablo Maica escreveu:Boeing 767-300ER convertido pela IAI será o novo avião-tanque da FAB




Nota oficial da FAB informa que processo de seleção de aeronaves reabastecedoras foi finalizado, e proposta escolhida para o KC-X2 foi da Israel Aerospace Industries – IAI, para conversão de jatos comerciais Boeing 767-300ER


O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou, em nota oficial divulgada às 11h56 desta quinta-feira, 14 de março de 2013, que o Comando da Aeronáutica encerrou o processo de seleção das duas aeronaves de grande porte que substituirão os KC-137 operados pelo 2° Esquadrão do 2º Grupo de Transporte (2°/2°GT).

A proposta escolhida foi a da empresa Israel Aerospace Industries – IAI, que converterá aeronaves comerciais Boeing 767-300ER em plataformas capazes de realizar reabastecimento em voo, transporte estratégico de carga e tropa e evacuação aeromédica, de acordo com os requisitos formulados pela Força Aérea Brasileira.

O Projeto KC-X2, como foi chamado o processo de substituição dos aviões, foi instituído pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) em 2008 e conduzido pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), que buscou as melhores soluções existentes no mercado, considerando requisitos técnico-operacionais, logísticos, industriais e de compensação comercial e tecnológica para o estado brasileiro.

Os antigos KC-137 foram fabricados na década de 1960 e incorporados à FAB em 1986, tendo sido empregados, desde então, em diversas missões operacionais e humanitárias de grande relevância para a Força Aérea Brasileira e para o Brasil.

http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... stecedoras


Via http://www.aereo.jor.br/


Ps: E continuo achando 2 muito pouco.



Um abraço e t+

[MODE MÃE DINÁ ON]

Repararam na "imagem" dos aviões? O KC-X2 reabastecendo um F-5, um Mirage e um F-16!!! Será um sinal do FX-2? Será que eles sabem de algo?

[MODE MÃE DINÁ OFF]

Os aviões 767-300 que serão convertidos serão selecionados pela FAB?

Que nada! Aposto que o F-16 está ali só pra ilustrar que o 767 MRTT pode reabastecer caças tanto pelo sistema "sonda e cesto", quanto pelo "lança e receptáculo"!

FCarvalho escreveu:Dieneces, KC-390 E KC-767 atuam em searas diferentes, e portanto, são complementares, e não excludentes. Caso contrario a FAB não estaria comprando estes últimos. Simplesmente substituiria os KC-137 por mais KC-390's. e não é este o caso.

abs

Carvalho , o KC-767 só tem vantagens numa possivel conversão para passageiros/VIP e/ou para traslados a longa distância de emergência . Dois aparelhos bastam . Talvez três . De resto , 28 KC-390 , ou mais , rapidamente conversíveis de Carga para evacuação aeromédica , transporte de paraquedistas , soldados , índios ou flagelados e para Cisterna , possuem muito melhor custo-benefício. Quanto a longas distâncias é só utilizar mais aviões , abastecendo uns aos outros até chegar nos caças , se for o caso . Sem falar que serão feitos aqui . Vantagens mesmo teríamos de comprássemos uns 4 C-17 . Aí sim teríamos um real complemento aos KC-390 .