PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
A questão da evasão está em todos os níveis do funcionalismo público.
Palavras do Ayres Britto
"para que os servidores mais novos sejam valorizados e o Poder Judiciário não perca com a grande evasão para outros poderes da república"
Isso no Judiciário.
Palavras do Ayres Britto
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- Guerra
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Vc me chama de hipocrita e diz que é respeitosamente?Bravo escreveu:Guerra, respeitosamente, discordo.
Você diz que o governo se perde em discursos ideológicos, mas você também o faz. Acho que isso é um tanto hipócrita.
É o velho: "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
Sds.
Bom, é evidente que vc é só mais um que apela para o ataque e eu não vou perder meu tempo.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Guerra
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Mas e se o sujeito achar que é direito dele querer dignidade para a profissão que ele escolheu? E se o sujeito esta satisfeito com a profissão, tem orgulho dela e só acha que o governo esta propositalmente destruido a instituição que ele pertence. Tem que sair assim mesmo?Bravo escreveu:Se o sujeito não está satisfeito, pede pra sair.
E dizer que o cara não esta satisfeito com a profissão, quando na verdade ele não esta satisfeito é com o govenro? Que tendência é essa?Deve ser uma tendência masoquista.
Então é o contrário? Pensei que nas democracias quando alguém esta insatisfeito com os politicos podia defender a saida deles.Porque não acho que seja tão complicado pedir demissão e deixar de "sofrer".
Cara, que facil ser governo. Basta mandar que todos os insatisfeitos deixem sua profissões. Os insatisfeitos com a saúde não fiquem doentes. Com a educação não mande seus filhos para a escola.
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- Andre Correa
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Tópico fechado temporariamente.
Audaces Fortuna Iuvat
- Andre Correa
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Tópico desbloqueado.
Espero que os ânimos tenham acalmado, e que não seja necessária uma nova intervenção da Moderação em discussões pessoais.
Abraço a todos, e recado dado.
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- Guerra
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Mas o que exatamente foi feito de verdade nos 10 anos desse governo? Se analisarmos outros periodos de 10 anos (numa época considerada de pitimba) tivemos aviação, bda de op especiais, leopard. "Mas temos planos". Sim tem muitos planos. Dez anos e temos planos, mas tudo bem. A questão é: Esses planos vão sair do papel? Porque vejo hoje em dia os mesmos problemas de sempre. Falta de comida no rancho, falta de munição etc.jauro escreveu:Não falava de salários, falava de ideologias.
Por conseguinte, quando você fala que há 20 anos atrás eu retifico para 40 e portanto demonstro que o problema de sálario também é anterior a esses governos dos últimos 30 anos.
Quando podiam fazer não fizeram nada, nem no social e muito menos no profissional. Agora sim, querem atirar a merda toda em quem faz alguma coisa.
Um exemplo são as trasnferências para a fronteira (não é essa a prioridade?). Não é esse governo que prometeu não sei quantos mil homens na fronteira e mais um plano genial para defender a fronteira?
Tai a realidade (infelizmente algo que nunca vi nas FAs) :
Protesto rouba a cena no desfile do 54º BIS em Humaitá
HUMAITÁ (AM) - Um protesto pacífico no desfile de 07 de setembro, chamou a atenção neste feriadão, mulheres caracterizadas de palhaço, com cartazes com frases, reivindicando respeito por parte dos oficiais do 54º BIS roubaram a cena no desfile do Batalhão do Exército. Segundo informações colhidas no local, as manifestantes são esposas de sargentos que por direito deveria ter sido transferidos para outras cidades há pelo menos um ano atrás, mais segundo elas, seus esposos não conseguiram suas transferências, permanecendo em Humaitá. O pior segundo elas é que chegou somente agora as transferências, mais para locais em desacordo com suas vontades... Tentamos contato com o comandante do Batalhão em Humaitá para que ele pudesse explicar o fato, porém, o mesmo preferiu não se pronunciar sobre o assunto.
Jô Silva (esposa)
“É fácil criticar quando não se sabe como é a vida de uma Esposa de Militar! A maioria deixa tudo por causa da profissão do marido, tem que se virar para conseguir emprego de ano em ano, outras tem que ficar em casa se dedicando aos filhos, porque em muitas cidades não há mercado de trabalho. As pessoas pensam que Militares recebem muito, são bem remunerados... Mas isso é porque não tem acesso ao contracheque! As cidades são boas, mas temos direito de querer morar próximo a família ou em outro lugar... Imaginem criar seus filhos com pouco contato com os tios, primos, avós, etc... Enfim, não reclamamos de barriga cheia como dizem, só lutamos por nossos direitos! E ainda dizem: Estão nessa vida porque querem... Sim, é porque queremos, afinal somos humanas, não escolhemos quem vamos amar, e o amor é isso!”
Symone Araújo (esposa)
“A reivindicação não é direcionada a sociedade de Humaitá, ou a prefeitura da mesma, nem ao governo do estado e sim ao EXÉRCITO BRASILEIRO, mais precisamente a DCEM (Órgão que cuida da transferência dos militares). O que acontece é que nós, esposa e militar, escolhemos uma cidade ( E não me refiro somente a Humaitá) fronteiriça, não necessariamente pelo valor que ganhamos como adicional, porque na verdade não dá para nada, uma vez que temos que pagar por uma alimentação cara, escola cara, passagens caras, uma falta de estrutura hospitalar, falta de lazer, etc. Muitos optam pela possibilidade do encerramento desse período, para ter o direito de ir para sua cidade desejada. A maioria da população não entende como se dá essa transferência, não entende como é o tramite do processo e simplesmente levam esse tipo de manifestação para o lado pessoal, achando que não damos o valor devido à cidade que optamos morar, o que não é necessariamente a verdade. Claro e evidente que se me perguntassem se eu preferia morar na capital de um estado ou na fronteira dele, pode ter certeza que não pensaria duas vezes em responder que na capital, e creio que muitos pensam assim, inclusive aqueles que lá nasceram porque sabemos que a estrutura de uma cidade grande não se compara com a do interior”.
O protesto pode ter sido um tiro no pé do general UBIRATAN POTY que é o Comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, o General-de-Brigada era o Subchefe do Centro de Inteligência do Exército, em Brasília - Distrito Federal e estava marcando presença no Palanque de autoridades presentes no desfile cívico de 07 de setembro em Humaitá. Certamente ninguém do comando militar esperava o protesto das esposas dos sargentos prejudicados pela demora em suas transferências. Em se tratando de exército, a manifestação deverá ser apurada o mais breve possível e deve render punições aos militares prejudicados.
Até alguns anos atrás jamais se imaginaria que poderia acontecer um protesto publico envolvendo militares de nossas forças armadas, este é um sinal claro de que as coisas estão mudando, ou pelo menos tentando mudar. Até o fechamento desta matéria não recebemos nenhuma in formação se o protesto teve seu objetivo alcançado.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Andre Correa escreveu:Tópico desbloqueado.
Espero que os ânimos tenham acalmado, e que não seja necessária uma nova intervenção da Moderação em discussões pessoais.
Abraço a todos, e recado dado.
É bom repetir o aviso, porque sabemos de que "lado" a corda arrebenta nessas discussões...
Serve para preservar a diversidade de opiniões do fórum, mesmo que abalada.
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- Túlio
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Pois para mim este debate pode acabar bem, lembremos que a maioria de nós é composta de civis (no chulo, PAISANOS) ENTUSIASTAS das FFAA, temos diante de nós a posição de um SUBOFICIAL (na prática, um praça com uma barreira entre si e o o oficialato) oposta à de de um OFICIAL SUPERIOR. Isso existe em nossas ARISTOCRÁTICAS Instituições Militares? Um - na prática - praça pode contestar abertamente a um oficial? Respeito e admiro demais o Subtenente GUERRA e o CORONEL JAURO. Mas quero - Eu, TÚLIO - ver até onde isso vai.
O que temos a perder em saber o que realmente está rolando na caserna? Vamos ficar mais pobres (culturalmente) ao descobrirmos que não é essa retidão toda? Ou que é?
Pois eu, Túlio, pago para ver! E não está em verde, notem, por favor.
Pois se o nosso DB virar refém de preconceitos e "certezas absolutas", permitam-me dar-lhes meu adeus. Pois acharei - ou criarei - algo melhor. Algo que permita que as pessoas se exprimam mas não oprimam! E livre de PACKs e anti-Fóruns!
Obrigado pela atenção.
O que temos a perder em saber o que realmente está rolando na caserna? Vamos ficar mais pobres (culturalmente) ao descobrirmos que não é essa retidão toda? Ou que é?
Pois eu, Túlio, pago para ver! E não está em verde, notem, por favor.
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Eu protesto veementemente contra o termo "ARISTOCRÀTICAS", pois conheço a origem das pessoas que compõem o EB.Pois para mim este debate pode acabar bem, lembremos que a maioria de nós é composta de civis (no chulo, PAISANOS) ENTUSIASTAS das FFAA, temos diante de nós a posição de um SUBOFICIAL (na prática, um praça com uma barreira entre si e o o oficialato) oposta à de de um OFICIAL SUPERIOR. Isso existe em nossas ARISTOCRÁTICAS Instituições Militares? Um - na prática - praça pode contestar abertamente a um oficial? Respeito e admiro demais o Subtenente GUERRA e o CORONEL JAURO. Mas quero - Eu, TÚLIO - ver até onde isso vai.
O EB é formado em 90% por pessoas que procedem da classe média brasileira, somos concursados e meu pai era caminhoneiro, meu irmão é Cap, mas foi Sgt formado pela ESA. Ou você acha que Aristocrata vai comer merda na AMAN ou na ESA.
As generalizações estão longe de definir as coisas corretamente. Seria o mesmo que eu me referir a PC do RS com alguma classificação desdenhosa que não expresse a verdade. O EB e as FA são baseados na Hierarquia e na Disciplina, regulamento foi feito para ser cumprido, esse é o meu pensamento. Por todas as portas de entrada do EB, come-se merda prá C@r@£ho, seja para chegar a Cabo, seja para chegar a GenEx.
Quem não gosta de levantar cedo, engraxar coturno, fazer continência e cumprir regulamento que não venha para a Força.
Túlio, dá minha parte você não verá nada, sinto muito desapontá-lo.
O tópico é Proforça-Transformação do EB.
Para mim transformação doutrinária, técnica, de emprego, de meios materias, de articulação.
Discutir assuntos de pessoal, carreira, satisfação, enfim problemas existênciais e por que que eu nasci aqui, por que sou tão feio, por que estou aqui, por que a vida não me proporcionou isso ou aquilo, porque que eu não sou Gen e fulano é, por que que ele ganha e eu não, por que ele foi para a Alemanha e eu fui para o Haiti, por que minha classe não ganha e a dele sim e outros problemas transcendentais a esse mundo EU não discutirei, contem com o meu silêncio absoluto.
Para qualquer outro assunto da Força que não sejam estes existencialistas, partidários, sindicalistas e de insatisfação com a situação psicossocial passada, atual ou vindoura, estarei sempre à disposição.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Bueno, eu sequer prestei SMO, saí no excesso de contingente (turma de 81, 18º BIMtz), assim, creio que não sou tão suspeito para falar. Quero apenas chamar a atenção para o fato que a transformação de uma Força vai além de Doutrina, equipamento, etc. Inclui também a transformação de conceitos e práticas cotidianas. Embaso isso naquele excelente texto do CLERMONT sobre a comparação entre o Exército da FEB e o Exército de Caxias. Está tudo lá.
viewtopic.php?f=3&t=17436
Se mudou? Bueno, eu gostaria de saber, é para isso que estamos aqui TAMBÉM: entender o que são nossas FFAA em geral e, neste tópico, o EB em particular.
É o que penso.
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Se mudou? Bueno, eu gostaria de saber, é para isso que estamos aqui TAMBÉM: entender o que são nossas FFAA em geral e, neste tópico, o EB em particular.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Olha, eu quero deixar uma coisa bem clara. Isso aqui não é um enfretamento entre um oficial e um praça. Eu nunca disse aqui que sou o representante da força. Tão pouco o representante dos praças. Respeito muito o Jauro, e não é esse meu objetivo. Tudo que escrevo aqui é tão somente minha opinião. E rebato a opinião dele como rebateria de qualquer um aqui. Se ele tem autorização para opiniar em nome da força, eu não estava sabendo.
Em todo caso deixo claro que não falo mal da força nem da profissão. Pelo pouco que conheço sobre o RDE, penso que o que faço aqui não se enquadra em nenhum numero do anexo I. De toda forma, se opiniar contra a politica do governo para a defesa é transgressão. Opiniar a favor tb é.
Minha opinião sobre a politica de defesa é bem simples. Um fracasso. Muita conversa, muita promessa e pouca prática. Os discursos são ideologicos e ideologia não enche tanque de viatura, não enche carregador de munição.
E com esse fracasso vejo tb muita insatisfação nos quarteis com a profissão. O argumento de "não esta satisfeito cai fora" é valido. E é isso que a maioria esta fazendo. A ESA prorrogou o prazo das inscrições por falta de candidato. Dentro desse raciocinio é um bom sinal. Sinal que só quem realmente ama a profissão esta procurando. Isso nessa visão. No meu ponto de vista, a força esta perdendo os melhores e não esta repondo. E essa história que o idela é que somente o cara que já nasceu abençoado pelos deuses da guerra com o dom de ser militar fique na força, só serve para dar mijada em quem não esta satisfeito, mas não vai resolver o problema. Talvez até piorar, por avalizar uma politica equivocada.
A muito tempo a ideologia tomou conta da defesa. A uns anos atrás vi um general ser exonerado porque bateu boca com um sem terra. Provavelmente o jauro conheça essa história. É nessa música que os generais estão dançando faz tempo. Tudo que esta sendo planejado pelos generais (ou seja lá quem for) esta passando por essa linha. Uma linha que ao meu ver, não esta surtindo resultado algum.
Diante desse quadro eu não vejo motivo nenhum para comemorar mais um plano. Não vejo um futuro brilhante para a profissão.
Mas lembro que eu não sou mais o futuro da profissão. Eu posso estar errado. Que sse plano de transformação dê certo. Pode ser que a politica de defesa consiga doutrinar os jovens a entrarem para as FAs para trabalhar de graça num exército sucateado. Mas não é isso que eu estou vendo.
Em todo caso deixo claro que não falo mal da força nem da profissão. Pelo pouco que conheço sobre o RDE, penso que o que faço aqui não se enquadra em nenhum numero do anexo I. De toda forma, se opiniar contra a politica do governo para a defesa é transgressão. Opiniar a favor tb é.
Minha opinião sobre a politica de defesa é bem simples. Um fracasso. Muita conversa, muita promessa e pouca prática. Os discursos são ideologicos e ideologia não enche tanque de viatura, não enche carregador de munição.
E com esse fracasso vejo tb muita insatisfação nos quarteis com a profissão. O argumento de "não esta satisfeito cai fora" é valido. E é isso que a maioria esta fazendo. A ESA prorrogou o prazo das inscrições por falta de candidato. Dentro desse raciocinio é um bom sinal. Sinal que só quem realmente ama a profissão esta procurando. Isso nessa visão. No meu ponto de vista, a força esta perdendo os melhores e não esta repondo. E essa história que o idela é que somente o cara que já nasceu abençoado pelos deuses da guerra com o dom de ser militar fique na força, só serve para dar mijada em quem não esta satisfeito, mas não vai resolver o problema. Talvez até piorar, por avalizar uma politica equivocada.
A muito tempo a ideologia tomou conta da defesa. A uns anos atrás vi um general ser exonerado porque bateu boca com um sem terra. Provavelmente o jauro conheça essa história. É nessa música que os generais estão dançando faz tempo. Tudo que esta sendo planejado pelos generais (ou seja lá quem for) esta passando por essa linha. Uma linha que ao meu ver, não esta surtindo resultado algum.
Diante desse quadro eu não vejo motivo nenhum para comemorar mais um plano. Não vejo um futuro brilhante para a profissão.
Mas lembro que eu não sou mais o futuro da profissão. Eu posso estar errado. Que sse plano de transformação dê certo. Pode ser que a politica de defesa consiga doutrinar os jovens a entrarem para as FAs para trabalhar de graça num exército sucateado. Mas não é isso que eu estou vendo.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Até porque, muito provavelmente, em qualquer exército, do passado e do presente, o número dos "abençoados pelos deuses da guerra com o dom de ser militar" sempre será ínfimo, por exemplo, dentro de um típico batalhão de infantaria. Talvez não dê nem para completar um pelotão de fuzileiros. O restante do batalhão será composto por pais de família, ou pretendentes à pais de família, que, amando ou não a farda, precisam se preocupar com o bem-estar e o futuro de suas esposas e de seus filhos. Então, sendo apenas um militar comum, e não um "abençoado pelos deuses da guerra", pode-se chegar ao ponto de que, esse homem escolha seguir outro rumo na vida, independente se for um militar preguiçoso, ou um militar vibrador; um militar incompetente ou o a reencarnação de Rommel.Guerra escreveu: (...) E essa história que o idela é que somente o cara que já nasceu abençoado pelos deuses da guerra com o dom de ser militar fique na força, só serve para dar mijada em quem não esta satisfeito, mas não vai resolver o problema. Talvez até piorar, por avalizar uma politica equivocada.
Querem um exemplo pitoresco? Dia desses estava lendo sobre a vida do general Custer (aquele dos filmes de faroeste). Quando terminou a Guerra Civil, e chegou o tempo das vacas-magras, ele pensou, seriamente, em largar a profissão e trabalhar ou com ferrovias ou com mineração. E, sem dúvidas, ele era um destes soldados "abençoados pelos deuses da guerra com o dom de ser militar". No final, acabou ficando no exército, e por causa disso, acabou numa cova rasa no meio da pradaria, com apenas 36 anos de idade. Pra ele, melhor seria ter ido construir linhas de trem...
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Vou fazer um relato que achei interessante e que pode significar alguma coisa...ou nada..
No dia da Cerimônia de entrega da boina na EsPCEx, no início desse ano, cujo tenho um filho estudando e fui prestigiar, conheci alguns pais de alunos na Escola, me chamou a atenção....um caso em especial...um pai lamentava a presença de seu filho naquele evento...eu curisoso, questionei o por quê!...o pai me disse que o filho largara o quarto ano de engenharia civil da Federal do Ceará(ou Recife não me lembro!) para entrar para a EsPCEx...continuou dizendo que no curso universitário, era um aluno dedicado e conseguira sempre boas notas.....na visão do pai, o filho já tinha garantido uma profissão no futuro e tentou de todas as formas persuadi-lo a desistir da ideia de servir ao EB ao qual o filho lhe respodera: "Eu quero ser oficial do Exército Brasileiro, não consigo me ver em outra profissão"...confesso que fiquei realmente impressionado com a história.
Gerson
No dia da Cerimônia de entrega da boina na EsPCEx, no início desse ano, cujo tenho um filho estudando e fui prestigiar, conheci alguns pais de alunos na Escola, me chamou a atenção....um caso em especial...um pai lamentava a presença de seu filho naquele evento...eu curisoso, questionei o por quê!...o pai me disse que o filho largara o quarto ano de engenharia civil da Federal do Ceará(ou Recife não me lembro!) para entrar para a EsPCEx...continuou dizendo que no curso universitário, era um aluno dedicado e conseguira sempre boas notas.....na visão do pai, o filho já tinha garantido uma profissão no futuro e tentou de todas as formas persuadi-lo a desistir da ideia de servir ao EB ao qual o filho lhe respodera: "Eu quero ser oficial do Exército Brasileiro, não consigo me ver em outra profissão"...confesso que fiquei realmente impressionado com a história.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
De acordo com as estatisticas em menos de dez anos ele poderá estar fora da força.Gerson Victorio escreveu:"Eu quero ser oficial do Exército Brasileiro, não consigo me ver em outra profissão"...confesso que fiquei realmente impressionado com a história.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Não sei dizer mesmo Guerra...eu até dei razão para o pai, mas o filho estava muito decidido...derrepente o menino poder ser o "ponto fora da curva".Guerra escreveu:De acordo com as estatisticas em menos de dez anos ele poderá estar fora da força.Gerson Victorio escreveu:"Eu quero ser oficial do Exército Brasileiro, não consigo me ver em outra profissão"...confesso que fiquei realmente impressionado com a história.
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